Céu

Neste momento está ventando,
Os meus cabelos voam, desembaraçando.
O sol aquece meu corpo,
A poeira se faz presente num redemoinho.

Estou à sua espera sempre...
O vento continua assobiando;
O céu é um nítido azul!
Ao longe, avisto o rio.

Você chega após um tempo,
O vento acalma em alguns minutos...
Feliz, meu coração bate com mais força,
Uma sensação intensiva no peito.

Caminho ao seu encontro,
Alegre como uma menina serelepe!
Espero que não se torne apenas lembranças,
Mas sim, um contínuo momento presente.

22.08.2006

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

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. ( ACRÓSTICO )
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C omece com uma bela inspiração,
O bserve e priorize sempre a emoção,
M isture sabedoria, experiência e sentimento,
O nde couber e se quiser, uma pitada de sofrimento...

C onduza a idéia numa seqüência,
O ndule as palavras numa freqüência,
M antenha sempre um objetivo em mente,
P repare o clima para um belo final,
O culte a intenção de ser bem diferente,
R ime tudo aquilo que te parecer natural...

U na o mundo real e a tua imaginação,
M ude os limites do possível, ignore o não,
A travesse as barreiras de qualquer proibição...

B atize a poesia com um nome adequado,
E ntendendo que ela é uma recém-nascida,
L eia e releia até achar que está tudo acertado,
A lce-a ao céu, postando-a no Poemas de amor...

P oetize sempre com palavras de variados matizes,
O use voar e imaginar outros mundos e realidades,
E screva cada verso como se as palavras fossem atrizes,
S aboreie a poesia e sinta se ela te encanta e te deixa feliz,
I magine o efeito dela ao ser lida por diferentes sensibilidades;
A o terminá-la e admirá-la sinta-se um artista, mas sempre um eterno aprendiz...

Tanta riqueza nos foi dada
E por ser tanta, o homem se perdeu...
Desrespeitou o dom de Deus,
Esbanjou a natureza, desperdiçou a beleza
E a vida que era simples, complicou.

A mente humana se superou,
A tecnologia avançou...
O ápice da ganância alcançou,
Máquinas avassaladoras transitam a humanidade,
Comandam o poder, o ter, a desumanidade,
Trocando coração por epicentro de destruição.

O sol das manhãs amanhece embaçado,
Espera pelo entardecer pra se esconder, acuado...
Enquanto que o céu, outrora, azul tão claro,
Mostra-se pesado, azul-acinzentado.

Fumaças e nuvens se (con)fundem,
Chuvas plúmbeas pela terra se difundem,
Como armas plutônicas da devastação
Ante o olhar platônico da civilização.

Mas, nunca é tarde, não se acovarde,
Deus é Amor e perdoa
A quem se empenha ao embate,
A quem desafia tempestade,
A quem se arrepende e se doa...

E antes que tudo se consuma,
Que o homem seu erro assuma...
E traga de volta “...A vida, manso lago azul,
...sem ondas, sem espumas...”(Júlio Salusse)

(Carmen Lúcia)

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* ACRÓSTICO
* COM CONCRETISMO
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B eijos,
E ncantos,
I maginações,
J ogos de amor,
A rtes doces da flor...

F lor amarela,
L uz azul no farol,
O elo resiste, persevera,
R eluzindo a luz do girassol...

A estrela cintila e cria
P iscando no céu outonal,
R imas riscam a nova poesia,
I maginação floresce de uma flor,
S audades, lembranças, ternura fractal...
I mpossível esquecer o azul desse amor...
O nde a lei era: beijar, amar e adormecer...
N ova era azul e amarela surge das pétalas,
A prisionando o beija-flor dentro do coração...
D o jardim florido todo ele não poderá mais ser;
O beija-flor dormiu porque sentiu o azul o envolver...