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Foto de ALEXANDRA LOPUMO SILVA

Liberdade sempre

Liberdade, como o ar que respiro
Necessária como água, sem ela não existe vida
Amor para todos
Todos tem direito a amar
do jeito que for, sem dor
Amor
Necessário como alimento
que nutre a alma
e revigora a vida, sem nexo, sem sentido
Só plena quando exista liberdade
quando existe amor

Alexandra

Foto de Marilene Anacleto

Torneira

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Torneira lentamente a gotejar
Primeiro impulso: apertar
Para não desperdiçar.

Não. A água está criando
Maneira de se libertar

Por quantos quilômetros presa
Encanamentos e tanques
Recebe química em montes
Não dança mais como antes

Morreu para o cheiro da mata
Esqueceu a companhia das folhas
Não é mais o espelho da floresta
Que abriga ninhos de rolas

Sem vislumbrar o horizonte
Sem respirar o ar puro
Forma bolhinhas de lágrimas
Tenta sair do escuro

Quem sabe ainda leve anos
Para o encontro de irmãos seus
À semelhança dos homens
Em busca dos caminhos de Deus.

Marilene Anacleto

Foto de betimartins

Tu és o meu amor!

Tu és o meu amor!

Este sentimento que esta aqui
No mais profundo do seu Ser
Apenas eu e tu, apenas nós os dois
Somos uma só alma e um só Ser...

Minhas batalhas, minhas caminhadas
Nada foram e nada são e nada importam
Pelo brilho do teu olhar, pelo teu respirar
Pelo calor do teu corpo e teu amar, único...

Tu tiras-me o chão. Tu levas-me até as estrelas
Cobres-me de ouro, de luz pura, é, a minha fonte
Mais divina depois de Deus, o nosso conspirador
Que lá em cima, eu O vejo, sorrindo, feliz, cumprindo...

Os meus pedidos, a minha suplica e as minhas noites
Ainda, que mal dormidas, ainda, que repleta de escuridão
Tu, sempre estiveste comigo lá, escutaste e amparaste
Foi o meu rochedo, o meu balsamo e a cura da alma...

Tu meu amor, a minha vida e o ar que eu respiro
És o meu presente dos céus, sempre presente em mim
És minha estrada, do meu caminho, que eu quero caminhar
Minha perdição, os pecados dos meus pecados de amor...

Foto de cnicolau

Momentos

A Intensidade do Momento
A Calma
A Leveza
A Tranquilidade
A Serenidade

Uma noite repleta de sentimentos
aflorados na pele.
De cheiros, toques, falta de ar...

Uma noite de AMOR e PAZ

Bom?... Inesquecível diria eu.

Obrigado meu Deus por mais esta noite,
por mais este dia,
por mais este passo (Um de cada vez)

Que sentimento estranho eu sinto.
Sentimento bom, que ao mesmo tempo
me preocupa e desperta medo.

Não sei dizer ao certo o significado dele,
estou vivendo o momento, um dia de cada vez.
Tento não me preocupar mais com os algozes da vida.

Vou viver cada dia plenamente, como se fosse o último.
Vou viajar,
Vou experimentar,
Vou provar,
Vou me deixar levar,
Vou VIVER.

Vou resolver os problemas de minha vida, sem lamentações,
sem desesperos, sem atropelos e sem mágoas.

E sim, com humildade, benevolência e a cabeça erguida.

O Futuro?
Não o temo mais, ao contrário, o desejo...

Meu novo lema de agora para frente?
Simples,

AMAI e VIGIAI.

Cleverson Luiz Nicolau
22/05/2011

Foto de Arnault L. D.

Multimédia ( p/ Carmem Cecília )

Você foi assim,
como o sopro do jardim,
como a brisa do pomar,
que no vento enfeita o ar.

Você vai assim,
como fogos de festim,
mil estrelas somar,
a inundar o nosso olhar.

Então não há fim.
Se a lembrança disser sim,
cada vez que alguem olhar,
como a luz volta a brilhar...

Junto ao verso enfim,
os olhos são estopim
que se acende ao mirara
explodindo em formas o versar.

E aos poeta que o nanquim
ganhou asas de um querubim,
alado de imagens, vão achar,
a falta de algo em seu lugar.

Foto de Carmen Vervloet

VAGANDO NO INFINITO

Minha alma foge de mim
e vaga por sobre o mar!
De mãos dadas com a brisa
afasta-se do meu olhar.

Eu, um trapo! Que contraste!
E ela menina a sonhar...
Pendura-se num raio de luar,
faz travessuras no ar!

Leva em suas feições a eternidade,
Linda! Parece miragem...
No infinito faz sua alegre viagem,
mas volta pra seu lugar.

Volta envolvida em pó de estrelas,
e eu que já nem mais queria vê-las,
coberta por migalhas de sol posto,
abro os olhos e transformo em versos
aquele plangente desgosto!

Carmen Vervloet

Foto de Leidiane de Jesus Santos

Eu e Você

Cheguei a acreditar que nós dois
Não iriamos mais voltar.
Cheguei a acreditar que a nossa história
Tinha de vez acabado.
E se passaram dois anos
Desde que tomamos a decisão
De seguirmos caminhos diferentes.
Dois anos se passaram,
Para que nos reencontrássemos
E compreendêssemos
Que não existi razão
Para não estarmos juntos.
Sofremos muito pela distancia,
Mas foi preciso, foi inevitável,
Para darmos valor a esse amor
Que com o passar do tempo
Tornou-se tão precioso e raro.
Vivemos momentos e situações,
Erramos, conquistamos coisas,
Um período onde tornamo-nos
Mais flexíveis e maduros.
Conhecemos pessoas
Pelas quais nos envolvemos
Mas nunca, nunca deixando,
Nunca se esquecendo, um do outro.
Muitos podem não ter aceitado,
Muitos podem ter nos criticado,
Por voltarmos a ficar juntos,
Mas o nosso erro mesmo foi achar
Que pudéssemos ficar separados.
Pois quando eu olho pra você
Minhas mãos gelam, fico sem ar,
Meu coração bate forte.
E o mais gostoso é saber
Que o mesmo acontece com você.
Então não me importo com o que dizem,
Pois quando eu te beijo,
Todos os problemas desaparecem.
E percebo que não é pecado amar,
Que é uma benção de Deus
Estar com que se gosta.

LEIDIANE DE JESUS SANTOS.

Foto de Melquizedeque

O silêncio de um morcego

No sótão da casa de Emília, havia um morcego que ali vivia
Os raios do sol jamais bateram em sua sensível pele
Um fantasmagórico ser que nenhum som emitia
Não era grande nem pequeno, nem filhote ou muito velho

Não se sabia de onde viera, nem parecia ser amigável
De cor negra e grande olhos, em suas asas se escondia
No escurecer do dia o sangue dos ratos o alimentava
Mas para cada rato assassinado, sua sede só crescia

Emília, uma inocente criança, não sabia do horror lhe viria a acontecer
Em uma sexta-feira, de nublado céu e lua cheia, barulhos no sótão escutou
Era meia noite, e seus pais já dormiam. Acorda assustada e, olha a janela
Estava um tanto escancarada e a luz da lua no chão batia

A curiosidade, em seu pequeno coração, aumentava ao som que ouvia
Extremamente aflita e angustiada, lentamente caminha até a porta
O ruído cresce... E o sangue de Emília, por um instante, parece que não existia
Ao olhar da fechadura nada de estranho encontrou

No fim do corredor, mais uma janela aberta avista. Imensa, larga, bucólica e horrenda
Sente um vento frio e sua pele arrepia. Mas o ruído que escutara parece ter uma direção
Ergue seus olhos e vê uma escada. Sobe sem pestanejar, sem ter idéia de para onde iria
O morcego percebe o som da porta que se abre. Voa velozmente para a parte mais sombria

Esse tenebroso ser se cala ao sentir o frenético bater do coração daquela menina
A armadilha é arquitetada pela mente sagaz de um animal ensandecido
Emília pergunta com voz baixa e muito trêmula: Olá! Tem alguém que possa me ouvir?
O morcego lhe responde: Falo pouco, quase nada, mas eu sou um bom ouvinte

Emília fica assustada, paralisada e emudecida. Tenta correr, mas não consegue
Parece estar entorpecida. Sua voz desaparece mesmo dentro de sua mente
O ar frio dá lugar ao quente no respirar dentre os dentes do monstro que lhe mordia
Seus olhos perdem a vida que lhe é totalmente aniquilada

No amanhecer, em seu corpo já não havia mais sangue e nem coração que pudesse bater
Parecia estar dormindo em um sono profundo. O cadáver é iluminado pela luz do novo dia
Seus pais ficaram atormentados à procura da menina. Gritavam bem alto seu nome
Mas o silêncio do sótão continuou... E a busca de seus pais até hoje não se findou.

(Melquizedeque de M. Alemão, 15 de maio de 2011)

Foto de betimartins

O fantasma do hospital pediátrico.

O fantasma do hospital pediátrico.

Era noite o João piorou, o seu câncer alastrava e seu tempo de vida era diminuto o seu caso já era bastante mais avançado, as dores eram muitas e precisava ser de novo medicado. Seus pais, o senhor Alfredo e dona Isabel pegaram no João e arrancaram com ele para o hospital, o seu medico já estava esperando ele, recomendou que fosse melhor internar e vigiar de mais perto.
João fez cara feia, era um menino lindo de olhos verdes, cabeça sem cabelo, mas um sorriso iluminado e franco, era bastante positivo e conformado com a sua doença, às vezes era ele que tranqüilizava a sua mãe. Mala já no carro e foram para hospital oncologia de Lisboa, lá tinham tudo, uma sala, repleta com novidades, desde PC, jogos, livros e até palhaços e pessoas muito simpáticas.
Faziam um bom trabalho, de convívio e auxilio, todos eram simpáticos e o João achou que isso até ia ajudar sua mãe a superar o que vinha ai. Ele sabia que tinha pouco tempo, seu amigo invisível já tinha falado a ele que se preparasse, apenas esperava por ele para fazer a passagem.
Logo lá chegaram, o medico medicou o João e mandou fazer mais uns exames para diagnosticar melhor o estado do João, ele já estava tendo falência de órgãos, seu caso estava mesmo muito mau.
João não era parvo ele lia os olhares das pessoas e sabia o que eles pensavam, sorria e apenas se conformava. Seu quarto era grande, tinha uma cama para sua mãe ficar ou seu pai, olhava para tudo com admiração, mas era muito equipado com maquinas, nada faltava ali. As dores aumentavam à medida que a morfina já não fazia efeito, ele já ficava muito cansado, ele tinha um dom que via o que outros não viam, ele conseguia comunicar com os mortos.
A noite veio e sua mãe adormeceu cansada, ele pode conversar com seu amigo invisível, queria contar as novidades, estranhamente ele o chamou, mas ele não apareceu, nada, estava assustado ele o ajudava a superar o tempo e as dores. A noite já ia alta, eram cerca de três horas da manhã e escutou um riso assustador e um gemido de uma menina, aterrorizada, dizendo:
- Deixa-me, por favor, não faças isso.
Desatando aos gritos, como ela gritava, ele não sabia como fazer, não podia sequer sair da sua cama com os tubos que ligaram nele. Fechou os olhos e pensou no seu amigo com força e pediu a Deus que enviasse seu amigo. Nada, absolutamente nada, que iria ser dele se aquela coisa o atacasse, ele chorou, teve medo, nunca tinha medo, mas naquele exato momento um arrepio atravessou a espinha.
A noite avançava, o silêncio imperava pelo hospital, não se escutava nada e de repente, ele escuta um arrastar de passos, pesados, um cheiro nauseabundo, para exatamente a na sua porta do quarto, o frio percorre seu corpo, queria gritar, não conseguia, a voz sumiu e ficou quieto e dando a impressão que estava a dormir.
A porta abriu-se, entra um palhaço, de aspecto horrendo, mal cheiroso, seus dentes estavam podres e seus olhos esvaiam sangue. Era horrendo, ele caminha em direção de sua cama, rindo de forma assustadora, rindo ele dizia:
- Este aqui vai ser meu, eu o vou levar comigo.
Rindo e maquiavélico, ele saiu do quarto, dando o menino como alma ganha no seu assombroso mundo. Logo ele escutou a voz da menina, chorando e gritando, estava gelado e sem saber o que devia fazer também que ele poderia fazer? Nada estava preso na cama.
A porta se abre de novo e entra uma enfermeira simpática, outra dose para ele ficar sem dor e adormecer, totalmente cansado e sem forças ele adormece.
Entra a luz pela janela do seu quarto, escutando os carrinhos de comida pelo corredor, agitação, vozes, agitação e vida. Satisfeito ele fica agradecido por ser dia, certamente aquela coisa horrenda não o vai chatear, se seu amigo aparecesse logo ele saberia o que fazer.
Na sala estava uma menina linda ainda muito pequenina, teria ai cerca de quatro anos, escutou pela sua voz que era a menina que chorava e gritava. Ela sorriu para o João, nisto ela modificou o seu rosto, ficou pálida, João olhou para onde ela estava a olhar, viu o palhaço horrendo acenando com a sua mão, cheia de sangue. Ele olhou para o João e desatou a rir assustadoramente. Jessica era o nome da menina, desatou a chorar.
- Eu não quero estar aqui, deixa-me ir para casa mama, por favor.
Desolada a mãe ficava sem saber o que fazer ela também estava muito mal já não agüentava mais nenhuma sessão de quimioterapia, já não havia mais nada a fazer, apenas esperar que ela não sofra muito.
João sabia que era naquela noite que algo muito ruim ai acontecer, ele sentia dentro de si, a noite logo veio, sua mãe não parava de chorar, o coração do João estava fraco, os rins quase nem mais funcionavam, os pulmões estavam também falhando, se dessem mais morfina, ele certamente teria falência cardíaca. O câncer ósseo espalhou-se rapidamente pelo seu corpo, a noite estava ficando mais silenciosa, seu amigo nada, sem sombra dele, se ao menos ele aparecesse, poderia o ajudar á Jessica.
Todos dormiam, estava um silêncio pesado, mortal, o ar estava sufocante, o medo invadia seu corpo, de repente escutasse um grito, um grito desesperante, volta o silêncio, que mata. Choros e correria, uma movimentação descomunal, escuta um medico falando no corredor:
- A Jessica, foi forte, apenas não compreendo, ela estava a começar responder ao tratamento e foi-se de repente, estranho.
Desolado ele fica com medo, foi o palhaço e agora sou eu. Olha para sua mãe e afaga seus cabelos, que estava dormindo aninhada em sua cama, ela sorriu dormindo, ele pensa quantas saudades eu vou ter dela e do meu pai.
Um lagrima cai pelo seu rosto, soava a despedida, lembrou as coisas boas e lindas que viveram, com os seus pais, logo tudo ia terminar.
Tudo voltou acalmar, ele queria dormir, mas não conseguia, logo voltou a escutar os passos assustadores, a porta se abre e ele decide não ter medo e lutar contra o palhaço, olhos esvaindo de sangue, voz tenebrosa, o cheiro nauseabundo era tudo o que ele conseguia sentir.
Ele enfrenta o palhaço tenta sugar a sua alma, o menino se defende fazendo uma oração que seu amigo ensinou algo acontece, o palhaço se esfuma e desfaz. Sumiu por completo e estranhamente, ele vê uma luz incrível, dela sai um anjo lindo, era seu amigo invisível, felizes eles, se abraçam e o anjo amigo fala para ele:
- João, tu mereces uma oportunidade, pois superaste a tua doença, foste gentil com os teus pais, foste valente e acreditaste no nosso Pai.
Sorrindo e suas mãos rodeadas de uma luz, uma linda luz verde clara que ele coloca no seu corpo e todo ele começa a vibrar e bilhar como uma magia, uma coisa de anjos mesmo.
Cansado e agradecido ele adormece, logo sua mãe o acorda para ser visto pelo medico, espanto o João estava com os batimentos cardíacos normais. Espantados fizeram exames e verificaram que ele estava curado, completamente curado.
João curou-se e o fantasma tira almas tinha desaparecido de vez, já não voltava para assustar as criancinhas e as levar para a escuridão

Foto de odias pereira

" A LUA FOI TESTEMUNHA "

Uma linda lua prateada,
Foi a testemunha do nosso amor ao ar livre.
Essa mesma lua encantada,
Foi quem viu, os momentos lindos de amor que eu tive.
Só existia nós dois naquele jardim,
E era uma noite linda de lua cheia.
Ela me abraçava , me beijava e dizia pra mim,
Me queira , me ame, me tenha,hoje eu quero ser a tua ceia.
Nos amava-mos muito, e não pensava-mos em nada,
Fizemos tudo que tinha-mos direito.
Aproveitamos aquela noite linda enluarada,
E o nosso amor fluiu mais que perfeito.
Amanheceu e continuamos amando,
Não percebemos nem o clarear do dia.
Os passáros no jardim cantando,
Festejando o nosso lindo amor, a nossa felicidade e a nossa alegria...

São José dos Campos SP
Autor : Odias Pereira
03/05/2011

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