Abri a janela da alma e das minhas recordações
E por momentos cheguei a realmente a desejar
Que tudo não fosse apenas um sonho louco e apaixonado
E que de fato, eu fosse te reencontrar.
Mas assumindo a dura realidade em que hoje eu vivo
Descubro que recordar, não é como dizem, reviver,
Vejo que amar não é sinônimo de felicidade
E que recordar sem lhe ter... é mil vezes morrer.
Ainda assim saio pelas ruas com sorriso nos lábios,
E componho versos de amor e canto a fantasia
Vou tecendo rimas costuradas na esperança
De quem sabe ter seu perdão, um dia.
Se hoje eu canto, brinco e escondo meu pranto,
Em meio a canções e poesias que faço com prazer
Não é por ser falsa ou desejar enganar as pessoas
Mas sim porque preciso e estou tentando sobreviver.
Embora eu esconda que trago na alma sonhos mortos
E que meu coração soluça nas noites de solidão.
Não nego que digo seu nome ao meu travesseiro molhado
Esperando sentir nele, o contato de sua mão.
Mas isso tudo eu sei que é fruto de minha fantasia
Que minha mente entorpecida cria por causa da saudade
Talvez para tentar me fazer entender que a vida continua
Mesmo que para mim, sem você, não exista felicidade.
Assim vou sobrevivendo mesmo sem esperança
E sigo cabisbaixa pela minha vida e por essas estradas
Onde busco rezar no altar do amor uma prece sentida
Esperando ver minhas feridas pelo tempo cicatrizadas.
Comentários
4º Concurso / Nikko
Olá, poetisa Fenix!
Jamais deixe de viver a vida, um amor... e assim por diante...
Entretanto, posso revelar que a tristeza tem o dom de nos fazer parar por alguns instantes e nos fazer avaliar tudo que nos foi... e daqui em diante, seguir um novo caminho... rechado de felicidade!
Desejo uma belíssima participação e sorte no concurso!
Beijos graciosos,
Graciele.
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Graciele Gessner.