Correntes

Foto de Nero

ENFIM…LIVRE!

ENFIM…LIVRE!

Sou um escravo, cuja vida atribulada, começou
quando meus lideres tribais, me venderam por
estarem vendados, vendados com o véu da ambição,
alimentado pela ignorância.

Sou um escravo, que nem um cravo recebeu,
pela labuta, labuta que me levou as terras
dos que se diziam meus donos. (donos?)

Meu corpo negro, nú, ensanguentado, dolorido
e acorrentado, foi vitima de humilhante
tortura e privações, por parte daqueles que
se dizem “civilizados”. (civilizados?)

Os que se dizem “homens de Deus”, usaram
hipocritamente a imaculada escritura sagrada,
para consagrarem como actos de Deus, os
golpes infligidos à mim e a minha
parentela… justificavam uma justiça
injusta. (justiça?)

A humilhação da minha condição, passou a
atormentar o consciente inocente, de uma
geração mais humana.

Então… nesse caso, o acaso da vida se
encarregou de arrebentar as correntes que
até hoje me deixaram marcas, que
resistem ao tempo.

Foram séculos de servidão, escravidão,
submissão, que agora se transformaram num
brado:

Enfim… estou livre!!!

Foto de ksantos

♥ ♫ ☼ NOSSA MAIOR MORADA....

Me perco nesse sentimento...
Sentimentos são forças que vem de nós mesmos, sem controle, sem porquês...
São águas correntes dentro de um mundo de silêncio, só nosso, que jorram no coração e transbordam nos olhos...
O amor é o maior deles
É soberano
Fugaz...
Reticente...
Dono...
Ele passeia em nós como se fôssemos sua propriedade... E somos!
E nos domina
Deixa-nos feito flor ao vento
Sacode-nos em brisas tão doces que parecem fruta
Joga-nos num mar de cheiros
Mostra-nos as cores do céu da boca...
Fotografa as costas da lua...

E nos encanta
Dá-nos asas
Um certo ar molhado
Um tempo eterno, parado

Nele vemos sorrisos em telas brancas...
Somos barco sem vela que corre solto, sozinho...
Viramos donos da chave do firmamento... Onde ligamos todas as estrelas em plena luz do dia...
É como planta sem semente...
É brilho explodindo na mente...

E nesse sentimento queremos a eternidade, a plenitude, o sempre...
Porque somos sozinhos, morando nesse mundo encantador de paixão
E dor...
Uma dor gostosa, louca
Que nos deixa vontades
Traz-nos medo
Secura doida na boca

E assim partimos do mesmo ponto
Caminhamos para um mesmo lugar
Voltamos para nós mesmos
Vivendo, sentindo, morando no amar!

(Ka Santos) ♥ ♫ ☼

Foto de Melquizedeque

Existo

As correntes, os ventos, os anos... O tempo! Formado pela essência do crescimento, molda ações, instiga dimensões. Enquanto existir a memória ele subsistirá, correndo junto com esses pensamentos.
O agora não existe! Pois enquanto pensamos em mensurá-lo e estagná-lo, do passado ele nos saúda.
Ferozes memórias! Não sabemos do agora a não ser quando ele já se tornou passado. Não fujo do instante, apenas espero ele passar e entrar em meus arquivos.
Como posso estar aqui nesse momento, sem que meu corpo tenha que se lembrar de toda sua existência, e re-captar aquilo que já existiu se transformar no porvir?
Mundo de paradoxos! Olhos atentos, luzes e sombras... O senhor de si mesmo atraca sagazmente seu domínio. Essa paciência idiossincrática que me move à teleologia enigmática... Muda conceitos e transforma-me nesse próprio existir!
Eu não sou! Apenas existo no rastro do tempo. Os cheiros, os sabores, as ilusões de ser... Fabricam soberbos, muda a natureza de cada desejo e destila veneno em cada verme que habita nas vielas de sua mente, que ao morrer, dá lugar a existência do “eu sei”. Quanta hipocrisia do acaso!
Meu nome é não sei! Minha morada está no horizonte do existir. Meus sonhos são meras lembranças daquilo que nunca houve.
Boa existência para seus pensamentos! Verei você novamente no espelho do meu eu... Quem me verá em seu espelho? Não importa! O eu não é tudo, ele é apenas um grito do querer. Obrigado por não me ver... Nem tecer seu eu com essa teia de “tus”.
(Melquizedeque de M. Alemão, 08 de dezembro de 2010)

Foto de Carmen Lúcia

O que é Natal?

No ar, prenúncio de Natal...
Data máxima da cristandade.
Jesus virá ao mundo para nos salvar,
Espírito Santo a se materializar...

De Maria o sim concedido para o gerar,
em seu ventre o filho de Deus acalentará,
sem pecar, em sua casta humildade,
ato sublime e decisivo para a humanidade.

É preciso celebrar, a data cristã relembrar,
não deixar que tal abnegação se perca
ao buscá-la na cruz em que Jesus morreu...
É preciso resgatar o tempo e tentar mudá-lo
ao realizarmos essa mudança em nós...

Despojarmo-nos do egoísmo que impera,
da arrogância descabida que revela
uma sociedade competitiva a visar ganhos,
abandonando os que vivem em abandono
implorando uma migalha de amor, de atenção, de pão...

Até que esmoreçam e troquem as correntes...
as que deveriam ser de amor, por tristes algemas,
que calarão pra sempre qualquer sentimento nobre
que poderia ter raízes e crescer no coração do pobre.

Enfim, mais um natal desponta...É dezembro!
Nunca é tarde, sempre é tempo!
A esperança baila, mas não vai embora...
Quem sabe vejamos melhor agora.

Ainda é hora de se plantar o amor,
de cultivar a semente,
perpetuar seu significado,
de auxiliar a estancar a dor,
perdoar e ser perdoado...
Esse é o Natal que Jesus almejou.

_Carmen Lúcia _

Foto de Gabrielaa

Nossos Corpos.

Acalme o seu doce beijo em meus lábios.
Encoste tua mão sob o meu peito refugiado e num ato amado deite-me no chão.
Oh amor da minha vida,tu és chama em brasa,estrelas do céu,tu és lábios de mel.
Deite-se sob este tapete que molhado está,e nele encosto-me para tu repousares.
Sim,beijo tua boca,olho teus olhos,encosto teus lábios aos meus e vejo-te partir.
Nestas ruas correntes tu vagas lentamente com o meu perfume doce a pairar.

Foto de Marya Santana

Nosso Blog,Nando & Mary

Amor ardente
Uma alma em chama, espírito radiante como o sol, coração unificado, num só sentimento, corpo em uma só, mente em delírios alucinantes, olhos sintonizados numa realidade plena e viva.
Lábios doces os mais doces existentes na terra, olfato a sentir a mais rara essência do perfume elaborado para se apaixonar, mãos suaves, suadas, tremulas ao me acariciar, percebo que todos esses detalhes me levam, a saber, por mais que tento nessa vida, encantar você, teria que pedir a Deus aqui na terra a eternidade para te amar
Sede de nossas vidas
Embora tenha uma nascente só poucos alcançaram saciar essa sede do amor, esteja ela perto em águas correntes, poucos poderão tomar, poucos poderão se banhar e poucos se refrescaram com ela
Por que essa sede sempre será sede de nossas vidas

Foto de Carmen Lúcia

Sem amor

Gostaria de falar de amor...
Não do amor à humanidade
ou ao que fazemos por opção.
Não do amor solidário,
que presta serviços,
une os amigos,
constrói pontes,
rompe fronteiras,
dá as mãos...

Não do amor onipotente
que forma correntes,
amor servil, varonil,
fraterno, materno,paterno.
Esse eu sinto na pele e no coração.
Não há como falar,
é partir para a ação...

Mas do amor-desejo
entre dois seres distintos
em que cada um é metade
e juntas formam um...
Feitos um para o outro,
complementos inseparáveis,
compatíveis nos detalhes,
corpo e alma em união...

Queria expressar em versos
o romantismo que gera esse amor,
o lirismo das carícias espontâneas
a fluir dessa relação...
Poetizar revelações sensuais
puras, maliciosas, atrevidas, irracionais,
quando o amor se veste de paixão...

Mas não consigo...
Tal poesia me trairia
pela falta de autenticidade,
incompatível com a verdade
por esse amor já não sentir...
Perdeu-se no ontem,
ficou esquecido.
Jaz adormecido.

Carmen Lúcia

Foto de bluecloak

Foi assim...

Numa ansiedade sufocante contorcia-me, rasgava as folhas do tempo, saltava e gritava em desespero
Por detrás deste oceano que nos dividia olhava aquela massa da água.
Esperava a corrente levar-me para o teu abraço.
Mergulha!!!!!
Disseste-me tu, em forma de aragem, que já nessa altura me cuidava e acarinhava a face
Mergulhei!!!!
Por agrestes correntes passei, estava difícil ver o fim da viagem.
Quase baixei os braços para deixar-me ir.
Tu estavas na rocha sentado de olhar naquele vai vem das ondas. Esperavas qualquer entrega da corrente, da vida.
Viste-me!!!!!
Vi-te!!!!!!
Sem mais e de lado nenhum um Peixe Rei indicou-me o caminho.
Com as forças que ainda me restavam continuei...
Já estavas de pé. A imagem mais linda que eu vira até então. Pura.
Subi a rocha, o teu abrigo, demos as mãos, ofereci-te o meu sorriso, a minha vida, o meu coração.
Unimos os corpos, as almas somos apenas um.
Veio a noite, as estrelas, o perfume da vida, o ritmo do amor e a Lua sorriu-nos.....
Somos felizes!

Foto de Carmen Vervloet

NAS ASAS DA LIBERDADE

Não resumo minha alma a um só breviário...
Não me importa se é agosto ou setembro
Fujo de regras, imposições ou calendário
Livre, vou e volto de janeiro a dezembro.

Renasço em esperança a cada sol
Velo-me num véu de em fumaça quando me convém
Canto num coral de anjos em cada arrebol
Nas asas da liberdade à alegria digo amém.

Se, cortinas de nuvens impedem minha visão
Desvio o rumo, busco outra direção...
Vôo entre massas polares, contra correntes de vento
Ou faço-me pálida estrelinha no firmamento.

Neste céu ingente de liberdade
Que plena de ousadia fui devassar
Encontrei um pote de mel de felicidade
Que adoça minha vida e renova meu ar.

Carmen Vervloet

Foto de Carmen Lúcia

Ainda há tempo...

Ainda há tempo...

de realizar o que ainda não fiz,
atitudes certas ou erradas
que pra sempre fiquem marcadas
no livro da vida que hoje refiz...
Afinal, o que é certo e errado?
Em qual livro está registrado
que errei quando quis ser feliz,
que acertei no que ainda não fiz?

Ainda há tempo...

De andar na contra-mão do tempo,
de sorrir vendo a vida passar,
suavemente deixar-me levar
sem correntes, sem querer relutar...
De morder a maçã proibida
e sentir sensação esquisita,
aguardar no que irá resultar...

Ainda há tempo...

De olhar violetas na janela,
ver o raio de sol bater nelas,
num “insight”suas cores enxergar...
E se porventura me decepcionar
numa rede deitar, balançar,
ver no céu estrelas a piscar
onde a lua me pede, atrevida,
que me apaixone de novo pela vida.

Ainda há tempo...

De me olhar no espelho, de frente,
desnudar a alma que a ele não mente,
dilacerar a dor, livrar-me de qualquer dilema,
ser poeta, escrever um poema
onde os versos só falem do amor
que mantive guardado em meu peito
e que já não dá mais pra calar...

Ainda há tempo...

De viver novo tempo de paz
no agora que está em minhas mãos...
Amanhã, talvez,
seja tarde demais.

_Carmen Lúcia_

Páginas

Subscrever Correntes

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma