Cidade

Foto de Rose Felliciano

LONDRINA

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LONDRINA

"Ainda é jovem a forte metrópole
Ao Norte do Paraná ela brilha
Tão linda, minha Londrina
Que os raios da sua beleza, alimentam o sol...

De onde se via café, o verde ouro,
Tem agora seu tesouro
Nas avenidas, Indústrias, Comércios
E na acolhida dos pés vermelhos, mãos limpas
De sorrisos e simpatia sem igual...

Suas ruas fizeram história
Na memória dos pioneiros.
E o sonho altaneiro dos fundadores
Plantando amores, semeando respeito,
Não foi desfeito...

Londrina é qualidade de vida
Gente bonita, animação
Passeios no Lago, diversão.
A saúde é seu destaque
Melhores Universidades
Segurança e Educação.

Sei que tem seus defeitos
Mas tem muita gente de respeito
Com fé em Deus e dedicação.
Tem a dignidade
Que faz dessa cidade
Orgulho da nossa Nação." (Rose Felliciano)

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*Mantenha a autoria do Poema*

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http://www.rosefelliciano.com/visualizar.php?idt=1789247

Foto de Graciele Gessner

Parabéns Blumenau! (Graciele_Gessner)

Devo relatar que uma década da minha existência se passou nesta bela e germânica cidade de Blumenau.

O fundador Hermann Bruno Otto Blumenau, com o seu espírito empreendedor com os demais imigrantes que aqui vieram colonizaram o território que denominamos o Médio Vale do Itajaí (pelo menos uma boa parte do que é atualmente). Fazendo um breve resumo, o território acabou dividido nas atuais cidades: Blumenau, Indaial, Timbó, Rio dos Cedros, Benedito Novo, Doutor Pedrinho, Pomerode. A cidade de Blumenau foi emancipada no dia 02 de setembro de 1850.

Parabenizo a grandiosa cidade de Blumenau! Desejo de coração a este povo cheio de tradições e culturas, uma vida regada de alegrias. Hoje, sou uma orgulhosa turista e saudosa ex-moradora blumenauense que agradece a todos pela acolhida e amizades.

Parabéns, cidade de Blumenau!
Parabéns ao povo blumenauense!

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Nota: Agradecimentos às famílias Bertoldi e Bonelli.

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02.09.2009

Escrito por Graciele Gessner.

*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!*

Foto de cafezambeze

MA MA MAUÉ!

MA MA MAUÉ

AS LUZES DA CASA DO XICOEMBO
SE UNIAM NO HORIZONTE ÀS LUZES DA CIDADE.

LÁ LONGE, PRÓS LADOS DO MUFA.
OS TAMBORES ROMPERAM O SILÊNCIO DA NOITE.

ABAFAVAM O MA MA MAUÉ SENTIDO DO PEQUENO MUANA...
MAMA IANGUE... MA MA MÁUÉ!!!

ERA A FESTA DE DESPEDIDA DO ESPÍRITO DE SUA MÃE.
A MALVADA MAMBA A MORDERA.

O BATUQUE AVISAVA,
PEDIA QUE XICOEMBO RECEBESSE O ESPÍRITO DA
MÃE QUE ELE TANTO AMAVA.

SUA MÃE MAIS NOVA, CICANA POUCO MAIOR QUE ELE,
IRMÃ MAIS NOVA DE SUA MÃE,
FICARA COM ELE PARA O CONSOLAR.
MAS SUA MÃE MAIS NOVA, NÃO ERA SUA MÃE!...

A FESTA DE DESPEDIDA DE SUA MÃE,
TINHA BATUQUE E POMBE...
SEUS PAIS, MÃES E IRMÃOS,
EMPENHAVAM-SE, NUM MISTO DE FRENESIM E TERNURA
EM AVISAR XICOEMBO QUE O ESPIRITO DA SUA MÃE JÁ IA.

SEU PAI LHE DISSERA QUE ELE VERIA NO CÉU UMA ESTRELA MAIS
BRILHANTE QUE TODAS, SUA MÃE.

MAS ELE NÃO QUERIA UMA ESTRELA, QUERIA SUA MÃE...
NA PALHOTA, SUA MÃE MAIS NOVA, SE JUNTAVA A ELE
NUM GEMIDO INCONSOLÁVEL E SEM FIM.
MA MA MAUE, MA MA MAUE...

OBS: NA CULTURA AFRICANA NÃO EXISTIAM
PALAVRAS PARA TIOS, TIAS, PRIMOS. ERAM CHAMADOS E
RESPEITADOS, COMO PAIS, MÃES E IRMÃOS.

MA MA MAUÉ= LAMENTO CHORADO=MAMÃEZINHA
MAMA IANGUE=MINHA QUERIDA MÃEZINHA
MAMBA-CONSIDERADA A SERPENTE MAIS VEVENOSA DE ÁFRICA.
MACHAMBA=CAMPO DE CULTIVO
MUANA=MENINO
XICOEMBO=DEUS
CICANA=MENINA VIRGEM
POMBE=BEBIDA FERMENTADA DE MILHO
MUFA=PEQUENO RIO AFLUTENTE DO ZAMBEZE, NOS ARREDORES DA CIDADE DE TETE

Foto de carmencunha

CIDADE DOS ANJOS CIDADE

Em algum lugar do passado,
muito além dos nossos sonhos
unidos dois corações bordaram um poema
para emigrar no tempo do Infinito verbo Amar
Ora anjos, ora homens...
Somam-se e divide-se nas emoções
Agora sou teu anjo, amanhã serás meu!
Meu olhar é prisioneiro da luz dos teus olhos.
Teus lábios ficam embriagados na boêmia dos lábios meus,
Sentes minha presença, mas não podes me tocar
Junto nossas lágrimas e faço bolhas de sabão.
Jogo ao vento buscando tua alma, faz vôos rasantes
em teu coração, onde fica minha alma e a tua,
Ora anjos, Ora homens...
Hoje moro na cidade do Anjos e você na cidade dos Sonhos
Até quando?...Deus quiser!Vamos caminhando em Busca
do amor perdido... Chegaremos à cidade

Foto de Arilton Bronze

QUE HORAS SÃO?

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As pessoas sempre estão atrasadas e à procura de alguém para perguntar as horas. Outro dia, uma moça de blusa amarela e azul que passava próximo da onde eu estava dirigiu-se ao um senhor distinto, que estava parado ao lado de uma lanchonete. Falo distinto, pois esse senhor era um pouco calvo e estava comportadamente de mãos nos bolsos, usando um terno azul com uma camisa branca. Ele ficou indiferente.

- Psiu! Hem moço, que horas são? Já deu quatro? Indagou a moça mais uma vez.

Achei estranho e ao mesmo tempo curioso como às pessoas perguntam as horas. O senhor calmamente lhe respondeu:

- Já é quase quatro.

Como minha condução demorava muito nesse dia, resolvi caminhar até o centro da cidade. Logo hoje que o Sol está tão quente, reclamava comigo mesmo. De repente, aparece uma senhora abafada e com a voz um tanto cansada diz:

- Moço, já deu cinco?

- Já!

Não entendo, porque às mulheres perguntam as horas dessa maneira. Sei lá... Já fui abordado várias vezes por elas, que me fazia essa mesma pergunta. Há pouco tempo, quando passava perto do mercado, uma senhora trajando um vestido vermelho e calçada em tamanco, um daquele enorme, você sabe né! Essa mulher indagou-me:

- Senhor, já deu dez aí?

Por um instante fiquei sem saber o que dizer. É... Sim, quer dizer, ainda não, senhora. Com certeza você não sabe por que eu fique nervoso, eu também não.

Já na semana passada, eu estava no Banco do Brasil, quando se aproximou de mim, uma mulher com um chapéu cor-de-rosa e usando uma canga toda colorida...

- Quanto falta pras três?

Rapidamente falei quinze. Sei que você pode achar estranho, ora, como pode faltar quinze para três, mas...

- Tá, obrigado!

Não há de quer, eu respondi sorridente.

Eh! Parece que não adianta fugir; sempre tem alguém querendo saber as horas. Nem quando estou no barzinho amarelo lá perto de casa, não me dão sossego, nem nessas horas!

- Por favor, já são dez horas?

Dez e cinco respondi apreensivo.

- Obrigado cavalheiro!

No dia seguinte, acordei bem cedo para poder caminhar, eu precisava perder uns quilinhos. Sabe como é. Tenho uma calça linda na cor preta que ganhei no natal e estou sem condição de usá-la. Bom, mas no momento isso não interessa. Como eu estava falando...

- Você tem horas aí? Perguntou um cavaleiro que usava um tênis na cor violeta.

Tenho, respondi com voz um pouco embolada.

Ora bolas, por que todo o santo dia, alguém sempre me faz essa maldita pergunta. Ora, não sei mais o que responder. E você o que responderia?

Neste instante, quando eu estava vindo do trabalho, entrei no ônibus e vi um grupo de alunos lá no fundão, lá... Onde sempre eles gostam de ficar. De repente, o ônibus para, entra um adolescente, com certeza era um estudante e fez àquela pergunta que você já sabe: que horas são? Não pensem que foi para mim, se pensou se enganou.

- Pai nosso, que estais no céu...

Responderam os jovens do grupo do fundão. Logo depois, começaram a dar gargalhadas do colega, ele não sabia se ria ou ficava sem graça. Eu também aproveitei o momento disfarçadamente. Há, há, há...

Eh, depois dessa chega. Preciso descer no próximo ponto. Acho que estou atrasado. Mais afinal que hora é essa?

Arilton E. Bronze

Foto de Arilton Bronze

AMOR PROIBIDO

Ela cantava

Uma música fatal

Falava em meus ouvidos

Buscava me amar, conquistar,

Seduzir...

O tempo foi passando e

Seus gritos juntos dos meus:

Amor! Amor! Amor!

O grito ecoou pela cidade e

Sua música se tornou fatal.

Rostos pálidos e tristonhos

Tudo se cobriu de dor

A música foi ficando

Distanteeeee..........

Escondendo minha falta

De pudor.

O grito sumiu

O que restou?

Saudade amor...

Foto de maria guimaraes

o que eu fiz hoje

Lisboa cidade de luz, envolta em historia.
Caminhei pelas suas ruas silênciosas e descuidadas...
Pobre Lisboa, tão bela, e sedutora, mas vazia de vida...
Onde andam as pessoas que te vizitavam? Os turistas que te amavam e agora viram-te as costas, correm por outras terras, Paris, Londres, Madrid...
Lisboa,tão linda, mas tão mal cuidada... Com tanta história, com ruas por onde caminharam santos, poetas, pintores. Lisboa boemia do fado da guitarra,do Bairro Alto, Alfama, Mouraria. Com a Baixa do marquês....
Que fizeram de ti Lisboa, se até querem fechar o Martinho....
Canto onde Pessoa escreveu e conviveu com Almada,Santa Rita Pintor, Mario Sá Carneiro... Eu sei lá!.....
Que fizeram de ti Lisboa, que de fora ninguem te procura, não te vizita.
Algo precisa de mudar, abrir as portas do Tejo, limpar as ruas,trazer vida, animação, espectaculos, teatro muisica... mosrar lá fora quanto és bonita e afavel.

Fim de tarde. O sol escondeu-se entre as nuvens..
Abro a janela o vento morno roça meus cabelos, e trás-me aromas de mar...
Vivo aqui numa terra de mar e pescadores, terra pequena e perfumada de maresia...
Á tardinha quando os barcos chegam á praia, os pescaderes levam o peixe para ser vendido pelos muitos restaurantes da terra, onde se come o melhor peixe acabado de pescar...
Paço d'Arcos é a terra de que falo, com gaivotas e cheiro a mar..

Vai caindo o Agosto... O sol ainda doira os campos.
A cidade refresca-se entre os chafarizes dos bairros populares, e as fontes e repuxos pelo resto da cidade.
Quando a noite cai, acendem-se uma a uma as janelas de cada predio, de cada casa, como olhos mirando o entardecer.
Nas ruas caminham apressados os que ficaram, os que não partiram, não tiveram ferias...
Há alguns turistas virando as esquinas, brancos da cor das terras frias de onde vieram... colhem o sol com um prazer quase sensual...
Olham com olhos espantados e mapa na mão as ruas e vielas estreitas onde a noite corre. Uma brisa morna vinda do lado do Tejo, trás o som de uma guitarra... A alma pára ali ao som da saudade, no trinado de uma voz de mulher que chora em versos de amor, um amor perdido...
Noite a dentro: Silêncio, calam-se todos os sons, só o Tejo regorjeia no seu eterno marulhar...

MUSICA E MEMORIAS

Falar de mim, quem sou? Sou momentos após momentos, agora sou saudade e recordação...
´Há uma musica rolando pela sala... calma, cadênciada, nostalgica, falando de amor, de saudade , de Ipanema, da garota de Ipanema... Vinicius!...
Solta-se o pensamento, corro em busca de memórias, saio de mim volto ao passado, ao RIO á CIDADE MARAVILHOSA... aos meus 16 anos, aos sonhos que sonhei... sinto o sol quente de Copacabana, toco a areia da praia, sinto no rosto os pingos de espuma desse mar que se desfaz aos pés do CRISTO REDENTOR...
Solto-me ao vento da saudade, e fico lá não querendo acordar

PERGUNTA?........

Há dias vim até aqui, onde antes estiveram os meus poemas havia um vazio... que aconteceu?
Erro meu? Não, não creio.
Fica um aviso a todos que aqui passam cuidado porque em algum momento podem ter uma surpresa como a minha... Principalmente se o trabalho apresentado for bom!.......

Foto de Rafa Amaral

Pra Ela

Com ela eu vivo,
Sem ela apenas existo.
Sem ela não vou,
Ela e tudo que sou.

Sem ela não quero seguir,
Ela e a minha razão de existir.
Quando estou confuso ela e meu caminho,
Quando sei de tudo ela mostra que estou perdido.

Quando quero algo ela me ajuda a vencer,
Quando não a consigo ela me faz esquecer.
Me apoiando e dando força pra lutar,
E com ela que eu sempre quero estar.

Ela e minha paz, toda minha liberdade,
Com ela sigo fugindo do frio dessa cidade.
Ela minha alegria, toda minha inspiração,
Ela e minha poesia, também e minha canção.

Ela e toda inocente quando quer o meu amor,
Ela e toda indecente quando quer o meu calor.
Ela consegue ser tão frágil e forte,
Ela e minha flor delicada e meu trevo da sorte.

Foto de Emilio Ferraciolli

Sexta de Labuta

Assim que o galo canta a cidade já levanta.
Tudo certo, o João e o Norberto vão trabalhar.
E de olho meia vida seguem rumo em sua lida.
O João de macacão, o Norberto relaxado,
nem amarro os trapo que carrega na mochila.
A marmita vai quentinha,
abafada quando abre, já é quase meio dia...
A comida que da vida,
é engolida com vontade,
mais deixando a metade pra depois das três da tarde.
É encima do andaime que a labuta continua,
poe a massa arrasta e puxa, e a parede se afirma.
Bate o sino das seis horas,
espreguiçam de alegria,
já chego a sexta feira tem samba no boteco
O Norberto já afirma:
_ Leva a Marta, eu levo o resto!
A vida continua com cachaça doze dupla
O samba reboando, o sol já vai descendo,
que já, já o galo canta á alegria de vive...

Foto de LuizFalcao

Rios de Gente!

De LuizFalcão

Centro da cidade!
Rios de gente ganham as ruas!
Rostos em quantidade!
Em quantidade, bocas... olhos... pernas...

Bocas em silêncio!
Bocas em conflitos!
Bocas que metralham palavras perdidas!
Bocas que falam o que não sabem!
Bocas que sabem e que não falam!

Olhos!
Olhos que sorriem!
Olhos que choram!
Olhos que se fecham!
Olhos que se olham!
Olhos que se negam!
Olhos que seguem os desenhos das calçadas!

Membros!
Membros que se agitam!
Braços que se acotovelam nas entradas!
Pernas que tropeçam nas saídas!
Tantos braços!...
Tantas pernas!...
Em movimentos frenéticos no balanço do andar.

A grande massa de gente se multiplica com o passar das horas.
“Formigueiros” humanos!
Sobem e descem os arranha-céus com pressa!... Tanta pressa!
O tempo não espera!... Os ponteiros dos relógios não param!
E mais pressa!...

Pensamentos voam longe!...Atravessam fronteiras!...
Viajam o mundo na face dos caminhantes.
Muitos rostos nos olhando nos olhos,
Espelhos da alma dos viajantes!

Tristezas, alegrias, decepções!... Amores!... Paixões!
Mundos em meio a outros mundos, satélites de si mesmos!
Universos únicos em expansão!

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