Crepúsculo

Foto de von buchman

Ai que saudades... respostas... kiss & SolEterno

Hoje acordei com saudades de ti,
com muita tesão em você meu amor...

Saudades do teu amar, do cheiro de tua carne,
de tua voz ao meu ouvido
murmurando teus desejos,
tuas vontades loucas, fantasias
e fetiches que levam-te a delirar...

Saudades de teus mamilos intumescidos
de tesão, do cheiro de tua carne a me desejar...

Saudades da tua boca gostosa,
dos teus lábios carnudos que enchem-me de tesão,
da tua saliva impregnada de pecados
que emana de tuas taras,
que nunca consigo saciar...

Saudade de tua voz ao meu ouvido
Murmurando teus desejos,
tuas vontades loucas,
fantasias e fetiches
que levam-te a delirar...

Saudades quando tu me ligas
Ou mandas-me e-mail
dizendo que estás só...
Vou ao teu encontro para
mais uma noite de desejos
e gostoso realizar...

Saudades de tuas artes no amar,
de tua sedução ao despir peça por peça,
levando-me a um frenesi de desejos
em tua carne que enrijece o meu sexo
deixando-o a palpitar ...

Saudades de ver-te pedindo pelo meu penetrar...
Realizando teu pedido lentamente,
Vendo o teu gemer no meu lento
e profundo penetrar...

Saudades de ver-te mordendo os lábios
e da tua boca seca me pedindo
para fazer-te gozar...

Saudades das posições que gostas ...
Do beijar tua nuca , apertando teus seios
e deslizando minha mão até o teu poço
bem molhado do teu excitar...

Saudades quando fazes-me de sorvete,
mordendo-me e lambendo-me
muitas vezes até um mui gostoso realizar..

Ah...
A delícia do teu néctar do amar,
que flui no teu poço dos desejos...
Onde sacio a sede da minha boca,
vendo-te contorcer-se, gemer e delirar
ao navegar de minha língua nos teus
pequenos lábios e no crepúsculo de teu sininho
levando-te a um gostoso gozar...

Que saudades tu trazes-me...
Não demoras meu amor,
vem logo para mim...
Meu corpo te quer, preciso de ti ..

Pois não suporto mais esperar...
Estou tão excitado agora te desejando,
que toco-me te imaginando,
-levando-me a um solitário gozar...

Este poema dedico a minha tesão, musa e paixão,
minha deusa ...
Lembra-te és e sempre serás meu eterno amar
e o mais gostoso desejar...

És o meu mais puro amar e desejar...
Anjo te quero como nunca...

ICH LIEBE DICH ...
JEG ELSKER DIG ...
do Von Buchman

poema resposta kisss ....

sinto tua falta

Eu preciso dos teus braços,
agora para me abraçar
das tuas caricias

do seus labios beijando o meu
percorrendo meu corpo
não consigo esquecer-te

Mesmo se eu quisesse
você está a percorrer em
minhas veias

Se eu tirar vocêde dentro
de mim eu morro

Todas as noite
você se deita na minha cama
faz amor comigo,
amor gostoso,desinibido
tuas malicia são meu realizar

Eu quero te sentir
Eu preciso de te
preciso de te bem perto de mim

...kiss_Kiss
doce...como...Mel

.....................................
resposta Sol Eterno

Embarco na tua saudade...
E esse embarque sera um delírio...
Movendo o chão e invadindo todo meu corpo!!!
Vou te enlouquecer com o sabor dos meus beijos
Minha língua na tua boca...
Você geme... Se contorce...
Improra para que meus lábios percorrão teu corpo...
Eu obedeço.....
Você contorce ...... geme......
Você agarra meus cabelos...
Vou descendo... Boca e Língua...
com doces lambidas... Fortes sugadas...
Em lugares proibidos...
Minha língua... Escorrega...
Lambe... Sorve... Penetra...
Aguçando Teus sentidos
Meu desejo explodindo...
Nossos corpos Suados... Molhados... Melados...
Pelo mel da nossa louca excitação...
E quando você não agüenta mais a excitação crescente....
Me pede para parar...
Você passa os dedos pelo elástico da calcinha...
Afastando-a... Abrindo caminho...
A respiração pesada... Nossas respirações pesadas...
Me encaixo em você...
Sinto você quente...
Numa dança louca... cavalgo você...
Ficamos em sincronia de movimentos...
As palavras se perdem ...
Somente sussurros e gemidos...
Você me sente cada vez mais...
Simulando uma dança... Você enlouquece...
Não agüentamos muito mais...
A coisa pega fogo...
E nos perdemos...!
Teu gozo.... Meu gozo...
Tesão feito lava e vulcão...
O encontro mágico de líquidos quentes...!
Saudades ......Sonhos e fantasias...

.....
Minhas queridas poetisas kiss e solEterno
vocês são uns amores...

Os versos das resposta,
me fez um eterno delira,..
amei e como amei...
Este poema com estas respostas,
ficou mui gostoso, está cheio de amor , paixão
e com muita tesão...
mui gostoso mesmo anjos...

Meu carinho, meu eterno admirar,
mil beijos, xeros e mimos de paixão ...
ICH LIEBE DICH ...

von buchman
Publicado no Recanto das Letras em 26/11/2008
Código do texto: T1303852

Foto de Henrique Fernandes

COSMOS DO PENSAMENTO

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Lê na sinceridade do meu olhar as denuncias de amor
da minha alma oculta nas pinturas da solidão.

Sente o aroma das fragrâncias desaguadas na poesia
das palavras sublimes que resgato dos teus olhos,
que dragam o mar imenso no crepúsculo do meu peito,
onde vejo a limpidez do teu interior que me preenche
o vazio a tempo de chegar à brisa da tua imensidão
pelos sorrisos que me dás contida em mim.

Avivo os vulcões,
que aquecem o futuro de um nós num olhar profundo
que nos abraça o corpo com sensações de querer
mais e mais até que se esgote o inesgotável
mistério da longínqua existência,
libertos na ebulição de um beijo molhado
por emoções verdadeiras,
temperado sem segredo por tempestades
que nos arrepia a pele com desmaios de fogo,
rugindo sons de paixão no jardim da nossa química.

Desnudo o teu rosto com as sombras extintas
da tua beleza eterna com gestos apaixonados,
adormecendo a minha mão no delírio meigo
das tuas formas perfeitas para escrever
na cor dos teus lábios a voz silenciada
pelo desejo de ser o teu anoitecer ardente,
ser a almofada dos teus sonhos e ser o amanhecer
das flores que te perfumam de mulher.

Embarco estonteante na proa do sol que há em ti,
no mais intimo de ti na confissão escutada
na tua vontade de sorrir aos nossos sentimentos,
ao encontro do infinito no cosmos
do pensamento...

Foto de Osmar Fernandes

O mundo encantado de Isabel

O mundo encantado de Isabel

Em uma terra muito distante, vivia uma menina que se chamava, Isabel. Essa terra, onde ela morava, era um lugar encantado. Havia fadas, gnomos e duendes. Nesse lugar encantado as flores falavam e todos os animais se comunicavam entre si. As nuvens eram feitas de algodão doce e os rios eram formados de sucos, refrigerantes e água potável. A menina Isabel adorava essa terra de sonhos, era o seu mundo encantado. Todos, ali, viviam felizes.
Um dia a menina Isabel e a sua amiguinha – a fada Raio de Sol, ficaram desesperadas ao verem a floresta do mundo encantado pegando fogo. Uma enorme nuvem negra era vista pelos quatro cantos do mundo encantado. Formou-se um cataclismo. Viram que um imenso Dragão do mal estava incendiando a floresta, soltando muito fogo pela sua boca. A menina Isabel ficou muito angustiada, indefesa e sem saber o que fazer. Foi quando teve uma idéia supimpa e falou de supetão à sua amiguinha:
- Fadinha, você tem que me ajudar a salvar o mundo encantado, urgente, antes que seja totalmente destruído pelo dragão do mal. Transforme-me num animal poderoso para que eu possa dominar e conter a fúria desse monstro de asas.
Tristemente, a fadinha lhe respondeu:
- Não posso fazer isso sem a permissão do poderoso mago, Merlin. Ele é o comandante do meu reino. Se ele descobrir que alguma fada principiante, como eu; desrespeitou o livro sagrado, ele a manda para ser julgada no Tribunal das Fadas; e dificilmente a ré obterá a absolvição, pois é falta gravíssima e a condenação é inevitável. Além de perder todo o poder mágico, a fada condenada volta a ser uma simples mortal. Para mim, é sentença de morte. Não posso correr esse risco. O castigo é muito severo.
A menina Isabel, chorando, respondeu:
- O mago, Merlin, nunca vai saber disso. Será o nosso segredo para o resto de nossas vidas. É causa justa, é caso de vida ou morte! Se você não me transformar logo, vai ser tarde demais. Todos irão morrer. Aquele dendroclasta está exterminando o meu mundo. Amiguinhos meus estão morrendo indefesos. Pelo amor do criador do mundo do faz-de-conta, ajude-me a salvá-los, por favor!?
A fadinha amiga, piedosa que era, não vendo outro jeito, comovida, repleta de compaixão, resolveu desobedecer à ordem do seu superior, e, ao estatuto de sua lei, e decidiu ajudar a menina Isabel.
Pôs o seu dedo mindinho no narizinho dela e pronunciou as palavras mágicas, dizendo:
-Pirilim, trintrinc, trimplintrinc... Repetiu três vezes, e, de repente, o corpinho da menina Isabel foi sofrendo uma mutação, e transformou-se numa ave grande e forte e muito formosa – numa Águia Dourada.
Bem baixinho, a fadinha sussurrou ao pé do seu ouvido, dizendo:
- Voa, voa, voa bem alto minha linda Águia Dourada, e salve o mundo encantado e todos os habitantes do reino da menina Isabel.
A ave deu um vôo rasante, e aos poucos começou a voar, voar bem alto e poderosamente, como nem outro pássaro jamais havia voado em todo o mundo encantado.
A fadinha sentou-se muito preocupada diante da sombra de uma bela arvoreta, e, resmungando, disse a si mesma: “Por Merlin! Como vou sair dessa?... Desobedeci o mandamento mais sagrado do livro das fadas. E, agora?!”
Só aí ela se deu conta do que tinha feito. Não havia mais jeito de voltar atrás. O grande problema, além de sua desobediência, era que não sabia desfazer aquela mágica. A menina Isabel poderia viver eternamente como uma Águia Dourada. Era sua primeira mágica, sua iniciação.
Enquanto isso, a Águia Dourada fora ao encontro daquele monstro destruidor da floresta e ao se aproximar dele, furiosamente, disse:
- Por que você está destruindo o mundo encantado da menina Isabel?
O dragão respondeu:
- Porque alguém deste mundo encantado roubou o ovo de ouro do meu povo, e, sem ele, todos os dragões desaparecerão. Será o fim da minha espécie. Eu soube ainda, através da bruxa Doroti, que, o sumiço do ovo foi a mando do mago Merlin, porque ele quer dominar todos os mundos.
A Águia Dourada, ficou entristecida e muito pensativa... Na verdade, o que aconteceu, de fato, foi que a bruxa malvada invejosa queria destruir a felicidade do mundo encantado da menina Isabel, e, ao descobrir o segredo do ovo de ouro dos dragões resolveu roubá-lo, e pôr a culpa no mundo da menina Isabel.
A Águia Dourada, levantando a cabeça, emocionada e preocupada com a mentira da bruxa, respondeu ao dragão:
- Como você pôde acreditar numa loucura dessas! Você sabe que a feiticeira é cheia de inveja, de ira; ela tem ciúme de todo mundo que vive feliz. Você acha que o poderoso mágico de todo o universo, o criador de todo o mundo do faz-de-conta, precisaria mandar alguém do mundo encantado roubar o ovo de ouro dos dragões para aumentar o seu poder e dominar todos os mundos? Você não acha que aí tem coisa? Tem o dedo podre da feiticeira?!
O dragão, fazendo uma pausa, parou e pensou... Deu um vôo extraordinário, foi até o rio do mundo encantado, encheu sua enorme boca d’água, e, sobrevoando a floresta em chamas, como um verdadeiro bombeiro, começou a apagar aquele incêndio, que ele mesmo havia provocado.
A Águia Dourada ficou muito feliz com a atitude do Dragão, e começou a ajudá-lo. Depois de muito trabalho, o fogo foi controlado e apagado, e o incendiário disse à sua ajudante:
- Desculpe-me, perdoe-me! Causei muitos estragos, sofrimentos, tristezas e mortes. Eu estava enfurecido, descontrolado, irado, e não parei para refletir. Acreditei na conversa mole daquela malévola feiticeira e fiquei fora de mim. Acreditei em quem não deveria, e, agora, estou arrependido. Vou tirar isso a limpo, vou até o castelo daquela maldita e vou exigir suas explicações, minuciosamente, detalhadamente, e, se ela não me disser a verdade e não me devolver o ovo de ouro, destruirei aquele lugar fedorento e horrendo.
Animada, feliz com esse procedimento, disse ao Dragão:
- Vou junto contigo, quero olhar bem no fundo dos olhos daquela invejosa, e quero ouvir o que tem a dizer.
O monstro concordou imediatamente, e os dois voaram três dias e três noites rumo ao destino almejado, o castelo da bruxa.
Mas, antes que eles chegassem, a feiticeira foi informada pelo seu olheiro, que vivia no mundo encantado – o seu Piolho, seu puxa-saco – de tudo o que havia visto e ouvido... E que o Dragão e a Águia Dourada estavam a um passo de seu castelo.
A feiticeira não perdeu tempo e convocou o seu exército do mal para impedir a ação do Dragão e da Águia Dourada.
O exército da feiticeira armou uma cilada, uma tocaia para os invasores, que foram surpreendidos, feridos e imobilizados, acorrentados e presos no calabouço do castelo.
Longe dali, no mundo encantado, Dona Arvoreta despertou subitamente e acordou a fadinha angustiada e disse:
- Eu tive um sonho muito ruim, um mau presságio. Vi o seu Dragão e sua amiguinha – a Águia Dourada, tocaiados pelo exército do mal da feiticeira e foram surpreendidos, feridos, acorrentados e presos no calabouço do castelo da bruxa. Correm perigo de vida. Você tem que fazer algo imediatamente, senão eles vão desaparecer para sempre.
Meio sonolenta ainda, e sem compreender direito, a fadinha disse, de supetão:
- Mas, como assim? Que conversa fiada é essa? Quem me diz uma asneira dessa?
Só um pouquinho depois, ela se deu conta de que estava sozinha, que havia sonhado, tido uma premonição ou algo parecido... Confusa, olhou para os lados, não viu ninguém... E dona Arvoreta mais uma vez insistiu, dizendo:
- Não, não é devaneio seu, sou eu que lhe falo.
E, despertando a fadinha, dona Arvoreta lhe mostrou, através do seu espelho mágico, o Dragão e a sua amiguinha, presos. E, contou-lhe tudo o que havia acontecido... e ainda, disse-lhe:
- Somente você pode salvá-los. Faça isso antes que seja tarde demais, pois a bruxa malvada pretende transformá-los em soldados de seu exército maligno. Esse castigo é pior que beber do veneno da própria morte.
A fadinha, chocada com essa notícia, não viu outro jeito, senão pedir socorro para o grande mago, Merlin, e lhe contar toda a história, acontecesse o que acontecesse. Era tudo ou nada! Era caso de vida ou morte! De súbito, transportou-se para o Castelo do grande Mestre. Imediatamente, marcou uma audiência e foi ter com ele, e lhe confidenciou:
- Senhor, criador do planeta da imaginação, do mundo encantado e do mundo do faz-de-conta, cometi um grave erro, um pecado mortal, desobedeci a lei do grande livro das fadas. Sem o seu consentimento transformei a menina Isabel em uma ave poderosa. Mas, afirmo-lhe, senhor, foi por causa justa e urgente, caso de vida ou morte! O Dragão destruidor, estava incendiando o mundo encantado. Perdoa-me, senhor, por isto! Mas, a menina, Isabel, desesperada, vendo o seu mundo em chamas ardentes e os seus amigos morrendo, suplicou-me, e, naquele instante, agi de acordo com o meu coração, e vi que a única forma da menina enfrentar a fúria do monstro era através da minha ajuda, por isso, fiz o que fiz.
A fadinha contou-lhe toda a história, e disse que precisava de sua ajuda para salvá-los das garras da bruxa malvada, senão eles poderiam morrer ou tornarem-se escravos do exército da feiticeira. O poderoso mago, respondeu:
- De fato, você cometeu uma gravíssima falta e será julgada de acordo com o seu erro, pelo Tribunal das Fadas. Se for condenada, nada poderei fazer para ajudá-la. Se for absolvida, dar-lhe-ei poderes para que lute contra o exército do mal e os feitiços de Doroti, e salve os seus amigos.
A fadinha ficou detida no palácio do mago. Mas, naquele mesmo dia, o grande mestre convocou o Tribunal das Fadas, para julgá-la, assim composto: O juiz – O mago Merlin; o defensor público do livro sagrado – o papa das fadas – o senhor Bagú; o advogado da fadinha – o doutor Galileu; O corpo de jurado – formado por sete fadas madrinhas, dois duendes e dois gnomos.
Iniciado o julgamento, o defensor do livro sagrado do mundo do faz-de-conta, disse, após a leitura dos autos:
- As leis do livro sagrado são bem claras, e diz: no seu capítulo I - art. 4°. “-Nenhuma fada iniciante poderá fazer qualquer mágica sem a permissão do grande mago, Merlin. Aquela que desobedecer a lei perderá o seu poder mágico e viverá como uma simples mortal, e será jogada e abandonada para sempre no calabouço do mundo da escuridão.” Por isso, peço ao corpo de jurado que a condene, para que isto sirva de exemplo para as outras fadinhas principiantes. Não podemos abrir nem um precedente, para que não caiamos na ridicularidade em casos futuros. Peço pena máxima para a fadinha desobediente.
Levantando-se, o advogado da fadinha disse:
- Excelentíssimo senhor Defensor se esqueceu de que toda regra tem a sua exceção. A fadinha não fez uma mágica por achá-la bonita ou para se aparecer. Ela socorreu uma amiga em apuro, que, desesperada, implorou-lhe ajuda para salvar o seu mundo da fúria do Dragão e do incêndio da floresta. Foi caso de vida ou morte! Se a fadinha não tivesse tomado essa atitude naquele momento, todo o mundo encantado teria sido destruído e se transformado em cinzas, e todos os seus habitantes estariam mortos agora. Não vejo nenhum crime nisso. Provavelmente, se ela não tivesse tomado aquela decisão, naquela hora, estaríamos aqui, não a julgando, mas condenando-a por omissão, o que seria de fato um crime imperdoável.
Nesse momento, a platéia, que era formada por muitos gnomos, duendes e pelos habitantes do mundo encantado, pronunciaram: “Ela é inocente! Inocentem-na! Salvem-na, antes que seja tarde demais! E o Juiz, o poderoso mago, Merlin, com o seu martelo prateado, bateu-o várias vezes em sua sineta, pedindo: silêncio! silêncio! Senão vou colocá-los para fora do tribunal.
O Julgamento foi suspenso por duas horas. O júri reuniu-se para tomar a decisão final.
Logo depois, recomposto o julgamento, o juiz, o todo poderoso mago, Merlin, perguntou ao Presidente do júri:
- Senhor presidente, qual foi o veredicto do júri?
O senhor presidente respondeu:
- Excelentíssimo senhor juiz mago Merlin, o júri, depois de muito raciocinar, por unanimidade, chegou à conclusão de que a fadinha Raio de Sol é inocente!
A felicidade do auditório foi de grande euforia... E o senhor juiz determinou que ela fosse solta, imediatamente. A Fadinha agradeceu o seu advogado e todo o júri, dizendo: “Muito obrigada! Por Merlin, muito obrigada!” E, foi ter com o juiz, em seu gabinete, dizendo:
- Senhor, meu poderoso mago Merlin, ajude-me a salvar o Dragão e a menina Isabel, eu não sei o que fazer!
Merlin disse à fadinha Raio de Sol:
- A partir de agora, você será uma fada de quinta grandeza e terá poderes de uma fada madrinha. Ordeno-lhe que descubra quem roubou o ovo de ouro do mundo dos Dragões e o puna conforme a sua consciência. Dê-lhe o merecido castigo.
A fadinha, rapidamente, convocou treze amigos, para ajudá-la nessa missão. E partiram para a batalha na hora do crepúsculo.
O exército do bem, representado pela fadinha e seus amigos, iria enfrentar o exército do mal, da bruxa malvada. O risco de morte e destruição era muito grande. O combate seria sangrento e ninguém podia prever o seu final.
Ao se aproximar do castelo maligno, o exército do bem surpreendeu o exército do mal; e a fadinha, seus gnomos e duendes, transformaram o exército da bruxa em estátua gélida... e invadiram o castelo; e de surpresa adentraram o laboratório da megera, e a fadinha Raio de Sol, com os poderes ganhos do seu mestre, disse a ela:
- Exijo que solte os meus amigos agora mesmo, senão, vou transformá-la numa coisa feia, tão feia, que teria sido melhor nunca ter existido. Se não me atender agora mesmo, vai se arrepender por toda a sua existência diabólica.
Sentada no seu trono horrível, a bruxa, desconcertadamente, com ares de coitadinha, disse:
- Não sei do que você está falando!
E, a fadinha, irritada, impaciente, severamente, respondeu:
- Estou perdendo a minha calma, obedeça-me, ou destruí-la-ei eternamente.
A bruxa, notando que a fadinha falava com compostura, com medo respondeu:
- Eu sei que você agora tem poderes, é uma fada madrinha, mas, só vou pô-los em liberdade, se fizermos um acordo.
A fadinha, angustiada, disse:
- Que tipo de acordo?
A bruxa, tremendo de medo, falou:
- Você tem que me prometer que vai conter a fúria do Dragão, para que ele não me destrua. Esse é o acordo. Sei que a palavra de uma Fada Madrinha não pode ser quebrada em hipótese alguma. Isso está escrito no grande livro sagrado das Fadas. Não é?
Raio de Sol, respondeu à bruxa:
- É verdade. Tem a minha palavra! Agora, solte-os.
A bruxa ordenou aos seus malfeitores, que soltaram o Dragão e a Águia Dourada. Foram trazidos imediatamente ao laboratório da bruxa, que ao verem a fadinha, alegraram-se, e o Dragão, enfurecidamente, disse:
- Doroti, bruxa de belzebu, larapia e mentirosa, agora me fale aonde está o ovo de ouro do meu povo?
A bruxa, encurralada, sitiada, resolveu ceder e contar a verdade, dizendo:
- Está bem, eu confesso que o roubei, mas só vou devolvê-lo se me prometer que não vai destruir-me, conforme o acordo que fiz com a Fada Madrinha.
Nesse exato momento, o Dragão fitou a Fadinha, que balançou a cabeça, afirmativamente, e, o Dragão então disse:
- Sendo assim, prometo. Mas, traga-me logo o que é meu, antes que eu mude de idéia.
A bruxa mandou os seus comparsas buscarem imediatamente o ovo de ouro, e o entregou ao seu legítimo dono.
O Dragão, felicíssimo, despediu-se dos seus amigos e mais uma vez pediu perdão para Águia Dourada, pelos danos, mortes e sofrimentos que causou aos habitantes do mundo encantado, e partiu.
A fadinha disse à bruxa malvada:
- Prometi e cumpri. O Dragão não lhe destruiu. De hoje em diante, você não terá mais o poder de fazer mal. Passará o resto de sua vida nojenta condenada a vegetar no mundo da escuridão, no calabouço do seu castelo sujo, sozinha. Conhecerá o sofrimento da pobreza, da solidão e da velhice. Depois pagará os seus crimes conforme o que está escrito no grande livro do mago Merlin. Será, a partir de agora, uma simples mortal, e conhecerá a morte... Seu exército transformá-lo-ei numa tropa do bem, vai ajudar todos os necessitados... Chamar-se-á o exército da salvação dos excluídos. Aonde houver uma destruição, incêndio ou catástrofe, estará lá para ajudar a salvar e depois a reconstruir... Esse é o seu castigo.
Condenando a bruxa, enviou os exércitos para uma missão secreta... A fadinha, despediu-se... E partiu com a sua amiguinha.
Depois de longa viagem, resolveram descansar. Aterrissaram debaixo daquela mesma arvorezinha... E a Águia Dourada disse:
- Estou muito feliz por toda ajuda que me deu. Salvei muitos amigos e meu mundo encantado da fúria do Dragão, e a questão do roubo do ovo de ouro foi esclarecida. Agora quero voltar a ser novamente o que sou, a menina Isabel, certo?
A fadinha tristemente lhe respondeu:
- Virei o meu mundo do avesso para ajudá-la. Fui parar no Tribunal das Fadas por isso. Não estou nenhum pouco arrependida pelo que fiz. Faria tudo de novo. Mas, não sei como desfazer essa metamorfose, não sei como transformá-la novamente na minha amiguinha. Naquele dia eu tentei avisar você, mas tudo aconteceu tão rápido, que não me deu ouvidos, nem tempo para eu falar.
A Águia começou a chorar, desesperadamente, e a dizer para si mesma: “E agora, meu Senhor, Merlin, criador do mundo do faz-de-conta e do mundo encantado, o que será da minha vida? O que vou dizer para os meus pais? O que vão pensar de mim ao me verem assim? Ajude-me!”
De repente, com autoridade, uma voz serena sai da boca daquela arvorezinha e diz:
- Não chore, menina Isabel, não chore! Sou eu, o mago Merlin. Ouvi os seus clamores... Conheço seu coração e a sua grandeza, e vi o amor que sente pelo seu mundo encantado e pelos seus amigos; vi a sua coragem ao enfrentar a fúria do Dragão para salvá-los; o desafio que encarou para provar quem era a verdadeira ladra do ovo de ouro. Todo o seu gesto e toda a sua ação são dignos de aplausos em todo o meu mundo. Portanto, dou à fadinha o poder para que ela possa desfazer essa mágica e você voltar a ser quem era.
O poderoso mago Merlin deu poderes à fadinha, e ela pôs o seu dedinho no nariz da Águia Dourada e disse:
- Pirilin, trintric, trimplintric... Repetiu três vezes as mesmas palavras e mais três de formas inversas, e a menina Isabel, num passe de mágica voltou a ser como era.
O mago Merlin, assistindo a esse momento espetacular, deu um grande “arroto”, fechou sua boca, enorme, e adormeceu novamente. E, a fadinha disse à sua amiguinha:
- Vá imediatamente para o seu mundo encantado e reencontre a felicidade, porque é a única riqueza que vale a pena, é o tesouro; todo mundo a carrega dentro de si mesmo, mas pouca gente consegue encontrá-la.
E, falando assim, abraçou a menina Isabel, deu três beijinhos e partiu...
A menina Isabel, correu para o seu mundo, convocou todos os seus amigos, e disse:
Vamos reconstruir nosso mundo encantado, num mutirão de solidariedade, porque a vida só tem valor e graça se tiver cooperação de todos, em qualquer momento, mas principalmente nos difíceis. O amor, o respeito e a amizade são sentimentos fundamentais para que uma sociedade possa viver em paz. A amizade salvou o nosso mundo encantado da fúria do Dragão e da mentira da bruxa Doroti.

“Lembrem-se que a verdade vem sempre à tona, doa a quem doer... A mentira tem perna curta!... E, o bem sempre vencerá o mal, custe o que custar!”

(Respeite o direito autoral... - do livro de minha autoria Crisálida - a motivação da vida)

Foto de caetano trindade

A Fernando Pessoa

A Fernando Pessoa2,

Hoje sou a saudade da estrela D’alva
Do que já na existência que em mim vivi
Eu próprio sou aquilo que senti

E nesta linha vertical para curva
Floresce Brumen imperatriz turva
As ervas no planeta que comi

Eu que nao sei onde ou como vivi,
Uma coisa me parece ser,
O ser entre o que sou e que vi
No sono do encoberto aparecer…

Fui assomo doirado nas artes gnômicas,
Com assoma fui Gandhi em terras temporândicas
Daquilo que aqui na vida näo me houvesse pertencido
No meu intuito com alas do meu único pomo ido

Fosse eu um símbolo de linguagem em algum livro subserviente
Dum amigo „caritatoso“ na penungem sedenta de ferrugem
Ele ergue as espadas no crepúsculo do deus doente
Na frutrica bandeiras levanta a semente no império pool demente

Prefiro ficar ignomado no meu destino preso entre eleos e palios sempre a vista
Num painel dourado de chispas de douros contornados num hino incivitas,
No meu hiperponteado de frases com soletrasapos onde o desatino póstumo atino levanta,
Cuja arremecada é um fagulho vitalino que alcanca…

E pelos meus campos ricos de ócios entrevio em mim antilhas musas orfeônicas
Através de, com palavras findando os apartados, a frênesi arte idiônica
Ela me pega de pousada fazendo acrobacias com pórticos velados
Ao sentido velo o mar que veio na noite arraiar sentidos constelados
Em constelacöes triunfosas esguiam partidas mercuriosas
em ritos estrelados
Do alto infinito!

Foto de Fatima Merigue de Mendonça

DIFÍCIL PROCURA

DIFÍCIL PROCURA

Somente um instante para tê-lo novamente.
Somente um momento para compreender a dor
A tristeza que me fez tão só e tão carente de ti.
Somente a certeza daquilo que mais precisei.

Aves mostrando-me o caminho que devo tomar
Voando em direção oposta ao meu mundo, sem rumo
Multiplicando os pecados de tantos erros e enganos
Mostrando que o momento passa e tudo termina.

Voarei nos rumos indicados, seguirei o vento
Encontrarei um pretexto para estar fora
Até a chegada do crepúsculo, irei...

Precisarei de tempo para degustar meus caminhos.
Nada direi...
Minhas companheiras de vôo acreditarão
que estarei buscando minha sorte. Eu sei que não!

Tomarei o caminho oposto que passa pela fonte, e lá
sózinha direi - Estou indo em busca dos campos!
Simplesmente os campos.

Poderei enfim chorar; e a brisa
Carregada de fragrâncias dos jardins
Entenderá que minha busca foi em vão.
Me acolherás em um eterno abraço!
Consolando-me!!

Fatima Merigue de Mendonça

Foto de DeusaII

Ao sabor da paixão (deusaii) poema resposta paixão proibida (Von Buchman)

Sobre a luz do crepúsculo,
Dois corpos se amam na areia molhada
Sobre o olhar atento do mar,
Que beija seus pés.
A noite já vai longa, e ambos,
Embargados em suor,
Fazem juras de amor eterno
Olhando a lua sua testemunha.
Deliram de prazer,
Reclamam paixões,
Vivem fantasias.
Lutam um com o outro,
Rebolam, gemem,
Tremem de emoção,
Vibram de desejo.
As estrelas, observam atentamente
Esta paixão avassaladora, que já dominou suas almas,
Já quase perfeitas.
A noite escura mascara estes corpos nus
Que jazem ao relento, cheios de saudade,
Como se o tempo fosse um relâmpago
E passasse mais rápido que um cometa.
Escondem-se na penumbra,
Entre rochedos escarpados,
Para dar azo a um amor que parece interminável.
Escondem-se, para dar vazão
A sentimentos descontrolados,
Que esqueceram-se de dominar.
O poder de suas almas
Produz uma infindável magia,
Que os transporta para um mundo só deles.
E durante o tempo que dura a paixão,
Seus movimentos uniformes,
Misturam-se com a areia.
Seus sentimentos estão no auge,
Seus membros ondulam
Com o movimento das ondas
Que os atinge, numa sintonia perfeita.
O barulho do mar abafa seus gemidos
E denuncias de puro êxtase.
E por fim, saciados,
Descansam um no outro,
Relembrando a noite mágica ,
Em que pela primeira vez, em suas vidas,
Se fundiram num só.

poemaresposta...

Paixão proibida...

Ah! Essa Paixão proibida...
me deixa em pleno desejar,
fazendo-me perder a razão,
levando-me a sonhar.

Ah! Essa Paixão proibida...
que embaralha o meu sentido!
Que conto o tempo para contigo estar.
.

Ah! Essa Paixão proibida...
que de um olhar atrevido,
com alguém que nunca vou poder amar...
Sonho em te ter aos meus braços
para poder um beijos te roubar.

Ah! Essa Paixão proibida...
mesmo que seja bandido
mas nunca vou poder te deixar.

Ah! Essa Paixão proibida...
Que me deixa a sonhar
com teus carinhos ousados
que me levam a delirar...

Ah! Essa Paixão proibida...
que quero tanto realizar,
Meus sonhos e os teus desejos...
Numa síntese de ,
química, amor e se dar...

Ah... Este amor proibido
que tanto quero amar,
mesmo vivendo nesta vida de se esconder
para poder te AMAR . . .

bjs e mimos de muita paixão neste
teu lindo e gostoso coração...
Que me enche de desejos e me tira da solidão....

Von Buchman

Foto de Carmen Vervloet

A LUZ QUE DESEJO

Luz do sentir,
do entendimento,
pré-sentimento,
nasce da intuição,
benção de Deus,
razão de viver
crença de vida
justa medida.
Acolhimento terno
a envolver o próximo,
amor, abraços,
calor,
oferta
o que de melhor,
sentimento maior
sem retorno...
Busca
no contorno da estrada
luz energizada,
luz da sabedoria,
magia do universo
não sei de onde vem,
me faz sorrir,
espera de sempre,
belo porvir,
esperança e crença,
feliz amanhã,
crepúsculo da aurora!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.

Foto de Carmen Lúcia

Ao entardecer...

O vento entoava sua canção;
Às vezes suave...
Balançando as folhas do trigal,
que encenavam lento bailado;
Por outras... rústica,
em ato de rebeldia
fazendo espatifar-se no ar, a poesia...
E as rimas se entrelaçarem pelo lusco-fusco,
chocando-se com as cores do crepúsculo...
E o verde-dourado-trigal, outrora angelical,
mudava seu tom, sua graduação,
transformava-se num camaleão...

Era o entardecer em rebelião...
Negando-se a dar passagem à noite...
Revoltando-se ante a escuridão
ameaçadora, extirpadora da empolgação,
agarrando-se aos últimos lampejos de sol,
tentando inibir a ida do arrebol...

Esquecera-se da luz da lua
que traz o prata... Beleza nua...
Das estrelas cintilantes
que inspiram os amantes...
Da alma que se acalma
e se entrega a essa paz,
quando a noite traz o luar...
E os pisca-piscas a estrelar.

E o trigal, quando anoitece,
cala, emudece...Silenciosa prece...
Exerce seu mais inusitado gesto...
Reverencia o fim do dia
curvando-se até o chão...
Coreografia única, ato final...
E aguarda a manhã,
com sua luz matinal!

(Carmen Lúcia)

Foto de Dirceu Marcelino

CREPÚSCULO DOS ANJOS - VÍDEO-POEMA - Homenagem à MUSA DA LUA

OBS.: Agradeço às Amigas Poetisas LU LENA, por fornecer algumas das imagens e SEMPRE-VIVA pela músicas.

POESIA: CREPÚSCULO DOS ANJOS NEGROS E AZUIS - 1ª parte

A noite cai e mostra teu vulto suave a caminhar sob os últimos raios de sol.
Leve brisa farfalha as folhas dos coqueirais do teu reino à beira do mar.
E tu caminhas devagar, a sonhar, a imaginar o teu amor que ali poderia estar
A te beijar, a sussurrar em teu ouvido todos os tempos e modos do verbo amar.

À tua frente vedes a imensidão do mar, este imenso oceano que te fascina,
Imensidão de águas que agora suavemente lançam na areia sob teus pés o frescor
Da mesma onda que noutro instante te elevou num vai e vem de ardor
E mostrou a tua frente imagem sorrateira do espectro que representa tua sina.

Espectro esvoaçante que te atinge com o lume estelar de muitos anos passados,
Vibrando por ter te encontrado e que suave e levemente te acaricia,
Com o sopro das próprias águas do mar, que molham seus pés e em tuas pernas respingam,
Atingem tuas coxas e se tornam em espécies de mariposas que te aquecem em fogo lento,

A te acender ardentemente atingindo o teu antro, tua alma e o teu coração,
Fazendo a vibrar de emoção em contínua e desejosa excitação de amor,
Que são as chamas ardentes de um fogo eterno que te vêm buscar da imensidão
Do tempo onde sempre e sempre esteve a te espreitar e aguardando momento

De se achegar de ti Anjo meigo que voluptuosamente se transforma em ardoroso
E fogoso Anjo Azul que sob a luz do luar prateado mostra os contornos da mulher
Sedutora e atraente que ao sorrir dentre os dentes sussurra cantos de amor,
Cantos de uma sereia que se transforma em uma diva, uma diva encantadora,

Com lábios carnudos e sensuais que atraem com o brilho ofuscante dos olhos verdes
A cintilar como duas estrelas sob a escuridão da noite e atraem o espectro milenar,
Transformando-o em homem que te abraça, te enlaça e te beija e faz-te suspirar...
Ato transcendente que sentes em todo teu corpo que vibra e tua rosa desabrocha

E atrai o lume quente que te toca e te faz ferver, enquanto os lábios trocam o mel,
Dos sulcos hormonais que soltam dos corpos de ambos e são tragados pelas línguas
A se beijar em ardoroso e delicioso coquetel de amor e os leva para o fundo do antro
Da Mulher, da fêmea que saboreia as delícias do corpo do macho que agora a têm

E se deixa beijar nas partes mais pudicas, sente a língua e o arfar respiratório,
Da alma ora vivente que te sente em cada poro que se abre para receber o ar,
Ar quente que sai do fundo da alma como o vapor efervescente do vulcão
Aceso cujas lavas incandescentes se deliciam a beijar os teus seios os teus montes,

Lábios que deslizam por teus vales, entre as colunas de alabastro que em pares
Protegem o teu maior tesouro, o fruto mais delicioso, que ora vejo sob cintilantes
Lampejos de meus olhos que resplandecem no brilho dos teus olhos que me atraem
Novamente, e faz com que percorra todo teu corpo beijando-a e acariciando

Levando-me até os teus seios, cujos mamilos pululam e vibram a espera da boca
Desejosa que os sugam um a um, enquanto as mãos percorrem tuas coxas macias
Branquíssimas e reluzentes agora sob a luz do luar prateado que aparece a lustrar
O ato final que se selará com o eterno beijo em tua boca e com a introdução do lume

Milenar em tua flor encantada que está há muito a desabrochar, cheia e voluptuosa
Pronta para receber as lavas do vulcão que eclode em contínua erupção, lançando

As lavas aquecidas que se transforma no néctar, na seiva, preciosa da vida e do amor.

Foto de Rosendo

MEU PONTINHO

MEU PONTINHO

Na imensidão do universo
um pontinho, pequenino,
me chama a atenção.
Com olhar de menino
travesso, ferino,
me encanta o coração.
Um ponto, tão minúsculo,
mas diante de sua grandeza,
é um crepúsculo, à beira mar.
É a lua cheia,
que sobre o sertão,
derrama o seu luar.
Falar da beleza deste pontinho,
é uma oração.
É olhar o infinito, com devoção
é ter certeza do amor.
É ver luz,
é saber que amanhã
um novo dia vai nascer,
claro e iluminado,
pela luz do sol.
Refletindo espelhado
no mar do atol.

Posso te chamar de meu pontinho?
O universo não ficará zangado,
se olhares para mim.
Sou um pobre obsecado
diante de tua beleza
sem fim.
E por falar em beleza, desculpe,
te machuquei sem querer.
te falei com aspereza
e te ofendi pra valer.

Meu pontinho,
meu querido pontinho,
Tua beleza interior
é um pergaminho.
E saber que sem carinho,
o mundo é uma dor,
e a dor do mundo sou eu,
sem teu amor.

De Antonio Rosendo

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