Cicatrizes

Foto de sidcleyjr

Etapas

Começando numa visão que habilita autoconsciência dos pensamentos, que basicamente ao lembrar de possibilidades, fracassos e vitórias que conseguem ao despertar a árvore da vida, momentos e cicatrizes dos sorrisos e ao horizonte lembrar do floco de D’alva lá debaixo do vigiar do eterno criador. Daí se passou todas as folhas, voaram ao encontro do vento que jogava pra lá e cá, descendo e amadurecendo em dedicação ao ciclo e compreensão à natureza.
Fases no encanto qual fervor não queria? E apareceu uma moça sabe... Ela disse um doce olhar que me quer e na qual tensão me lambuza e crucia ao abraço que coração que pede crença. Tanta mocidade caminhando na areia descalça vulnerável dos pequenos arranjos, que o mar justou o vento e assim nas tardes e decisões do sol, ela criou seu inocente avanço em minha memória.
Aos amigos que me fizeram o som dos conselhos e correram ao meu lado nos quartos e telhados de vidro, quando pensei que assim poderia ser um fraco ou apenas oprimido em condição do próprio pranto. São florais, espelhos de felicidade e sempre a audácia de cumprimentar de tal excêntrica maneira, lhes degusto uma pétala com orvalho sobre sua ponta, simples agradecimento aos guerreiros azuis, pela comunhão do velho tempo que passou tão experiente me mostrou o valor de cada lágrima, sendo concepção de segurança e paz, pelos temores que aqui sua contradição agora permanece e o anjo me entrega ao algodão do céu, musas sorridentes que tem amor pra dá e atitude nas palavras, algumas apenas olhares e admiração, posso assim viver tranqüilo e chorando aos domingos de poltronas ouvindo Vércilo, “ninguém é de mármore”.
Casinha do amor, família na janela vendo o passarinho branco me ligando: está na hora que vir pra casa dormir e acordar ir para escola e beijar a mulher que tu ama, e apresenta-la assim a tua mainha e mãe que no colo te abraça tanto.
A hora de agradecer a Deus pelos motivos de me custaram o pouco que as oportunidades serviram, assim posso respirar devagar na minha casa e escrevendo estradas, posso até escutar Murilo Mendes:— Da Rua posso apenas falar de pessoas, gestos e até do sorriso da Carmem, os trilhos e comprimentos ficam ao conceito dos calçados.

Macroo ' (voltei galeraaa)

Foto de Luiz Islo Nantes Teixeira

SINTO POR NOS

SINTO POR NOS
(Luiz Islo Nantes Teixeira)

Sinto me bem diferente
Mas embora os amigos torcam
Embora os parentes se esforcam
Nao me vejo ao teu lado

Vejo, sim, bem claramente
Pois nao posso resgatar a paixao
E fazer com que o meu coracao
Se sinta outra vez excitado

E como se tivesse um oco no peito
Onde nao exista mais sentimento
Aquela vontade de beija-la a todo o tempo
Que eu tinha tempos atras

Agora e cada um de seu jeito
Vivendo no seu mundo,seu canto
Relebrando o doce encanto
Que nao temos mais

Ate parece, eu digo
Que me acostumei a viver sozinho
Conversando comigo mesmo baixinho
E fazendo minha propria comida

Sabendo que voce vive e eu sigo
Vivendo em alguma cidade deste mundo
Passeando nos mesmos lugares
Procurando os mesmos luares
Que um dia testemuharam o amor profundo
Que ja te dei na sua vida

Sinto muito por nos
E por tanto tempo desperdicado
Pelo nosso presente julgando o passado
E a troca de olhares infelizes

Sinto ate na voz
Quando falo com uma nitida emocao
Da perda de uma grande paixao
Que nos deixaram tantas cicatrizes.

© 2008 Islo Nantes Music/Globrazil(ASCAP)
Globrazil@verizon.net or Globrazil@hotmail.com
Brazil - (021) 2463-7999 - Claudio
USA - (1) 914-699-0186 - Luiz

Foto de Dirceu Marcelino

COLCHA DE RETALHOS - DUETO = DIRCEU & LU LENA - VIDEO-POEMA

COLCHA DE RETALHOS

Soneto de LU LENA

Pensamentos, recordações oscilam
num destino desfiado de renúncias
grilhões que me prendem num exílio
enleada em ti a tua e a minha vida.

Indeléveis cicatrizes em minha memória
em carretéis e linhas opacas e sem cor
na caixa de costura toda nossa história
alfinetes agulhas ludibriando nosso amor.

Cerzindo versos, exalando nossa essência
assim vou tecendo estática nossos pedaços
entre gotículas de lágrimas em reticências...

Vozes, murmúrios, sem viços e transparências
bordando prolixa nossa colcha de retalhos...
Aguardando o tempo esvair nossa existência.

***
Soneto de Dirceu Marcelino

Ainda em minha tenra e singela adolescência
Sonhava com ti e minha vontade era tecer
Com os parcos fragmentos de minha inocência
A colcha que te cobriria em teu adormecer

Hoje recordo com fragmentos de consciência
Dos belos sonhos e então deixo me esvanecer
Em devaneios poéticos que com insistência
Injetas-me com teu lume e em mim faz nascer

A inspiração que surge da tua proficiência
Em belos versos que estimulam meu alvorecer
Fazendo com que encontre nas regras da ciência

Poética esta arte que me faz rejuvenescer
E encontre nos retalhos de minha inconsciência
Os pedaços da colcha que tu estas a cerzir.

Foto de Dirceu Marcelino

COLCHA DE RETALHOS - DUETO = DIRCEU & LU LENA

COLCHA DE RETALHOS

Soneto de LU LENA

Pensamentos, recordações oscilam
num destino desfiado de renúncias
grilhões que me prendem num exílio
enleada em ti a tua e a minha vida.

Indeléveis cicatrizes em minha memória
em carretéis e linhas opacas e sem cor
na caixa de costura toda nossa história
alfinetes agulhas ludibriando nosso amor.

Cerzindo versos, exalando nossa essência
assim vou tecendo estática nossos pedaços
entre gotículas de lágrimas em reticências...

Vozes, murmúrios, sem viços e transparências
bordando prolixa nossa colcha de retalhos...
Aguardando o tempo esvair nossa existência.

***
Soneto de Dirceu Marcelino

Ainda em minha tenra e singela adolescência
Sonhava com ti e minha vontade era tecer
Com os parcos fragmentos de minha inocência
A colcha que te cobriria em teu adormecer

Hoje recordo com fragmentos de consciência
Dos belos sonhos e então deixo me esvanecer
Em devaneios poéticos que com insistência
Injetas-me com teu lume e em mim faz nascer

A inspiração que surge da tua proficiência
Em belos versos que estimulam meu alvorecer
Fazendo com que encontre nas regras da ciência

Poética esta arte que me faz rejuvenescer
E encontre nos retalhos de minha inconsciência
Os pedaços da colcha que tu estas a cerzir.

Foto de Lu Lena

COLCHA DE RETALHOS

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Pensamentos, recordações oscilam
num destino desfiado de renúncias
grilhões que me prendem num exílio
enleada em ti a tua e a minha vida.

indeléveis cicatrizes em minha memória
em carretéis e linhas opacas e sem cor
na caixa de costura toda nossa história
alfinetes agulhas ludibriando nosso amor.

cerzindo versos, exalando nossa essência
assim vou tecendo estática nossos pedaços
entre gotículas de lágrimas em reticências...

vozes, murmúrios, sem viços e transparências
bordando prolixa nossa colcha de retalhos...
Aguardando o tempo esvair nossa existência.

Foto de regeane

Era Uma Vez

Era uma vez uma menina... Uma menina que sonhava em crescer e ser adulta...
Uma menina cheia de sonhos e desejos... Simplesmente uma menina...
O tempo passou e aquela menina cheia de sonhos e desejos cresceu... Ela descobriu o mundo... Descobriu o amor... Sofreu chorou... Foi feliz e infeliz... Apaixonou-se novamente e de novo sofreu e chorou... Lembrou-se então de todos os contos infantis que sempre terminavam com final feliz...
Era uma vez uma mulher... Uma mulher cheia de feridas e cicatrizes... Uma mulher que descobriu que ninguém é totalmente bom ou ruim, uma mulher que já não acredita mais que o amor existe, o amor é cruel. Uma mulher que dúvida que esse sentimento de posse possa ser chamado de amor... Amor é renúncia? Essa mulher nunca conheceu alguém que já amou e renunciou... Seria tão bom se pudéssemos viver sozinhos sem amor... Sem a maldita dor a machucar-nos...
Era vez uma mulher adulta cheia de magoas e sonhos perdidos...
Era uma vez uma mulher que sonhava em ser menina novamente...

...FIM...

Foto de Sonia Delsin

AS CICATRIZES FALAM

AS CICATRIZES FALAM

Parece que fios invisíveis nos amarram.
E as cicatrizes falam.
Muitas vezes se tem uma ferida no peito escondida.
E se finge que ela está cicatrizada.
Se finge que não se sente mais nada.
E se vai levando a vida com esta ferida adormecida.

Foto de Cecília Santos

O TEMPO COMANDA AS HORAS

O TEMPO COMANDA AS HORAS
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Meu rosário desfiei, conta por conta, eu contei.
E no final totalizei.
Dias longos, noites intermináveis.
Horas que não passam, segundo que se eternizam.
Meses cheios de saudades.
O tempo não pára, segue a diante.
A vida segue os rumos que lhe foram designados.
A cada piscar de olhos, o sentido da vida de modifica.
As nuvens que ontem brincavam no céu.
Hoje não são as mesmas, mas o céu é mesmo.
Assim é o viver da minha vida.
O caminhar de hoje, não é o mesmo de ontem.
Mas o caminho, continua o mesmo.
É como folhear um livro.
À cada página virada a historia transmuda.
O livro da minha vida é difícil de ser lido, e de ser entendido.
Pois nele contém o passado, e o presente.
O agora, momento presente em que vivo.
É de saudades, recordações, momentos felizes que já vivi.
Lindas lembranças trago comigo, o sorriso que não se apaga
na minha lembrança, a alegria, seus olhos verdes.
Mas ainda me dói muito falar de você!
Sei que só o tempo é que vai amenizar minha dor, e curar as feridas.
Mas pra sempre vou levar comigo as cicatrizes.
Dois anos depois da sua partida.
O relógio continua marcando, os segundos e as horas.
O tempo não parou...
O sol continua brilhando todos os dias...
As flores continuam lindas e perfumadas...
Os anjos continuam chegando e indo embora...
Assim como um dia chegaste, e partiste.
Assim como a noite que chega e me convida .
A admirar a estrela com o mais lindo lume do firmamento.
Fico à admirar a estrela maior e mais bonita.
Que me sorri através do seu brilho.
Esta estrela é a minha favorita.
Que vou admirar pra todo o sempre.
Pois ela simboliza você... meu amor maior!!!

Direitos reservados*
Cecília-SP/10/09/08*

"Dedico este poema à minha filha Fernanda, que hoje faz dois anos que está brilhando no firmamento como a mais linda de todas as estrela"

Foto de Graciele Gessner

Passado: Arquivo Morto. (Graciele_Gessner)

Não tenho vontade de resgatar o passado. O passado é página virada, um arquivo morto e trancafiado.

Meus pensamentos serão sempre poetizados para eternizar os bons momentos vividos.

Não desejo reviver o que já passou, e nada tenho para rever ou mesmo perdido no tempo.

Coração, o que deseja? Não posso recuperar os momentos do que foi e do que poderia ter sido. Hoje, só posso apenas poetizá-los em meus versos, mas não tenho condições emocionais de revivê-los para uma possível aproximação.

Não ganharia nada mexendo no arquivo morto. Algumas lembranças abririam profundas cicatrizes. O tempo que passou não vale a pena retornar. Passado, é um arquivo morto que joguei a chave fora para o total esquecimento.

18.05.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Sonia Delsin

A MAIOR CRIAÇÃO

A MAIOR CRIAÇÃO

Como falarmos qual é a maior criação?
Se estamos rodeados de beleza?
Como é bela a natureza!
Viemos para um planeta tão bonito pra exercitar a nossa evolução.
E parece que não aprendemos o valor que cada coisa que nos rodeia.
Na busca pelo progresso estamos destruindo o que sempre foi lindo.
O poder, a fama, o conforto, a busca pelo prazer...
Será que o homem nunca aprende o que é o viver?
De tão pouco precisamos.
Muitas vezes necessitamos chegar pertinho da morte pra valorizar a vida.
As preocupações se tornam maiores do que nós mesmos.
Quando devíamos estar apenas vivendo.
Sentindo a plenitude do que é estar vivo.
Ganhamos o presente pra viver e tantos de nós vivemos nos preocupando com o futuro.
Outros vivem e revivem o passado. Ficam remoendo o que já está concluído. Acabado. Morto.
Se erramos ou acertamos já foi. Já passou. Já acabou.
Claro que o sofrimento nos marca, mas precisamos usar estas marcas, estas cicatrizes que a vida nos deixa pra nos fortalecemos. Pra saber que já as vencemos.
Eu gosto de ver as pessoas hasteando uma bandeira e caminhando. Dando a volta por cima, seguindo em frente. Reconstruindo sobre os destroços.
Porque a vida é isso. Um eterno superar. Um caminhar...
Ninguém anda pra trás. A estrela que buscamos está lá na frente.
A mais bela criação qual é? É a vida em si. É a vida...

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