Cores

Foto de Delusa

Tela viva

Nas cores vivas do Amor,
Pintei os sonhos de ilusão,
Como no colorido de uma flor,
Em ti busquei a emoção.
.
Levarei a imagem dessa obra,
Por mim criada, em meu sonhar,
Por todo o tempo que me sobra,
Em toda a estrada que eu passar.
.
O teu sorriso na moldura,
Enfeita o quadro que pintei;
Retoque em tons de ternura
Na tela viva que eu criei!

Delusa

Foto de Rute Mesquita

A harmonia das cores

Acordo,
e mais um dia monocromático.
Abordo,
um cheiro aromático.

Encontro, cinco cores
e logo surge um pincel na minha mão.
Já percebi, meus amores!
Vou fazer delas uma linda composição.

Então decido sair para o jardim
e começar por pintar aquela relva.
‘Azul’, digo para mim
e ela assim se revela.

Para o céu dito: ‘verde!’,
e o meu grito nele se ergue.
Pinto o sol,
de vermelho
e o cântico de um rouxinol,
obtenho.

Faltam-me duas cores.
O branco, de muitos odores,
na minha casa estanco.
Deixando o amarelo,
para as nuvens de algodão.
E como fica belo,
naquele céu de agrião.

O verde do céu,
completa o vermelho do sol.
E como cedeu,
aquele dia outrora mole.
O azul da relva,
realça a minha linda casa neutra
e faz parceria com o verde do céu.
E como a magia me eleva,
e faz deste mundo tão meu.

Agora sim! Não irei mais dormir,
o meu sonho realizei,
num criar por as cores sentir.

Foto de Rute Mesquita

Um retrato amachucado

Sou uma silhueta,
sem clarão.
Já fui Julieta,
já tive coração.

Vagueio agora pelas entranhas,
das trevas…
vejo outras silhuetas estranhas,
que me contam as suas entregas.
Continuo a vaguear,
sem medo de cair,
como se tivesse os olhos vendados…
Dou por mim, a tropeçar,
num exibir,
de retratos rasgados.
Curiosa, procurando-me por entre eles.
Pensando, por momentos que era uma parvoíce.
Mas, não é que no meio deles,
me encontrei nuns retratos de velhices?

Sou eu, um retrato amachucado,
tingido e de cores corroídas.
Sou eu, um vulto captado,
ao amaldiçoar aquelas ruínas.

Foto de raziasantos

Idade Para ser feliz.

Idade de Ser Feliz

Existe somente uma idade para a gente ser feliz,
somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá-las
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.

Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo, nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente pode criar
e recriar a vida,
a nossa própria imagem e semelhança
e vestir-se com todas as cores
e experimentar todos os sabores
e entregar-se a todos os amores
sem preconceito nem pudor.

Tempo de entusiasmo e coragem
em que todo o desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda disposição
de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO,
e quantas vezes for preciso.

Essa idade tão fugaz na vida da gente
chama-se PRESENTE
e tem a duração do instante que passa.

Foto de Jack Nilson

Estado emocional

A alegria me manda gritar, mas a tristeza me manda calar a boca. E por mais que eu queira ouvir a primeira voz, a segunda anda falando mais alto.

Agora já não sei mais. Não sei mais como agir nem como pensar, e me lembro vagamente como sorrir. Estou em um turbilhão de sentimentos, pensamentos, e me sinto perdido. Fazer o quê, afinal, vivemos pra sofrer não é? Aprendemos isso desde cedo, e convivemos com isso. É errado pensar assim, construímos barreiras sólidas demais bem em frente a coisas belas, e isso impede nossa visão.

Penso no amor como se ele fosse um jardim. Florido, belo, até com fadas se ela quiser. Eu construí um muro na frente desse jardim, e quando vi que tinha agido errado, quando percebi que as bases desse muro eram fracas demais diante o que eu sentia por ela, peguei minhas forças e o derrubei. Foi difícil, mas foi o melhor a fazer. E logo após derrubá-lo, pude perceber que ela havia colhido todas as flores do jardim e tinha partido.

Então fiquei perdido, em frente a um jardim sem flores, sem amores, sem cores. Me senti perdido, e ainda me sinto. A cada dia isso piora, como se a cada dia eu me sentisse mais sozinho no jardim.

Como se a cada flor nova que eu plantasse, a tristeza viesse e pisasse em outras duas. Se ela ao menos tivesse deixado aquela muda de esperança...Mas até isso ela colheu.

Sei que ela vai acabar jogando minhas flores em outro jardim, mas eu duvido que ela encontre outro mais florido e com mais amor que o meu. Duvido que ela encontre outro jardim onde haja tanto amor.

Eu realmente não sei onde estou, e não sei quando vou me encontrar.

Foto de Edigar Da Cruz

Romântico Apenas

Romântico Apenas

Sou somente mais um de tantos mais um romântico!!
Que fala de amor e paixão
Que ama falar e sentir e escrever e inventa poesias de amor,
Nada mais sou que um romântico bolas,..
Escrevo que sinto descrevo em versos e prosas
A historia da vida do amor!!!, ..
Da verdade das cores do amar,..feito mar azul sem fim!!!
Que adora! Enviar surpresas,..gosta de
ser a surpresa mais inesperada..
O cara aqui ,sou eu somente mais um de tantos
Mais um louco sonhador,.romântico,..
Amo quem me ama! Amo mais ainda quem me odeia,..
Do ódio ao amor..transformo versos e poesias de amor!!
Pois nada mais sou que um poema romântico
Descrito por um eterno romântico

Autor:D.Cruz

Foto de Arnault L. D.

Meu

O amor que você me deu,
eu guardei junto a mim,
um papel de bala, um presente,
um bilhete que escreveu.
Pétalas de uma flor, carmim,
cor dos cabelos, sol poente...

O cheiro bom do perfume,
beijos com sabor de menta,
pelos dourados, pele rosa,
olhos, verde vaga-lume,
a dança mais intima e lenta,
buque de flor do campo e rosa.

Uma caixa inteira de amores,
as palavras e a quietude,
cacho de cabelo e fotografia,
caixa de musica e as cores,
do vestir e do desnude,
deste amor, que me trazia...

Do amor, que foi dado,
vou lhe fazer um apelo,
não peça de volta se esqueceu,
se me pedi-lo será negado.
Não me pode tomar, se ao faze-lo,
ele agora é meu, o amor meu.

Foto de Diario de uma bruxa

Dando vida ao papel

Com tinta e papel
Desenhei o céu
Com nuvens escuras
E os raios de Zeus
Cortando o céu

Tempestade de areia
Surgiu no papel
Eram migalhas do apontador
Que caíram faiscando o vento
Borrando o papel

Desenhei um furacão
Que com apenas um giro
Levou tudo para o céu
Deixou novamente limpo
O simples papel

Nele nada mais havia
Apenas o céu cinzento e sem vida
Peguei varias cores e
Um arco-íris eu desenhei
O céu se abriu e o sol surgiu
Dando vida ao papel.

Poema as Bruxas

Foto de Carmen Lúcia

Trégua

Demos uma trégua!
Que cessem os tambores de guerra,
ouçamos os doces acordes de melodias
entre gritos de dor e almas vazias...

Salvemos os sonhos das noites de orgia...
que voltem a pulsar sãos de monotonia.
Brindemos, da vida, as doces lembranças,
as que se revelam num sorriso franco,
ou no olhar intrigante ao velho realejo
que brinca com a sorte de modo fagueiro.

Cacemos palavras inversas em versos
dos quebra-cabeças da vã filosofia...
Mudemos os fatos...
Façamos um pacto com a poesia.

Alcemos nova bandeira num resgate às suas cores
por ora mesclada de branco do lírio e sangue vermelho
a tremular incrédula entre falsos amores e velhos rancores.

Façamos apologia ao novo dia,
vibremos de esperança no amanhã...
Calemos nossas dores, sejamos matizes
a colorir de amor novos tempos felizes.

_ Carmen Lúcia_

Foto de Rute Mesquita

As angustias do meu amanhecer

Acordo… e a primeira informação que o meu cérebro dá ao meu corpo é que o meu braço caia desmaiado para o lado e que a minha mão ainda adormecida te procure cega pela cama mas, nesta sinto apenas as asperidades dos lençóis… E sinto-me a boiar num mar desgostoso e transtornado, por acordar e não te pressentir contemplando-me num olhar atento e ansioso para me saudares, com esses teus olhos verdes. Aquele teu ‘bom dia’ de que espero e com que sonho. Com aquele teu olhar verde, misto de cor de mel que me lembra uma linda paisagem de vastos campos cultivados.
Ainda não sei se quero abrir os olhos e encarar a crua realidade ou se me vou envolver por entre os lençóis, aconchegar-me e continuar a flutuar pelos meus sonhos, de como seria se estivesses aqui.
Imagino que serias tu o meu manto envolvente, que seria o brilho dos teus olhos a luz do meu amanhecer, que seriam as tuas mãos a minha segurança, os teus braços o meu conforto. Ai, como seriam os teus lábios por si só, sem nada dizerem, as coisas mais belas que alguma vez ouvi. Enquanto as tuas pernas eram os meus entrelaces, como se de uma transa de cabelo se tratasse.
Imagino-te madrugando, acordado e irrequieto a meditar as minhas formas. Imagino um ‘bom dia’ entre muitas outras coisas que poderias dizer-me ao abrir dos meus olhos, coisas como ‘os teus olhos castanhos, são lindos… lembram-me o adocicado sabor das avelãs’ ou um simples ‘és linda’ ou até mesmo um forte olhar cheio de brilho e continuamente um sorriso rasgado.
Imaginava-me a acordar reconfortada e envolvida nuns toques macios no meu cabelo, feita por uma mão de veludo. Ou com os lábios humedecidos de um beijo suave e tímido.
Bem nisto já não sei se imaginei, se sonhei ou se aconteceu. Só me resta abrir os olhos… encho o peito de ar num inspirar profundo enquanto me preparo para regressar à realidade em tons de cinzas, sem ti ou se tudo isto aconteceu e me vou sentir encantada como uma criança rodeada de cores alegres… Bom, aqui vai.
Abri os olhos e uma lágrima escorreu e a primeira informação que o meu cérebro dá ao meu corpo é que o meu braço caia desmaiado para o lado e que a minha mão ainda adormecida te procure cega pela cama mas, nesta sinto apenas as asperidades dos lençóis…

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