Canto

Foto de Rodrigo obelar

Nação sem Esperança

Sangra vinho
No centro do mundo,
Sangra nos olhos da pátria,
A bandeira que um dia
A bravura pintou com cores,
Um Brasil varonil.

O verde que semeava a esperança,
Perde-se para a cor da morte,
O amarelo da fortuna,
Escorre como o coração do povo,
Em eterno sofrimento,
A formosa ordem, cria tumulto __
Perde-se no tempo o progresso.

“transparecem sentidos,
no mundo que não se vê”.

Invisíveis lâminas de arrogância,
Cruzam horizontes,
Acaba os batimentos, inconsciência.
O ventilador do mundo
Espana sabedoria sobre
Pedras sem raciocínio,
Como pessoas que não falam,
Somente existem__
Divido continentes,
Laço rios com margens,
Ironizo o mundo perdido.

“A ilusão do mundo,
Mantém a esperança viva,
E adormece a dor do povo”

O solavanco da terra,
Agita as misturas de raças__
Flutuo no vácuo da ignorância.
O racismo, preconceito,
São opiniões sentidas
Na profundeza da carne,
Na decisão da lágrima...
A sabedoria da alma,
Cicatriza a agonia,
Amarguras de indiferenças.

“Um mundo que não é feliz,
Se perde para a carne crua,
Da solidão”

Banho-me no pacífico,
Pacifismo paleado,
Contraio vagas idéias,
Procrio sentimentos de cor,
Quebro barreiras flamantes
Da humildade__
Queima a brasa da incompreensão.

“Um mundo que chora”,
Apodrece o coração da nação

Peço em lágrimas integridade
aos filhos do mundo,
Coagulam em minhas veias
O choro da humanidade.
Crava flechas no peito
Da pátria mãe gentil,
Ó insolente julgamento.
Sem notas
Canto o hino nacional,
Dor em meu corpo,
Sangue injusto derramo.

“Medalhas de um mundo sem paz,
Apedreja a ordem, feridas em um progresso”

Mancho com gotas de dor
A bandeira que o vento balança,
Sacode a infelicidade que
Arde nos olhos do povo,
Morro eu a esperança,
A essência da vida,
Que grita do útero do mundo:
Morte sem independência.

Foto de souza vinicius

Canibal da tristeza

Canibal da tristeza ao passar sobre a terra
não se esqueça de mim!
Por favor não se esqueça,
não me deixe assim!
Eu estou triste!

Reneguei a minha herança,
mundana é claro,
pois não tenho esperança! Não gostei do passado!

Contudo o valente forte,manten-se forte!

Mas almeja um sorriso, uma alegria, uma surpreza, um amor...
canibal da tristeza ao fazer sua lista
não se sequeça de mim!
por favor não se sequeça,
livrai-me da dor!

O que peço não é muito
relativo ao que sofro,
solfejando o canto do meu âmago
eu invoco teu nome, poderoso acasso!
tú és o canibal da tristeza,
quando a decepção é filha do desejo!
... e este é avô da tristeza!

Tú acasso, é minha sorte!
e ao coletar esse lixo não se esqueça de mim
por favor não se esqueça
não me deixe assim!
Eu estou triste, calado e apreensivo!

Foto de José Oliveira de araújo

Sem Estresse

SEM ESTRESSE

Se você me esquece!
Minha mente enlouquece,
Meu olhar escurece,
Meu corpo amolece,
Meu coração padece,
Minha alma entristece,
Meu ânimo desvanece,
E meu canto emudece.

Mas se você aparece!
Meu brilho resplandece,
O coração estremece,
A alma enternece,
A tristeza desaparece,
O corpo rejuvenesce,
A alegria cresce,
E acaba o estresse.

Foto de Rosye

Tanta gente...

Tanta gente …
tanta gente que passa ali na calçada
tantos rostos sorrindo, outros que se apagam
tantos outros perdidos e encontrados
passeiam crianças que brincam
tanta gente …
ao longe que passa …
rostos diferentes, desolados e outros cativos
lindos e envergonhados
mimos de gente que sente
corações esquecidos …
perdidos no meio de tanta gente.

Tanta gente …
gente que tem sua história …
toda aquela gente que passa
gente que já foi graça
ricos hoje colados á vidraça
outros que pedem esmola
gente de barro que nunca foi á escola
e outros, doutores sem livros
surgidos de alguns papeis perdidos.

Tanta gente …
gente que passa pela calçada
presos nos versos que escrevo
acreditam ou não ser gente indiferente
outros tocam, cantam e gritam
sussurram no teu ouvido
escritos que agora canto
o sol de toda a gente
a sombra de quem merece.

Tanta gente …
gente que pensa que não tem cabeça
gente por aí perdida no vento
gente que é gente
crê numa vida diferente
gente que fala grosso
agressivos de corações feridos
comem caroço de alguém que oferece
gente muita gente tanta gente
que vive que tanto fala
mas não escuta o que está ouvindo
gente indiferente de costas voltadas
ditado que já foi dito
boca que entra mosquito.

Tanta gente …
vencedores e vencidos … pequenos humildes
despeitados por gente que não é gente
toda esta gente
filhos de um criador ausente
presos culpados ou inocentes
outros por aí que não acreditam
esperam um grão de milho
fazem-se passar por gente
no meio de tanta gente
pequenos vadios de orgulho ferido.

Tanta gente …
homens iguais são diferentes
cada um tem seu valor seu sentido
conforme aquilo que acreditam ser gente
e muita gente passa … tanta gente
como esta que vejo passar na calçada
senhoras com altos vestidos
de mãos atadas nos maridos
olhando o céu vazio
outros são meninos
assubiando, saltando, sorrindo
de mãos nos bolsos de ombros caídos
sacola ao ombro
caminham para a escola.

Tanta gente …
cavalheiros que fumam cachimbo
gente que é gente, tanta gente, por aí
que passa pela calçada
que pensa que é diferente
mas que no real sentido
é igual a tanta gente.

Autora: Rosye

Foto de Rosye

Perdida nas palavras que canto, na esperança das que não digo...

Mar, mar azul… lindo mar
Para onde levas meus sonhos…
Esquecidos gritos de amor que são dor
São lágrimas abraços do teu olhar
Sol azul do meu sentimento…
… e ando eu por aqui perdida…
… nesta estrada colorida…
São sonhos de amor são vida
Que calo em meu pensamento…
… por onde estás tu passeando?
Por aí esquecido no tempo!
Sentimento perdido que soltas ao vento
É água é vida é mar que se agita
Palavras que agora canto
São lágrimas minhas são dor
De um coração perdido
…amor que calo e não falo
… silêncios de esperança… ar que respiro
É minha estrada
É meu caminho
Onde me perco em teus abraços
São sonhos que hoje eu canto
Para atar todos os laços…
e… beber dos beijos teus…
Não sei que faço nem que digo
Nem por onde eu caminho
Assim perdida nesta esperança sentida
Inquietude da minha vida
É vento é luz que bate em meu rosto
Ora por vezes… é quente… é frio
… mas dele eu já nem preciso!
Palavras que já não digo
Mar de segredos… de amor…
… e ando eu por aqui perdida no teu sorriso
… alvorada… no meio do sentimento
Que queima meu pensamento
E andas… por entre campos de rios…
… água… que no fundo do mar se deita
Água azul de uma nascente
Que brota em lágrimas na minha mente
São gotas de sal pequenas partículas
Que tornam este amor azul do mar imenso
Ando eu por aqui perdida de amor
E tu? Por onde andas?
… loucura… sufoco de sonhos luzentes…
… lágrimas soltas, suspiros…
Não sabes que já estou cansada,
De cantar versos que escrevo
… distâncias… ao longe… lá longe…
Magia de amor
Que o ar me oferece hoje
Me engana me aquece me esquece
És sol! És astro! És o rei da minha vida!
Que toca este mar esquecido
E, brinco… brinco…
Comigo, contigo eu já não posso
Palavras mais eu não digo
São letras quedas e mudas, silêncios
São vidas, paixão …
Que andas tu a fazer…
… á deriva no mar…
… das palavras salgadas que deixo ficar…
No brilho desse teu olhar ando eu por aqui
Perdida nesta imensa praia faz tempo
Caminho assim descontente,
Procuro esse amor que só arde por dentro
Sorriso é meu céu que muda de cor a cada momento
Invade meu peito, acalma meu corpo
Desejo que é dor, dor é somente
Assim perdida eu vou caminhando
Nesta corrida da vida
Caminho para ti e tu, estarás tu a fugir…
… água, água salgada que sai daqui de dentro
Lágrima minha de amor é dor encontrada no mar
É lágrima salgada que por ti canta…
… canta ou chora esta canção bela por ti
Neste sol de espera onde o amor fala… fala…
Sem saber das estrelas, e eu…
… sempre atrás delas… mas elas… as estrelas,
Essas também mudam de lugar
Onde estavam, agora já lá não estão
Partiram como partiu a minha paixão
Mas esquecem que o amor é só para quem tem coração!
E procuro por ti, assim
Aqui perdida nesta canção que hoje escrevo
Onde a vida me ensina este canto
Estas palavras que brincam de dor
Que sentem que sonham que esperam
Mas que por aqui andam perdidas…

Autora: Rosye

Foto de jaquelinecp

Êxtase da paixão

Por aquilo que é oculto,
pelo nada, pelo tudo,
pelo ardor, pela aflição,
por não ter alma nem coração.

No que a vida se esvazia,
no calor de tua beleza fria
que vai pulsar nas tuas mãos, meu sangue quente, penitente,
que finge docemente
não sentir o canto ausente
de tua voz eternamente
a susurrar algo indescente
em meu ouvido incoerente.

E pelo toque que é fulgaz,
descubro o nada pelo tudo,
descubro o tudo pelo nada,
descubro o êxtase da aflição,
e finjo te amar
não tendo alma nem coração.

Foto de Wanessa Rodrigues de Almeida

Todo amor que tenho pertence a ti.

Rodrigo...
Vida minha, estrela que mais brilha na escuridão de minha existência, sol que queima minha pele e marcas deixa em mim, canto dos passáros que por serem doces cantores acalentam e acalmam as dores da alma.
Amor que surgiu em primavera,trouxe para mimas mais belas flores da estação, devolveu-me os sorrisos a vontade de viver.
Quando me envolve em teus braços, é como se me tomasse para ti, protegendo-me e tomando conta de mim, tomas posse de meu corpo e de minha alma com tamanha desenvoltura como jamais havia visto, ama-me como criança, como mulher e amante...
Desejo-te para mim cada vez mais, leva-me de novo ao paraiso dos sonhos onde nada nos é proibido...
Amor, te quero, te amo, toma-me para ti, Somente para ti...

Foto de Siamesa

Pedido ao Amor

Ah, Amor, eu perdi a poesia,
Perdi o canto, a melodia,
A vontade de viver ...
Perdi a vontade de viver amores,
Perdi as flores do meu jardim.
Ah, Amor, que fizeste dos meus sonhos ?
Em que lugar te escondeste ?
Volta, Amor, eu me perdi ...
Amei tão certo e num deserto
De ilusões ... morri ?
Volta, Amor, para o meu peito,
Que já não sei direito o sabor
Do que esqueci ...

Foto de Jusinha

Beije-me... (Juliane)

Beije-me...

Beije minha boca quente,

Sacie meu ser carente,

Espalhe seu mel adocicado,

Deixe meu corpo saciado.

Beije-me...

Beije minha boca,

Enrosque-me toda,

Deixe-me louca.

Beije-me...

Mostre-me seu feitiço,

Desvende seu encanto,

Aproveite o momento propício,

E me leve para o seu canto...


Ah...

Deixe-me ser sua dona,

Sua amante,

Sua companheira,

Sua mulher...

Beije-me...!

Enrede-me em sua magia,

Induza-me em sua fantasia,

Prenda-me em sua loucura,

Transforme minha vida em doçura.

Beije-me...

Deixe-me tonta de sensação,

Ensine-me o mundo da sedução,

Diga-me seu mistério,

Esqueça todos os critérios,

Sinta somente o momento,

Não siga normas, nem mandamentos.

Deixe-me ao seu lado,

Esqueça qualquer problema do passado,

Siga os passos do amor,

Siga todos os caminhos da paixão,

Sinta o pulso queimando,

Sinta o calor do coração...

Beije-me...

Beije-me...

Juliane

http://jusinharosa.blig.ig.com.br

Foto de EduardoBarros

Rei e Rainha (Eduardo Barros)

Doces imagens, doces loucuras

A verdadeira imagem da doçura

Aquele painel, belo e iluminado

Eu observo o imaginário ...

O fogo, o aperto, o beijo amado

Com que carinho ela me atrai a sua teia

E eu como um inseto vivo

Me desmancho aos prazeres dela

A minha amada ...



Naquele canto, aquele recanto

ela se faz rainha e ele rei

Ele a espada e ela a coroa

E nessa batalha de amor e paixão

Novamente o amor se faz

Se revelando para um novo dia.

Eduardo Barros

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