Caos

Foto de Felipe Ricardo

Santa Insanidade

Viva a tudo aquilo que é cruel rápido e fulminante
Já que como a própria essência do caos é vaga e fútil
Vivemos para a sublime morte e nascemos de solene
Ato da tristeza que na qual somos cativos as tudo e
De maneira dissonante procuramos esta nossa já
Perdida harmonia que já não nasce aqui mais e
Logo deito e singelamente durmo para esta vida que
Não mais sorri como antes e de suas salgadas lagrima

Tiro as mais insanas perguntas que me assombram
Pois se nascemos para a infelicidade e a morte do que
Adianta perseguir felicidades falsas e rápidas já que não
Suportamos mais o fardo da crueldade alheia tão normal
Que untada em nosso ar que nos dá a vida tão graciosa
Que nos oferece a paz que não respeitamos, pois a sincera
Utopia que nos faz assim tão perfeito aos nossos olhos que
A espantosa força do caos nos leva ao fim de tudo ao nada [...]

Oh santa insanidade por que persegue tanto estes seres nascido
Ao sabor do vento, mal sabe que nada ira de adiantar, pois
O gênio louco do orgulho nasce no peito de cada um, já que ate
O próprio interesse da felicidade não mais floresce em vagos
Pensamentos loucos já mortos em mentes gélidas como o
Súbito vento frio da morte esquecida por ele seres ignorantes
Que se deixam levar por singelos enganos pondo em risco
As suas valorosas e finitas essências seres fúteis e sem valor

Oh santa insanidade mostra-lhes o sublime zelo já latente
Nos corações impuros daqueles que sofrem ou então não terás
As chaves que abrem as portas para tudo aquilo que nos tiram
Um sorriso de mares de lagrimas de onde nos fazemos vivos [...]

Foto de wandersonfeliz

manhã na praia

Entre a névoa serena da manhã..na praia
brinca as ondas aos raios tímidos do sol...o clima
Borbulha a seiva do nosso amor desconcertante
E embebido de seu mavioso olhar vamos brincando
Entre seu sorriso e a maresia soa uma suave sinfonia
Tudo em delírios e aroma de rosas pintam esse momento copiosamente.
É como se a perfeição pousasse suas asas celestiais derramando sua essência
Sinto teu corpo!Ceifo o sabor da iguaria dos teus lábios
muito além do sonho dentro do sonhar a sonora felicidade
Armeniza todos os efeitos colaterais desses dias de caos e guerra!
Estar ao teu lado é como voar por dentro
é como ter um coração e saber que ele existe e, usa-lo
E te abraçando vou sentindo as janelas esconsas do infinito
do amor abrindo-se...sugo assim tua tímida juventude
Tú paras por instantes...mira o vão do mar ao além...fecha os olhos
Fico a olhar-te a face desfeita em luar...tomo-lhe um beijo
Quanta necessidade de arrancar do momento mais e mais felicidade
Essa matéria inorgânica feita da poeira da inocência.
Completamente extasiado, levo-te ao longe...tuas curvas
vou tocando...teu rosto se abre em flor-de-maio
Tuas pupilas se dilatam...teu corpo me deseja...tua boca
desesperadamente arde ao misturar-se a minha
Entre soluços e suspiros Vamos se dissolvendo
Química efêmera dos cosmos pra além-mundos
Somos o momento máximo da ínfima textura
E lassos colocamos nossos corpos turvos de areia e bolhas a dormir
Somos agora o pó dos momentos
Largados pela luz inapagável
da máxima felicidade.

Foto de Niela

Mas....

Mas.....

Sem saber quem é corre desesperadamente atrás de si
Sem saber o que quer, vai de encontro a tudo e a todos
As certezas que um dia existiram dissolveram-se aos poucos
Como açúcar em copo d água
A alma hora pede abrigo, hora pede liberdade
A mente teima em devagar por caminhos desconhecidos
O perigo excita, o medo encoraja, a consciência desarma

Em meio ao caos, se tem certeza que a certeza não há
Culpa- se pela falta de culpa
Cobra-se por se cobrar tanto e cobrar dos outros
E cobrar do mundo, o que nem ela mesma sabe explicar

Para que tanta complicação?
Tantas regras?
Tantos dogmas?
Tanta hipocrisia?

A vida poderia ser leve, descompromissada
Queria simplesmente VIVER e viver e viver
Tudo poder, tudo fazer

Mas, será que desta forma encontraria a tal felicidade?
Mas, será que sendo tudo tão tranqüilo
Sua vida perderia a graça? Perderia o sonhar?
Mas, será que o que já estava bom desandaria?
Há... Esse Mas que a persegue.

Foto de Stacarca

Tristeza

Tristeza

Nessa marcha estupenda de truões doentios, dilacerantes... De réquiens opulentos e febris de soluçantes momentos do tédio, vãs e densas preconceituosas doutrinas taciturnas do rancor. As glebas desgraçadas dos nervos cantantes do nada, esse grave sentimento que consome o coração longínquo dentre o espaço violento entre o amor trepido e o amor turvo, eles riem, eles riem e eu choro, na solidão das brumas eu choro, eu choro e eles riem. Nas gargalhadas falsas execrandas e esquisitas, truculenta e formidanda. Num pavor pavoroso passa, passa e passa a ciclópica forma do medo em passos, passos nervosos que passam, gargalhadas nervosas, pensamentos nervosos, sentimentos nervosos...Todo esse turbilhão da nevrose passa na aurora violenta da tristeza, e eles riem, eles riem e eu choro nessa nebulosidade de acres remorsos sem fim, eu choro e caminho extraordinariamente em passos nervosos, por todo o sombrio carvão do caos que mancham o éter radiante, dos sorrisos tristes, das palavras tristes e de toda essa vida triste, serenamente em olhos fundos e tristes. Todas essas vagas idéias esbofeteiam a tristeza fina e maravilhosa, ela penetra e sufoca, sufoca e asfixia benevolamente o interior litúrgico de palpitações alegres. Toda essa angústia e escuridade estúpida vaia a vida e aplaude a morte, a hipocondria da dor... No passado e no momento entristece com as lágrimas de saudade, das dores que foram e que estão por vir, Ah eu choro e choro toda essa melancolia da vida, e gargalho toda displicência dessa morte florícula que nasce e cresce de forma muda e linda, linda, linda! Mas as grandes e fascinantes mórbidas mágoas ainda virão, virão pomposas como os cadáveres violáceos de uma podridão suave, penetrará e fecundará mais tristeza, mais dor, mais negrejar, mais e mais ódio, e todo esse entristecimento irá recordar positivamente nas recônditas existenciais, enquanto eles rirão, rirão e eu ainda chorarei. (...)

Stacarca

Foto de Felipe Ricardo

Dissonate e Harmonico

Porque será que nos seres
Tão dissonantes procuramos
Nos completar com aquilo que
E tão diferente aos nossos olhos?
Se nada sabemos de nós mesmo
Quem dira daquilo que não nos é
Comun como propria luz, que da
Qual sempre fugimos e fingimos

Sempre viver nesta utopia chamada
De vida mesmo vivendo na sombra
De seu terrivel fim ou ser existi o fim [...]
Que espirito dissonante é este que
Sempre tentar harmonizar esta tão
Rapida existencia que deixamos esvair
De nossas mãos e vida onde sempre
Procuramos o comun e belo, mas vazio

Prazer que nós leva a ruina da alma [...]
Que força harmonica é esta que de
Formas dissonates nos tiram do caminho
Que devemos trilha e viver sendo esta
A nossa cina aceita e desfeita ao longo
De nossa existencia longa e cansativa
Onde não existes o seres que verdadeiramente
Nos fazem felizes mesmo a merce do caos

Que é esta harmonica e dissonate essência
Caotica que chamamos de vida, mas a voce
Resta-me aconselha-lo: " Viva o que é dissonante,
Sinta o que é harmonico e ame o que você desejar [...]

Foto de Felipe Ricardo

Versos Soltos

Jamias saberas o que penso
Pois isto te deixaria Triste e infeliz
Mesmo você querendo me deixar vivo
Mata-me a cada segundo longe e
Distante fico no silêncio de tua
Timedez e nada faço, pois te vejo
Parti com aquilo que me da
Vida, cor, sentido, razão e emoção

Há triste aqueles que partiram e
Não souberam te amar e te sentir,
Triste aqueles que não provaram de
Teus labios e não descobriram o amor,
Triste daqueles que em silêncio
Prenderam-te em calabouços, verdadeiras
Prisões de caos e dor e não te libertaram
Jogando a chave de tua libredade em mares

Frios e insolitos, agora nada mais eles te
Fazem, pois te proteger e não viver por você
E sim morrer por você e apenas viver caminhado
Em teus sonhos e lá te amando e sempre te
Escutar falando tuas historias de outras
Vidas e mortes nas quais jamais estive e
Nada sei sobre tu, mas quero te decifra
E assim te conquistar a cada dia e noite

Pois quero com você ter uma vida
Nova, palavras estas que sempre
Nascem de meus labios e como meu
Amor desaguam em teu, tão meu, coração, vida e amor.

Foto de Edevânio

UM NOVO MUNDO NO CAMINHO DAS ÍNDIAS

Edevânio Francisconi Arceno

AUPEX-UNIASSELVI

Estamos impressionados com os avanços tecnológicos, então indagamos onde o Homem vai parar? Acreditamos que a pergunta razoável seria: Onde o Homem quer parar? Dizemos isso porque cada dia mais limites são superados e quem afirmar categoricamente que a morte é o limite para o Homem, corre o risco mais tarde ser reconhecido como o Idiota que limitou a Humanidade. Entenderemos melhor estas afirmações se voltarmos no tempo para analisar as atitudes e estratégias adotadas pelo Homem diante das adversidades.

A convivência em grupo nasceu da necessidade de proteção, em virtude dos predadores. Através desta relação em sociedade, compreenderam que a união não só poderia deixá-los mais fortes tanto para defender-se como para atacar, tornando-se assim também predadores. Quando o Homem conseguiu impor sua superioridade diante das demais espécies, sentiu necessidade da disputa entre si, para descobrir quem é mais sábio ou forte. Desde então a força e o intelecto vem ditando regras entre a humanidade, no intuito de descobrir quem é o mais poderoso. Com o advento da escrita, todas as estratégias adotadas pelo intelecto e as proezas realizadas através da força, foram sendo registradas, propiciando ao Homem, aquilo que conceituamos progresso.

O Homem se organizou em Estado, após viver anos como sociedade tribal, ainda que existam sociedades tribais semelhantes, o Homem evoluiu, e quando a extensão territorial tentou-lhe impor limites, ele se lançou ao mar. Não demorou muito para perceber que o mar era uma grande oportunidade de ampliar seus poderes, com terras e povos a serem conquistados.

Deste modo os Fenícios, iniciaram aquilo que seria denominado de “Comércio Marítimo”. Segundo a Ilíada de Homero, as rotas comerciais do mediterrâneo foi o verdadeiro motivo de Agamenon ter unido toda a Grécia para lutar contra Tróia do rei Príamo, e não a desonra de Menelau, em virtude da paixão “avassaladora” de Paris e Helena. Por que tanto interesse de Agamenon e tantos outros, em monopolizar as navegações? A resposta parece obvia! Poder, isto mesmo, quem dominasse os mares e as rotas comerciais teriam mais poder sobre os demais. A soberania grega não levaria muito tempo, pois como todo império que se levanta, um dia cai, e assim tem sido durante toda a História.

No período medieval, outros povos dominariam o mediterrâneo, mas nenhum foi tão importante quanto às cidades italianas de Veneza e Gênova, que se transformaram nos centros comerciais mais ricos da Europa. Serviam de ponte entre os consumidores ocidentais e os produtores do oriente. Em virtude dos impostos aduaneiros, as mercadorias eram acrescidas de muitos juros. Depois da tomada de Constantinopla pelos turco-otomanos, sérias restrições foram impostas ao comércio no mediterrâneo, o que fez encarecer ainda mais as mercadorias. Para uma Europa Feudal, em fase de transição, a situação ficou calamitosa, em virtude da escassez do ouro e demais metais preciosos, o que dificultou ainda mais o comércio. A única alternativa era tentar uma rota comercial alternativa. Mas quem poderia aventurar-se em busca de uma nova rota em meio ao caos urbano, escassez de moedas, êxodo rural e uma eterna queda de braço entre nobres e burgueses?

Este era o Cenário em quase toda a Europa, com exceção de um pequeno país banhado pelo oceano atlântico, que recentemente havia conquistado sua independência e a consolidando com a histórica “Revolução de Avis”, que conduziu ao trono de Portugal D. João I. Este governante conseguiu unir os interesses dos Burgueses e a maioria dos nobres, com total apoio do povo. Isto fez de Portugal, o primeiro Estado nacional da Europa, dando-lhe estabilidade política e econômica necessária para dar inicio a Expansão Marítima, em busca de uma rota alternativa rumo às Índias.

O pioneirismo em navegar em mares nunca d’antes navegados, era antes de tudo uma prova de coragem e do espírito aventureiro deste povo.Pois a navegação em águas desconhecidas eram povoadas de crenças e lendas medievais sobre fabulosos monstros marinhos.Além disto, haviam registros escritos pelo navegador italiano Marco Pólo, com histórias e personagens pra lá de fantásticos. D. Henrique, o terceiro filho de D. João I, fundou a “Escola de Sagres”, onde reuniu a experiência marítima italiana, a ciência herdada dos árabes ao espírito aventureiro do povo português. A primeira investida Lusitana foi à conquista de Ceuta, cidade do norte da África, que era uma importante rota comercial, que mais tarde perdeu seu valor, em virtude da mudança de rota por parte das caravanas árabes.

Depois de Ceuta, foi a vez da Ilha da madeira, em seguida o arquipélago de Açores, e a cada expedição, mais informações eram mapeadas. Após várias tentativas, o navegador Gil Eanes ultrapassa o Cabo Bojador, um obstáculo à pretensão portuguesa de chegar às Índias. Junto com a gloriosa vitória pelo seu feito, Gil Eanes desembarca em Portugal com a embarcação cheia de negros, para serem vendidos como escravos, tornando-se uma mercadoria muito lucrativa.

Bartolomeu Dias traz para Portugal, a travessia do Cabo da Tormenta, que para o Rei, nada mais é que a Boa Esperança, de que a Índia está próxima. Instituindo Feitorias e demarcando o litoral africano para a glória de Portugal, Vasco da Gama chega com sua expedição a Calicute. Apesar de não ter êxito no contato diplomático com o Rajá (Governante) daquela cidade Indiana, Vasco da Gama oficializa a abertura de uma rota alternativa às Especiarias. Veja a narração de um trecho do poema “Os Lusíadas”, de Camões ao avistar Calicute:

Já a manhã clara dava nos outeiros
Por onde o Ganges murmurando soa,
Quando da celsa gávea os marinheiros
Enxergavam terra alta, pela proa.
Já fora de tormentas e dos primeiros
Mares, o temor vão do peito voa.
Disse alegre o piloto melindano:
-Terra é de Calicute, se não me engano;
(RODRIGUE, apud Camões. p.103)

Nos relatos registrados no diário de bordo, Vasco da Gama faz menção de que ao afastar-se da costa africana em direção ao leste, percebeu a presença de aves, o que dava indícios da existência de terra não distante dali. (SOUZA; SAYÃO, apud Bueno, p.26)

No dia 08 de março de 1500, a maior e mais poderosa frota de Portugal, comandada pelo jovem fidalgo Pedro Álvares Cabral, composta por mais de 1.500 homens distribuídos nas dez naus e três caravelas, saiu em direção à Índia. Cabral afastou-se em direção leste da rota demarcada por Vasco da Gama. A mudança de itinerário causa polêmica até hoje, afinal, esta mudança foi proposital ou casual? Se foi prevista ou não, se houve tempestade ou não, estas respostas ficaram para sempre no campo das especulações, até que o Homem crie uma “Máquina do Tempo”e retorne até 22 de abril de 1500, dia que Cabral avista a Ilha de Vera Cruz, o nosso Brasil! Dez dias depois, ele retoma sua rota para a Índia, onde fez acordos comerciais muito lucrativos para Portugal e o Mundo.

Logo o pioneirismo português, faria seguidores. Os Espanhóis chegaram a América, sob o comando de Cristóvão Colombo, pois assim como Vasco da Gama, procurava um caminho alternativo para as Índias. Em seguida foram os Ingleses, Franceses, Flamengos e Holandeses. Ao dominar águas estranhas surgiram novas terras, que também foram dominadas, muitos mitos foram colocados abaixo e um novo mundo se formou.

Há muitas terras ainda a serem conquistadas, afinal a nossa Via Láctea, é apenas uma entre muitas, há ainda vários planetas a serem explorados e também novos povos ou seres a serem encontrados. Analisando o retrospecto do Homem, você dúvida que isto acontecerá?

REFERÊNCIAS

RODRIGUE, Joelza Ester. A História em Documento. 6ª Série. São Paulo. Ftd, 2006.

SOUZA, Evandro André; SAYÃO Thiago Juliano. História do Brasil Colonial. Indaial: ASSELVI, 2007.

Foto de Thyta2000

Meu refugio

Meu refugio
By thyta

Olho em redor,
Não te encontro!
Há um silêncio profundo
Há uma escuridão neste labirinto
Em meio ao caos deste meu mundo.

Busco no infinito,
A força para não desistir
Imensidão...
Mar profundo...

Num instante a saudade volta
E me leva em pensamento ate você.
E mesmo dentro dessa ausência
Ainda sinto sua presença,
Meu refugio.

Foto de Thyta2000

Meu refugio

Meu refugio
By thyta

Olho em redor,
Não te encontro!
Há um silêncio profundo
Há uma escuridão neste labirinto
Em meio ao caos deste meu mundo.

Busco no infinito,
A força para não desistir
Imensidão...
Mar profundo...

Num instante a saudade volta
E me leva em pensamento ate você.
E mesmo dentro dessa ausência
Ainda sinto sua presença,
Meu refugio.

Foto de diana sad

Caos

Eu já nem abro mais a porta
Não deixo o ar entrar
O ventilador ventila e leva meu desespero
Pra qualquer cantinho que eu não precise enxergar

Eu nem abro as janelas
O pôr do sol que eu vejo é do cartão-postal
Que o porteiro me entregou por engano
E eu não quis devolver ao dono

Caos legitimo embaixo do tapete

Se o céu ainda é azul?
Pelo o que vi na TV parece que sim
As interpretações tão impessoais
Revelaram um raio triste dentro de mim

Talvez eu não sonhe mais
Em voltar a pular carnaval
Do imediatismo normal
Talvez eu não sonhe mais
Em voltar a pular carnaval
E nem volte assumir
Tudo que furtei
Buscando alguma coisa que nem sei

Já nem vou a nenhum lugar
Meu mundo se reduziu a 60 m2
Meu organismo se acostumou a viver sem amor
Não existe amor na rotina
Só mesmo na poesia de poucas linhas
Não acredito mais na força que ainda busco
Para distrair a mente e fingir que ainda sente
Tudo o que já morreu.

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