Consciência

Foto de Cretchu

ESPÍRITO TURBADO


Todas as religiões reconhecem que o sofrimento faz parte deste mundo, sendo que o devoto necessita se adaptar ao sofrimento que o cotidiano lhe reserva. Porém, existem aqueles que cultivam o sofrimento, dando-lhe força e, deste modo, acabam por sucumbir. São várias as conseqüências de tal atitude: uma face circunspecta, onde deveria haver um belo rosto rosado; um pessimismo mórbido, quando há lugar para a esperança; isolamento em lugar da solidariedade; e a perda da fé em detrimento da confiança ilimitada no poder da Divindade. Ora, não há porque se ter um espírito assim, turbado. Não há porque sofrer além de sua cota diária reservada nesta vida. O espírito turbado é um grande empecilho à grande vitória reservada àqueles que superam a ilusão. Mas, como fazer? Cultive sua espiritualidade sem restrições. Assim, você se aproximará de Deus e irá recebê-lo em seu seio, já que você também é um Deus. Seja feliz e confiante, e obterá a resposta da Divindade. Lembre-se das sábias palavras de Sai Baba:
“A graça de Deus é concedida a cada devoto de acordo com o nível de sua consciência espiritual. O oceano é vasto e ilimitado, mas a quantidade de água que você pode pegar dele é determinada pelo tamanho do recipiente que você leva até suas margens. Se seu recipiente é pequeno, você não pode enchê-lo além de sua capacidade. Do mesmo modo, se seu coração estiver contraído, a graça Divina será igualmente limitada. Expanda seu coração e receba a plenitude da Graça de Deus”.

Foto de DeusaII

Aos poucos...

Uma felicidade crescente
Vai dominando, aos poucos, minha alma.
Sinto-me a flutuar acima do meu corpo,
Num estado entre a vigília e a semi-consciência.
Meus sentidos vão despertando
Para uma vida repleta de sonhos e magia,
Para uma vida, entre a realidade e a fantasia.
Meu mundo vai se construindo, aos poucos
E dou por mim a sonhar com um futuro encantado.
O Medo, aos poucos, abandona meu ser,
Deixando-me num estado de alegria quase completa.
Começo então, a identificar-me com aquilo que sou,
E esqueço-me, aos poucos, do que outrora fui.
Meus sentimentos começam a tomar forma,
E sinto um leve formigueiro a percorrer o meu corpo.
Então, uma sensação de paz invade meu coração,
E por momentos, esqueço-me das dores da vida.
Começo a organizar minha mente,
E passo em revista,
Todas as situações que vivemos,
Todas as histórias que criamos.
A calma percorre-me, aos poucos,
Meu corpo relaxa,
E meu sorriso espelha minha alma.
Aos poucos, apercebo-me de minha transformação,
Apercebo-me de como cresci
E de como meu universo mudou.
Então, dou por mim, sem me aperceber,
A olhar a lua e a imaginar o teu sorriso e o teu ar sonhador.
Aos poucos,apercebo-me que estou amando,
E que nada neste mundo é mais importante que o amor.
Apercebo-me que uma vida sem amor,
Morre antes de nascer,
Aos poucos.

Foto de Carmen Lúcia

Momentos...

Minha loucura me leva a bravuras
que a sã consciência
e a tímida prudência
não me permitiriam levar...

Dizer o que penso,
revelar como sou,
livre de consenso,
da moral que pesou...

Minha momentânea insanidade
é meu evangelho de verdades...
Impulsos não reprimidos,
reprimindo inverdades.

Esses discursos inflamados
traduzem meu verbo, meu outro lado...
Então me retrato... corpo, alma e mente,
conjugados em comunhão estridente
contando tudo o que sentem...

Quando me recato, desacato
a identidade, a vontade e a sede de falar...
Por fora me calo, sóbria insensatez...
Por dentro me violento...insensata lucidez.

(Carmen Lúcia)

Foto de Darsham

A vida do Pesadelo

De quando em vez, em momentos inesperados, carregados de significados surgem no meu pensamento pequenos pedaços da vida, vistos de diferentes vertentes e ocasiões, que me fazem pensar…
Pensar, analisar, questionar o nosso papel como seres humanos, individual e colectivamente neste mundo que nos foi dado, e que posteriormente e numa constante e frenética actividade se modifica ao nosso bel-prazer e à existência das nossas pseudo necessidades.
É-se mil pessoas numa só e ao mesmo tempo não se é ninguém.
Somos os catalisadores das nossas destruições…somos fúteis, e buscamos o prazer momentâneo sem nos preocuparmos com as futuras consequências, que se traduzem na devastação completa de tudo o que temos desde que nos entendemos por gente.
Foi-nos dada a possibilidade de podermos ter o direito de escolher, de ter sempre dois caminhos por onde seguir, sem nada ser imposto nem obrigado, mas com a consciência advertida de que existe um mau e um bom caminho, e que nos cabe a nós construir a nossa consciência, estruturando-a de acordo com a capacidade de distinguir o certo do errado. Esta capacidade traduz-se pelos valores, os nossos valores e que nos comprometemos a viver de acordo com eles, por serem comuns a todos e para que seja possível uma existência pacífica e um usufruto repartido, consciente e justo sobre tudo o que nos é dado sem ser pedido nada em troca: os nossos bens mais preciosos e que são determinantes para a continuidade da nossa existência, os nossos pontos de orientação que nos permitem perceber que a nossa liberdade acaba quando começa a do próximo.
Afirmo com toda a intensidade, que somos abençoados com pequenos privilégios que se estendem pelos nossos 5 sentidos e nos deixam extasiados…sensações únicas, momentos inigualáveis, visões que mais parecem alucinações, ilusões, sons que nos penetram a alma, deixando marcas em nós e ainda a capacidade de podermos esboçar um sorriso de felicidade quando, sem sequer precisar de olhar, sentimos que alguém querido veio até nós (eu sorrio só de pensar).
Somos seres dotados de extrema sensibilidade e inteligência e temos uma exclusividade que nos torna diferente de qualquer ser vivo que exista no mundo…podemos sentir o amor, sentimento tão sublime, que ninguém, em parte alguma o consegue descrever com precisão e exactidão. Sublinho, somos abençoados, 1, 2, 3 vezes, mil vezes por acordarmos para um novo amanhecer, em que abrimos a janela e nos deixamos lavar pela vida …
Verdade, somos acima de tudo ridículos por ter tudo e passarmos a vida acreditar e a lamuriar que nada se tem, destruindo assim, gradualmente o que na nossa cegueira de querer sempre mais, não vemos, ou vemos e ignoramos, já que é essa a nossa natureza, desvalorizar coisas importantes…
Por vezes temos rasgos de sanidade e prometemo-nos a nós próprios que vamos modificar a nossa atitude perante a vida e os outros, mas depressa nos esquecemos, e promessas são levadas pelo vento…
Vivemos numa guerra constante, connosco e com os demais, pelas mais diversas razões, de uma forma continuada e impensada, porque agimos através de ímpetos, que não procuramos controlar, de impulsos que se assemelham aos dos animais, como se todo o mundo fosse uma selva.
Construímos muros em cima de histórias, colocamos pedras sobre o ar que respiramos, valorizamos o mau em detrimento do bom, por o vivificarmos e vivenciarmos constantemente sem dar espaço para a alegria entrar…nós sufocamos a alegria e o bom senso…
Representamos na maior longa-metragem alguma vez feita, numa constante troca de papéis, e nunca acabamos por perceber qual é realmente o nosso. Em vez de nos regermos pelos nossos supostos valores, estamos mais preocupados em agradar este ou aquele, pensando o que poderemos obter dali. Vivemos na era da hipocrisia. Estamos sempre prontos a apontar o dedo, a julgar, como se nós próprios fossemos o modelo inquestionável de perfeição. Representamos o chefe sisudo, de mal com a vida, porque já não ganha tanto como ganhava com o negócio; a colaboradora, que desconhece o simples significado de sorrir, e mostra claramente que está ali a fazer um frete; o médico que nos passa a receita sem sequer olhar para nós; a senhora reformada que passa as tardes no café, falando da vida de toda a gente, criticando e apontando o dedo; a proprietária do pronto-a-vestir, que nos diz que a roupa nos assenta como uma luva, quando nos vemos ao espelho e nos assemelhamos a algo parecido com um ET; o senhor que vende peixe no mercado, e que afirma estar fresquinho, quando o peixe já está completamente vermelho de tanto gelo que levou em cima para parecer “fresquinho”; o político que faz promessas que nunca se virão a cumprir; a professora que está mais preocupada em que os alunos façam tudo certinho e em silêncio, do que propriamente em ensinar, orientar e formar futuros cidadãos; o polícia que está mais preocupado em caçar multas do que velar pela segurança da comunidade; a eterna mãe preocupada e sofredora, que vive num constante receio no que diz respeito ao caminho que os seus filhos irão seguir e que faz disso uma obsessão; o pai que sai do trabalho, cansado e que em vez de ir para casa, segue para o café, onde bebe cerveja atrás de cerveja, até que lhe vão buscar ou até ao fecho do café e que quando vai para casa culpa a mulher por todos os seus infortúnios; o (a) filho (a) certinho (a) que segue à risca tudo o que lhe é incutido no seu seio familiar e que não constitui problemas em contraste com o (a) filho(a) despreocupado(a), que quer curtir e vida, sem perder tempo com coisas que não interessam, procurando sensações cada vez mais arrebatadoras, fortes e loucas, porque é nelas que conseguem agarrar, ainda que efemeramente estados de completa euforia que acreditam conter o segredo milagroso para uma vida plena, e principalmente sem tristeza; a menina gordinha, que na escola é ignorada e gozada pelos seus colegas, em contraste com a menina popular, com quem todos querem brincar; a eterna sonhadora que acredita que a vida é um sonho construído em cima de um castelo de areia; o casal, que cheio de dívidas mal consegue dormir e discute a toda a hora questionando-se sobre como a vida de ambos teve aquele rumo…
Os ricos…os pobres… os arrogantes…os educados…os maus…os bons…os egoístas…os altruístas…os sensíveis…os insensíveis…eu…tu…os outros…nós…
Somos uma mescla de matéria mexida e remexida, produto de nós mesmos e dos nossos ardis, onde a genuinidade se extinguiu…
Vivemos assentes numa liberdade ilusória, mascarada…vivemos mais presos que um detido por homicídio. Nós construímos as nossas próprias barras de ferro, fechamo-nos dentro de algemas e jogamos a chave fora.
E a simplicidade? E a alegria de estar vivo e sorrir sem ser preciso ter um motivo? E a partilha? E a vida, só por ser vida e vivida?
Só existe esta e enquanto não tivermos a plena consciência desse facto e que também passa muito depressa vamos cavando lentamente a nossa própria sepultura e acabamos por ser autores, em parte da nossa passagem para outro mundo que não este.
Sonho e anseio por um dia em que todos nós vamos acordar e perceber que não somos personagens de um pesadelo constante e irreversível, mas sim de uma vida que teimamos transformar nesse pesadelo que já pensamos viver…
Vamos então todos juntos acordar num grito de esperança??? Um dia…um dia, quem sabe…

Foto de Graciele Gessner

Suas Perturbações. (Graciele_Gessner)

Perturbada ela está...
Chiliques sem fundamentos.
Perturbação desnecessária.
Sentidos descontrolados.

Perturbada, mas não admite.
Alterada emocionalmente;
Faniquitos impulsivos,
Chegou ao seu limite.

Nesta constante perturbação
De quem não sabe nada...
O culpado é o indeciso coração.

Aponta, acusa e não tem certeza.
Tem consciência que está perdida.
Percebeu que não terá saída.

Perdeu a noção da situação,
Ataca e se faz de vítima.
Perturbada chora... Lamenta.
Esperneia feito criança...
Sabe que é tarde, enfrenta.

Embaraçada em seus medos,
Recuada em sua emoção.
Só você é a culpada
Desta imutável perturbação.

28.04.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de vera cristina

Sonhos

" Sonho"

Todo aquele que acredita que ao dormir
Vive num outro ângulo de vida
Então tem consciência que o sonho é uma realidade vivida
Há coisas inexplicáveis que apesar de alguns tentarem
Não conseguem ao certo explicar é muito confuso...
Tábus, sonhos, percepções, visões...
Algo, assuntos que nos deixam a pensar
Sem saber no quê e ao mesmo tempo em tudo
Não saber acreditar, sonhar é um fenómeno
Que de alguma forma nos permite ver o que irá acontecer
Ao ser desvendado no meio de incógnitas
todo o que sonhou será avisado
Sonhar é uma virtude e a tradução é o resultado
Como é bom saber antes de acontecer
Aquilo que já nos está reservado
Podendo o que é mau após a tradução ser evitado

Poema escrito por mim Vera Cruz

Foto de Rosinéri

PAI DE VERDADE

Pai de verdade mesmo sabe que ser pai não é simplesmente
recolher o fruto de um momento de prazer, mas sim perceber
o quanto pode ainda estar verde e ajudá-lo a amadurecer.
Pai de verdade mesmo não só ergue o filho do chão quando ele cai,
mas também o faz perceber que a cada queda é possível levantar.
Ele não é simplesmente quem atende a caprichos: ele sabe perceber
quando existe verdadeira necessidade nos pedidos.
Pai de verdade mesmo não é aquele que providencia as melhores
escolas, mas o que ensina o quanto é necessário o conhecimento
Ele não orienta com base nas próprias experiências, mas demonstra
que em cada experiência existe uma lição a ser aprendida.
Pai de verdade mesmo não coloca modelos de conduta, mas aponta
aqueles cujas condutas não devem ser seguidas.
Ele não sonha com determinada profissão para o filho, mas deseja
grande e verdadeiro sucesso com sua real vocação.
Ele não quer que o filho tenha tudo que ele não teve, mas que tenha
tudo aquilo que merecer e realmente desejar.
Pai de verdade mesmo não está ali só para colocar a mão no bolso
para pagar as despesas: ele coloca a mão na consciência e percebe
até que ponto está alimentando um espírito de dependência.
Ele não é um condutor de destinos, mas sim o farol que aponta para
um caminho de honestidade e de Bem.
Pai de verdade mesmo não diz " Faça isto " ou " faça aquilo " , mas sim
" tente fazer o melhor de acordo com o que você já sabe " .
Ele não acusa de erros e nem sempre aplaude os acertos, mas pergunta
se houve percepção dos caminhos que levaram o filho a esses fins.
Pai de verdade mesmo é o Amigo sempre presente,
atento e amoroso - com a alma de joelhos -

Foto de sidcleyjr

Reflexão

Sua boca rogou a sábia consciência e fez seu
reino, sua igreja, explorou e conseguiu sua doutrina;
As pessoas quanto o certo se adulterava, diante dos
erros migra ao paraíso.

'
Macro

Foto de arletinha

Pai

Estranhamente..
Eu passei a acordar, como no passado
Pensando em falar com meu Pai
Mas, numa fração de instantes
Volto a realidade
Meu Deus!
Eu estou tão fragilizada assim que,
me sentindo só,
meu inconsciente
procura a segurança do meu passado
Por que justamente agora
precisei ficar
totalmente sozinha
É muito difìcil para mim
ter consciência
que não tenho saída
E mostrar os segredos da minha vida
quando, minha história
fica melhor no escuro
onde se vê...
coisas tão horríveis
que nem se pode imaginar.
Pai. Sinto falta de voce!

Foto de Mago_Merlin

Aprendendo com as Águias

Oi amiga(o),
O Pensamento de hoje tem a ver com as Águias Americanas q além de majestosas são exemplo d conduta para qualquer um q queira viver em paz com sua consciência e segundo as leis de Deus!!
As Águias Americanas são aves fantásticas, têem + de 2 metros de envergadura!!! Fazem seus ninhos enormes em altas árvores e/ou penhascos e põem 2 a 3 ovos brancos!!! Têem vida tão longa como
o ser humano, e seus filhotes têem infancia longa e brincam com os
raminhos como crianças.!! Ver no vídeo abaixo, uma prova de amor dos pais aos filhotes!!

As Águias Americanas se alimentam basicamente de peixes, ao contrário das outras Águias que são carnivoras....
Simbolizam a Democracia, ao contrário das outras, q são simbolos heraldicos dos países onde há ou houve reinados e/ou tiranias. No USA foi adotada em 1782, pelo Congresso para ser "Sêlo Oficial da Nação" pelo grande respeito q impõem!!
O casal ama-se com constância e nunca se separa sendo ambos extremamente dedicados à familia, ficando sempre um de guarda no ninho. Se um deles morre, o outro procura por um novo parceiro e leva-o para seu lar, q nunca muda. Um lar cristão perfeito!!
Existe uma lenda q diz q aos 40 anos passa por radical mudança. Ver o vídeo abaixo!!

Verdade ou não, o importante é q as Águias, e principalmente as Americanas, desde os tempos bíblicos, simbolizam o povo d Deus!! Elas representam os cristãos e sua fé!!

Mago_Merlin , 26 Jul 2008

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