Cheiro

Foto de paulobocaslobito

Apaixonado em loucura!!!

Por quem me tomaste
Lua menina e bela?!
Por acaso julgaste-me
Ser eu mais um comandante
Ou um arrebatador de donzelas?!
Julgaste-me, quando queria só
E apenas falar-te.

Eu sou um homem-poeta,
Quase um super-homem
Quase um homem-aranha!

Eu sou aquele que não viste
Sou quem não tens.
Adoro escrever-te e escrevinhar,
E não quero o coração dos outros roubar
Tão pouco deles conquistar...
Por serem doutros, d´alguém.

Perdão!
Se, mal me fiz passar
Perdão!
Não foi para te magoar.
Perdão!
Eu só te queria falar.

Na vida, vale mais a amizade
Que um amor enganado.
... Onde andam muitos a habitar.

Na vida em luta sempre constante
E concorrida,
Não tenho o dom de saber
E muito gostava de poder querer.

Sou um mistério...
Torno-me a desculpar,
Pois só a ti sei escrever;
... Não te queria magoar,
E depois, e depois...
.............................
Não sei quais os olhos com que me vês.

Quem escreve não é infiel,
E o papel é o meu melhor amigo
Nele digo os meus sentimentos,
Nele sonho e sorrio,
Nele sou tu...
Pois não tenho mais ninguém
E odeio a mim querer!

Só te queria falar,
Sem ter de te enganar
Por não me saber muito expressar.

Juro, este é o meu último poema,
Depois... depois quem sabe: morrerei.
Morrerei no mundo que conheço,
No mundo em que habito: o silêncio!

O silêncio,
Onde basta o teu olhar
Para me despertar,
E é bom de viver.

Pobre sinto-me
De ti culpado e envergonhado;
Já não sei se hei de me julgar
Ou disfarçar e de ti fugir.

Sou puro, selvagem, lírico e inocente,
Sou da lua
A mesma e sempre a velha madrugada.
Sou o coração do filho
E a carne do santo,
Do espírito e do amém.
Sou o olhar brotante
Das sereias desacordadas
Que me castigam;
Eu homem...
Um ser ignorante,
Fruto do pensamento,
Fruto da terra,
Fruto da carne.

Sou a vida debatendo-se numa imensa avalanche,
Descendo aos trambolhões pela montanha
Numa viagem de amor puro
Languescida como uma múmia
De poesia.
Onde os teus olhos
Me fitam
Cobertos de ligaduras,
Para não te envergonhares
E ocultarem...
Os meus
Dos teus.

Em minhas mãos o orvalho do teu nome
Soa sereno sobre um céu de Maio
E nas estrelas
Estacadas do teu perfume
O teu corpo brinda-me desfolhado,
O amor sagrado
Do teu ventre de música sangrenta.

Então; estaria triste
Entre as flores virgens
Ausente...
Ao ver os teus seios desabrochados
E palpitantes,
Agoniados de dor
Nas lágrimas de um anjo.

E os teus lábios cantantes
Como braços frágeis
Fremeriam nos teus cabelos soltos
Dançando...

A tua nudez é perfeita
No fogo do céu
E és tu a minha fonte,
O meu pensamento.

Tu és a forma do rosto
No meu peito transfigurado,
Embalado pelas harpas,
Às quatro da madrugada.

Tu és o rosto da ângustia
Que se veste de branco
Nas trevas dos anjos acordados
Sonâmbulos e libertos
Da estéril agonia
Imutável ante o meu olhar.

... Os teus seios tumulos,
Teu ventre um sarcófago;
Que horror!

Silencio!

Silencio!

Coração despojado
Dormente entre as flores.
Braços insensíveis,
Orquídeas parasitas.

Não há lamentação
Só há vaidade,
Plantas carnivoras,
Que no meu corpo gelado
Correm as lágrimas dos meus olhos
Em alucinante fuga
Para o desconhecido.

Pára!

Pára meu amor!
Pára por favor!
Amo-te tanto!!!
És tão bonita...
Ó a minha namora é linda
Tem olhos como besourinhos do céu
Tem olhos lindos como beijos de mel,
É tão bonita!

Tem o cabelo fino
E um passinho pequenino
Boca de jackpot
E morre de amores por mim.
É doce
A minha namorada!

A minha namorada,
Anda sobre o coração de Deus,
E só Deus a escuta andar.

Tem cabelos castanhos
Mãos de seda
E é louca por mim.

Tem lábios de pitanga
Um rosto menino
E o seu dorso é um campo de rosas.

Tem a boca fresca e macia
Mil cores no cabelo,
E os seus pelos são relva amena e boa.

Seus braços são cisnes
Sua voz a ventania,
O seu nome estremece o meu corpo
De perfumados odores,
Que me beijam em versos
Num amor de cobras;
Única entre todas...
Tão bela!

No seu colo
O meu choro desce serenamente,
Para se embebedar no seu sexo,
Que confuso me contém
E, de onde não me posso esconder;
E, não é um sonho!

Tem pudor,
É luz e cantiga e esplendor.
Meu anjo mendigo,
Minha namorada.

Preto-branco...
Preto-branco...
Preto-branco...
Preto-branco...
Preto-branco...

Moça carne cor de rosa
Verde jovem, formosa.
Moça brancura de louça
Negra do meu ventre puro.
Moça joga entreaberta e nua,
Eu sou a triste noite sem lua.

Sombras decapitado
Entre os campos,
Cadavér que não se enterrou,
Lua se consumiu.

Mar rugente e forte
Vertigem da morte.
Oh, em busca de um amante,
Oh, anti-deusa!

Quem me dera nunca te ter amado,
De certo morreria mais feliz.

Moça carne cor de rosa
Verde jovem, formosa.
Moça dos céus vinda pelo espaço,
Moça; uma bomba atómica!

Moça branca...
Via lactea...
Nua, ante o brilho dos meus dentes.

Moça errante...
Cheiro de pimenta,
Cabeça no meu ombro.

Moça seios de arame
Que ostenta reclamando uma salada mista.
Moça um copo de sumo de tomate,
Meias de nylon
Andar de rumba
E uma colt quarenta e cinco.

Moça pernas entre as minhas,
Mil à hora por minuto.
Moça chifon
Pele de ganso
Channel e cartier.

Moça mercedes-benz
Sais de frutos
Moet e comida italiana.

Moça sapatos mocassim
Suéter elástico, e uma orquídea assexuada.
Moça coca-cola gelada,
Moça cheiro lilás.

O teu rosto lembra-me um templo...
Oh ângustia desvairada.
Amo-te como amigo
Numa diversa realidade,
Amo-te como amante
E com liberdade,
Com desejo maciço e permanente.

E de te amar assim tanto
É que em teu corpo de repente,
Hei de morrer por te amar mais do que pude.

Paulo Martins

Foto de paulobocaslobito

Esta distancia

A distancia separa
A distancia dói...
Mas, o destino é por nós traçado,
O destino, somos nós!

Nós e os nossos pensamentos
Nós nos nossos argumentos...
... Nós na vida
... Nós!

Alguns, choram por serem mais fortes
Outros por serem mais fracos
Outros nada sabem...

A distancia é o crime perfeito
Que nos mata aos poucos.

É uma vela de fogo acesa
Consumindo-nos a alma aos poucos
... E, o corpo.

A distancia sou eu
...Eu... sou tu!
Juntos a fizemos e lhe demos vida:
Juntos!

Sou e tu
Na escuridão
Da bela noite turva e imensa
Sonho de um momento passado
Estrelas cadentes de um céu em fogo
... E, fomos tão felizes!
E nos amamos tanto!
... Fomos livres!!!

E agora?
Porque choramos no tempo??
Porque choramos reclamando
A sua volta?

Hoje tão longe no tempo
No cheiro
Na emoção
No sabor
Na irrealidade...

Longe de tudo.
Do calor...
E do amor
Mas, seria um absurdo para-lo
(O tempo).

O tempo que já está tão velho
De tanto correr.
O tempo que corre
E corre...
E se esquece de nós!
Oh saudades!

... Quem vive sem sofrer
Não pode saborear a dor
Ou viver sem respirar,
Mas não nos leva a distancia
Não nos leva ao amor
Nem ao sonho...

Oh saudade
Prima do amor e da dor
Como "dóis",
Oh saudade.

Quanto te quis amor
Quanto amor sem fim
Quanto amor que não tive
Quanto dele não te dei!?

Será tarde?
Será tarde para te amar; ainda?

Porque choro de ter saudades tuas,
Porque choro...?
Não sei...

Paulo Martins

Foto de solidão

Tudo só por esse amor

Diz pra mim
Que isso não passou de um sonho
Diz que o nosso amor não acabou
Que ainda existe uma chance pra gente
Que a nossa história nunca terminou
Por tantas vezes te dei o meu sorriso
Fiz de tudo pra te ver feliz
Amei você como nunca ninguém te amou
Te confesso nesse mundo
Você foi tudo que eu quis
Preciso do teu beijo
Devolve a minha paz
Sinto falta de teu cheiro
Do amor que a gente faz
É pra você que eu me entrego
E encontro a paz

Eu faço tudo só por esse amor
Não suporto mais viver com essa dor
Eu faço tudo só por esse amor
Eu quero esse amor pra sempre
Eu te juro que eu preciso desse amor

Foto de Silvio Félix

Texto Número 1

Há um cheiro de amor no ar
Há uma atmosfera carregada de desejo
Há um magnetismo entre dois corpos
E a iminência inadiável do toque.

Há o encontro infalível dos dois
Há, de repente, um suspiro mais profundo
Há um estalar desenfreado de beijos
E o início da confusão de seres.

Há a troca desordenada de afagos
Há a mistura incontida de ânsias
Há um arrepio mútuo de peles
E a fusão momentânea alcançada.

Há a ressonância desmedida de gemidos
Há a elevação gradual de espíritos
Há a partilha inconsciente de suores
E a iminente complicação do episódio.

Há finalmente o estremecimento conjunto
E o exacerbamento final dos sentidos
Há uma jura quase incompreensível de amores
E a afirmação derradeira da condição animal
Há, em suma, a celebração do amor!

Foto de paulobocaslobito

Quando te vejo

Quando te vejo
Eu calo
Consinto
Eu te sinto
Eu quero
Eu anseio
Ah!
Como sonho
Como te olho
Como cheiro
O teu cheiro
O teu suor
... Chhhhhhhttttttt
Não fales!

Quando te vejo
Esqueço o preço da gasolina
Do amoníaco
Dos aminoácidos
Das lamparinas
Furacões
Da chuva
E do mau tempo.

Quando te vejo
No teu andar
No teu passar
Na tua doença
Na minha crença
Oh!
Sou abençoado!

Quando te vejo
Torno-me incuravél
De ti
Na sorte de te escrever sentido
E sentir-te em mim.

Alegras-me
Alumias-me
Ris-me.

Sou "Pai Nosso"
Um navegador
Uma concubina
Um moribundo
Um gato alado
Um trapo
Um farrapo.

Quando te vejo
És o mundo
O sentimento
A imensidão
O poema
A fantasia.

Quando te vejo
Tento à sorte
E com temores de morte
Levar-te comigo
Para num desprendido
Sorriso
Te pedir
Que saías comigo!

Quando te vejo
Eu calo
Consinto
... Chhhhhhhttttttt
Não fales!

Paulo Martins

Foto de Senhora Morrison

Sou-lhe Assim... Quase Servil...

Venha tomar posse desta vontade
Venha sem medo, estou presente.
De corpo e sangue
Temos o mundo e suas fantasias
Bem aqui, logo aqui, justo aqui.
Estão girando ao nosso redor
Somos semi-deuses praticando o pecado
Conheces meus segredos
Use-os contra mim
Pise-me
Machucando com carinho
Quero seus pensamentos
Sua perturbação
Provoco-te, em momentos inusitados.
Sei que gostas...
Sou a praga do seu jardim.
Mas você não me baniu...
Ha! Não quero o controle, mas o tenho.
Puxe meu cabelo, me detenha.
Não podes...
Não queres...
Não resistes...
Quero sua idolatria... somente.
Sou única
Todos são
Eu posso te esquecer
A qualquer momento
Não lhe sou disponível
Atiças-te?
Sei que gosta...
Beije-me,
Tenha-me.
Agora que o quero
Abuse
Quero ser abusada por você
Se lambuze
Sou-lhe servil
Sou-lhe um vício
Ah! Como gosto...
Não tenhas medo
O perigo é sempre excitante!
Estou em chamas
Venha se queimar
Não deixo cicatriz
Deixo-te meu cheiro
A te contaminar
Negue-me. Hummmm!
Negue-me.

Foto de Carolina Oliveira

Saudades...

Quando a saudade aperta,
Apego-me com a minha memória
Que me traz tão boas lembranças...

Lembranças essas,
Que são tão vivas quanto ao sol,
E são tão reais quanto ao cheiro da tua pele,
E quanto a maciez do teu rosto...

Quando a saudade aperta
Apego-me também com a esperança
Que tanto me fortalece e me dá forças...

Esperança essa,
Que só a mim pertence e que é tão forte e certa
Quanto aos batimentos do seu coração
E quanto ao sentimento que em mim desperta...

E por fim,
Para suportar tantas saudades
Que em meu coração habitam...

Apago por alguns momentos da minha memória
Todas as esperanças que me dão forças
E todas as lembranças que me trazem muitas tristezas
E muitas Saudades....

Foto de paulobocaslobito

Quando te vejo

Quando te vejo
Eu calo
Consinto
Eu te sinto
Eu quero
Eu anseio
Ah!
Como sonho
Como te olho
Como cheiro
O teu cheiro
O teu suor
... Chhhhhhhttttttt
Não fales!

Quando te vejo
Esqueço o preço da gasolina
Do amoníaco
Dos aminoácidos
Das lamparinas
Furacões
Da chuva
E do mau tempo.

Quando te vejo
No teu andar
No teu passar
Na tua doença
Na minha crença
Oh!
Sou abençoado!

Quando te vejo
Torno-me incuravél
De ti
Na sorte de te escrever sentido
E sentir-te em mim.

Alegras-me
Alumias-me
Ris-me.

Sou "Pai Nosso"
Um navegador
Uma concubina
Um moribundo
Um gato alado
Um trapo
Um farrapo.

Quando te vejo
És o mundo
O sentimento
A imensidão
O poema
A fantasia.

Quando te vejo
Tento à sorte
E com temores de morte
Levar-te comigo
Para num desprendido
Sorriso
Te pedir
Que saías comigo!

Quando te vejo
Eu calo
Consinto
... Chhhhhhhttttttt
Não fales!

Paulo Martins

Foto de paulobocaslobito

Sinais do tempo

Se um desconhecido descer a rua
E com ele malas trouxer
Será "ele" um vagalume?

E se
Tocando o pano roto
E dorido
Meio pardo
Meio tonto
Será "ele" um barqueiro
Um violineiro
Ou será ele um poeta?

Será esta terra estranha
... Estrangeira?

Sinto a sede
E o sonho da alvorada
E os meus lábios doces no tormento
Desidratados
Surgem-te caprichosos
No cheiro leve do mangal
Verdes... tão verdes
Será desta terra estranha?

Do amor suguei a tua pele de mulher
E os teus seios de mel
Beijei-os...
Como um refresco
E uma mulher
... Os beijos do teu amor
Eram rosas
Varinas nas minhas tormentas
Refresco do meu coração
Minha doce canção.

Do amor;
Sim... és canção...
Fugi...
Fugi...
E na beira da velha estrada
Peguei no meu violão
E te escrevi esta canção
... Nunca mais te vou esquecer.

Paulo Martins

Foto de Eryck Oliveira

Meu anjo

Eu ainda lembro daquela noite
Parece que sinto o seu cheiro
Vejo o seu sorriso e sinto
O delicioso toque do seu beijo

Quando segurou a minha mão
Tremulas e indecisas
Meus olhos inquietos tentando
Disfarçar o meu anseio

Minha vontade de te beijar
De te abraçar e te apertar no meu peito
Mas quem sou eu
Pra mudar o que passou?

Se um dia eu pudesse voltar
Voltar pra te provar
Que sem você não vou viver
E que você é o meu ar

Mesmo assim te espero
Do outro lado do mundo
Às vezes me recupero
Pois você é o meu tudo...

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