As pedras que me atiraram
E outras que encontrei
Vou construir o meu castelo
E todas elas aproveitarei
São tantas as pedras
Que sozinho eu juntei
Depois do castelo construído
Dentro dele me isolarei
Algumas irei guardar
Para minha recordação
Vou estimá-las a todas
Guardar no meu coração
As que me foram atiradas
Sem dó nem piedade
Por alguém que não esperava
Guardá-las-ei pela eternidade
Aqueles que me atiraram pedras
Muitos deles sem me conhecer
Não tenham medo de mim
Tenho muito mais que fazer
Depois do meu castelo construído
Todos o podem visitar
Verem com os seus olhos
Que soube as pedras aproveitar
E quando no castelo morar
O meu amor irei buscar
Para comigo vir morar
Onde toda a vida vou mais amar
Quando no nosso castelo estivermos
Nossos sonhos se realizarão
Iremos viver muito felizes
Seremos os dois um só coração
De: António Candeias