Chuva

Foto de pttuii

Estou chateado e provo-o

Escrever, para menos que viver. Será esse o antídoto certo para quem ilude o acto de criar, com o simples acto de viver? Mas será que resta alguma ilusão por descrever? Menos certo que o amanhã vir adocicado, é o hoje que somos obrigados a consumir amargo. Com todos os requintes de envolvência medricas que sublinham, a negro, os detalhes insignificantes da nossa vida. Aliás vida que, a existir, morre logo no dealbar de uma existência desnorteada.
Para informação coerente, que fique registado a minha opinião pessimista. Nem sequer penso chegar a qualquer das ilusões poéticas que já criei. Não passo de indecisão. Como o próximo, comisero em doses irregulares. Interrogo o que nunca se justificaria interrogar, e no fim ganho o som agudo da flatulência indiscreta de um sonho discriminatório.
Sinto-me perseguido, angustiado, massacrado pela irregular torrente de paranormalidades que nos atacam diariamente. As nossas vontades estão presas ao chão, porque nunca se conseguirão soltar do agrilhoamento efectivo. A escola, tirei-a com a certeza de que no fim ‘orientei’ um mapa para me orientar na displicência que é estar vivo.
O mundo borrifa-se para a plena realização do homem, porque o homem nunca existiu. A felicidade é a prova disso. Estamos felizes, na mesma medida em que o apetite da morte sabe bem a um canceroso em fase terminal. Jesus foi prova disso, porque Cristo é o apelido dos inexistentes. Dos falhos de espírito. Figuras ridículas somos nós, com capa de gordos, magros, pobres, ricos, gays, fodilhões, lésbicas vedetas de televisão, velhas com mini-saias e tatuagens. Tudo são soluções para problemas que recalcitram o nosso viver. A morte poderá ser um acrescento à indecisão. Mas no fim, a emoção deve morrer aconchegada, em noite de chuva ácida.
Só nos resta mesmo um mícron de pedantismo, para que a envolvência do desvanecimento, seja um quadro surreal com assinatura descompassada....

Foto de pttuii

O homem que quis matar a luz

Disseram-lhe que a luz morria quando contida num frasco opaco. Bem definida a separação, levantou o cós da bainha do mundo em que tresandava, e pôs-se à coca daqueles raios que os outros falavam em dias de reflexões preconcebidas. Queria sentir nas veias, nos traços azuis de hesitação que lhe pintavam os braços, a dor de decidir o destino ou a felicidade dos que dependiam disto para simplesmente andar. Lembrou-se dos pais do pai que chorava nas tardes de chuva. Eram dois velhos sem pernas, que adoptaram aquele cagalhão, que depois cagou o cagalhão que era. Na súmula destes deslizes, nasceu um mundo cónico. E fora dele corria tudo o que verdadeiramente interessava, porque dentro do irreal já existe o que as pessoas pensam que não lhes fará falta. A luz é sinónimo desta inenarrável certeza de quem respira. Fez de si mesmo aquela chuva de recordações cinzentas que pintava o chão de farelos do mundo que contava, para depois vir o que se prometia. Rasgou o céu acobreado, deu um silvo na água suja que mexia em musica aquele torpor apetecido do entardecer, e morreu tão depressa como havia dealbado. Acocorado, percebeu que tinha hipóteses de sobreviver a um mundo que não conhecia. O que contava depois seriam os instantes fatais de querer ter mais depois de um momento que pouco mais foi que menos.
De novo o céu encolheu o esfíncter. De acobreado a amarelo, e quando o vermelho se desenhou em manchas etéreas, já estava posicionado para o destino. A luz caiu no ponto de não retorno, mas não morreu. Eram pequenas criaturas risonhas que se movimentavam, num bulício dificil de explicar. Agitou o que lhe pareceu ser um momento de viragem no processo da criação, e da luz fez-se noite. E da noite, consumou-se o amor com a madrugada. E quem morreu foi quem quis mudar o que o destino nunca pretendeu deixar de controlar.

Foto de Belinha Sweet Girl

Ao teu lado...

Olho para o céu nublado na noite fria
Deste falso inverno em que vivo,
Vejo as estrelas brilhando oscilantes,
E me lembro dos seus olhos.

Aqueles olhos negros que escondiam
Uma pessoa tão bonita e simples
Olhos que me contavam segredos,
A cada olhar diferente que me lançavam.

Olhei para a lua minguante e,
Lembrei da tua pele clara,
Da suavidade que ela tinha,
Sentia arrepios quando você segurava minha mão.

Até hoje tenho dúvidas se afinal,
Seus poemas eram sinceros,
Se sua inspiração era real,
Se eu representei algo para você.

Olho para as nuvens
Plenamente carregadas,
E lembro da tua coragem de andar na chuva,
Me chamando, dizendo que não ia fazer mal.

Sinto a chuva caindo sobre meu rosto,
Escorrendo sobre mim,
E lembro que você transpirava alegria,
E me abraçava, feliz, eufórico...

Escuto as músicas que você compunha.
Leio os poemas que você escrevia.
E sinto uma imensa saudade,
De ficar em silêncio, ao teu lado.

Sinto falta de quando deitava em teu colo,
Me sentia tão bem que esquecia de tudo,
Estar ao teu lado era o bastante.

Foto de eliane rocha

Veja além...

E amanhã sem falhar o sol brilhará,
mesmo q as nuvens nos façam pensar
q ele não está lá,
ele sempre estará.
A lua a brilhar tbm nunca vai deixar
de iluminar,
Passamos por momentos q paresse não ter fim,
mas como um dia de chuva, uma tempestade
passa. Assim tbm os momentos ruins.
Temos q sempre olhar e ver além do horizonte
além das nuvens.
Se tentarem te parar com palavras de desânimo
não dê importância. Prosiga vá em frente.
Pois no futuro está a resposta para o presente.
Quando um esforço seu não for reconhecido
não desanime, pois o sol dá um espetáculo todas
as manhãs e na platéia todos estão dormindo!!!

Foto de Rosinéri

UM MUNDO CHAMADO VOCÊ

Amo o pedaço de terra que tu és
Porque em todo universo outra estrela não tenho
Seus olhos são a luz da minha estrada
Sua pele palpita com os caminhos que percorre
numa chuva de meteoros
seus quadris é como a lua
sua boca deliciosa é como o sol de tanta luz
você é ardente e doce como o mel na sombra
percorro o fogo de sua forma
e me afogo nesse corpo que só a mim pertence

Foto de Shyko Ventura

" VISIONAR "

" Visionar "

" Uma escolha imposta, que é maior
Do que a essência da minha alma;
Um círculo de confusão em amor
Que potencializa as horas a se arrastarem com sua ausência;
Mas, quando surge o som da tua voz,
Todo o arrastar do tempo,
Bem como toda dor,
Dissipam pelo ar.
E assim, como após a chuva,
Tudo se revigora, cria novos ânimos,
Altas esperanças em te-la novamente,
E de seus braços, nunca mais sair;
Mas, segue-se a realidade de que
Não está mais aqui,
Então outros sons vão surgindo
Para lentamente sufocarem o som da tua voz,
E tentarem tirá-la definitivamente de mim;
Porém, oque pulsa já não é mais de mim,
Emana de você, vive de você,
E ao som da tua voz, tudo se reinicia,
Tudo toma uma nova forma,
É o acaso sendo vencido pelo novo dia, com raios de sol que brilham,
Tão intensos quanto aos seus olhos,
Por onde me vejo,
E deles nunca mais sairei!!"
_______________by Shyko160109.

Foto de Shyko Ventura

"OCASO"

"Ocaso"

Espero a chuva passar
Em meio a esse círculo de confusão
As horas são muito lentas no ar
E os sentimentos parecem ser de ilusão

Agora os pingos estão mais fortes
E essa sua escolha,além da essência da minha alma
Me deixou sem rumo, sem sul, sem norte
Sem escolha, sob imposição, ora um trauma

Insisto em tentar me levantar
E todo meu carinho rever
Porém não consigo me enganar
De teus braços, posso não mais ser

Porque toda essa situação?
E de uma estúpida escolha
Optar por essa decisão
Quere ser como uma árvore sem folha

Preferir que ninguém te ame?
Pois meu amor por você foi incompreendido
Digo, e espero que novamente não se ingane
Do que te dei, nada foi em vão ou ficou perdido

Por que amor assim você nunca mais vai encontrar
Se você me amou na parcialidade
Não sei, mas sei que, pra sempre vou te amar
Nem que eu espere uma eternidade!
____________by Shyko140109.

Foto de Sonia Delsin

SOBRE OU SOB?

SOBRE OU SOB?

Estou sobre as nuvens.
Num encontro silencioso de energias.
Estou sobre.
Ou sob?
Estou.
Com elas me entendo.
O mundo eu compreendo.
Numa ausência de fatos.
Numa seqüência de atos.
Sou manhãs secretas.
Sou noites incertas.
Sob a nuvem descanso.
Paro.
Lanço.
Meu olhar sobre o mundo dos homens.
Sobre elas é que vivo.
Convivo.
Com realidades outras.
Sonhos?
O que é sonhar?
Tenho asas.
Por que não voar?
Consigo o infinito alcançar.
A chuva é apenas um detalhe da nuvem.
Como as lágrimas são detalhes de meus olhos.
Pingo.
Sou um pingo.
Um ponto.
Uma idéia.
Sou do criador apenas um anseio.
E vim.
Começo?
Fim?

Foto de RHANI

Aos poucos.(Amor)

Aos poucos,o tempo se arrasta.
Cada segundo que se passa,Parece milênios.
Que não passou junto a tí.

Aos poucos ,o tempo se passa.
Minha saldade fica mais escassa.
Pois cada segundo a mais.
É um segundo a menos para estar com você.

Aos poucos,meu coração.
Mas esta em sua mão.
Sorrindo com um amor.
Sincero.que tanto quero ter.

Aos poucos,minha vida.
Paixão não esqueçida.
Amor tão grande.
Que tenho por você.

Aos poucos,minha vida vira festa.
Cada gota de chuva almenta minha pressa.
Necessito do seu beijo.
Necessito de tí pra viver.

Sempre te quero em minha vida.
Não vivo sem você.
Amor forte e sincero.
É o que tenho por você.

Amor.
Maior dos sentimentos.
Otimo aqui por dentro.
Radiante esse sou eu com você.

Ao te dizer.
Mesmo não consigo te esqueçer.
oh! como te esqueçer ?
Rumas em meu sonhar,andas em meu viver.

A reposta:
Mesmo, Não há como te esqueçer.
Ontem,amanhã e depois.
Rio pois vivo por você

Amor.
Minha maior alegria.
Olhe o meu raiar do dia.
Rezando pra hoje,estar com você.

Alegria.
Muitos dos sentimentos que me das.
Ramos de todos tú me tras.

Amor.
More como sempre te chamo.
É o que mais digo em minha vida:TE AMO.

Foto de pttuii

Em planície

Montes de desalento. Sujas as mãos, Arroteias, o senhor das manhãs que pedem arrotos do fundo do estômago, já nada temia. Sentava-se no banco de vime que lhe oferecera os últimos dois tostões de há 20 anos, e eram mesmo de desalento aqueles dois montes alentejanos. Pareciam duas mamas de mulher desembaraçada, mas velha. Consumida, e velha, como provavam os sulcos que a água da chuva fazia no vale bem desenhado que avistava lá ao longe. Só que era tão deslindado o sentir que retirava daquele universo. Adorava trocar um quarto de escudo entre os nós encardidos dos dedos, enquanto fincava bem o pé na terra vermelha. De tanto fincar, partilhava o que as entranhas do planeta pareciam sangrar.
Era pessoa de antigamentes, que já não se deixava espantar com nada. Andava à procura de um dia menos previsível, para finalmente dizer a si mesmo o que queria da vida.
O vento não concordava. Beijava, de leve, o que de pudico transpirava das árvores. De carvalhos, gostava de abusar. As pessoas acreditavam em adultério, mas do ar só choviam deuses confusos. Viriatos talvez, porque de romano o ar só tinha o cheiro a coisas desnaturadas. A insultos escritos com tinta invisível.
Arroteias brincava com sonhos mal escapelizados. Não sabia de sabores a bibliotecas, mas lia tudo o que uma mulher lhe tinha para dizer. Nem que essa mulher fosse duas escrecências do planeta. Gizava planos, para esquecer-se de que relacionamentos, são chuvas mal conseguidas pelo imprevisto da criação.
Montes. Dupla de montes, que davam um pôr de sol de veias dilatadas. Sossegava mentes cansadas de explicações místicas para tudo. Arroteias dispunha-se bem, dispondo deuses de índoles diversas para conversar. E deixa-se a mais, porque pensar nunca foi arte para fazer com menos.

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