Canto

Foto de Carmen Vervloet

Canto de Amor

Canto de Amor

Voa, voa passarinho,
Vai voando pelo ar
Vai buscar o meu amor
Que perdi em algum lugar.
Peça a estrela matutina
Que te guie até lá
Pouse numa nuvem branca
Quando quiser descansar
Mas não volte sem trazer
Meu amor pra me acalmar.
Meu coração está doído
Tão doído de dar dó
E eu canto um triste canto
Para enganar o meu pranto.
Passarinho cante um canto
Para o meu amor escutar
Passarinho cante um canto
Para meu amor voltar
E me beijar e me amar
E comigo para sempre ficar.

Carmen Vervloet

Foto de Carmen Lúcia

Estratagemas

Perco o chão,
Prendo a respiração,
Ouço meu coração...
Vibro de emoção,
Morro de paixão,
Transbordo excitação...
Canto uma canção,
Ao som de um violão...
Digo sim e não
Qualquer que seja a razão.
Fico na solidão
Só, na escuridão...
Grito um palavrão
Sem nenhuma explicação...
Saio de minha prisão,
O sol embaça a visão...
Olho pra multidão
Andando sem direção...
Arrisco uma reflexão,
Faço uma confissão,
Entrego-me à oração,
Dos erros peço perdão...
Ativo a imaginação,
Libero a divagação
Sem noção ou apreensão...
Discutir a relação
Talvez seja solução...

Procuro temas,
Estratagemas,
Cenas...
Obscenas ou serenas,
Grandes ou pequenas,
Fortes ou amenas...
Enfim,
Busco apenas
O poema.

Foto de Maria Goreti

Mágico Cantar

(Uma homenagem à cantora Vânia Bastos)

Uma voz melodiosa,
Emprenha-me os ouvidos.
É soprano...
Plena de beleza!
É filha do Sol,
Irmã da Lua,
É Estrela!
É azul do céu,
Verde do mar,
Pássaro a cantar...
Plenitude,
Encantamento,
Magia...
É mulher,
É total!

V oz divina
A lma musical
N aturalmente bela!
I magem feminina,
A cantar e encantar.

“Canta, canta mais”
Canta sempre
E encanta...
Pois, o teu canto,
Inúmeras vezes
Secou meu pranto.

©Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES - 19/09/07

Foto de andrepiui

Lua

Sorte de um amor
suplico-lhe
como quando e onde for
devolva-me

não demores nascer do sol
canto minhas dores
passeio por notas
Sol, Fá, Dó maior

cheiro de flores
pelos campos emanou
seu nome em meu peito
como estaca fincada ficou

noite fria
lua linda
estrela guia
presença viva

me leva
desejo-te
vou atrás
inicio meio e fim

bombeia coração
100% adrenalina
nesta lata cheia de tesão
que almeja vida

brota da terra
o milho, a erva
a cachaça
que o tempo embeleza

proibida pra mim
peço ao anjo que me leva
senhor... seu querubim
esta... a mais bela
roubar-la-ei
mesmo que do céu eu possa cair
sempre a amei
ainda que nunca a vi...
(Autor: André dos Santos Pestana)

Foto de Cecília Santos

TELA INACABADA

TELA INACABADA
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Minha vida ficou impregnada de lembranças,
desde que você foi embora.
A luz do meu sorriso foi com você,
iluminando seu caminho.
O brilho das lágrimas de saudades,
ficou a molhar-me à face.
Sonhos dourados e belos que eu um dia,
idealizei pra nós.
Passou à ser simplesmente uma tela
inacabada, num canto esquecido.
Quando você foi embora o relógio
parou no tempo.
Seus ponteiros me mostravam,
exatamente o momento do adeus.
As imagens congelaram diante
dos meus olhos.
Ainda posso ver-te, posso ouvir-te.
Ainda posso sentir o teu perfume suave.
Ainda tenho você aqui comigo, como antes.
Quando desperto pro real.
Meus braços estão vazios de você.
Meu coração bate sem compasso.
No descompasso, do abandono.
No descompasso, da saudade.
Restando somente pra mim.
Nossa tela inacabada.

Direitos reservados*
Cecília-SP/09/07*

Foto de carlosmustang

O GUARDIÃO

Os peneus deslizam sobre o asfalto úmido, deixando sobressair o speusssccchee do atríto da borracha na extensa marginal vázia; O ronco macío e continuo do v8, deixa se perceber as contínuas longas horas de funcionamento do motor sobre o capô prateado.
O olhar taciturno refletido nos retrovisoes, as mãos dezlizam sobre o volante, procurando uma posição de relaxamento, apenas trabalhando para manter a máquina em linha reta.
Aos poucos a claridade aumenta, e o ínicio da av chega, o ponteiro do velôcimetro começa a deixar a casa dos três digítos, e estaciona nos dois digitos, a máquina desliza mais devegar mas com a mesma suavidade.
Logo a frente um veicúlo teima em ser obstâculo por sua morosidade lenta, o obrigando a pisar calmamente nos pedáis do frêios.
Sai pela esquerda na ultrapassagem e logo nota a senhorita na esquina da calçada em trajes colantes, que o acompanha com os olhos.
Ele deixa transparecer um pequeno sorriso no canto da boca e aumenta um pouco a velocidade do esportivo .
Depois de outros pequenos impencilíos, como valas e buracos nas ruas, finalmente chega defronte a um velho edificío.
Já acionando o controle do portão automático, que abre-se, e ele entra com seu carro e o estaciona a sua vaga e deslica o motor,
abrea porta e deixa cair umas balas do bolso da jaqueta que o obriga agaichar-se para apanha-las.
Descasca e a coloca sobre a lingua e finalmente abre um largo sorriso, lembrando que sua filha de cinco aninhos, havia colocado no seu bolso, enquanto se despedia da mãe(depois de participar da festa de aniversário da docê princesinha LUANA) que foi colocada nesse mundo, depois de um rapido aflâir e uma noite de amor.
Finalmente some pelo elevador...

Foto de Cecília Santos

AL_GE_MA

AL_GE_MA
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Alma ferida pelo penetrar da navalha.
Angústia, e agonia são abafados.
Gritos de dor, mal disfarçados.
Alma em conflito, quer liberdade
Fingir alegria, já não dá mais
Sentir emoção, é só ilusão.
Algema fechada, chave jogada fora.
Nada é real, tudo é miragem.
Minha alma é um fantoche,
Que a saudade manipula à toda hora.
Minha alegria, virou nostalgia.
Já não canto, meu canto silenciou.
Alma ferida, maltratada, maltrapilha.
Que triste fim reservastes pra nós
Quero ajudá-la à desfazer as amarras.
Encontrar as chaves te dar liberdade!
Mas pra isso preciso ainda me encontrar.
Se não me acho, como posso achar
sua salvação!.
Alma ferida, machucada, entristecida.
Peço-te clemência, peço-te perdão.
Não quero te ver tão triste, magoada
Amordaçada, amarrada, pela minha
tristonha indecisão.

Direitos reservados*
Cecília-SP/10/2007*

Foto de Edilson Alves

BUSCA

Procuro no escuro
um amor,
Saindo, caindo
Na dor.

Vivendo, querendo
Te ver
Sonhando, amando
Você.

Querendo, Morrendo
Sem Luz,
Achando, chamando
Jesus.

Delírio, suspiro
Da alma
Que vém do além
Pra manter
Minha calma.

Em busca, constante
Se vai,
Em pranto, do canto
Não sai.

Foto de NiKKo

Recordar não é viver

Abri a janela da alma e das minhas recordações
E por momentos cheguei a realmente a desejar
Que tudo não fosse apenas um sonho louco e apaixonado
E que de fato, eu fosse te reencontrar.

Mas assumindo a dura realidade em que hoje eu vivo
Descubro que recordar, não é como dizem, reviver,
Vejo que amar não é sinônimo de felicidade
E que recordar sem lhe ter... é mil vezes morrer.

Ainda assim saio pelas ruas com sorriso nos lábios,
E componho versos de amor e canto a fantasia
Vou tecendo rimas costuradas na esperança
De quem sabe ter seu perdão, um dia.

Se hoje eu canto, brinco e escondo meu pranto,
Em meio a canções e poesias que faço com prazer
Não é por ser falsa ou desejar enganar as pessoas
Mas sim porque preciso e estou tentando sobreviver.

Embora eu esconda que trago na alma sonhos mortos
E que meu coração soluça nas noites de solidão.
Não nego que digo seu nome ao meu travesseiro molhado
Esperando sentir nele, o contato de sua mão.

Mas isso tudo eu sei que é fruto de minha fantasia
Que minha mente entorpecida cria por causa da saudade
Talvez para tentar me fazer entender que a vida continua
Mesmo que para mim, sem você, não exista felicidade.

Assim vou sobrevivendo mesmo sem esperança
E sigo cabisbaixa pela minha vida e por essas estradas
Onde busco rezar no altar do amor uma prece sentida
Esperando ver minhas feridas pelo tempo cicatrizadas.

Foto de NiKKo

Recordar, não é viver.

Abri a janela da alma e das minhas recordações
E por momentos cheguei a realmente a desejar
Que tudo não fosse apenas um sonho louco e apaixonado
E que de fato, eu fosse te reencontrar.

Mas assumindo a dura realidade em que hoje eu vivo
Descubro que recordar, não é como dizem, reviver,
Vejo que amar não é sinônimo de felicidade
E que recordar sem lhe ter... é mil vezes morrer.

Ainda assim saio pelas ruas com sorriso nos lábios,
E componho versos de amor e canto a fantasia
Vou tecendo rimas costuradas na esperança
De quem sabe ter seu perdão, um dia.

Se hoje eu canto, brinco e escondo meu pranto,
Em meio a canções e poesias que faço com prazer
Não é por ser falsa ou desejar enganar as pessoas
Mas sim porque preciso e estou tentando sobreviver.

Embora eu esconda que trago na alma sonhos mortos
E que meu coração soluça nas noites de solidão.
Não nego que digo seu nome ao meu travesseiro molhado
Esperando sentir nele, o contato de sua mão.

Mas isso tudo eu sei que é fruto de minha fantasia
Que minha mente entorpecida cria por causa da saudade
Talvez para tentar me fazer entender que a vida continua
Mesmo que para mim, sem você, não exista felicidade.

Assim vou sobrevivendo mesmo sem esperança
E sigo cabisbaixa pela minha vida e por essas estradas
Onde busco rezar no altar do amor uma prece sentida
Esperando ver minhas feridas pelo tempo cicatrizadas.

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