Céu

Foto de Sirlei Passolongo

Qual a cor do pecado? 13 de maio

Qual a cor do pecado?

Me roubaram a liberdade
Tomaram posse da minha alma
Me fizeram
rezar outros credos
abandonar minhas canções.

Trocaram o meu nome
Poluíram minha cultura
Criaram mitos malditos
De que minha crença
Era bruxaria e feitiço...

Mas a crença dos brancos
Poderia me salvar do inferno
E me mostrar o paraíso
Um lugar de escolhidos...
E me jogaram num tumbeiro
Conheci o inferno e o lixo.

Perdi pai, mãe, filhos
irmãos e companheiros
Para conhecer o tal céu
Pra libertar minha alma
Onde esteve esse Deus dos brancos?
Meu povo morreu no mar
Na terra, na guerra, no canavial
No chicote, de doenças
No tronco e corrente
Da sorte de todo mal.

Mas não me responderam
E o pecado tem cor?

(Sirlei L. Passolongo)

Foto de Lu Lena

DECLARAÇÃO PUERIL

Aonde você
estiver
meu amor
em qualquer
lugar
no céu
na terra
ou no mar
gritarei aos ventos
pra quem quiser ouvir
enquanto eu existir
nesse momento e aqui
ou mesmo depois
que eu partir
amar você é
tudo o que eu
sempre quis
pois só você
me fará feliz
palavras saem
como folhas
ao vento
eternizando
tua imagem
nesse momento
saem sem perceber
és a poesia
que não consigo
escrever
és a rima de versos
dentro do meu ser
e assim meia boba
tenho vontade de beijar
tua boca
palavras sai de dentro de mim
nessa paixão que queima
e não tem fim
a única coisa que
tenho certeza
mesmo sem regras
que compoe um poema
cheio de encanto e beleza
nessa declaração pueril
onde sinto-me dançar
como adolescente em
nuvens num céu anil
faço sem nexo e sem razão
grita e pulsa o meu coração
em batimentos descompassados
corpo e alma em tochas de fogo
acelerados
inebriante e totalmente sem noção
que insiste em te dizer mas cheia
de emoção mas o libido fervilhando
de tesão
insisto em te dizer
Meu deus, vou enloquecer
mesmo que finjas não entender
que eu amo, amo e amo voce !!!

Foto de Martorano Bathke

II Evento Literário de 2008- Mãe.

Minha Mãe.

É fenomenal, pois é incondicional. Conduz-me pelos caminhos que não quero caminhar e me diz às palavras que não quero ouvir. Mas me reconhece quando preciso ser reconhecido e ninguém mais me olha com reconhecimento. Faz me sentir melhor em todos os aspectos como ser humano.
Quando me dá a mão tenho forças para subir os rios, atravessar as florestas, descer as montanhas, cruzar os sete mares e os cinco continentes. Abraça-me e leva-me a viajar pelo espaço mesmo que tenha que desviar de estrelas e comigo até o céu chega. Com toda a dedicação, esforço, trabalho, renuncia e total ausência de medo, és incondicional.
Todos os sentimentos mais nobres reunidos, que toda a tua maternidade pode reunir de uma só vez, são meus, de graça, e incondicionalmente meus. Pois o teu maior prazer, o teu maior deleite, o maior céu é ver nos lábios dos teus filhos, aquele que começa pequeno e singelo a tocar o coração e em milésimos de segundos vira turbilhão arrepiando toda a pele e desabrocha como flor.
Que seja eterno e incondicional, não o meu sorriso, mas o sorriso que me colocastes nos lábios, obrigado Minha Mãe.
Martorano Bathke
e-mail: ronald@ps5.com.br
* Publicação permitida desde que conste o nome e o e-mail do autor.

Foto de Fernanda Queiroz

II Evento de 2008 Moldura do amor

Mamãe
Som de uma palavra que me acalenta, traços que ornamentam e compõe a mais bela visão que enfeita meu quarto

Posso sentir o carinho que emana de tua jovem face, onde olhos brilhantes e vivazes, como lunetas, iluminam meu caminho.

Posso sentir na leveza de teu olhar, a intensidade em ser amor, a capacidade em ser o carinho presente em meu dia a dia.

Posso sentir também, que a minha capacidade de amar, atravessa este espaço, tão pequeno, que se posta entre o céu e a terra, para te encontrar em um abraço.

Posso sentir meu corpo desprendendo da matéria, alcançando as alturas. Te fazendo um afago, um agrado, te tomando nos braços, sem barreiras ou espaços, enfim, sem fim

Posso entender a matéria, que é feita de laço, que reluz no opaco, que vaga além da mente, que compõe o presente, entre eu e você.

Posso sentir que a mente, te faz de toda presente, me coloca em teu braço, onde não existe cansaço, nem sonhos nem fantasia apenas soa a magia, de encontrar você.

Posso sentir que este encontro, mesmo molhado de pranto, te trás pra junto do peito, faz teu corpo junto do meu, onde o pensamento ganha forma, neste amplexo esperado, muito tempo desejado entre meus olhos e o céu.

Céu que parece pequenino, que é de fato tua morada, onde por toda jornada, expressa o brilho teu.

Brilho que percorre o campo, flutua como um manto, presença de todos os dias, vem trazer alegria, que como uma força dos céus, ampara os ombros meus.

Mamãe, como é lindo teu dia, como teu sorriso que irradia, como o olhar que inflama, cuidando todos os dias, deste coração que muito te ama.

Desde quando pequenina, olhando a mais brilhante estrela, encontrei os olhos teus, além da moldura do quarto meu.

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Não concorrendo

Foto de Rosendo

PRA VOCÊ MAMÃE

A MINHA PAZ

Mamãe, sou menino nascido
do teu ventre abençoado.
Por Deus, a ti, fui merecido
ao mundo, fui doado.

Para mim, és imensidão.
Imensidão de amor
Sou fruto de tua paixão,
filho de teu amor.

Minha mãe querida,
onde estás,
ainda sou preocupação.
Fui parte de tua vida.
Fui tua inspiração.

Mamãe, debaixo de teu véu,
aquele sorriso,
que tanto bem me faz.
Hoje, tens Deus, no céu
e na terra, a minha paz.

De Antonio Rosendo

Foto de Martorano Bathke

Minha Mãe

Minha Mãe.

É fenomenal, pois é incondicional. Conduz-me pelos caminhos que não quero caminhar e me diz às palavras que não quero ouvir. Mas me reconhece quando preciso ser reconhecido e ninguém mais me olha com reconhecimento. Faz me sentir melhor em todos os aspectos como ser humano.
Quando me dá a mão tenho forças para subir os rios, atravessar as florestas, descer as montanhas, cruzar os sete mares e os cinco continentes. Abraça-me e leva-me a viajar pelo espaço mesmo que tenha que desviar de estrelas e comigo até o céu chega. Com toda a dedicação, esforço, trabalho, renuncia e total ausência de medo, és incondicional.
Todos os sentimentos mais nobres reunidos, que toda a tua maternidade pode reunir de uma só vez, são meus, de graça, e incondicionalmente meus. Pois o teu maior prazer, o teu maior deleite, o maior céu é ver nos lábios dos teus filhos, aquele que começa pequeno e singelo a tocar o coração e em milésimos de segundos vira turbilhão arrepiando toda a pele e desabrocha como flor.
Que seja eterno e incondicional, não o meu sorriso, mas o sorriso que me colocastes nos lábios, obrigado Minha Mãe.
Martorano Bathke
e-mail: ronald@ps5.com.br
* Publicação permitida desde que conste o nome e o e-mail do autor.

Foto de Dirceu Marcelino

MÃES ROSA AMARELAS DO AMOR

*
*
*

Vós não tendes os espinhos das Rosas...
Elas são tão lindas e têm espinhos,
Mas como vós são tão meigas, graciosas
E não espetam sequer passarinhos.

As rosas são flores esplendorosas,
Símbolo do amor e dos quentes ninhos,
Onde se aquecem nas manhãs radiosas,
Os singelos e tenros filhotinhos.

Assim são vós Mães lindas e graciosas,
Destemidas a guardar os pequenininhos.
Corações Sempre-livres de todas as rosas

“Imagino-te”, uma flor, um pedacinho,
Do céu e com outras, num buquê-de-rosas
Formam a áurea do amor amarelinho...

Foto de Carmen Lúcia

Creio

Anseio pelo amanhã,
Ver a vida renascer...
Creio na manhã,
Na paz do alvorecer...
Silêncio a bendizer,
Finalizando o ontem,
Deixado para trás
Capítulo encerrado
E que não volta mais!
Caminhos hão de se abrir
Para se desbravar...
E as luzes matinais
Trarão nova visão,
Mais chance de opção
Para recomeçar...

Creio no entardecer,
No sol a adormecer,
Mudando a roupagem
Do céu do alvorecer...
A refazer os sonhos
Com uma outra moldagem,
Vestindo alegria, calor que contagia,
E a dor que ainda resista, tenda a se acabar,
De novo ter a fé que faz continuar
Que faz cruzar as pontes, além do horizonte,
Onde um céu risonho encontra o azul do mar...

Creio no anoitecer...
No prata do luar,
Prateando de luz o caminho que conduz,
A contornar estrelas, no intento de acendê-las
E o céu azul-marinho clarear-se de mansinho...
O que me leva a crer que o bem irá vencer,
Em tudo o Criador regou gotas de amor...

É só acreditar em sua ideologia,
Pois, com a luz do sol virá um novo dia!

(Carmen Lúcia)

Foto de Rosendo

GALINHA DE QUINTAL

GALINHA DE QUINTAL

Esta forma de vida no campo,
com a natureza abraçado
dos pássaros, ouvir o canto
sonhando com o passado.

É bom sentir o vento no rosto
com cheiro de capim melado.
Olhar o verde com gosto
num dia ensolarado.

Ah, que vida, esta minha vida.
Acordo cedinho, todo dia.
Quando a noite já de partida
e o sol, bem longe, se anuncia.

Com o corpo preguiçoso
de uma noite bem dormida
me sinto um rei magestoso
com a alma ainda adormecida.

De repente, alguem me chama
vou correndo com destreza
olho no fogão, ainda em chama
e logo me sento à mesa.

Ela me põe café, ovos e pão
e a meu lado se senta.
guloso como sou, como tudo de mão,
e só paro quando a barriga já não guenta.

Sem compromisso e sem pressa
procuro logo o que fazer.
Hoje, quero comer peixe à bessa
e pescando terei prazer.

Peixe, que é bom, não peguei
aborrecido? Porque? Isso não é legal.
Para o almoço logo sentei,
prato do dia: GALINHA DE QUINTAL.

A sesta depois do almoço
é programa sagrado.
Com os pássaros em alvoroço
acordo embriagado.

Com o peito bem oxigenado
passeio no meu jardim.
Alegre, adimiro o meu reinado,
em especial, meu canteiro de jasmim.

Sinto que o dia passou lentamente.
No arvoredo, os pássaros estão em festa.
Olho a lua, lá no céu, e fico contente.
Pois é hora da seresta.

No meu banquinho predileto
arpejo um dó maior
minha canção, meu dialeto
ao meu amor maior

De Antonio Rosendo

Foto de Carmen Vervloet

I Evento Literáriode 2008 - Hino ao Site

Poemas de amor – II

Um pedacinho do céu
Num mundo virtual...
Real... Real... Real...

Amigos e poemas
E esta canção-tema
Fernandas... Madalenas...
Rosas, dracenas e jasmins...
Plantados neste fértil jardim.
E neste espaço cultural...
Real... Real... Real...
Rompi barreiras...
Atravessei fronteiras...
Enamorei-me da felicidade...
Abracei a amizade...
Duetei contigo...
Preenchi meu coração de amigos...
Bordei poemas de amor...
Chorei minha dor...
Semeei sementes de afeto
Neste chão tão completo...

Cantei a fraternidade...
Dei cor à vida!
E voando ao léu...
Entrei pela porta do céu...
Planei... Planei... Planei...
Desenhei formas...
Enchi meu anil de estrelas...
Poetei o luar...
Voei em busca de calor
E pousei na Poemas de Amor!
E como se eu fosse só alma,
Transformei-me em bailarina da ilusão!
Dancei a paixão!

Um pedacinho do céu
Num mundo virtual
Real... Real... Real...

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.

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