Cuidado

Foto de killas

STRESS DA VIDA

Passo a vida a correr,
Como que sempre atrasado,
É o stress da vida,
Que vai deixar cansado.

Não consigo evitar,
Uma pequena corrida,
Andar numa pilha de nervos,
Como se dai dependesse a vida.

Devo ter cuidado,
De me deixar estar sentado,
Não andar tão stressado,

Levar a vida a correr,
Não nos faz depreender,
Que vivemos mais a vida.

Foto de Carmen Vervloet

Pelo dia das Mães

ANSEIO DE MÃE

Mãe... que oferece
o seio, alimenta...
Mãe... que oferece
colo, acalenta...
Mãe... que diz não
mesmo que doa
e não se perdoa
se com seu fácil sim
desvirtua e modifica assim
sua árdua missão de educadora,
passa a simples defensora
de momentos
que se perdem no tempo
deformando personalidades,
que no amanhã,
inquestionável verdade,
transforma seres humanos,
seus filhos, em mundanos
vorazes de ilícitos atos,
que de fato
deturpam os valores,
usurpam as cores
da vida
na sua ambição incontida!...

Mãe... que oferece seu amor
por longo caminho
de carícias, de carinho...
De lutas e labutas...
Afeto, ternura, cuidado...
Braços que se abrem
e acolhem...
Renúncia e bem-querer...
Não se importa em morrer
um pouco a cada dia
e com ousadia
oferece sua vasta experiência...
Oferece sua essência
ao filho que por amor gerou,
no anseio
de entregá-lo ao mundo
como homem de bem...
Enxergando além
do visível!...
Incorruptível!...
Árvore forte, enraizada,
dando bons frutos
na sinuosa estrada
da vida!...

Carmen vervloet
Todos os direitos reservados à autora.

Foto de Luciana Magalhães

Roubaram minha infância

Roubaram o brilho dos meus olhos
O segredo da minha alegria
Roubaram minha vontade de amar
Minha memória está vazia.

Hoje faço parte de um todo
Mas eu não mato nem tão pouco roubo
Porém sou um número a mais
Sou órfão dos meus pais

Faço parte do cinza do céu
Do nublado da vida
Das enchentes que inundam as ruas
De uma estrada sem divisa.

Sou a prova viva da miséria
E se meus olhos já não dizem mais nada
O meu peito ainda sente a vida
Será que existe dentro de mim uma saída?

Pele castigada pelo sol
Corpo franzino de um menino
O peso da realidade sob meus ombros
E pés calejados pelo trabalho

A infância que me faz fraquejar
Meu desejo que renega onde estou
Um trabalho imposto pela fome e pelo medo da morte

Janelas abertas aprisionadas pelo medo
Carros blindados e refrigerados
Minhas palavras ignoradas, são ditas em vão
Somos os monstros da população.

Tem menino bem cuidado
Sentado do outro lado
Feliz com a vida que tem
E eu aqui nesta vida de ninguém.

Não é fácil entender esta estatística
Que nos faz personagens do lado errado da vida

Quero de volta meus chinelos
Quero agasalho para me aquecer
O coração que me arrancaram do peito
Barriga cheia para me satisfazer
E se possível, devolvam meus sonhos
Para que eu possa voltar a viver!

Foto de Ana Botelho

NÃO MORRA DO PRÓPRIO VENENO

NÃO MORRA DO PRÓPRIO VENENO.

CUIDADO COM O LIXO
(que o lixo te pega,
e pega daqui,
e pega de lá...)

A realidade caótica da falta de respeito com o que deveríamos aprender a amar e ensinar a cuidar se constitui no quadro mais vergonhoso e, jamais qualquer catástrofe, algum dia, poderá conseguir superá-lo. Falamos do desafeto com a NATUREZA, nosso santuário divino e precioso.
Até mesmo por egoísmo, poderíamos ter desenvolvido vários hábitos de uma decência coerente em relação a uma “bem-vinda economia em nossas contas de todo mês”, zelos tais, que no final, favoreceriam a nós mesmos, como:
- O simples fechar a torneira durante a escovação dos dentes, pouparia 250 litros de água num grupo de apenas 50 pessoas;
- Um quase imperceptível gotejar durante 24 horas de qualquer chuveiro ou torneira , levaria ralo abaixo 150 litros de água potável;
- O usar a energia natural o máximo que pudermos, tornaria a nossa conta bem mais fácil de ser digerida;
- O reaproveitar as folhas de papel, em seu verso, para rascunhos e coisas que apenas as guardaremos como pesquisas, faria incrível diferença;
- O revisar dos textos antes de imprimi-los, também ajudaria;
- O fazer apenas o número suficiente de cópias dos conteúdos a serem utilizados;
- A substituição coerente dos coadores de papel pelos permanentes, dos guardanapos descartáveis e das toalhas pelas de tecidos, assim como as sacolas de plástico das compras pelas de lona, jeans, ou papel, preservaria as matas , os oceanos e o solo por décadas;
-- Optar pelos duráveis ao invés dos descartáveis, diminuiria o volume das terríveis montanhas de lixo, assim como, o aproveitamento dos talos das verduras, das folhas dos legumes e das cascas das frutas, sem falar na economia, saborearíamos receitas incríveis;
- Esquecer as embalagens supérfluas (isopor, caixas longa vida, celofane, papel aluminizado) porque são de difícil reciclagem, as indústrias precisam se atualizar mais;
- Reaproveitar os envelopes, cartolinas e papéis em geral, num pretexto de reorganização do seu ambiente de trabalho ou estudo, reutilizar os fracos e os potes não tóxicos no que pudermos;

- Consertar os utensílios e aparelhos (sapateiros, costureiros, restauradores em geral) ou transformá-los em outros, doando, ou trocando-os em sebos e brechós.
Temos uma lista enorme de crimes ambientais que estão sendo cometidos por nós, cidadãos "bem esclarecidos”, que por desamor ao Planeta, optamos por mandar abaixo preciosas orientações racionais, nos tornando assim, animais exterminadores não só da nossa própria vida, mas também do mundo, somos os “camicases disfarçados”, os piores.
- Jamais descartar, aleatoriamente, as pilhas e baterias usadas, isso revela uma ignorância total, o site www.mma.gov.br tem a dica perfeita, basta que entre direto na lista escolhendo"vá direto, Riscos Ambientais-Pilhas e Baterias"(aproveite para ler também o esclarecimento da ABINNE- Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica);
Os "sites ecológicos” estão na net nos oferecendo um amplo campo de pesquisas e ensinamentos preciosos, principalmente para crianças, adolescentes e adultos teimosos.
De agora em diante, fica decretado que toda semana será a Semana do Meio Ambiente, tentemos falar bastante sobre este tema onde estivermos, debatendo entre amigos e trocando experiências, fazendo da NARUREZA a nossa preocupação mais urgente dos dias atuais.
Sejamos aqueles vigilantes capazes de denunciar tais crimes, porque temos a certeza de que novas ações repensadas farão parte de uma rotina bem mais sadia daqui por diante.

Um abraço fraterno,

ANA BOTELHO (educadora, estudiosa da natureza e da alma humana, poeta, artesã e apaixonada pela vida).

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

.. O CORAÇÃO TAMBÉM SE ENGANA....O TEMPO E A PACIÊNCIA É O SEGREDO

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NÃO É UM POEMA, APENAS UM TEXTO UMA REFLEXÃO:

O tempo, e a paciência são nossos melhores conselheiros,
Aprendemos com eles que em matéria de amor,
Para alcançarmos nossa felicidade o primeiro passo
É não depender exclusivamente da pessoa amada, e sim viver em sintonia com ela.Às vezes Estamos sendo exigentes demais,é quando nos damos conta que a pessoa que a gente ama, Ou pensamos que amamos , ela nos engana, e não é a aquele alguém da nossa vida.Temos Que cuidar mais de nós, e aprender essa arte.
Não ficar correndo atrás do que já é nosso. O que é nosso virá em nossas mãos.E não Se Precipitar, esse é o segredo,
Não cairmos em falsas promessas falsos amores.
Quando menos esperamos esbarramos, encontramos com alguém que também esteja a Procura da gente....nada melhor que o tempo e a paciência para encontrarmos aquela pessoa Para juntos vivermos.
E tornar muito cuidado ter cautela, com as falsas bocas que dizem..Eu te amo...da boca pra Fora...e não "Eu te amo! com o coração , com a alma.

'Esse não é um poema, e sim uma pequena reflexão sobre falsos amores que deslumbram as Pessoas com falsas promessas amorosas,
Brincando com o de mais sagrado que temos nosso coração.
E nós na maioria das vezes temos um pouco de culpa porque não temos paciência de Esperar o tempo para o verdadeiro amor chegar.
E por mais que se ame, não depender do outro, um outro erro, grave que a maioria de nós Cometemos.cada um de nós temos quer seguir nossos caminhos com nossas próprias pernas, “ E ISSO NÃO NOS IM PEDE DE AMAR, APENAS AMAR A QUEM NOS MERECE.”
"É COMPLICADO E DELICADO FALAR CERTAS COISAS SOBRE O AMOR"

A FLOR DE LIS *-*

Foto de Enise

Cobertor

.
.
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Envolva-me!
Aqueça-me!
Com cuidado, me faça carinho
me diga de mansinho
o quanto me quer bem...
Não se enrole em mim, à toa
me queira mesmo, numa boa, sem rispidez.
Cubra a minha pele em pessoa
só quero sentir tua textura e maciez.
Não seja áspero, acolchoado ou rude
seja leve, mas não tão breve na sua virtude.
Não seja liso ou com um falso sorriso estampado na cara
só me dê o que for preciso
para me esquentar...
Tome cuidado,
não se espante com a minha atitude
também quero me abrigar...
Não se torne em tão pouco tempo rasgado
por um gesto meu mal intencionado
se eu me empolgar...
Vem,
acenda rápido a minha centelha
seja o meu cobertor de orelha
equilibre meu castelo no ar...

Enise

Foto de Lou Poulit

A MONTANHA E O PINTASSILGO (CONTO)

A MONTANHA E O PINTASSILGO
(Parte 5)

A novamente recolhida em si, a montanha não se conformava. Como podia ser aquilo? Um pintassilgo tão lépido e inteligente tinha obrigação de encontrar a saída providencial. Será que a velhice roubara a sua visão? Claro que não, para outras coisas não! Medo de vento ele sempre tivera, mas ante a possibilidade fortuita de recuperar a sua sagrada liberdade, não poderia titubear em optar pelo vento que, diga-se de passagem, não seria mais perigoso fora do que dentro da gaiola, onde já havia entrado. Não, tinha que haver uma outra razão plausível.

De repente, ela se recordou de um detalhe que lhe pareceu importante: durante o imenso minuto em que tudo aconteceu, em nenhum momento o pintassilgo lhe dirigiu sequer um único pensamento. Foi como se ele não ouvisse os seus apelos agoniados, para que fugisse pela portinhola entreaberta, antes que fosse tarde demais. Por que tal comportamento? Será que não mais considerava valiosa a especial e já manifestada amizade de uma montanha? Ora, não havia dado a ele nenhum motivo para tamanho desprezo, muito pelo contrário.

Sua indignação contudo ainda se transformaria em perplexidade: algum tempo depois a montanha foi arrebatada das suas reflexões pelo canto, agora de fato inconfundível, do seu pintassilgo. Lá estava ele novamente. A gaiola fora reposta no mesmo arvoredo, reabastecida de sementes e água, parecendo que nada havia acontecido ao passarinho. Até se poderia deduzir que estava mais feliz do que antes da ventania. Coisa mais absurda ― disse ela a si mesma. Porém, era evidente, nenhum pintassilgo deprimido poderia cantar tanto nem com tamanho virtuosismo, nem dar cambalhotas no ar e fazer outras piruetas. Até um banhinho ele tomava. Sucinto, como são os banhos dos passarinhos, que não têm muita intimidade com líquidos e nem muito o que lavar. Mas bem diante dos arregalados olhares da montanha, o bichinho espirrava água para todos os lados, enquanto, literalmente, mostrava ser também um entusiasmado cantor de banheiro.

Quando a tarde já se preparava para anunciar a sua partida, uma cena insólita mais uma vez surpreendeu a montanha. Vieram os dois caçadores na direção do arvoredo. O velho, ensimesmado, apertando as pálpebras como que por impaciência, não respondia uma só palavra, ao passo que o jovem, mostrava-se inconformado. Alguma coisa o levava a gesticular muito e a despejar no vento repetidos argumentos, tão atropelados que era difícil entender o mínimo. Até mesmo interpor-se no caminho do outro o jovem tentou, inutilmente. Para espanto até do pintassilgo, não apenas o caçador mais velho retirou a gaiola do galho em que estava pendurada, como ainda meteu a mão pela portinhola, apanhou o bicho apavorado entre os dedos, grosseiros mas cuidadosos, e em seguida simplesmente abriu a mão e esperou que ele voasse. O passarinho atônito demorou a entender, porém depois de poucos e longos segundos, mais assustado do que feliz, lançou-se no vazio, seu natural quase esquecido pelos anos de cativeiro. Com um sorriso contido no rosto também marcado pelo tempo, o homem ficou olhando onde ele pousaria. Por seu lado, aborrecido, o jovem virou-lhe as costas e com as mãos na cabeça, numa expressão de perda, foi-se embora a passos duros na direção do vale.

O pintassilgo não chegou muito longe em seu primeiro vôo. Não mais reconhecia a liberdade, suas possibilidades e perigos. Logo percebeu que praticamente nada estava tão perto e disponível, e que necessário se fazia agora dosar o esforço de se deslocar. A satisfação das necessidades dependeria de ser capaz de reconhecer seus limites. E aí estava uma coisa que não lhe parecera importante durante muito tempo: teria que olhar para dentro de si, em vez de conhecer, por dentro, apenas a gaiola. Mas a prática de todas essas coisas teria que ficar para o dia seguinte, pois já estava completamente escuro. A noite, fora da gaiola, era terrivelmente assustadora, até porque, embora estivesse acomodado em um lugar bem seguro contra predadores, ele não sabia disso. Perdera as referências para avaliar a sua segurança e, desse modo, tudo parecia potencialmente perigoso. Os múltiplos sons da noite, assim mais se assemelhavam a uma sinfonia macabra. Fora das paredes da casa do velho caçador, o mundo se tornara quase desconhecido. Não havia mais o acolhedor teto de sapê seco. Não havia ali, na verdade, nenhum teto e o sereno já se mostrava ameaçador. Em compensação não havia nenhuma ventania (Céus! Uma ventania no meio dessa escuridão seria morte certa e dolorosa!), contudo a aragem natural e constante da noite, resultante do resfriamento, tornava difícil manter uma camada de ar, aquecido pela temperatura do corpo, entre as penas e a pele delicada. Apesar de ser pessoa de intelecto muito simples, o caçador sabia que os passarinhos dependem disso para sobreviver e tivera sempre o cuidado de manter a gaiola em algum lugar bem protegido.

Porém, todas essas perdas decorrentes do cativeiro prolongado pareciam secundárias, do ponto de vista de alguém que não poderia caber em gaiola nenhuma. A montanha passara as últimas e desesperadas horas tentando se comunicar com o pintassilgo. E assim foi, ainda por outras horas. Era alta madrugada, ela resolveu que devia armar-se de mais paciência. Decepcionada, viu afinal que as tais perdas tinham uma magnitude bem maior. O seu velho amigo passarinho perdera grande parte da percepção do seu meio natural e exterior, porém, perdera também parte da percepção interior. Que triste era isso.

(Segue)

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

O VERDADEIRO AMIGO

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Quem tem um verdadeiro amigo,
Tem um tesouro, mais que ouro.
Amigo não são fúteis, não te recrimina
Não te critica mesmo sabendo que estamos errados.

Verdadeiro amigo, esta sempre do nosso lado.
Ele pode não ter recebido um convite, para lhe fazer
Uma visita quando você tem dor física ou mental,
Sentimental.... Ele se convida, ele se faz presente.

O verdadeiro amigo, é aquele que você
Conquista, pelos seus méritos, aquele
Que você não precisa ter uma alta conta bancária.
Ele te aceita de chinelos... .esse é o verdadeiro amigo.

Somos abençoados quando encontramos
Estes amigos, herdeiros de nossos sonhos,
Se nossas historias de nossas vidas.
Amigo de verdade é aquele que acredita
Na tua realidade na tua verdade, na tua sensibilidade.

O verdadeiro amigo é aquele que mesmo longe,
Mantém-se presente, não por estar longe, vai se mantiver
Ausente.... Estão sempre de olho na gente.
Amigo de verdade é o melhor presente.

O verdadeiro amigo, nos enxuga as lágrimas, antes
Mesmo de elas escorrerem por nossa face.
...não só dão os ombros para chorarmos,
Como o corpo todo... Porque amigo, é completo
E não só o ombro faz parte dele.

O amigo não tem hora pra chegar
Em nossas vidas.... É quando menos esperamos
A na maioria das vezes em momentos difíceis.
Feito anjos mandado por "Deus"..

A verdade que o verdadeiro amigo tem que ser
Conservado e cuidado com muito carinho amor,
Porque muitos acham que amizade é bobagem,
Mas a bobagem é quem não conhece a verdadeira
Amizade, quem não decifra com alma transparente
É o que é bom pra gente.

Porque não existe coisa, mas fantástica
Em nossas vidas que termos
Um verdadeiro amigo, são poucos
Esse pouco se torna um tudo.

O verdadeiro amigo nunca pode ser esquecido,
É como uma plantinha, sempre tem que esta regando
Para que se fortaleça cada vez mais.
O verdadeiro amigo vai sempre aceitar a gente como somos.
Com todos os nossos defeitos e qualidades.

Aos meus poucos amigos que tenho,.... Eu amo á todos!
Ofereço a todos vocês!!!

Anna*-* A FLOR DE LIS.

Foto de Rose Felliciano

Enlace Coerente

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"Posso até dizer sim... amor eterno, sem fim....
Antes faço esse trato, mas tenha muito cuidado!
Sou mel em cristais! Potes vindos do céu...
Se não for bem conservado, fica um amargo, vira um fel....

Sou alegria, riso, mar, poesia...
Mananciais de encanto, delírios, luar, magia...
Amiga, amante, companheira (no rir ou no chorar)....
Mas tenha muito juízo, prá essa fonte não secar...

Sou brisa calma, desejos...voz suave, doces beijos...
Amo passeios de mãos dadas, declarações nas madrugadas...
Viagens, poesias, cuidado e carinho...TODOS OS DIAS!!!!

Fidelidade, Admiração e mimos, é o que quer menina meiga e mulher...
Se me encantar, você souber... jamais serei silêncio e nostalgia...
Trato feito, eu aceito!....e prometo: te amar todos os dias...." (Rose Felliciano)

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* Mantenha a autoria do poema* - Direitos autorais registrados.

Foto de angela lugo

Sou água cristalina

Sou água cristalina que da terra brota
Minhas nascentes são preciosidades
Neste planeta que ainda é raridade
Pois outra vida não foi encontrada
Formando uma correnteza a fluir
Saciando a sede da humanidade
Saciando a sede das plantações
Saciando a sede de todas as nações
Saciando a sede da natureza em geral
Sem mim não haverá vida não
Cuidem das nascentes como jóias raras
Dela todos são dependentes

Temos apenas um quarto de terra
Neste planeta azulado pela água
A maior parte não se pode beber
E hoje já se fala na extinção dela
Esta fonte de vida para todos
Sem falar dos que morrem
Em muitos países pela falta dela
Aqui mesmo no Brasil temos
Lugares onde a água é escassa
Se o meu grito assim como de muitos
Fossem ecoados pela terra toda
Teriam mais consciência e cuidado
Com a água que é inutilizada
Principalmente pelas indústrias

Sou água cristalina que brilho como diamante
Quanto caio da cachoeira sob o sol radiante

Ouvimos o som dos seus ecos de socorro
Tentamos tapar os ouvidos, mas não há como
Temos que gritar em conjunto fazendo eco no mundo

Sou água cristalina
Por favor, me socorra
Não me deixe secar nem evaporar
Não tapem minhas nascentes estou morrendo
Quero ficar aqui e saciar a sede de todos
Sou água cristalina que faço a diferença neste planeta

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