Blog de Arilton Bronze

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QUE HORAS SÃO?

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As pessoas sempre estão atrasadas e à procura de alguém para perguntar as horas. Outro dia, uma moça de blusa amarela e azul que passava próximo da onde eu estava dirigiu-se ao um senhor distinto, que estava parado ao lado de uma lanchonete. Falo distinto, pois esse senhor era um pouco calvo e estava comportadamente de mãos nos bolsos, usando um terno azul com uma camisa branca. Ele ficou indiferente.

- Psiu! Hem moço, que horas são? Já deu quatro? Indagou a moça mais uma vez.

Achei estranho e ao mesmo tempo curioso como às pessoas perguntam as horas. O senhor calmamente lhe respondeu:

- Já é quase quatro.

Como minha condução demorava muito nesse dia, resolvi caminhar até o centro da cidade. Logo hoje que o Sol está tão quente, reclamava comigo mesmo. De repente, aparece uma senhora abafada e com a voz um tanto cansada diz:

- Moço, já deu cinco?

- Já!

Não entendo, porque às mulheres perguntam as horas dessa maneira. Sei lá... Já fui abordado várias vezes por elas, que me fazia essa mesma pergunta. Há pouco tempo, quando passava perto do mercado, uma senhora trajando um vestido vermelho e calçada em tamanco, um daquele enorme, você sabe né! Essa mulher indagou-me:

- Senhor, já deu dez aí?

Por um instante fiquei sem saber o que dizer. É... Sim, quer dizer, ainda não, senhora. Com certeza você não sabe por que eu fique nervoso, eu também não.

Já na semana passada, eu estava no Banco do Brasil, quando se aproximou de mim, uma mulher com um chapéu cor-de-rosa e usando uma canga toda colorida...

- Quanto falta pras três?

Rapidamente falei quinze. Sei que você pode achar estranho, ora, como pode faltar quinze para três, mas...

- Tá, obrigado!

Não há de quer, eu respondi sorridente.

Eh! Parece que não adianta fugir; sempre tem alguém querendo saber as horas. Nem quando estou no barzinho amarelo lá perto de casa, não me dão sossego, nem nessas horas!

- Por favor, já são dez horas?

Dez e cinco respondi apreensivo.

- Obrigado cavalheiro!

No dia seguinte, acordei bem cedo para poder caminhar, eu precisava perder uns quilinhos. Sabe como é. Tenho uma calça linda na cor preta que ganhei no natal e estou sem condição de usá-la. Bom, mas no momento isso não interessa. Como eu estava falando...

- Você tem horas aí? Perguntou um cavaleiro que usava um tênis na cor violeta.

Tenho, respondi com voz um pouco embolada.

Ora bolas, por que todo o santo dia, alguém sempre me faz essa maldita pergunta. Ora, não sei mais o que responder. E você o que responderia?

Neste instante, quando eu estava vindo do trabalho, entrei no ônibus e vi um grupo de alunos lá no fundão, lá... Onde sempre eles gostam de ficar. De repente, o ônibus para, entra um adolescente, com certeza era um estudante e fez àquela pergunta que você já sabe: que horas são? Não pensem que foi para mim, se pensou se enganou.

- Pai nosso, que estais no céu...

Responderam os jovens do grupo do fundão. Logo depois, começaram a dar gargalhadas do colega, ele não sabia se ria ou ficava sem graça. Eu também aproveitei o momento disfarçadamente. Há, há, há...

Eh, depois dessa chega. Preciso descer no próximo ponto. Acho que estou atrasado. Mais afinal que hora é essa?

Arilton E. Bronze

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Amanhecer de uma viagem

Viajo na doçura do seu amor

Na loucura de sua dor

No sabor

No seu ardor.

Canto a felicidade

De um momento

Num pequeno sofrimento,

Que a agora se desfaz.

Grito, o grito dos inocentes.

Na esperança

De um instante

Que agora você traz.

Viajo nos meus

Sonhos,

Na loucura

Doce e amarga

Dos seus desejos sensuais.

Canto com a força

Do amor.

Do amor loucura

Ardente, ferino...

Bacanal.

Grito...

E nos seus

Gemidos... Faço-me homem!

Grito...

E nos seus

Gemidos... Sinto-me feliz!

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AMOR PROIBIDO

Ela cantava

Uma música fatal

Falava em meus ouvidos

Buscava me amar, conquistar,

Seduzir...

O tempo foi passando e

Seus gritos juntos dos meus:

Amor! Amor! Amor!

O grito ecoou pela cidade e

Sua música se tornou fatal.

Rostos pálidos e tristonhos

Tudo se cobriu de dor

A música foi ficando

Distanteeeee..........

Escondendo minha falta

De pudor.

O grito sumiu

O que restou?

Saudade amor...

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Saudade

Tristeza pela amada - saudades
Soluços pela amada - saudades
Lembrança enfadonha - saudades
Cartas antigas - saudades.

Saudade - palavra estranha
Saudade - tremenda vergonha
Saudade - o que te fiz?
Saudade - tempo de felicidade.

Arilton Bronze

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A PRAIA

A praia é azul,

Me faz gentileza.

Banho em suas águas

Primor da natureza.

O céu é azul,

Me faz delicadeza.

Viajo em suas nuvens

Primor de grandeza.

O céu e o mar são azuis,

Me faz gentileza e delicadeza.

Os azuis se confundem

Tamanha é a beleza.

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AS PALAVRAS

As palavras são maleáveis

O contexto pode provar

Se a pessoa não for sensível

Jamais perceberá.

Elas mudam constantemente

Cada um pode perceber

Depende do significado

Que você quer conhecer.

Sensível pode ser maldoso

Depende da brincadeira

Cirurgia conhecimento

Ciência cabe na algibeira.

Tragédia - experiência

Até difícil pode parecer

Faça a experiência

Que comida balão pode ser.

Termino a cirurgia

Mais medroso que antes

O balão está gostoso

Pelos menos nesse instante.

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