Areia

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Doce Cauda

A doce sereia
Que é serpente de areia
Chama ao fulo marinheiro
Para um surto diabético
E o seu dorso atlético
Serpenteia seus cabelos lisos
E a solidez dos vagos pisos
Estremece ao seu ondular mais matreiro

Doce calda
É a longa cauda da sereia
Que é a longa cauda de uma mulher

Foto de Carmen Lúcia

Aos porquês da vida...

Ao questionar sobre os porquês da vida,
onde contida, a nossa missão reprimida,
não ouço resposta, apenas silêncio vazio.
Então observo os pequenos fatos,
os que regem o cotidiano
impelindo-nos a diversos atos,
que improvisados, isentam planos
e se alastram pelas estradas
ora íngremes, ora sem danos.

Longa caminhada completa-se passo a passo,
letra por letra escreveu-se o livro sagrado,
de segundo a segundo transcorrem-se milênios,
pequenas fontes geram translúcidas cachoeiras,
grãozinhos de areia e momentos incertos
juntam-se, criando dunas e desertos,
pequenas gotas fazem cair a chuva,
tijolo por tijolo, a mais rica construção.

Com sete notas, a mais bela composição
de Bach, Ave Maria, suave sinfonia.
O todo é composto de pequenas frações
e os porquês nos conduzem às conclusões:
A multidão é formada por eus,
só lhe resta pulsar um coração,
pequenos gestos de compreensão,
solidariedade, respeito, indulgência e perdão,
fazendo a mudança que seu eu precisa,
ajudando a decidir a vida indecisa,
implantando a união,
reconstruindo a nação
e de amor profundo
consertar o mundo,
lembrando a todo segundo
que tudo nasceu de um sonho.

(Carmen Lúcia)

Meus votos de um 2011 com muito amor!

Foto de Eddy Firmino

O MAR

Quem nunca ficou sozinho ao ver o mar
E quem nunca sonhou
Navegar... navegar

O mar é belo e sereno
È imenso
E também tão pequeno

Tem cores e cores e outras a mais
É infinito e profundo
Por entre os corais

Namorados se beijam na tua areia
Num clima perfeito
Com juras de amor
Na Lua Cheia

Quero ouviu o cantar das tuas ondas
Á noite
E pela madrugada
Entorpecer-me com teus lindos mistérios
No limiar de uma nova alvorada

E quando minha vida aqui terminar
É aqui que quero ficar
Neste lugar
No mar escuro
Meu porto seguro...

Foto de Paulo Gondim

Fado do cais

FADO DO CAIS
Paulo Gondim
12/12/2010

Por onde andarás, vida minha
Mar além, noite adentro
Em meio às ondas, sozinha
Parte de mim, que se foi ao vento

E cá, como figura morta, no cais
Ouço ao o longe o som da guitarra
Em cada nota, um pouco de meus ais
Na solidão do canto da cigarra

Em cada onda que se faz espuma
No beijo d’areia em branca praia
Olho o fim do dia em rala bruma
No olhar distante até que a noite caia

E o fado, em suave lamento,
Enche a noite, cobre o mar
Todo fado é puro sentimento
Mais se sente numa guitarra a tocar

Ah, vida minha... Por quem vais
A perder-se em mundo tão distante?
Por que não volves teu olhar ao cais
E vê-me cá, num esperar constante?

Foto de Carlos eduardo S. Rocha

Poema à Gregorio

seu rosto é feito de areia
É apenas uma escultura
Nua e crua de subjetividades
Seu nome é uma invensão

Somente existo volátil
Feito de coisas pereciveis
Acredito em meu mundo de partes
Basta o vento para não existir

Em poucos anos você...
É tragado por um vazio
Só existirá em lembranças
De um mundo que deixou de existir

Foto de Eddy Firmino

VAMOS CAMINHAR NA PRAIA

Vamos caminhar na praia
Juntos, coladinhos
Molhar os pés na areia
De mãos dadas bem juntinhos

Vamos caminhar na praia
Molhando os pés na areia
E depois pela noite
Contemplar a lua cheia

Vamos caminhar na praia
Falando bem baixinho
Palavras ao pé do ouvido
Suspiradas com carinho

Vamos caminhar na praia
Até o dia amanhecer
Sem pensar no amanhã
Só deixando acontecer

Vamos caminhar na praia
Praia deserta, só nós dois
Esquecendo os problemas
Deixar tudo pra depois

Vamos caminhar na praia
Nossa praia... Nossa andança
Se um dia o sonho acabar
Será nossa doce lembrança

Vamos caminhar na praia
Nosso sonho mais bonito
Caminhar... Caminhar
De mãos dadas... pro infinito

Foto de Ana Rita Viegas

Queria estar ai

Queria estar ai
bem perto de ti
abraçar o teu corpo
sem pensar em nada mais
sem pensar nos meus medos.
Queria estar ai
contigo de mãos dadas
e ultrapassar o frio
que faz la fora.
Queria estar ai
envolvida nos teus braços
sentido-me protegida
sentido-me segura de mim mesma.
Queria estar ai
para ouvir aquela musica
que tu escutas
em dias menos bons.
Queria estar ai
deitada a beira-mar
numa toalha pequena
e pisar a areia
de mãos dadas contigo
deitados ao luar
vendo a lua surgir calmamente
invadindo nossos olhos
invadindo nossos momentos.
Queria estar contigo
Ate ao fim dos nossos dias

http://drafts-of-my-life.blogspot.com

Foto de Arnault L. D.

Patê de coração

Vou fazer um patê
com o meu coração
para passar no pão
e depois comer

Vou mastigar bem devagar
para apreciar o gosto
e se verá no meu rosto
o quanto é amargo

Para acompanhar
um grande copo de cachaça
da pior que se acha
que irá bem combinar
e se quiser grelhar
vou untar com graxa
pra melhor temperar

Mas antes preciso arrancar
do peito o coração;
e esmagar com os pés,
socar e chutar pelo chão

E do sangue que vazar
um molho: Areia e vinagre, bater
E no vácuo será o oco que habite.
E mesmo me envenenando comer
e irei dizer: Bom apetite

Foto de Eddy Firmino

Ondas

Ondas que vem...ondas que vão
Ondas que passam... rente ao chão
Lágrimas que já se perderam pra sempre
Sorriso perdido... Alegria ausente

Ondas que tragam toda a dor
Ondas presente em momentos de amor
Testemunha dos romances desfeitos
Das juras de amor e olhares aceitos

Ondas que não retornam jamais
Partem pra sempre, sem rumo, aliás,
Rompem os ventos sem violência
E chegam aos pés em completa inocência

Ondas que matam e revificam
Hipnotizam a mente e intensificam
Agonia da tristeza que não vai embora
No contemplar da beleza no véu da aurora

Ondas prezam o dom de uma vida
Que nasce e que morre e não deixa ferida
Ondas que apagam teu nome na areia
Neutraliza a paixão e ao mesmo tempo incendeia

Ondas belas e serenas em fim
Majestade dos mares do infinito sem fim
Ondas que durarão a eternidade
No eterno sorriso... No mar da saudade

Foto de Eddy Firmino

Ondas

Ondas que vem...ondas que vão
Ondas que passam... rente ao chão
Lágrimas que já se perderam pra sempre
Sorriso perdido... Alegria ausente

Ondas que tragam toda a dor
Ondas presente em momentos de amor
Testemunha dos romances desfeitos
Das juras de amor e olhares aceitos

Ondas que não retornam jamais
Partem pra sempre, sem rumo, aliás,
Rompem os ventos sem violência
E chegam aos pés em completa inocência

Ondas que matam e revificam
Hipnotizam a mente e intensificam
Agonia da tristeza que não vai embora
No contemplar da beleza no véu da aurora

Ondas prezam o dom de uma vida
Que nasce e que morre e não deixa ferida
Ondas que apagam teu nome na areia
Neutraliza a paixão e ao mesmo tempo incendeia

Ondas belas e serenas em fim
Majestade dos mares do infinito sem fim
Ondas que durarão a eternidade
No eterno sorriso... No mar da saudade

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