Chão

Foto de RapazDoOutroMundo

O Passado

A caixa de mensagens está vazia...
Já vai o tempo em que estivera cheia, em que mensagens eu lia nesta vida fria, já não há quem se ria e no coração dela estaria se não tivesse sido mal intrepretado..
Não estou chateado..
Só queria ser um pouco mais amado porque em ti estou vidrado
Bip Bip. Mensagem recebida e minha dama querida, encho-me de alegria, mas quando a abro... Já não é como o passado macabro
Já nao diz "Te amo"
Mas sim que já tem outro damo
No seu coração amor, já não me chamo
Já não tenho o seu louvor tal como o amor isso já lá vai..
Tal como os convites de o seu pai
Meu coração bate fundo no chão dali já nao sai.
Tenta-se reerguer , tenta -se levantar mas nao dá e cai..
Está indefeso, está desprotegido
Foi á guerra e voltou ferido..
Não há nada a fazer
Não ha nada a conquistar
Mandem lho abater
Senão ele próprio se acaba por suicidar

Foto de Diario de uma bruxa

Copo cheio de paixão

Um copo cheio de desejo
São chamas de paixão
Escorregando pelos dedos

Pinga lagrimejando pelo chão
Essência da virtude de um amor
Que não tem coragem de se expor

Esconde-se na escuridão
Procura abrigo... Luz
Mas a coragem foge
Como num grande estalo de trovão

Quer se abrir
Quer gritar
Medo
Injuria
Difamação

Que bobeira
O amor explora a dor
Mas é na canção
Que o coração amolece

E ao inicio volta
Mas com o copo cheio de paixão.

Poema as Bruxas

Foto de Elias Akhenaton

ALMA CIGANA

Ter alma cigana
É ser um pássaro solto,
Liberto, viajando sem destino
Sem lugar certo p’ra pousar.

Ter alma cigana
É adaptar-se a qualquer lugar,
É encantar com suas cantigas
À bela noite de luar.

Ter alma cigana
É ter música em seu interior,
É bailar em volta da fogueira
Com seu amor.

Ter alma cigana
É admirar a natureza
Concebida com louvor
Pelo grande Pai Criador.

Ter alma cigana
É amar a Mãe Terra
E com gana no coração,
Desbravar cada pedaço de chão.

Ter alma cigana
É deixar a sensualidade aflorar
Como uma rubra flor,
Seduzir, amar.

Ter alma cigana
Enfim, é ser do mundo,
Ter no peito amor fecundo,
Irradiar alegria, suaves poesias.

-**-Elias Akhenaton-**-
http://poetaeliasakhenaton.blogspot.com/

Foto de Xaverloo

Tristeza em pronomes indefinidos

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Eu ando sozinho
Cabisbaixo
Contando as pedras na rua
Repensando meus gestos
Sem leveza, sem majestade.

Ando a passos lentos
Em obstruídos caminhos
Perdendo meu chão
Ouvindo e respirando meus sussurros.

Eu ando querendo coisa nenhuma
Palavra qualquer
Coisa alguma de ninguém.
Eu ando assim
Expressando o solavanco de minhas angustias
Em pronomes indefinidos.

Xaverloo

Foto de Joaninhavoa

Qu`é que eu vejo em você...

*
... Óh meu Mundão!
*

Vejo sapo, gato e sapato
vejo mágoa consumada
vejo água enxovalhada
tudo numa só jornada

me tira d`essa senhora nossa...

Vejo alumado meio confiscado
nos ajustes inconformados
Das águas um só bailado
e os outros por ordem de quem

me tira d`essa senhora nossa...

Que agora o desnorteio chegou
e a hora da confusão s`instalou
O tira pedaço! O tira pão
pertence à desordem deste mundão

me tira fora senhora nossa...

qu`eu preciso de mais chão
pra me recolher sem ladrão
e erguer sem medo de clarão
que atravessa o corredor
de antemão.

Joaninhavoa
(helenafarias)
17/04/2011

Foto de Carmen Lúcia

Persistência

Ainda que o cinza do céu
teime em embaçar o dia,
sei que por detrás da sombra,
há luz....

Ainda que as manhãs nasçam imperfeitas
regando dores manchadas pelo orvalho,
sei que surgirão outras cheias de cores,
orvalhadas de amores.

Ainda que das atrocidades gerem feridas
deixando rastros de sangue empoçado no chão,
a chuva forte levará as marcas
apagando-as do coração.

Ainda que meus sonhos se esfumacem
ante a inóspita recepção do tempo, da estação,
ainda assim sempre haverá um sabor
de alegria, de esperança, de desejo de vida,
nos lábios de quem recomeça faminto de emoção.

_Carmen Lúcia_

Foto de Carmen Lúcia

Ao entardecer...

O vento entoava sua canção,
às vezes suave,
balançando as folhas do trigal
que encenavam clássico bailado.
Por outras... rústica,
em ato de rebeldia
fazendo espatifar-se no ar, a poesia...
E as rimas se entrelaçarem pelo lusco-fusco,
chocando-se com as cores do crepúsculo.
E o verde-dourado-trigal, outrora angelical,
mudava seu tom, sua graduação,
transformando-se num camaleão.

Era o entardecer em rebelião
negando-se a dar passagem à noite...
Revoltando-se ante a escuridão
ameaçadora, extirpadora da empolgação,
agarrando-se aos últimos lampejos de sol,
tentando inibir a ida do arrebol.

Esquecera-se da luz da lua
que traz o prata, beleza nua,
das estrelas cintilantes
que inspiram os amantes...
Da alma que se acalma
e se entrega a essa paz,
quando a noite traz o luar
e os pisca-piscas a estrelar...

E o trigal, quando anoitece,
cala, emudece...Silenciosa prece.
Exerce seu mais inusitado gesto.
Reverencia o fim do dia
curvando-se até o chão.
Coreografia única, ato final.
E aguarda a manhã,
com sua luz matinal!

(Carmen Lúcia)

Foto de ushihaxandre

UMA COISA PUXA A OUTRA

O Machado sem o cabo
Não bota a mata no chão
Comandante sem soldado
Não forma seu batalhão
Sem bagunça e sem Baderna
quero ver minha nação
Uma coisa puxa a outra
Vai aqui minha opinião
Traidor da minha Pátria
não merece meu perdão
Sem o policial na rua
Não trabalha o escrivão
Sem juiz sem delegado
Não existe a prisão
O juiz e o delegado
Faz a lei e entra em ação
Uma coisa puxa a outra
Vai aqui minha opinião
O malandro vira santo
Quando o advogado é bão
Sem o animal de raça
Não existe exposição
Sem disputa e sem torneio
Não existe campeão
Sem boiada e sem tropa
Não tem festa do peão
Uma coisa puxa a outra
vai aqui minha opinião
O Rodeio de Barretos
Da o show de tradição
Sem o braço do caboclo
não existe produção
Não tem soja não tem trigo
Nem arroz e nem feijão
Sem auxilio da lavoura
Não vai nada pro fogão
Uma coisa puxa a outra
Vai aqui minha opinião
O que seria da cidade
Sem ajuda do sertão
Sem trabalho e sem luta
A gente não ganha o pão
Sem preguiça e sem moleza
A gente vira patrão
Pra quem gosta de moleza
Eu do sopa de algodão
Uma coisa puxa a outra
vai aqui minha opinião
Todos que vivem na sombra
Derrama o suor no chão

TIÃO CARREIRO E PARDINHO

Foto de Lorenzo

Quando

Quando estou perto de você
Te aperto contra mim só pra ver
Como é belo o laço do abraço
E te faço saltar do sapato de salto

Tento pelo meu talento
Ainda que meio lento
Sem cordas me amarro em te amarrar
Despindo meu pudor do poder de amar

Carrego minha paixão sem chão
Meu coração sem alguma oração
Meu verbo sem tuas palavras
E meu braço sem a tua mão

E aqui sobra essa falta
Da gigante que não é alta
Minha vida que está tão longe agora
Pra me matar de saudade a cada hora

Lorenzo Petillo.

Foto de Lorenzo

Sinto

Sinto que sento como um santo
E acabo dando cabo de tudo que se deu
Versando a tristeza na felicidade
Desse coração que é mais teu que meu

Trago mais um trago do cigarro
Aspirando essa áspera fumaça
Como se ela fosse ocupar aqui
O pedaço do peito teu em mim

Canto sozinho no canto
Deitado completamente nu no chão frio
Pedindo pra bomba explodir mais rápido
E cada segundo encurta mais esse pavio

Volta e fica a minha volta
Traz o que ficou atrás
Luta contra meu luto
Na mórbida órbita do meu mundo

Lorenzo Petillo.

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