O sol não brilha mais, minhas manhãs estão tão cinzas, sem você;
Espero um raio de luz que nunca chega;
O que fazer, se o frio da solidão invadiu os meus dias sem você;
Onde estás minha estrela ?
Que falta sinto dos teus beijos abrasadores, que sempre incendiaram meu corpo;
Estou aqui na solidão do meu destino, condenado como a prometeu, a ser devorado todos os dias, pela solidão carente do teu amor;
Vivo a esperar, tua volta, acompanhada do teu amor carinhoso e quem sabe que o mesmo;
Possa ter a força de mil deuses, para me libertar deste tormento de emoção, que está sendo viver sem a luz do teu amor;
Quero, como quero, para sempre me libertar, mas suas lembranças em meus pensamentos estão sempre a me torturar.
Enviado por ERIKO ALVYM em Sáb, 24/01/2009 - 18:22
Eco
angulando
a esquina da alma
saudade é hóspede
segue estrada afora
a caravana dos abandonados
o rei é vivo
embriagado
no sangue da plebe
eu encho
de lágrimas
o teu ventre
eu visto o traje real
p'ra te amar, sêmem
e suor - coroado pelo sol
Na estrada da cidade
a bruxa-sexy recebe
o santo, a igreja é para o amor
o corpo é aonde/
pé-ante-pé
arranco da sombra
o leopardo
arrastando o sexo
no jardim do teu cio
O cavalo branco espalha
da crina o fogo na rua
- selvageria e doação
Teu corpo é a égua
de uma divindade em fúria,
teu íntimo um lago fumegando céus
Nu - encharco as areias
pelo cajado, certo da suculência
que no oásis te umedece o fruto
Tenho nas botas solidão
e desdém, nas esporas
caravelas levam povos espirituais
Assassino, o güeto é meu,
se a sirene é o anjo denunciando
o invasor, a culpa é longe do ateu
Seja como for, o príncipe
nasceu do mendigo quando eu
te amei, das cinzas a coruja levanta gavião
enviada por ERIKO ALVYM
Enviado por Shyko Ventura em Ter, 13/01/2009 - 13:12
"LUZ DA LUA"
Boa noite oh Lua!
Que refletes toda luz e beleza natural,
E que assistes e testemunhas aos grandes amores e encontros,
Que permaneces tão longe de seu companheiro Sol, mas que vive por refleti-lo em sí,
E que danças girando-se totalmente ao brilho de seu olhar.
Boa noite oh Lua!
Que hoje me assistes assim,
Só, vazio, anestesiado e alucinado por achar que me ouves, e que de seu brilho venha algo,
Que me ilumine e mostre para onde olhar,
Pois meus olhos ficaram com quem encontrei,
Sob teu testemunho e olhar irradiante,
Que me mostravam-na como a minha amada,
A eleita para reinar em mim,
A rainha princesa que com simples olhos,
Dominara a fera que me corroía em solidão,
Àquela que me fez como a Fenix,
Suscitando-me das cinzas para a sua luz,
E que agora me apareces só por um fino brinco de luz;
Boa noite oh Lua!
Pois agora cai a noite escura,
E aquela que seria minha luz,
Já não me reflete mais!"
___________by Shyko010109.
Enviado por eliane rocha em Qua, 31/12/2008 - 12:09
como não sentir vontade de te ter?
como não querer seu cheiro a me envolver?
como não chorar ao lembrar vc?
se tudo em mim lebra vc,
saudades do teu sorriso , do teu ombro amigo!
saudades dos seus braçaos fortes
do seus bjos impulsivos
que me tirava o fôlego
e me fazia flutuar.
como não lembrar dos planos q juntos fizemos
tudo hoje é cinzas levadas ao vento,
vc foi e sempre será meu eterno amor,
passe o tempo q passar
te amarei com louvor.
não importa onde estarei
com quem andarei, sempre sua serei
beijo em outra boca acordo em outros braços
mas meu coração não...
esse não entregarei
esse voa ao seu encontro
meus planos são seus
meus sonhos são seus
minhas fantasias e desejos
loucura? não sei responder
por amar e não ter...
quem amo.
mas essa chama insiste em ascesa permanescer
o amor q me acalma só de ver,
me delicio nas lembranças
boas que ficaram e q o tempo não a arrancaram
nos momentos q pra mim não passaram
presos em meu coraçao sempre estarão,
esse segredo levarei comigo.
guando a saudade apertar
vou chorar em silêncio
remoendo a dor no pensamento
mas amor igual ao seu, sei q jamais terei
amei tanto, amo tanto, e a amar continuarei,
guando lembro q a culpa foi minha por não te ter, doe
fiz tudo errado não lutei por vc,
apenas me afastei e deixei vc ir
que estupidez, amo porq amo
quero porq ainda resta esperança
lá no fundo existe uma ilusão
d q vai voltar sorrindo p mim
meu alimento q me faz ir a um mundo
onde ninguém mais pode me levar
um mundo q eu criei
mundo de fantasias,mas continuarei a busca por vc.
enguanto existir vida em mim!!!
meu amor sem fim...
Enviado por Sandy Machado em Qua, 10/12/2008 - 01:43
Estava gelada, quente. Triste, feliz. Quando ele fez alusão aos fatos passados, as velhas lembranças. O coração já não faz um movimento sincrônico,aleatório talvez.Diacronicamente,minha essência virou pó e a emancipação da minha alma já não era mais tão almejada.
De seu esquife,era possível analisar as falhas de seu rosto apático.Todas aquelas marcas um dia foram tocadas e sentidas por mim.Entre nossos movimentos impulsivos e sentimentos altruístas,realizamos poucas frases.Aferimos se era amor,não,mera atração entre corpos.Respirações ofegantes entre passos evasivos e fugas quase imperceptíveis a imaginação humana.
Palavras excêntricas eram sussurradas em meus ouvidos,florescendo desse modo planos juvenis.Conjeturas arrogantemente alimentadas,não compartilhadas.Promessas enterradas com seu cheiro perdulário,sua garridice.Eu, nefelibata ;ele,egocêntrico,diferenças estas que se fundiam no seu mundo pedante.Não havia certo,errado,valores,escatologias,preceitos,os instintos da carne se manifestavam assombrosamente em nossos momentos.Sua boca carnuda encostava-se na minha,passado de uma pele flácida e um aspecto arroxeado.
A etimologia de nossos enleamentos me faz sentir a vida transforma num inferno qualquer, em pesadelos, pressentir que anjos maus me guardam, afinal, alma filantropicamente má não convive com homens.
O que sobrará do meu adônis serão cinzas guardadas em um marfim qualquer,contrariando sua natureza megalomaníaca.
Olhei de frente para a vida,
E não vi o teu reflexo.
O espelho dos teus olhos, estava gasto.
O teu olhar tornou-se murcho, baço, frio.
Percebi que tinhas morrido,
Mas não renasceste mais das cinzas.
Apagaste todos os teus sinais,
E fugiste com a tua tristeza.
Percebi que teus olhos
Só viam escuridão
E as barreiras que ergueste
tornaram-se mais fortes a cada dia.
Percebi que tua alma estava negra
De sofrimento, de incompreensões.
Teu sorriso outrora brilhante,
Espelhava apenas desanimo e desespero.
Percebi que te tinhas deixado ir na corrente obscura
Da tua alma.
Deixaste-te levar pelos teus fantasmas
E morreste dentro de ti.
Percebi, olhando bem dentro de ti,
Que a tua vida estava perdida,
Que a esperança tinha desfalecido,
E que deixaste-te navegar nessa eterna apatia.
Mas olhei-te bem dentro dos teus olhos
E com os meus apenas pedi-te:
“Vive outra vez”.
*
*
*
*
Um abraço ao Izé
Uma figura patética
Que o tempo regatou das cinzas
E veio de brinde com promessa quentes
Um ator de quinta categoria
Não desiste do ontem
Que colhe muitas flores
Na qual ele admirava ao longe
As qualidades de um não estão na fase
Elas estão na alma de ser o predestinado
Ao sucesso ou o caos
Izé neste momento de situação
Onde seu deserto será inundado
Mais uma vez com lamurias do ontem
E mando um abraço a todos
Há circo por todos os lados
Izé diga a todos também
Que o palhaço morreu.
Ao tocar no ponto fraco, o espadachim
A arte de amar só para quem sabe
Despertar o amor é ser querubim
Sentir alvoroço realizar desejos carne
O instinto age assim e anseia amor
Correspondido! Ser amado como quem ama
Um belo dia foi uma vez conheceu flor
Alimentou o corpo e é constante a chama
Adentro-me pelo jardim e os sons soam-me
Como a reprimidos risinhos de ninfas em becos
Sem saída. Vou em frente volto à direita
Depois à esquerda e ouço o som da fonte ao lado
Nada melhor que águas cristalinas e árvores de porte
Sem cajado, nem pau lá vem meu Espadachim
E no jardim encantado surge um Achtim! Despertado...
Joaninhavoa,
(helenafarias)
22 de Setembro de 2008
2ª POESIA: TE ESPERO ESPADACHIM
Amórfica...
num quanto qualquer...
vejo epitélios infectos
de seres mortais...
Podridão, vermes no chão
espremidas em lágrimas de dor...
corroídos sem viço num coração
que goteja rastilhos do amor...
Na imagem mórbida que ficou
vejo amargura em teu semblante
sina lírica, diabólica e mortal
seguimos entre o bem e o mal...
No brilho da arma reluzente
vejo um olhar trepido e ausente.
em outras vidas foi meu algoz
corpo e alma o que será de nós?
Vácuo inexistente...
efêmero e persistente...
último suspiro fecha os meus
olhos e beijas minh'alma...
Sopras ao vento cinzas de ti
e de mim...
grifada em tua espada fica essa
frase:
Voltarei...
Amo-te, meu espadachim...
(LU LENA)
3ª Poesia: ESPADACHIM PROTETOR
Gostaria como teu cavalheiro protetor
Desembainhar meu cetro de espadachim
E descrever versos em teu corpo com ardor,
Em formato de soneto como faço assim:
Em doze estocadas silábicas com fervor,
Marco o ritmo inicial que seguirei até o fim.
Após sempre em forma suave, mas com destemor
Fecho os quartetos com você abraçada em mim.
Prossigo com o florete e em toque sedutor
Marco a tua pele com o aroma do jasmim
Que lanço em ti com as pétalas dessa flor
Viçosa e cheirosa que engalana meu jardim
E de onde tiro meu poder e todo o amor,
Que me permite possuí-la assim como Espadachim.