Corpos trêmulos
Envolvidos no mesmo
Desejo
Enlouquecidos por um
Beijo
Caminhando de mãos
Dadas
Feito almas entrelaçadas
Sentindo o doce aconchego
Duas almas apaixonadas.
Nada se ouve
Apenas murmúrios
Sentindo a respiração
Acelerada
Corpos enamorados
Embalados por lindas
Canções
Corpos que dançam
Transpirando emoções
Bocas que calam
Delirantes sensações
Olhos que brilham
Corpos que falam
Envolvidos por calafrios
Em meio a beijos e deslizes
Sentindo deliciosos arrepios
E na ânsia de simplesmente
Amar...
São duas almas felizes
Desejando que o tempo pare
Para eternamente namorar.
Enviado por Maria Goreti em Dom, 01/06/2008 - 03:37
II EVENTO LITERÁRIO 2008 – MÃE
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MAMÃE, O ANJO LUZ DA MINHA VIDA!
Mamãe, todas as noites quando nos preparamos para dormir, ao te acompanhar até a cama, massagear teus pés, beijar tua testa, cobrir teu corpo, fico a orar...
Rogo a Deus que me dê a oportunidade de repetir tudo no dia seguinte.
Quando te cubro e apago as luzes, sinto um aperto no meu coração... Tenho muito medo mãe! Medo de não poder mais sentir teu perfume, ouvir tua voz, ver teus lindos olhinhos azuis...
Lembro-me das vezes que cantaste canções de ninar e contaste estórias, passando a mão sobre a minha barriga, até que eu adormecesse. E de manhãzinha, ao acordar-me com um beijo, tu me ensinavas a rezar. Minha cama mais parecia um ninho, tão cercada que era de proteção e amor!
Lembro-me das noites em que velavas meu sono enquanto bordava lindos vestidos, calcinhas e meias, para deixar-me ainda mais formosa. Algumas pessoas diziam que eu era filha de gente rica. O que elas não sabiam mamãe era que, para garantir o nosso sustento, trabalhavas durante o dia e virava a noite, bordando, cuidando dos filhos e marido doente. E depois que Deus levou papai, tiveste que trabalhar dobrado... Mas jamais deixaste de cuidar bem de nossas coisas e de tua família.
Sabe mamãe, na minha rebeldia de adolescente, cheguei a dizer que havia nascido na família errada.
Um dia perguntei a Deus por que Ele quis que eu nascesse tua filha, já que eu não me sentia merecedora de tamanho privilégio.
Quando pela manhã, eu acordo e te vejo acordar, meu coração pulsa de felicidade.
Hoje entendo que não poderia ter nascido noutra família, nem de outro ventre que não foste o teu.
Dou graças a Deus por cada fração de segundo nas nossas vidas!
Tu és, mamãe, dentre todos os anjos, o Anjo Dourado, que me guarda e me guia pelos caminhos da Luz!
Enviado por Wilson Madrid em Sáb, 31/05/2008 - 15:01
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A tua boca carmim
chamando-me de amor...
A tua pele, tão suave e marfim,
exalando o enibriante perfume da flor...
Teus olhos, duas estrelas luzindo,
teu sorriso, uma rica pérola,
tua voz, um mel fluindo,
e o nosso beijo que rola...
Eu, um poeta apaixonado,
e tu, uma fruta tão deliciosa e madura,
A vida, uma aventura de paz e de muito amor,
Nós dois, passageiros do trem azul, rumando para o além...
Paraisos tropicais florindo e colorindo os nossos caminhos,
O Sol, a lua e as estrelas executando as nossas canções,
louvam o nosso amor um coral de alegres passarinhos
e a nossa licorosa ternura acaricia os nossos corações...
Eu te amo,
tu me amas...
O nosso amor é girassol: persevera, frutifica e é muito feliz..
E a nossa deliciosa cereja está sempre adocicada e pedindo bis...
Ó Portugal
Olê, olê, olêêê...
Portugal,
Nunca vi país igual
Olê, olê, olêêê...
Portugal a cantar...
Olê, olê, olêêê...
Ó Portugal
Olê, olê, olêêê...
Portugal a poetar
Ó Portugal
Olê, olê, olêêê...
Poetizar...
Em poemas-de-amor
Ó Portugal
Olê, olê, olêêê...
Cante canções de amor...
Ó Portugal,
Olê, olê, olêêê...
Receba-nos por favor
Dê-nos inspiração
Para podermos
Poetizar.
Olê. olê, olêêê..
Ó Portugal,
Olê, olê, olêêê...
Somos poetas do amor...
Ó Portugal,
Olê, olê, olêêê..
Sim, somos poetas do amor
E da esperança
Portugal vai ganhar
Vai, vai, vai...
Juntos vamos gritar
Vai, vai, vai...
Ó Portugal,
Vai ganhar os poetas
do amor...
Portugal
Vai ganhar
Portugal.
Olê, olê, olêêê...
Portugal...
O Brasil
Vai cantar...
Portugal!
Portugal!!
Portugal!!!
OBS.: 1 - A letra acima exposta é uma adaptação da Música Portugal, do Conjunto Musical Delfins, à minha entrada à Portugal e cheguei a ela, em face de utilizar a músicas em diversos trechos da viagem e assim a mesma automaticamente entrou em minha cabeça, porém, considero, que tal música poderia ser assumida pelo site com a devida autorização do autor, para quem então poderíamos pedir a LICENÇA DEVIDA.
OBS.: 2 - As outras duas canções são de minha genuína criação, mas, também devo dizer que utilizei uma espécie de inversão da poesia escrita a muito anos pelo Poeta ANTONIO GONÇALVES DIAS, ainda quando ele estudava na Faculdade de Direito de Coimbra, fato que mencionou em uma uma das minhas viagens do TREM ENCANTADO
(11ª parte ), no aspecto em que ele dizia que queria vir para sua TERRA onde canta os sábias, minha terra têm palmeiras, como não encontrou cá, etc, e eu inverto em certo tópico que gostaria de conhecer PORTUGAL,
"Permitas Deus que por lá,
Encontre toda a alegria
Que temos nós por cá
Eis que a vida se principia"
GOSTARIA de ainda observar que o escritor do HINO DOS EXPEDICIONÁRIOS, que serviu de MARCO para os Soldados Brasileiros, também, foi uma adaptação da poesia original de GONÇALVES DIAS, razão pela qual DECLARO, que essa questão deve ser muito bem analisada, mesmo, porque como diz o grande cientista: "Nada se cria, tudo se transforma".
OBS. 3 - Às vezes, a própria criação original, evolui, se transforma em outras poesias derivadas ( como no nosso caso ). Vejam a terceira poesia, escrevi nos comentários de outra poesia de "JOANINHA VOA" e com base em tua resposta escrevi essa CANÇÃO àS MUSAS. Da Canção as Musas, Eu e Joaninha, já escrevemos outra composição em DUETO: O CONDOR E O VIOLÃO. Na verdade é outra canção. Tudo isto é fruto da evolução, da transformação, da correção, da nova interpretação, que forma no meu entender o CICLO DA CRIAÇÃO. Ciclo possível, principalmente, depois da criação deste tipo de tecnologia, que nos permite fazer o que estou fazendo agora, correções, após observações de outra poetisa, a quem agradeço CIVANA. (Em 7/06/2008 )
CANÇÃO DE ENTRADA
Ó Portugal terra por Deus abençoada
Permita-nos que pela Costa de Caparica,
Adentremos às tuas plagas amadas
E vejamos como sóis uma pátria rica.
Deixa-nos ver teus rincões primeiros,
Começando por Estoril e Cascais,
Eis que nessas urbes muitos brasileiros,
Fazem-nos lembrar nossos ancestrais
Não permitas Deus que eu morra,
Sem que tua terra eu conheça
E nada de mal nos ocorra,
Pois somos poetas da esperança,
De encontrar entre as flores
Do jardim encantado de poesia
Entres os fados e dos amores,
Esta arte que nos extasia.
Permitas Deus que por lá,
Encontre toda a alegria
Que temos nós por cá
Eis que a vida se principia
No encanto da integração
E que os cantos dos poemas
De - amor faça a unificação
Sob a égide do emblema
Das gloriosas bandeiras
De Portugal e do Brasil,
E que em frente ambas altaneiras
Ergamos nosso peito varonil.
CANÇÃO ÀS MUSAS DA LÍNGUA PORTUGUESA
Esta é uma canção em poesia...
Muito linda muito linda canção...
Arte perfeita, que nos extasia
E toca no fundo do coração.
Ah! Nossa Senhora, quanta alegria
Ouvir o fluir dessa inspiração,
Receber o influxo dessa melodia
Que nos enche de sublime emoção.
Louvamos Nosso Senhor, a primazia
Este grande privilégio e galardão
De recebermos neste lindo dia,
O fruto d’alma dessa emanação
De carinho e terna fidalguia
D’uma Amiga, Musa, Mulherão!
Enviado por von buchman em Qua, 14/05/2008 - 22:51
Recordo...
Do nosso primeiro olhar,
do primeiro beijo que te dei
e do nosso primeiro amar..
Recordo...
Das primeiras palavras,
de tuas atitudes,
dos poemas que te fazia ao luar,
das canções de amor feitas ao namorar...
Recordo...
Das flores que te mandei,
do nosso primeiro encontro,
até de minha mão boba
que resultou em um tremendo AÍ NÃO.
Recordo...
dos teus carinhos,
dos teus ciúmes,
de tuas caras feias
até de tuas tpms...
Recordo...
Do convite que me fizeste
que resultou numa noite de louco amar...
LEMBRAS ?
Recordo ...
Da nossa paixão delirante,
dos nossos beijos apaixonados,
daqueles abraços apertadinhos cheios de ...
Ah ! Como é bom recordar ...
Recordo...
Dos passeios de mãos dadas,
dos teus sorrisos e das tuas pallhaçadas
Recordo ...
Do nosso ninho bem mimoso,
dos vinhos que tomamos,
daquele jantar à luz de velas
e das músicas que juntos dançamos
de rostinho bem colado ...
Recordo...
Daquela viagem que fizemos,
a Ilha de Fernando de Noronha,
dos lindos momentos que lá vivemos
numa semana de apaixonar ...
Recordo...
Da neve que caía na cidade de Canela,
daquelas noites frias de inverno,
dos nossos corpos bem juntinhos
se aquecendo debaixo das cobertas...
Recordo..
Das juras de amor eterno
do anel de noivado que te dei
e do dia em que tua mão pedi...
Recordo...
De nossa união,
de nossa noite de núpcias
e de nosso primeiro amar...
Recordo ...
Da história de vida que escrevemos,
dos filhos que tivemos e criamos
e dos netos que estamos a esperar...
Tantas recordações tenho na vida
mas uma eu não posso esquecer,
quando você olhou nos meus olhos
e disse :
" ËS O HOMEM DA MINHA VIDA,
É CONTIGO QUE QUERO CASAR "
Me roubaram a liberdade
Tomaram posse da minha alma
Me fizeram
rezar outros credos
abandonar minhas canções.
Trocaram o meu nome
Poluíram minha cultura
Criaram mitos malditos
De que minha crença
Era bruxaria e feitiço...
Mas a crença dos brancos
Poderia me salvar do inferno
E me mostrar o paraíso
Um lugar de escolhidos...
E me jogaram num tumbeiro
Conheci o inferno e o lixo.
Perdi pai, mãe, filhos
irmãos e companheiros
Para conhecer o tal céu
Pra libertar minha alma
Onde esteve esse Deus dos brancos?
Meu povo morreu no mar
Na terra, na guerra, no canavial
No chicote, de doenças
No tronco e corrente
Da sorte de todo mal.
Quem sou eu? De onde vim, para onde vou? São questionamentos que me invadem a alma, que violentam minha serenidade, impondo incertezas da minha existência. Vejo os dias forçosamente avançarem na minha inútil existência. Há muito não percebo os raios do sol, minha pele adquiriu um tom amarelado, meus olhos têm uma cor cinzenta, sombrios.
Com os braços jogados ao longo do corpo, meus pés se arrastam; afinal, não tenho pressa de chegar. Até a morte tarda, escondendo-se de mim. Sou uma estrela solitária, de brilho apagado. Sou a pedra do caminho que a tudo assiste passivamente, e nada mais do que a pedra. Sou a mosca pousada na sopa, que repugnada, foi esquecida.
Vivo na incerteza do amanhã, na ilusão do passado e na indiferença do hoje. Disse o poeta que quem não vive por amor, morre lentamente; é isto o que acontece comigo. Meu coração, depois de tantos compassos e descompassos, fechou-se de vez para os sentimentos.
Mesmo que encontrasse a chave para abri-lo, seria muito trabalhoso varrer toda a indiferença que se alojou durante muitos anos. Afugentar as dúvidas seria outra tarefa hercúlea, visto que durante muito tempo elas foram alimentadas diariamente, tornando-se invencíveis, ousaria dizer que seria uma tarefa, impossível e infrutífera.
Um corpo amortecido não sente dores ou desejos. Um olhar apagado não vê beleza, apenas tristezas. Ouvidos insensíveis não apreciam canções, por não ouvi-las, só aceitam tormentos e ais.
Um paladar corrompido pela amargura da vida não sente o gosto do mel, apenas a amargura do fel. Um olhar sem esperança não sente os efeitos de um belo dia de sol, apenas a frialdade de noites intermináveis.
Uma voz embargada não canta canções de amores, não emite nenhum som inteligível, quando muito, expressa lamentos e injúrias...
Sinto que chegou minha hora! Sou levado por criaturas horripilantes através de um longo corredor escuro e fétido, tento entender o que conversam entre si, nada entendo além de suas risadas sinistras. Aqui e ali, noto inscrições nas paredes do corredor, que mais parece uma gruta; tento desesperadamente decifrá-las.
O cheiro de enxofre aumenta à medida em que avançamos. Percebo as garras das bestas-feras adentrarem a carne dos meus braços; estou seguro firmemente.
Chegamos ao nosso destino. É entregue a mim uma caneta, cujo corpo tem longos espinhos; um livro é aberto em minha frente, indicando-me que devo assiná-lo. Curvo-me ligeiramente em direção ao livro, de onde saem faíscas que chamuscam meus cabelos. Nova tentativa, e desta vez leio as palavras grafadas com sangue humano: “INFERNO – Lugar de quem não ama”.
Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2006 All Rights Reserved
Enviado por Ana Botelho em Qui, 08/05/2008 - 16:04
PARA AS MÃES (TODOS OS DIAS SÃO SEUS)
Na véspera, adormeci com um desejo no pensamento:
Vou abraçá-la amanhã, mas que presente eu lhe daria...
Os sonhos foram chegando e para longe me arrastaram,
Idéias mil, todas preciosas, só para enfeitar o seu dia
Viajei por milhas entre nuvens, planetas e espaços
Toquei à maciez da lua, mas foi então que percebi
Que esta jamais estaria à altura de tanta delicadeza
E novamente, busquei desesperada, nesta viagem segui
Pensei em trazer-lhe o sol, astro rei do dia inteiro
Mas mãe, eu constatei o calor e o brilho da sua lida
Têm luz muito mais intensa do que qualquer outra fonte,
Oh, rainha das noites-em-claro de todas as nossas vidas.
Nem pedras, metais e essências, ou canções de querubins
Chegaram de longe aos seus pés e terão o meu interesse.
Que o meu Deus em tanta bondade possa dilatar-me os sentidos
Eu pedia, que eu pudesse achar algo, que enfim a merecesse.
Voltei dessa longa jornada, com as mãos tristemente vazias
E enquanto as horas corriam, fui ao jardim da minha alma
Ali, com carinho eu colhi tudo o que ela havia plantado:
Um ramo de amor, fé raciocinada e belas flores da calma
Juntei o que pude e amarrei com os laços da minha saudade
Não lhe faltaram adereços e um lindo arranjo mesclado, eu fiz
Ficou enorme, cheio de emoções,que tratei de entregá-lo depressa:
"Eis aqui o que você me ensinou, agradeço por tudo,sou muito feliz ."
Enviado por Sonia Delsin em Sáb, 26/04/2008 - 00:08
PASSA O TEMPO
Passa o tempo.
O vento.
Tudo vai ficando lá atrás.
Tudo.
Os risos, os prantos, os cantos.
Hoje canto outras canções.
Tenho outras ilusões.
Passa o tempo. Passa.
O que fomos foi.
O que éramos era.
O que tivemos já não temos.
Mas a vida é assim.
Morre uma flor.
Floresce um novo jardim.
Jardim do tempo.
Jardim da vida.
Já não florescem as petúnias.
Não as semeio mais.
Semeio flores diferenciadas.
Caminho por outras estradas.
Sou...descobri que sou.
Que pelo caminho vou.
Eu levo sorrisos e rosas.
O tempo passou.