Chaves

Foto de Joaninhavoa

Sem Permissão!

Meu coração estava perto
e o teu nem estava lá...

Quando por duas vezes
passei na tua rua...
Pr`a te ver e te dizer
o quanto te queria
E quero!...

Nem que tu vás
Nem que venhas...
Com a chave
Fecho a porta!...

Não sei se a sete chaves...
Até hoje!

JoaninhaVoa, In "O Meu Amor"
(22 de Junho de 2008)

Foto de Drica Chaves

Reflexão

Amar é entrega absoluta e resoluta,
no oásis da imensidão!

Drica Chaves.

Direitos autorais reservados.

Foto de Drica Chaves

Sonho Bordado

Com os fios tingidos de verde tom
Esperançoso tecido
que de ponto em ponto
figuras dramáticas se desfazem.
Perpassam pela agulha
- as dores -
encalços ignóbeis
sem se darem conta do furo.
Espetadas aos montes
Lá se vão derramar o sangue...
Nos confins d'alma.
Eis que o novelo se desenrola
e a imaginação revigora
Faz surgir um coração
que aflora.
Como um pingo de chuva, o tecido molha
Lavam-se as mãos da sofreguidão
Essencial aroma das tocas
O misterioso eco ganha cor
No molde sonhador
Bordado.

Drica Chaves.

Direitos autorais reservados.

Foto de Cabral Compositor

O Tempo est[a dentro do Tempo que a gente nao Ve

O radio toca uma musica, num domingo de Janeiro de 2007. Uma musica de 1968, transporta uma linguagem de anos atrás. E antes de estar aqui, estive também em 1968. E esperava num dia de Janeiro, uma resposta para sair e encontrar com amigos comuns. Ouvia radio nesse dia, e no radio, tocava uma musica dos anos sessenta. Percebi, que tanto hoje e antes, não mudou muita coisa. Algumas vezes me deparei em circunstancias semelhantes, verificando algumas fotos de família e onde foram documentados outros tempos, lugares, paisagens.
Após varrer o quintal da casa, veio uma idéia, que me deram através dessa forma, digo num desses sentidos que temos de pensar e imaginar. Achei uma chave imaginativa, de tamanho médio, clara, prata, com voltas e contornos de modelo de chaves antigas. Uma chave que abriu uma porta,sustentado por colunas de mármore claro e limpo.
Uma chave imaginaria, uma porta imaginaria. Ai, uma imagem infinita, sem estrada definindo o caminho ou a dire;ao do pensamento.
Acho, que o inicio de tudo, a primeira pedra, o primeiro verde, o primeiro orvalho. Uma letra A mesmo sabendo que existia, tinha a convic;ao, que era a primeira letra A.
Um Sol primeiro, um Vale, uma nascente. Tudo bem limpo, bem calmo,bem inicio,um primeiro.
Fui seguindo, dentro de um plano pensante, sozinho, um só, andando a esmo. Nada de vida, nada de seres, somente a natureza viva de um plano. A minha natureza, organizada, como foi criada, como foi percebida após a imagem ao descobrir, do encontrar a chave de prata.
A chave de partida, da igni;ao, da primeira partida, do tranco, do primeiro passo de pensar e criar.
Ai, se colocar dentro de um plano sintonizado, sem mudan;as de caráter ou atitudes. Coisas, como, dar e receber, acreditar nas questões simples.
Outra musica, outro domingo, umas falas, uma outra passagem de tempo. Sem estradas, sem caminhos determinados, sem cidades, ruas, prédios, lojas, hospitais, restaurantes, consultórios médicos, bares. Transpus uma fronteira, onde um aqui se distancia do agora, aquele mesmo, onde encontrar pode ser um achado determinante, consistente, seguro.
Achei o inicio, onde nada ainda poluiu, nada ainda esta sem nome, o embrião, a semente nova, de cor verde claro, e pele macia ,a origem do pensar.

As matérias, tudo do primitivo ainda iniciando. Arvores, para as madeiras, minério, para o ferro e o a;º As pedreiras, para os mármores e granitos, o cimento para os blocos, tijolos. A areia, para as ligas das massas, do reboco. O barro, para as telhas, também o amianto. São as primeiras letras para transforma;ao global, a transforma;ao do universo, da natureza. Então vem se transformando outras matérias em vidro, plástico, cobre, zinco, pólvora, ácidos,produtos químicos, produtos de limpeza, de higiene, eletrônicos.
Outra musica, outro domingo, outro momento.

Foto de Carmen Lúcia

III Evento Literário:Dia dos Namorados

"PS: Eu te amo"

Quantas vezes terei que provar,
Submeter-me, prometer, jurar,
Se o simples ato de mantê-lo intacto,
Comprova-se o fato de sentimento ilimitado,
Prova contundente de amor não desgastado.

Quantas vezes terei que dizer:Te amo!
Se meus gestos falam mais que o falar?
Meu pensamento, hoje seqüestrado,
Nega-se, veemente, a me retornar?

Se meu “Te amo” tornou-se clichê
E em meus lábios, um lugar comum?
Se quero estar só onde tu estás
E se estamos juntos, somos apenas um?

Quantas portas terei que abrir
Pra te seguir e me encontrar?
Da casa, do ocaso, acaso, estrada...
Fechadas, abertas, trancadas, pintadas...
Azuis, amarelas, graves, suaves...
Não nos preocupemos com elas,
Vamos direto às chaves!

(Carmen Lúcia)

Foto de Maria Goreti

DEDICADO A ANACAROLINALOIRAMAR

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DEDICADO A ANACAROLINALOIRAMAR

(AUTORA DO TEXTO "VAMOS CUIDAR E OBSERVAR MAIS O AMOR... ELE PRECISA DE CUIDADOS!")

Penso que a gente ama muitas vezes, de várias formas e que sempre é a primeira vez, pois cada vez que o amor acontece em nossas vidas é diferente, na forma de sentir, de gostar... Estou falando do amor homem/mulher, porque entendi que é desse tipo de amor que Anna fala em seu texto.

Muitas vezes a paixão é confundida com amor e daí esse "Deus nos acuda". Um olhar, as pernas tremem, o corpo todo acompanha e... "Eu te amo!"

Passada a paixão, a frustração! Daí as desavenças, a mágoa, o sofrimento e outros sentimentos mais fortes.

O que mata o amor é a possessão. Quando um indivíduo se acha dono do outro e quer controlar seus atos e passos, motivados pelo ciúme ou, simplesmente por se achar o dono do outro, como se tivesse comprado uma mercadoria... Aí acaba o respeito, que eu considero uma das chaves que abrem as portas do coração. Mas quando há confiança, aceitação do outro como ele é, com suas virtudes e defeitos, encontra-se o equilíbrio. A chama da paixão pode até enfraquecer, mas se aliada à amizade e cumplicidade, se renova no dia-a-dia, vence as dores e adversidades da vida, é amor. E esse pode durar por toda a eternidade!

© Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES – 06/06/08

Foto de Drica Chaves

A Busca

A vida é para sempre
A busca do que se deseja
Na ânsia enfurecida
De tatear o que se escapa
das mãos cálidas tropeçantes
Entre vias e sementes:
Lançadas de um sonho
Semeadas por um olhar
Plantadas em um coração que jamais
se cansa de cultivar...
Flores, amores
Amar...amar...amar!

Drica Chaves.

Direitos autorais reservados.

Foto de Drica Chaves

Ser Amigo

(Em homenagem à YapRose, uma amiga querida que tive o imenso prazer de conhecer através deste cantinho encantado)

Ser amigo é compartilhar
rir, chorar
bendizer, satisfazer
crer, fazer,
inventar, acolher
É mais ainda:
admirar, agradecer
escutar, aconselhar
libertar, sintonizar
As mais belas frases dizer... sentir plenitude em ser
Soltar o verbo
Juntar os pedacinhos de cada som
fazer uma canção
que fale mais alto ao coração
construída com versos de carinho
eternizados em POESIA
sempre aberta... posto que é imensidão...
Emoção a todo momento
Sonhos,
Intensidade,
Dedicação,
Edificação,
A mais nobre morada do Amor!
CORAÇÃO pulsando UNIÃO
Mãos dadas percorrendo os caminhos fantásticos
Dos Anjos,
sorvendo o néctar de delicadas flores
animando a Vida repleta de cores!
Pintando a sutileza de ser:
Eu e Você
Amigos!

Drica Chaves. (30/05/08)

Direitos autorais reservados.

Foto de Sonia Delsin

GUARDADO A SETE CHAVES

GUARDADO A SETE CHAVES

A eternidade conhece nosso segredo.
Sabe que tivemos medo.
Sete chaves a guardar o que tanto e tanto conseguiu nos marcar.

Foto de Drica Chaves

Blue

Quando vi um rosto lindo
Inocente, sorriso maroto, gostoso
Fiquei a sonhar...
Nós dois no mar... a embalar com as ondas espumantes,
revoltas, reviravoltas de nuances no ar.
Até que a luz dos olhos seus encontrou a luz dos olhos meus e o nosso olhar seguiu uma mesma direção.
Tudo é doce, carinho, tom sobre tom
Pegadas na areia, compassadas, equilibradas
Nosso eqüilíbrio é sobrenatural.
Naturalmente havia uma presunção
Algo a nos aproximar, meio primacial, angelical
Um brilho forte guia-me desde então
Cintilando minha vida a cada dia
Contemplo o sol, ah! Como gosto do sol... do azul, do verão, aproximação
E do fundo do meu coração
Digo que você é cor, é brilho e é blue!

Drica Chaves.

Direitos autorais reservados.

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