Cuidado

Foto de Graciele Gessner

Adrenalina Arriscada. (Graciele_Gessner)

“Cuidado!” – Foi tudo que ouvi.
Eu não sou louquinha, sou feliz!
Feliz por conhecer esta beleza de cachoeira!
Feliz por estar acompanhada com meu amor.

Caminho numa trilha, encontro esta maravilha!
Feliz, sorridente, serelepe!
Vitóriaaaa!
É arriscado querer ver tão de perto...
“Cuidado, não vai cair”.

Amor tendo um ataque súbito comigo,
Demonstra excessiva preocupação.
Evidencio o seu sentimento por mim,
Num clima totalmente tropical!

Faço questão de estar mais próximo do perigo,
Uma delirante adrenalina arriscada.
Viver de fortes emoções é um teste para o coração.
Gargalho pela situação e pela extrema preocupação.

Amo cachoeiras e amo a natureza!
Estar na sua tranquilidade, era tudo que eu queria.
Afastada do cotidiano que acaba sendo monótono.
Emoções recheadas de forte adrenalina arriscada!

26.03.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Dirceu Marcelino

SAÍDA C/ DESTINO A FESTA DE S PEDRO EM VITÓRIA - Hom. a MARIA GORETTI - IV EVENTO LITERÁRIO 2008 - "É com nóis memo cumpadé"

Óia qui hoji nóis si acaba!

É agora, minha genti,
Qui a festa vai cumeçá,
Sanfonêru tá tocano,
Pra quadria nóis dançá.
Balancê! Tuúur! Anarriê! Alavantú!

Óia a cobra pessuá!
Meia vorta, vorvê!
Óia u túne!
Festejamu Santantonho
Pra modi nóis si casá
Mas si já temu marido
U mió é nóis rezá
Pra num vir rabo di saia
Pra modi eles atentá.

Pruqui ômi é bichinocenti
Num cunheci bem us truqui
Di muié inteligenti!
Seu vigário tá cheganu,
A noiva já tá nu artá,
Juiz di paz tá armado,
Si u noivo num quisé casá.
U pai i a mãe da noiva
Tão numa legânça danada,
Pareci inté qui já viro
A sua fia casada.

Santantonho vem pra festa
Pra num dá portunidadi
Du noivo siscafedê
Pruqui se ele siscafedi
Vai tê uma atirambança
I cumé qui u Chico-Pança
Vai pudê si iscundê?
I a sanfona toca:
Finrin-finfin-forón-fonfón
I o sanfonêro grita:

Balancê! Túuur! Anarriê! Alavantú!
Óia a cobra pessuá!

Meia-vorta vorvê!
Óia ela aí trasvez!
I eis qui chega São João
Pra tamém participá
São Pedro já tá chegando
São Paulo tá vindo lá,
Agora qui us padinhu,
Acabaro di chegá
Vamu lá, seu vigário,
U casório cumeçá.

Agora qui tão casado
Uma varsa vão dançá
Qui é pra dá sorte arretada
Pra esse jovem casal,
Qui acaba de si casá.
I todo mundu dançanu
Pra modi a festa animá.
O terrêro tá bunito,
Infeitado direitim
Di bandeirolas coloridas.

Tem muitos balão pinduradu,
Mas nóis num vai sortá não,
Pras mata num incendiá.
I us tiru de rojão
Nóis vai sortá cum cuidado,
Pra num acabá cum as mão
Di argum cabra desajeitado.
Pra modi nóis si isquentá,
Vamu pulá a fuguêra,
Mas vamu arregaçá as carça
Pra num sairmus di lá
Cum as coisa sapecada
Sortando uma fumacêra.

Enquantu qui a moçada
Si aquece aqui nu forró.
Nóis vamu lá pras barraca
Cume du bom i du mió.
Tem cuscuz di tapioca,
Tem minduinho torrado,
Tem pamonha, tem canjica,
Tem bolo di mio moiado.
Mio i batata-doce
Assados lá na fuguêra,
Cardo di cana gelado,
I bolo de macaxêra.

Leite di onça i cachaça
Tem tamém um bom quentão,
Qui é pra genti tumá corage
Di ir na barraca dus beijos
Aquecer us coração.

Sair cum a cara marcada,
Di beijo das moça bunita
Nos seus vistidus di chita
E suas tranças amarradas,
Cum grandes laços de fitas.

©Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES – 24/06/08

***
Ó, MINAS GERAIS!

Paulo Gondim
02/12/2007

As montanhas sinuosas
Cortam o horizonte,
Num Belo Horizonte
De cores naturais
De águas cristalinas
Dos olhos das meninas
Das Minas Gerais

Terra de ouro, de esmeraldas
Terra das riquezas
De encantos, de belezas
De sua antiga história
De gente tão hospitaleira
Essa gente bem brasileira
De rica e fina memória
Minas de mil poetas

De revolucionários
De casarões centenários
“Quem te vê não te esquece jamais”
Quem te visita se apaixona
Quem nasce aqui não te abandona
E Canta: “Ó, minas gerais!”
***********************************
Dedicado a todos os Poetas Mineiros, representados na pessoa de Frederico Salvo

Foto de Maria Goreti

Óia qui hoji nóis si acaba!

.
.
.

É agora, minha genti,
Qui a festa vai cumeçá,
Sanfonêru tá tocano,
Pra quadria nóis dançá.
Balancê! Tuúur! Anarriê! Alavantú!
Óia a cobra pessuá!
Meia vorta, vorvê!
Óia u túne!

Festejamu Santantonho
Pra modi nóis si casá
Mas si já temu marido
U mió é nóis rezá
Pra num vir rabo di saia
Pra modi eles atentá.
Pruqui ômi é bichinocenti
Num cunheci bem us truqui
Di muié inteligenti!

Seu vigário tá cheganu,
A noiva já tá nu artá,
Juiz di paz tá armado,
Si u noivo num quisé casá.
U pai i a mãe da noiva
Tão numa legânça danada,
Pareci inté qui já viro
A sua fia casada.

Santantonho vem pra festa
Pra num dá portunidadi
Du noivo siscafedê
Pruqui se ele siscafedi
Vai tê uma atirambança
I cumé qui u Chico-Pança
Vai pudê si iscundê?

I a sanfona toca:
Finrin-finfin-forón-fonfón
I o sanfonêro grita:
Balancê! Túuur! Anarriê! Alavantú!
Óia a cobra pessuá!
Meia-vorta vorvê!
Óia ela aí trasvez!

I eis qui chega São João
Pra tamém participá
São Pedro já tá chegando
São Paulo tá vindo lá,
Agora qui us padinhu,
Acabaro di chegá
Vamu lá, seu vigário,
U casório cumeçá.

Agora qui tão casado
Uma varsa vão dançá
Qui é pra dá sorte arretada
Pra esse jovem casal,
Qui acaba de si casá.
I todo mundu dançanu
Pra modi a festa animá.

O terrêro tá bunito,
Infeitado direitim
Di bandeirolas coloridas.
Tem muitos balão pinduradu,
Mas nóis num vai sortá não,
Pras mata num incendiá.
I us tiru de rojão
Nóis vai sortá cum cuidado,
Pra num acabá cum as mão
Di argum cabra desajeitado.

Pra modi nóis si isquentá,
Vamu pulá a fuguêra,
Mas vamu arregaçá as carça
Pra num sairmus di lá
Cum as coisa sapecada
Sortando uma fumacêra.
Enquantu qui a moçada
Si aquece aqui nu forró.
Nóis vamu lá pras barraca
Cume du bom i du mió.

Tem cuscuz di tapioca,
Tem minduinho torrado,
Tem pamonha, tem canjica,
Tem bolo di mio moiado.
Mio i batata-doce
Assados lá na fuguêra,
Cardo di cana gelado,
I bolo de macaxêra.

Leite di onça i cachaça
Tem tamém um bom quentão,
Qui é pra genti tumá corage
Di ir na barraca dus beijos
Aquecer us coração.
Sair cum a cara marcada,
Di beijo das moça bunita
Nos seus vistidus di chita
E suas tranças amarradas,
Cum grandes laços de fitas.

©Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES – 24/06/08

Foto de Graciele Gessner

Em Meus Braços. (Graciele_Gessner)

Eu te prendo nos meus braços,
Beijo estes seus lábios quentes.
Cuidado, vou-te despir num piscar de olhos.
Pura malícia misturada com desejo.

Sensações de loucura
Sentir tão perto e tão longe desta realidade.
Preciso de você, você é parte de mim.
Venha ficar comigo, quero muito te amar.

Seguro seus braços com toda força,
Você não tem como fugir deste enlace.
Fica, fica comigo meu querido?
Sonho de amor quase que fizemos realidade.

Entre meus braços te prendo;
Arrepios salientes, mordidas gostosas.
Paraliso a brincadeira saudável,
Sou experta que não é o momento.

11.02.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Maria Goreti

IV EVENTO LITERÁRIO DE 2008 ("É COM NÓIS MESMO CUMPADE")

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ÓIA QUI HOJI NÓIS SI ACABA!

É agora, minha genti,
Qui a festa vai cumeçá,
Sanfonêru tá tocano,
Pra quadria nóis dançá.
Balancê! Tuúur! Anarriê! Alavantú!
Óia a cobra pessuá!
Meia vorta, vorvê!
Óia u túne!

Festejamu Santantonho
Pra modi nóis si casá
Mas si já temu marido
U mió é nóis rezá
Pra num vir rabo di saia
Pra modi eles atentá.
Pruqui ômi é bichinocenti
Num cunheci bem us truqui
Di muié inteligenti!

Seu vigário tá cheganu,
A noiva já tá nu artá,
Juiz di paz tá armado,
Si u noivo num quisé casá.
U pai i a mãe da noiva
Tão numa legânça danada,
Pareci inté qui já viro
A sua fia casada.

Santantonho vem pra festa
Pra num dá portunidadi
Du noivo siscafedê
Pruqui se ele siscafedi
Vai tê uma atirambança
I cumé qui u Chico-Pança
Vai pudê si iscundê?

I a sanfona toca:
Finrin-finfin-forón-fonfón
I o sanfonêro grita:
Balancê! Túuur! Anarriê! Alavantú!
Óia a cobra pessuá!
Meia-vorta vorvê!
Óia ela aí trasvez!

I eis qui chega São João
Pra tamém participá
São Pedro já tá chegando
São Paulo tá vindo lá,
Agora qui us padinhu,
Acabaro di chegá
Vamu lá, seu vigário,
U casório cumeçá.

Agora qui tão casado
Uma varsa vão dançá
Qui é pra dá sorte arretada
Pra esse jovem casal,
Qui acaba de si casá.
I todo mundu dançanu
Pra modi a festa animá.

O terrêro tá bunito,
Infeitado direitim
Di bandeirolas coloridas.
Tem muitos balão pinduradu,
Mas nóis num vai sortá não,
Pras mata num incendiá.
I us tiru de rojão
Nóis vai sortá cum cuidado,
Pra num acabá cum as mão
Di argum cabra desajeitado.

Pra modi nóis si isquentá,
Vamu pulá a fuguêra,
Mas vamu arregaçá as carça
Pra num sairmus di lá
Cum as coisa sapecada
Sortando uma fumacêra.
Enquantu qui a moçada
Si aquece aqui nu forró.
Nóis vamu lá pras barraca
Cume du bom i du mió.

Tem cuscuz di tapioca,
Tem minduinho torrado,
Tem pamonha, tem canjica,
Tem bolo di mio moiado.
Mio i batata-doce
Assados lá na fuguêra,
Cardo di cana gelado,
I bolo de macaxêra.

Leite di onça i cachaça
Tem tamém um bom quentão,
Qui é pra genti tumá corage
Di ir na barraca dus beijos
Aquecer us coração.
Sair cum a cara marcada,
Di beijo das moça bunita
Nos seus vistidus di chita
E suas tranças amarradas,
Cum grandes laços de fitas.

©Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES – 24/06/08

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

MEU BEIJA FLOR-SEREI SEMPRE TUA FLOR! ( Dueto-Anna & Von)



Minha querida florzinha silvestre,
Todo dia bem cedinho,
Vou a tua procura
Para te namorar, para me apaixonar, mas e mas por ti.
(VON)
Meu belo e lindo pássaro, beija flor.
Eu fico esperando tua vinda,
Para começar bem meu dia.
( ANNA)
Ao te ver bailar com minha chegada,
Com tuas pétalas esvoaçantes sinalizando para mim....
Pairo no ar, bato minhas asas euforicamente ,
Enquanto tu me convidas para eu te penetrar .
(VON)
Eu fico toda melindrosa, com tua chegada.
Aceno com minhas pétalas, toda minha alegria.
E te convido para sugar meu néctar.
(ANNA)
De longe, sinto teu cheiro
E ao chegar perto
Tu já estás pronta para me receber,
Bem molhadinha , uma tesão só no olhar.
Tuas pétalas assanhadas se contorcem e se contraem ,
Num verdadeiro ritual do amor...
(VON)
JÁ sei a hora que vai chegar,por isso, exalo meu perfume.
Toda suada do sereno da noite, e de ansiedade de ti.
(ANNA)
Introduzo todo meu bico
Lentamente para não te assustar,
Pois és muito sensível e delicada
Qualquer descuido posso te machucar.
Possuo-te com muito amor e carinho
Realizando teus desejos e fantasias....
(VON)
Meu beijo flor mais amado.
Comigo tens um cuidado, sem igual.
Podes deixar, nunca me machucou.
Apenas me lança seu amor.
(ANNA)
Tu sabes me seduzir e como...
Fico alucinado, ao ver-te me possuir ...
Ao meu lento penetrar,
Tu deliras de tanto prazer...
(VON)
Eu sei teu ponto fraco, por isso sei te seduzir.
Adoro quando em teus braços me vejo possuir.
Levas-me ao prazer, com teu bico de beijar flor.
(ANNA)
Quando o meu bico está dentro de ti,
Tu chegas a esvaecer de tanto te satisfazer ...
A minha língua atrevida e insaciável te faz dançar de prazer,
Neste balé do amor com muita paixão,
Que só tu sabes bailar ...
(VON)
Teu bico, e muito gostoso. Deixa-me com lábio meloso.
Sua língua, nunca vi, beija flor se atrever a tal.
Danço com tuas asas no nosso balé. Em ti levo fé.
(ANNA)
Amando-nos profundamente,
Eu sugo freneticamente teu néctar ,
Enquanto você se realiza com minhas penetrações...
Realizamos nossos desejos e fantasias
Neste ritual de sedução, prazer e fecundação
(VON)
É forte teu amor, beija flor. Seu bico esta fazendo frenesis.
Estou louca por ti.Só quero do teu bico provar.
Outro pássaro aqui não há de passar.
(ANNA)
Sabes amor,
Este teu cheiro de amor, me faz voar com sol ou chuva,
kilometros sem cessar .
Pois não consigo viver sem te amar ...
Muitas flores já provei,
Mas nenhuma se compara a ti
Minha flor silvestre
Minha eterna paixão....
(VON)
Que delicia meu cheiro doce te atiçar, em tuas asas atiço
Minha essência, minha inocência de flor apaixonada,
Simples e delicada.
Eu não sei viver sem teu amar.
Podes encontrar, outra flor,
Igual a mim, nenhuma vai te dar tanto amor.
Venha sempre pelo mesmo caminho me visitar.
Sou sua flor para sempre, em teu coração e tua mente.
Dou-me a ti de presente.
(ANNA)

*-* Obrigada Von, pelo belo dueto.Você sempre será meu paceiro de duo.
A Flor de lis.

Foto de Dennyse Psico-Poeta

Amar...

.
.
.
.
Sabe uma vontade louca
De beijar a boca
E se deixar consumir.
Sabe uma saudade imensa
Uma sede intensa
Que passa a te sucumbir...

Sabe uma sensação de dor
Da lembrança do Amor
Sempre que se vê só.
Sabe uma canção legal
De uma letra fatal
Que lhe maltrata sem dó...

Sabe um perfume atraente
Que recorda a pessoa ausente
Mesmo o olfato enganado.
Sabe um ciúme contido
Um grito estremecido
Levemente sussurrado...

Sabe um desejo apaixonado
Um carinho, um cuidado
Uma busca em eternizar.
Sabe um anseio profundo
Algo maior que o mundo
Que te faz, mais e mais, amar...

Sabe?

Denise Viana / Psico-Poeta
*Mantenha os direitos autorais*

Oi Pessoal!! Tinha públicado este no dia dos Namorados, mas o site deu problema né... Então tá aí de novo...
Bjos a todos e obrigada pelo carinho!!

Foto de Dirceu Marcelino

PADRINHOS DO CASÓRIO DA FERNANDA E DANÇA DA PRENDA GAÚCHA - IV EVENTO LITERÁRIO DE 2008 - !NSCRIÇÃO PARA E EM HOM CARMEM LÚCIA

"Casório da Fernanda..."

Os sinos da capelinha

Do arraiá lá da rocinha
Num param de batê
Afim de anunciá
Que nhô Starcaca mais sinhá Nhãnha
Tão quereno si casá

A festança é pra valê
É só chegá lá e vê
A moçada emporgada
Se enfeitandu como quê
Está tudo encaiada
Querem só pegá o buquê

Cumadi Ceci, anfitriona
Tá atrás duma sanfona
E também dum sanfonero
Pra tocá o tempo intero
Pra mor da festa animá
E arrumano os parcero
Pra a quadria dançá.

"A cumadé CECI POETA,
Mandou anunciá
A formação dos casar:

1º - DRICA e CARAMELO;
2º - ANNY CAROLINA e VON BUNCHENN
3º - CARMEM CECIA e CARLOS MUTANG
4º - SALOMÉ e HIRDE BRANDÃO"

Vai tê padre casamentero
E até um sacristão
(Qui um Padri Arxiliar)
Mai o nuivo, na hora "H"
Quer fugi dela...
Tá meio na contramão
Mai o Pai da noiva se agarante
Com espingarda na mão
O noivo muito vibrante
Não brinca cum ele não

A noiva, toda sorriso,
Não sorta do noivo, a mão.

"E, oiém qui tem até madrinha
querendo mostra outra dança,
A dança dos pampas

Oiém como dança a “sapequica"
Puxa mostra o que as Gauchas têm?

Puxa isso num é “coxinha”, báahh..
São uns verdadeiros coxãos...
É vero isso que tem naqueles rincãos
Gauchos, o tchê..”

Sabe inté falá franceis
Balancê, tur , anarriê
I resorveu fazê
Uma apresentação
De corta a cabeça de São Jão

O resto é cum vanceis
Tá na hora da cobra matá,
E gritá que a ponte caiu
Os isperto mudaro o caminho
Osotro foro sem destino...

Óia os fogo!
Viva São João!
Cuidado com os rojão!
Xiiii!Nhô Dirceu se foi co balão!

Um casar de namorado
Só querem pulá foguera
Cum olhar de apaixonado
Pode inté morre queimado
Chegá no céu chamuscado
Pensá qui foro pru lugá errado!

Nhô Hirde Brandão só
Despois de toma uns mé
Da brandura da Salomé,
Se afastô
Pensa que o mundo parô
E procura ela atrás do buscapé

E nessas e outra eu mi vô
Pruque tô preocupada
Ninguém sabe, ninguém viu
Tudo efeito du quentão...

Parece qui si perdeu
O balão cum nhô Dirceu
Si ninguém sabe, nem eu!
"Por isso u casório foi adiado
De dia de Santo Antonho
Pro dia de São Jão...

(Carmen Lúcia)

Foto de Maria Goreti

Os Sentimentos e as Emoções

O texto a seguir não é de minha autoria, mas de uma certa forma complementa o anterior, por isso o trouxe para cá. Creio que ele possa ajudar a muitos a entender e lidar com seus próprios sentimentos.

Texto compilado na íntegra do site http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=7498&onde=2

Visite-o e vote no texto (lá no site de onde foi extraído).

Obrigada

Beijos,
Maria Goreti Rocha

.............

Os Sentimentos e as Emoções

:: Conceição Trucom ::

O bem maior do homem é a realização completa de sua razão, quando ela consegue dominar os seus sentimentos e desejos e a partir daí, todos eles perdem seu sentido de ser.
É comum a idéia de que, quando a mente humana entra em ação, em primeiro lugar se formou o pensamento. Mas, numa camada mais profunda do que aquela em que se forma o pensamento, surge o sentimento, que gera o pensamento.

As pessoas pensam porque sentem
A força criativa não é acionada diretamente pelo pensamento. Toda ação criativa é decorrente de um sentimento. Portanto, os sentimentos desempenham um papel muito importante, porque são eles que acionam todos os pensamentos e a materialização das ações.
A Mente Subconsciente é a sede de todas as emoções, de todos os sentimentos. A Mente Consciente é apenas uma área mental onde são registrados as emoções e os sentimentos já experimentados. Esta é a razão porque as emoções e os sentimentos gravados na Mente Subconsciente se manifestam com tanta força.
E, chega o momento onde é fundamental diferenciar emoções de sentimentos, pois existe muita confusão. Na verdade emoções e sentimentos caminham muito perto um do outro. Até porque, afloram do mesmo ponto da mente, o subconsciente, embora as emoções sejam mais reptilianas (primitivas, instintivas, carentes de uma censura), enquanto os sentimentos são emoções que já passaram por filtros conscienciais e espirituais.
A grande diferença está no processo evolutivo do indivíduo, ou seja, se ele aceita ser movido:
pelos instintos e a irracionalidade - emoção
OU
pela espiritualidade, assumindo seu livre-arbítrio e todas as suas conseqüências - sentimento
A emoção é um estado afetivo intenso, muito complexo, proveniente da REAÇÃO, ao mesmo tempo mental e orgânica, sob a influência de certas excitações internas ou externas. Na emoção existe forte influência dos instintos, das inferioridades e da não-racionalidade.
O sentimento se distingue basicamente da emoção por estar revestido de um número maior de elementos intelectuais e racionais. No sentimento já existe alguma elaboração no sentido do entendimento e compreensão. No sentimento já acontece uma aproximação da reflexão e do livre-arbítrio, da espiritualidade e da racionalidade ou evolução humana.

Alegria é um sentimento. Euforia é emoção.
A alegria é espontânea, na maioria das vezes não depende de um motivo ou causa, ela simplesmente acontece e transborda. Ela é calma e contagiante. A euforia atropela, é inadequada, incomoda e é pouco diplomática. Normalmente, após a euforia seguem quadros de frustração, depressão e apatia.

Tristeza é um sentimento. Depressão é emoção.
A tristeza é inevitável em algumas situações da vida, mas ela pode ser vivenciada juntamente com a paz, porque acontece a compreensão de que tudo é passageiro e transitório, como também aprendizado.

Medo é um sentimento. Pânico é emoção.
Os medos são muitos e até servem como autoproteção, autopreservação ou alerta. Mas o medo constante, sem motivo aparente ou real, que paralisa, revela falta de lucidez e confiança. Coragem (coração + ação) é fazer com medo.

Raiva é um sentimento. Ódio é emoção.
É humano expressamos o sentimento de raiva, até como um posicionamento, um discernimento. Mas este sentimento deve ser rápido, passageiro, o tempo de aprender como transformá-lo em atitudes realizadoras, oportunidades do exercício da paciência, tolerância e compreensão. Jamais deixe que a raiva se transforme em mágoa, rancor ou ódio, pois este é o caminho da autodestruição.

Amor é um sentimento. Paixão é emoção.
O Amor anima e liberta. Junto com a paixão vêm de brinde o ciúme, a dor, insegurança e a possessividade.
Existem três tipos de sentimentos:
Agradáveis
Desagradáveis
Neutros
Quando temos um sentimento desagradável, desejamos evitá-lo. Porém, o ideal é voltar à respiração consciente, que vai oxigenar, trazer clareza e apenas observá-lo, identificando-o em silêncio.
Note: Inspirando, tomo consciência de que há um sentimento desagradável em mim. Expirando, percebo claramente que há um sentimento desagradável em mim. Raiva, tristeza ou medo, nomeado e identificado com clareza, fica mais sincera e profunda e forma de lidar com ele.

Respirando e tornando-se consciente
A respiração é a forma mais poderosa à nossa disposição para nutrir e fortalecer de poder construtivo as questões emocionais e afetivas. As filosofias orientais já dominavam este conhecimento e faziam uso desta ferramenta há milênios. Bons exemplos são a yoga e os mantras. Através da respiração é possível entrarmos rapidamente em contato com nossos sentimentos, observá-los por uma ótica mais clara, oxigenada e administrá-los.

Se a respiração for leve e tranqüila — resultado natural da respiração consciente — a mente e o corpo irão lentamente se tornando leves, tranqüilos e claros. E da mesma forma os sentimentos.
Na cura dos sentimentos desagradáveis é fundamental cuidado, amor e não-violência. Não acredite em transformações sem amor. Mesmo porque, através da observação consciente, os sentimentos desagradáveis podem ser muito esclarecedores, proporcionando revelações e compreensão a respeito de nós mesmos e da nossa sociedade.

O sentimento verdadeiro é a compreensão, é o perdão. É uma sensação de paz.
Em vez da ação que busca se desfazer de partes de nós mesmos, devemos aprender a arte da transformação. Podemos transformar nossa raiva, por exemplo, em algo mais salutar, como a compreensão. E, desta mesma forma, é possível tratar a ansiedade (medo) ou a depressão (desesperança).
As emoções nos levam às ilusões, às falsas expectativas, à distorção da realidade. Desta forma, ficam comprometidos o discernimento e a capacidade de julgamento. Fica faltando a luz da evolução espiritual. Por outro lado, os sentimentos nos fazem crescer, expandir para a conquista da paz.

Conceição Trucom é Conceição Trucom é química, cientista, palestrante e escritora sobre temas voltados para o bem-estar e qualidade de vida. Reprodução permitida desde que mantida a integridade das informações e citada a autora.
Adquira seus livros, visitando o Site.
Email: mctrucom@docelimao.com.br

Foto de Carmen Lúcia

IV Evento Literário"É COM NÓIS MESMO, CUMPADI"

"Casório das Arábia..."

Os sino da capelinha
Do arraiá lá da rocinha
Num param de batê
Afim de anunciá
Que nhô Stracaca mais sinhá Nhãnha
Tão quereno si casá
A festança é pra valê
É só chegá lá e vê
A moçada emporgada
Se enfeitandu como quê
Está tudo encaiada
Querem só pegá o buquê
Cumadi Ceci, anfitriona
Tá atrás duma sanfona
E também dum sanfonero
Pra tocá o tempo intero
Pra mor da festa animá
E arrumano os parcero
Pra a quadria dançá
Vai tê padre casamentero
E até um sacristão
Fugi dali agora
Tá meio contramão
Pai da noiva se agarante
Com espingarda na mão
O noivo muito vibrante
Não brinca cum ele não
A noiva, toda sorriso,
Não sorta do noivo, a mão.
Da quadria, o animadô
Sabe inté falá franceis
Balancê, tur , anarriê
O resto é cum vanceis
Tá na hora da cobra matá,
E gritá que a ponte caiu
Os isperto mudaro o caminho
Osotro foro sem destino...
Óia os fogo!Viva São João!
Cuidado com os rojão!
Xiiii!Nhô Dirceu se foi co balão!
Um casar de namorado
Só querem pulá foguera
Cum olhar de apaixonado
Pode inté morre queimado
Chegá no céu chamuscado
Pensá qui foro pru lugá errado!
Nhô Hirde brando Sou
Despois de toma uns mé
Da brandura se afastô
Pensa que o mundo parô
E procura a Salomé...
Que corre do buscapé
E nessas e outra eu mi vô
Pruque tô preocupada
Ninguém sabe, ninguém viu
Tudo efeito du quentão...
Parece qui si perdeu
O balão cum nhô Dirceu
Si ninguém sabe, nem eu!

(Carmen Lúcia)

Peço que me perdoem pelas brincadeiras. Se alguém se sentir ofendido, escreva-me, por favor.
Mas creio que não há motivo para isso.Beijos!

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