Cruz

Foto de Lu Lena

É NATAL...

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Natal... A reflexão em festa que anuncia
Vejo luzes da ribalta em minha solidão
Lembrança indolente cria raízes e fica
Lágrimas soltas inundam meu coração

No presépio arrumo a palha acolhedora
Nostalgia etérea que parece não ter fim
Contemplo inerte nazareno na manjedoura
Anjos de asas parecem sorrir para mim

Em minha memória ouço ainda a cantiga
Risos esbaforidos em algazarra pueril
Entes queridos que marcaram minha vida

Em meu peito a dor d'uma saudade febril
Adornando os presentes em laço de fitas
Para por na cruz de Jesus que a tudo resistiu.

Foto de Osmar Fernandes

Promessa é dívida (Sexta-feira treze no cemitério...)

Promessa é dívida
(Sexta-feira treze no cemitério...)

Era meia-noite, sexta-feira treze. A noite estava escura e sem estrelas. O portão do cemitério estava lacrado. E Wilson e Eliezer, com as velas nas mãos, pensavam que pecados haviam cometido para estarem ali, naquele lugar.
Medroso, desconfiado e já arrependido, Eliezer, gaguejando, disse ao amigo:
— Sinto-me pesando uma tonelada e meia. Esse negócio de pagar promessa é bobagem. Já passamos de ano mesmo! Vamos embora, cara?!
— Não! Nós fizemos uma promessa e vamos pagá-la, custe o custar! Prometemos acender três velas no cruzeiro da igrejinha do cemitério e vamos cumprir o nosso juramento à Nossa Senhora. Lembre-se de que estávamos praticamente reprovados.
— Ah, mano, pelo amor de Deus! Vamos para casa! Estou com muito medo de entrar lá dentro. Alguma coisa me diz que isso não vai dar certo. Nossa Senhora vai entender, afinal como vamos entrar se o portão está lacrado com cadeado?
— Vamos pular o muro!!
— Pular o muro?! Você endoideceu, está maluco!
— Maluco! Maluco eu vou ficar se você começar a me irritar com esse papo. Pegue aquele pau ali e coloque-o, em pé, encostado no muro.
Ao encostar o toco junto ao muro do cemitério, as luzes todas se apagaram. Eliezer deu um grito... e pulou, abraçando o amigo:
— Não falei? Não falei? Vamos sumir daqui!
Wilson, corajoso, do signo de Leão, teimoso feito uma mula, respondeu-lhe:
— Se você repetir essa conversa mais uma vez vou amarrá-lo aqui neste portão e vou deixá-lo aí sozinho a noite inteira.
— Se você fizer isso comigo pode encomendar meu caixão, porque só de pensar nisso já começo a morrer agora.
Depois de tanta lengalenga saltaram o muro... Do local onde estavam até o cruzeiro tinha mais ou menos trezentos metros.
Eliezer quis segurar na mão do amigo, mas Wilson não o deixou. Começaram então a andar a passos lentos. Os dois, uniformizados, vestidos de camisa branca e calça azul, pareciam fantasmas... A cada tumba que passavam, Eliezer tremia e enrijecia todo o corpo, batia o queixo, dando a impressão de estar com a febre malária.
Dentro da igrejinha do cemitério um velhinho cochilava tranqüilamente. Jamais concordara com os filhos em morar num asilo. Por esse motivo, e sem ter onde morar, abrigava-se ali.
De repente, Eliezer tropeçou num túmulo e gritou:
— Valha-me Deus!!!
Wilson, imediatamente, tapou-lhe a boca e disse:
— Cala-te, infeliz, aqui é um lugar sagrado!
— Então não me solta, não me solta! Deixa eu segurar na sua mão?
E continuaram em busca do lugar sacrossanto.
O velhinho, seu Mané, como era conhecido, levou um susto com o grito. Nunca ouvira nada igual antes. Ficou agonizado e começou a tremer de medo e a pensar: “Meu Deus, o que foi isso?!”. Levantou-se do chão, olhou pela fresta da janela, e viu um vulto vindo em sua direção.
Eliezer teve uma idéia fascinante e falou baixinho no ouvido do amigo:
— Mano, nós somos dois idiotas, mesmo!
— Por quê?
— Vamos acender as velas, rapaz!
Alegre com a idéia, pegou o fósforo... Mas Wilson, mesmo tenso, lembrou-se de que a promessa era acender as velas no cruzeiro, não no trajeto do cemitério, e retrucou:
— Não faça isso! Se acendê-las agora quebrará a promessa. Não acenda as velas de jeito nenhum. Se fizer isso vou amarrá-lo aqui neste túmulo.
Seu Mané pegou seu rosário e começou a rezar... Apavorado, pegou um lençol branco e se enrolou, tentando se proteger. Mas, de olho arregalado pela fresta, imaginou:
“Meu Deus! Hoje é sexta-feira treze. Dia das bruxas! Dia de fazer despacho, macumba... Estão vindo me pegar”.
Os dois amigos estavam a dez metros da igrejinha. Seu Mané, vendo a aproximação fantasmagórica em sua direção, sentiu o seu coração disparar e soltou um Pum... O desgraçado soltou barro por todo lado, tinha mesmo defecado; mas o medo do fantasma foi tão grande que nem sentiu o mau cheiro, nem se deu conta de sua obra-prima. Não pensou duas vezes, abriu a porta da capelinha e saiu em disparada...
Os dois amigos, vendo esse fantasma desabar na frente deles, gritaram:
— Meu Deus!!!
Eliezer desmaiou ali mesmo. Wilson se escondeu próximo a uma tumba. Seu Mané, coitado, caiu desfalecido sobre uma sepultura. Wilson começou a rezar:
— Minha Nossa Senhora, tende piedade de mim e do meu amigo. A senhora sabe o que viemos fazer aqui. Imploro-lhe, por todos os santos que não deixe meu maninho morrer, é muito medroso.
E em seguida começou a rezar o terço...
Nossa Senhora, ouvindo suas preces, fê-lo dormir.
No dia seguinte, o sol já acordado... Como de costume, o coveiro veio zelar o cemitério. Ao se deparar com um corpo estendido ao chão, levou um susto: “O que é isto, meu Deus?! Mesmo acostumado a lidar com defuntos, suas pernas tremeram, mas, como era corajoso, tocou no corpo, que se mexeu e resmungou estranhamente... O coveiro exclamou:
— Credo em Cruz, minha Nossa Senhora!
O corpo perguntou-lhe:
— Aqui é o céu? O senhor é São Pedro?
— Que São Pedro! O senhor está doido? Quem diabos é você, afinal?
— Virgem Maria! Acho que vim para o inferno. E o senhor, então, só pode ser o Capeta, o Cão!
— Não! Aqui não é o inferno, nem sou o Diabo! Aqui é o cemitério da cidade, você não está vendo, seu idiota?
Somente aí se deu conta de que estava realmente na terra e insistiu:
— Então, quem é o senhor?
— Sou o coveiro.
— Então eu morri mesmo! E o senhor vai me sepultar. Valha-me meu Padim Ciço!
— Não, seu imbecil! Você não está morto! Morto não fala, não respira. Quem é você, rapaz? Como é seu nome?
Eliezer respirou fundo, já se acalmando, respondeu:
— Eu sou Eliezer! Sou estudante! O senhor viu meu amigo?
— Que amigo?
— O senhor não conhece o Wilson, o fotógrafo?
— Todo mundo o conhece, e eu também.
— Então! Ele veio comigo. E quero saber dele!
Eliezer, já de pé, viu um corpo estendido mais adiante e, de supetão, gritou:
— Olha, olha lá, seu coveiro! Eu não lhe falei que ele veio comigo?
Correram até o corpo e, ao chegarem bem próximos, Eliezer, assustado e confuso, não entendeu nada e falou para o coveiro:
— Esta coisa gorda e “cagada” não é o Wilson.
O coveiro ficou de cabelos em pé. Desenrolou o lençol e viu que era um senhor idoso. Acordou-o e indagou:
— O que o senhor está fazendo aqui, todo podre desse jeito?
Ainda meio perturbado, este lhe respondeu:
— Sei lá, moço! Eu estava aqui, dormindo no meu cantinho, quando vi uma assombração querendo me pegar. Saí correndo e caí.. É tudo que me lembro.
O velhinho tomou banho numa torneira ao lado da capelinha... O coveiro, ainda nervoso, continuou interrogando-o:
— Em que cantinho você estava dormindo?
— Na capelinha.
— Ah! Então você é o fantasma do cemitério? Seu safado! Seu velho caduco!!!
— Não, senhor! Pode parar com isso! Respeite-me. Apenas não tenho para onde ir. Ninguém me aceita, nem mesmo meus filhos, que trabalhei tanto para criá-los. Agora não venha o senhor me dizer essas asneiras, não! Nunca assustei ninguém, nem tive essa intenção.
Eliezer procurava o seu amigo, e de repente gritou:
— Seu coveiro! Hei! Hei! Aqui está o Wilson, o meu amigo. Eu não lhe disse que ele tinha vindo comigo?! Venha ver, corre! Corre!
E de fato lá estava ele, ainda dormindo, estendido ao chão. Os dois chegaram bem próximos dele e o seu Mané gritou:
— Sangue de Cristo tem poder!!!
Wilson acordou agoniado e, assustado, falou:
— Eliezer, cadê as velas?
— Estão aqui.
— Vamos pagar logo nossa promessa!
Seu Mané e o coveiro fizeram as pazes e seguiram com os dois amigos até o cruzeiro. Acenderam as velas e fizeram orações agradecendo à Nossa Senhora por terem passado de ano. Depois, foram até a casa do coveiro, tomaram o café da manhã e contaram-lhe toda a história...
Seu Mané prometeu para o coveiro que iria procurar o asilo dos velhos naquele dia mesmo.
O coveiro conta esta história para todo mundo até hoje.
Os dois amigos ficaram felizes, e nunca mais brincaram com o estudo. Passaram a ser os alunos mais estudiosos do colégio. E para todo mundo Wilson alertava:
— Promessa é coisa séria. Só prometa uma que possa cumprir, por que promessa é dívida.

(Respeite o direito autoral...)

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

" A ESCOLA DA VIDA" (Poesia & Pensamento)

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A ESCOLA DA VIDA.
(Poesia e Pensamento).

Se fosse para escolher os meus caminhos.
Escolheria caminhos com espinhos e pedras.
Para que eu pudesse aprender a vencer obstáculos.

Se fosse para escolher um grande amor.
Escolheria aquele que não me entendesse e merecesse.
Para que eu aprendesse a dar valor ao amor.

Se fosse para escolher a verdadeira felicidade.
Escolheria a tristeza.
Para aprender a apreciar o gosto do que é ser feliz!

Se fosse para escolher os sofrimentos.
Escolheria o caminho da dor.
Para aprender o alivio da cura.

Se fosse escolher o caminho para voar,
Escolheria a prisão.
Para aprender que a liberdade não tem preço!

Se fosse escolher ficar acompanhada ou só!
Escolheria a solidão.
Para aprender que nesse mundo,
Direta ou indiretamente dependemos uns dos outros!
Precisamos uns dos outros.

Se fosse para escolher entre o bem mal,
Escolheria o mal, ( Por alguns momentos)
Apenas por questão de aprendizagem,
E sobrevivência,
Só para aprender as artimanhas do mal,
E detoná-lo em suas fraquezas com o bem.

“ A vida é assim:” Infelizmente aprendemos.
Com coisas ruins.
É caindo e se levantando que você não verá,
O barco afundando.

É chorando que vamos aprender,
O valor de um sorrindo!

É perdendo que vamos saber,
Como é saboroso o gosto da vitória!

É na beira da morte,
Que vamos aprender a dar valor a vida!

......MORAL DA POESIA!

Antes de você ficar se queixando, da vida.
Pense que a vida é a maior escola do mundo.
Não pense que seus problemas são os maiores do mundo.
Lembre-se que assim como você, todos têm problemas!
Nunca olhe seus problemas como maior que de seu vizinho.
Deus da cruz certa para que cada um de nós suportamos carregá-las.
O tempo que você perde se lamentando da vida dos problemas,
Arregace as mangas, respire fundo. Enfrente os problemas,
Aprenda com os problemas, encare-o como um desafio.
E vá viver sua vida.
A partir do momento que você se propuser a encarar,
A vida dessa forma, você vai ter uma visão melhor,
Da vida das suas capacidades e de você mesmo!
Conclusão: Toda vez que estiver passando por um tipo,
De problema, saiba que nada e por acaso.
E seja esperto (a), não deixa a vida te dar rasteira.
Enfrente todas as tempestades segure na mão de Deus! Siga!
Seus problemas hoje podem ser a solução no futuro,
Para que outros problemas não venham atingir você.
E se vier, ele pode ser a defesa que precisa.
Então queridos, que minha mensagem seja bem interpretada.
Vamos aprender com as coisas ruins.
E aprender a encarar os problemas não fugindo deles;
Que infelizmente, ou felizmente fazem parte de nossas vidas.

Desejo a todos sabedoria!
É a grande conquista para uma vida melhor!
Não fique parado na linha...
O trem da vida vem e te pega....

*_*Obs: Baseado em fatos reais.

*-* A FLOR DE LIS .

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http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de Rosinéri

ACREDITO

Tudo o que sei é que fui vendida
Você pode ler minha vida como a fortuna conta
Vi o sonho, não há terra de Oz
Mas arrumei minha cabeça e meu coração
E consolidei coragem e não irei
O que nós precisamos agora é alma
Não posso fazer isto, você não pode fazer aquilo
Eles abastecem nossas linhas mas não atuarão
E todas as coisas boas passarão
Mas a verdade é tudo que você tem é seu
E mentiria por isso?
Choraria por isso?
Morreria por isso?
Faria
Acredito, acredito
Com tudo que respiro
Você pode me mudar de sussurro para grito
Você sabe que chegou aqui
Você pagará o preço
Como suportar esta cruz
Somos os únicos que colocarão ali
planejaria para isto,
Grite, sangre por isto,
Acredito sermos dignos ainda
Você verá a briga
há esperança para o mundo esta noite
não olhe para a projeção do seu filme
nas bancas ou revistas
feche seus olhos e verá
que você é tudo que realmente preciso

Foto de von buchman

AMOR, PAIXÂO E MUITA TESÂO...( Due ) Mone & Von

Sou mulher e sou feita de desejos:
De estar nua nas águas de bravio mar,
De que o sol me seque com sua quente luz,
De abraçar-te com meus braços em cruz,
De ter os lábios em forma de rosa para o teu beijo,
E o coração aberto para amar...
Mone

Meu amor...
Sei muito bem do teu amor, dos teus sonhos e desejos
Das tuas fantasias e como gostas de amar...
Tua paixão me fascina , teus beijos gostosos
Me fazem um realizar...
Quem dera ter-te neste momento
e não ficar só no sonhar..
Von

Fazer dos meus seios almofadas para o teu repouso,
Sentir tua mão contornando meu dorso,
Ter meu ventre arrepiado e úmido desejo,
Na boca vermelha aberta para o gozo...
Mone

Teus seios são pura tesão...
Adoro correr minha mão no teu corpo
e ver-te arrepiar, saciando teus desejos,
levando-te a molhar...
No teu poço do amor, aberto
e pronto para o gozo te penetro,
bem lento e vejo-te delirar...
Von

Sou mulher e peço que te debruces...
Bebas-me, me mordas, deixe a carne tesa,
Estanque meu sangue com tal presteza,
Que não o sinta escorrer e nem soluce...
Mone

Sei como tu gostas de amar, nesta posição
vejo nos teus olhos cheios de desejos,
na gana em que agarras minha cabeça
quando minha língua desliza no teu altar...
É uma delícia morder-te, beber do teu néctar,
Ver-te enlouquecer no gostoso penetrar...
Von

Preciso sentir-te em mim... Não te ausentes...
Nem te assustes; Busca-me todo dia, toda noite...
Não me deixes dormir, pois se dormires fugirá o magnânimo prazer
de cativar entre tuas pernas meu ser...
Mone

Sei dos teus desejos e fantasias...
E nunca deixo de te saciar...
Nestes deliciosos momentos de amor,
Procuro nunca me ausentar,,.
Para que não fiques só no sonhar e desejar...
Von

Sou um imenso oceano de furiosa luxúria.
Navegue vagarosamente em minhas ondas!
Acompanhe o vai-e-vem de minha bunda,
Donde minha morna espuma se junte a tua
Enquanto minha língua a tua afagas...
Mone

E como gosto de navegar em teu oceano
Surfando minha língua nas ondas do teu excitar..
Nada me dá mais tesão do que o teu vai e vem...
Os nossos corpos molhados do suor e da seiva do amar,
Entramos no ápice do amar...
No gostoso acariciar de nossas línguas
Estamos a gozar...
Nada mais gostoso e delirante ,
Do que ver-te ter orgasmos múltiplos,
numa gostosa noite de Amor...
Von

.......
Agradeço a Mone pelas belas e lindas palavras neste lindo due..
Recheada de puro amor, paixão, desejo e muita tesão...
Tenhas meu eterno carinho, mil e uma beijocas, um xero e muita paixão ...

ICH LIEBE DICH ... - Ek het jou liefe ...

As sementes do meu e do teu amor,
são regadas com as lágrimas do meu coração...
Von Buchman

von buchman
Publicado no Recanto das Letras em 29/10/2008
Código do texto: T1255494

Foto de Osmar Fernandes

O medo

O medo

“O medo é o maior inimigo do homem. Ele está por trás do fracasso, da doença e das relações humanas desagradáveis. Milhões de pessoas têm medo do passado, do futuro, da velhice, da loucura e da morte. O medo é um pensamento em sua mente, e você tem medo dos seus próprios pensamentos.
Se você tem medo do fracasso, dedique sua atenção ao sucesso. Se você tem medo de um acidente, pense na orientação e na proteção de Deus. Se você tem medo da morte, pense na vida eterna. Deus é vida e esta é a sua vida agora. (“Dr. Joseph Murphy).”
Jesus, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito. Então lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até a morte; ficai aqui e velai comigo. E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto,orando e dizendo: Meu pai , se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres. E, voltando para os seus discípulos, achou-os adormecidos; e disse a Pedro: Então nem uma hora pudeste velar comigo? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca. E, indo a segunda vez, orou, dizendo: Pai meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu beber, faça-se a Tua vontade. E, voltando, achou-os outra vez adormecidos; porque os seus olhos estavam pesados. E, deixando-os de novo, foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras. Então chegou junto dos seus discípulos, e disse-lhes: Dormi agora, e repousai; eis que é chegada a hora, e o Filho do homem será entregue nas mãos dos pecadores. Levantai-vos, partamos; eis que é chegado o que me trai. (Mt. 26:37 à 46).
Jesus, o Salvador do mundo, também sentiu o medo, o medo da morte. Todo mundo sente ou já sentiu algum tipo de medo na vida. Existe o medo normal e o medo anormal:
O medo normal é bom, traz perfeição e responsabilidade. Quem já não sentiu medo de falar em público? Quem já não sentiu medo de viajar de avião? Quem já não sentiu medo de andar de elevador? Quem já não sentiu medo de dirigir? Logo, o medo normal fortalece e deixa a pessoa mais atenta e criativa... e naturalmente a transforma em vencedora.
Por outro lado, o medo anormal é fatal. A síndrome do medo obsessivo vem de traumas da infância, complexo de inferioridade,frustração, estresse, insegurança e outras causas. O medo que apavora enlouquece ou mata. Quando alguém chega neste estágio do medo, precisa urgentemente, de ajuda médica, de preferência, um especialista no assunto.
O medo também é um estado mental, tanto negativo, quanto positivo, e vai predominar aquele no qual a pessoa acreditar, obviamente. Mas, é bom ficar atento, tomar cuidado, porque nem tudo o que a gente vê, é o que realmente pensou que viu...
“E, à quarta vigília da noite, dirigiu-se para eles, andando por cima do mar. E os discípulos, vendo-o andando sobre o mar, assustaram-se, dizendo: É um fantasma. E gritaram com medo. Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu, não temais. E respondeu-lhe Pedro, e disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas. E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus. Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me! E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: HOMEM DE POUCA FÉ, por que duvidaste? E , quando subiram para o barco, acalmou o vento. Então aproximaram-se os que estavam no barco, e adoraram-no, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus.” (Mt. l4:25 à 33).
Um neto disse à sua avó:
- Vó, eu te amo! Mas, quando você morrer, não vou ter coragem de me despedir da senhora no velório. Tenho medo de velório, de gente morta, de caixão! Dá-me arrepios só de falar nessas coisas horrendas. Tenho mais medo de velório e gente morta que o diabo da cruz!
A vovó, Mainha, lhe respondeu, dizendo:
- Leitinho, não precisa ter medo de morto, morto não pode fazer mal a ninguém. Eu te amo muito, jamais lhe fiz mal algum em vida, e prometo-lhe por tudo o que há de mais sagrado entre o céu e a terra, que, em hipótese alguma lhe farei mal, estando eu morta. Vou lhe confidenciar uma passagem da minha vida: Eu também, na sua idade, entre doze e treze anos, tinha muito medo de defunto, não suportava nem ouvir falar de morte. Mas, num belo dia, sua bisavó me ensinou uma simpatia para que eu perdesse este terror. Isso já faz alguns anos, e como ela me mandou fazer, fiz, e nunca mais senti o pavor de velório, de gente morta, enterro, etc. Portanto, vou lhe ensinar também, e se você cumprir à risca, nunca mais sentirá este medo pavoroso. Você vai fazer o seguinte: Ao falecer um grande amigo, ou um parente de primeiro grau, vá ao velório, aproxime-se do caixão e beije a planta do pé direito do morto, por três vezes consecutivas, sem receio, e mentalmente, ore a oração do pai-nosso. Não comente isso com ninguém, nem mesmo com a mãe; e jamais sentirá medo de defunto outra vez.
Algum tempo depois, sua vovozinha veio a falecer, e o menino, lembrando-se da simpatia que ela lhe havia ensinado, a fez, à risca, conforme o dito de sua vó. O medo sumiu... Foi enterrado junto com ela. Nunca mais teve aversão ou pavor de gente morta fosse quem fosse: um amigo, um parente ou simplesmente um estranho. Alguns anos mais tarde, Leitinho tornou-se o proprietário da funerária mais requintada e mais importante de sua cidade e região, tornando-se rico e respeitado em toda a Comarca. Todo dia dois de novembro, dia de finado, a capricho, leva para sua vovozinha uma coroa de flores. E diante de seu túmulo lhe agradece dizendo:
- Vovó eu te amo muito, se não fosse o ensinamento e a simpatia que você me ensinou, não sei o que seria de mim e de seus bisnetos. Fique com Deus eternamente... Até um dia.

Foto de Sonia Delsin

O PESO DA CRUZ

O PESO DA CRUZ

É de todos.
É de todos.
O peso da cruz.
Cada qual com a sua.
Alguma mais pesada que a de Jesus?
E ele falou.
Pai, perdoai, eles não sabem o que fazem.
Por que tanto ódio, rancor, desamor?
Por que não temos a doçura e o coração limpo como o nosso mestre?
Por que tantas vezes não conseguimos perdoar?
Por que chegamos a odiar?
Por que estamos tão longe ainda do que Cristo pediu?
Por que não seguimos o mandamento?
Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo.
Só precisamos sentir o amor incondicional.
Então sim estaremos caminhando de encontro ao nosso Pai.

Foto de sidcleyjr

O ser humano e a face do amor

O lábaro da existência de Cristo
Talvez a conseqüência do amor do Mestre da vida
Seres lúcidos
Consciência de que o erro contém em sua essência
Como um pessimista escravo do ego
Ou o palhaço que não possui seus sorrisos
A ilusão cai depois da lagrima do perdão
O esplendor da inocência,
Mascara da carne
A chuva de gloria
Frio a fragilidade do tempo
Fidelidade consentimento do brilho que não reluz.
E a dádiva do criador
Não a sátira para liberdade
O ser humano,
Criador da maquina
Que o destrói pouco a pouco
Mentor da inveja,
O coração expulso a pensamentos profanos
Vos a carne
O prazer é inanimado ao amor,
O amor é existência
O elo da justiça e a esperança
Blasfemo o ódio e o medo
Sou a ruptura do ego
Que abre mão da carne
E escorre o sangue derramado na cruz
Sou o amor do Criador
Que chora
Que sofri
Que cai
E vive a função de um ser humano.

Macro

Recanto de letras:

http://recantodasletras.uol.com.br

Autor : Macro

Foto de Paulo Gondim

Perda

PERDA
Paulo Gondim
07/10/2008

Eu sei que você se desiludiu comigo
Dei motivos e te magoei muito.

Vi suas lágrimas caírem, ouvi seu soluço
Esquecida num canto da sala
Como se fosse um animalzinho ferido

Vi seu olhar perdido, numa direção incerta
Vi sua mão estendida, pedindo ajuda
E não fui capaz de me comover
Toda minha frieza foi brutal
E saí sem querer te ver

Mas o tempo passou e me trouxe a culpa
Como ferida aberta em chaga viva
Que me queima o peito e dilacera a alma
Na saudade que agora me acompanha
Que me tortura e me faz perder a calma

E busco nos meus sonhos tua imagem doce
Tua presença amiga, tuas mãos macias
Que me enchiam de carinho e de afeto
Quando te tinha por perto
Sem nada cobrar
Sem nada exigir

Só agora me dou conta da perda
Dos anos passados fora de ti
Dos beijos que não te dei
Do afeto que te neguei

Por isso, tens razão. Nosso caso teve fim.
Reconheço a culpa e me dou em penitência
Purgo minha dor, aceito minha cruz
No calvário que me traz a tua ausência

Foto de Carmen Lúcia

" A PAZ"

Fui em busca da paz...
Percorri mares, rios, vales...
Andei por florestas, senti-me incapaz...
Vi marcas de violência, cenas de incoerência
Com nossa mãe-terra, que só bem nos faz...

Quis buscar a paz...
Saí pelas ruas e avenidas,
Em cada esquina uma bala perdida...
Um assalto, um grito, um certo ruído
calando pra sempre...um corpo estendido.

Acreditei na paz...
Na Saúde do povo, na Educação...
Vi meninos de rua...E a solução?
O próprio governo, para o nosso "bem",
Em vez de escolas, constrói a Febem!

Orei pela paz...
E o que vi então?
A fome, a guerra, bombas explodindo,
Homens caminhando ao inverso da luz...
Ainda procuro, não paro, vou indo...
Pois creio Naquele que morreu numa cruz!

(Carmen Lúcia)

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