Ansiedade

Foto de Izaura N. Soares

Uma carta para você

Uma carta para você

Olá meu querido amor... Você disse que me ama...
Mas até que ponto vai este amor que se transformou em saudades,
em lembranças, lembranças boas,lembranças más. Prefiro ficar com
as lembranças boas porque são elas é que confortam minha alma.
Você disse que me adora...
Mas se afasta de mim lentamente quase parando, mas ao mesmo
tempo decidido a não retornar.
Você disse que eu sou sua...
Mas enciumado me abandona, me deixa na amargura, na ansiedade
sem noticias suas.
A que ponto chegou o nosso amor.
Que fica nesse vai e vem sem solução.
Ah, meu amor! Que bom seria se houvesse um diálogo, aquele chamado
de pingo nos is para que possamos conversar tirar todas as dúvidas que atormentam nosso pensar e que deixa nosso coração tão triste,
sem rumo a tomar.
Dizem meu amor, que o “tempo cura tudo”, mas o meu tempo adormeceu-se entre o gelo do inverno passado, mesmo na primavera, com a chegada do verão não conseguiu descongelar totalmente, apresentando uma fria lágrima derramada por ti.
Sabe meu amor, um dia vamos rir de tudo que aconteceu, por tudo que passamos, por tudo que sofremos, à distância, as palavras duras nos atingiram em cheio, pois temos almas sensíveis que não se adequada à rudez de um momento impetuoso.
Sei que vamos sorrir muito. Um dia quem sabe meu anjo, possa nos encontrar nem que seja na eternidade e de mãos dadas vamos caminhar; caminhar ao encontro da felicidade!

Foto de Joaninhavoa

Sonhos

O sonho é a triste bela verdade
do sonhar sempre acordado
que nos maltrata de forma ingrata
ou nos faz festas no ego... de ansiedade!...

Óh! bela e triste realidade
É o sonho de verdade
Quando por vezes se esquece
no sonho, daquela
que é a felicidade... e sonha
na sonda do sonho
P`ra descobrir se a verdade
já não é realidade e é só sonho
de verdade!...

JoaninhaVoa, in "Sonhos"
(2008/02/12)

Foto de Ana Botelho

RETORNO

RETORNO

Após uma longa caminhada
Retorno totalmente extênue...
E aqui, de olhar longínquo
Aguardavas ainda por mim.
Eu, profana, aturdi-me
Brincando com tantos perigos,
Iludi-me entre os sinos,
Sorri para a vã felicidade
E, permaneci soluçante
Entre as fátuas alegrias,
Sepultando em minha vida
As mais cândidas alegrias...
De vestes estranhas e sedenta,
Solitária e de alma vazia
Personificava a própria dor,
Quão pobre eu era!
E, se vislumbrei os campos,
Foi por pensar em ti,
Sorvi doces esperanças
Como fora raro vinho...
E nem por um instante
Te afastaste de mim.
Agora nos pertencem
Os sorrisos, a beleza,
A musicalidade dos versos.
E como prêmio te ofereço
Um composto madrigal,
Na ansiedade da aurora
Desta manhã em festa,
Em cujo alabastro precioso
Esculpido nas vigílias noturnas,
Guardo ainda úmidas de dor
As minhas, só minhas lágrimas.
E, nas mãos,um tanto trêmulas,
Trago madressilvas raras
Colhidas nos nossos jardins
De tão lindos castelos,
Para ornarem pelo eterno
Os nossos, só nossos sonhos...

Foto de reginaldossjr

Levado a cabo

Levado a cabo

Cansei do seu amor
Não sinto mas volúpia
Acabou-se a ansiedade,
Pra onde foram os desejos?
Não me perco mas em teus beijos
Diga algo que me cale.
Tristeza, olhar teu rosto morto
Não sentir mas seu vocábulo
Nem escrever intensas poesias
Que falam da nossa realidade.
Não me vejo mas ao seu lado
Perderam-se os sonhos de outrora
Agora se durmo não me afaga,
Nossa casa, um mar de silêncio...
Nossa cama ,não se abala...
Não tem porque estar-mos juntos,
Defendendo um ideal, que acabara.

Autor: Reginaldo Sena de Souza.

Foto de Paulo Gondim

ESTOU AQUI

ESTOU AQUI
Paulo Gondim
08/02/2008

Vês, não precisas fugir de mim
Fiques calma
Espera, preciso te falar!
Por que tanta ansiedade, tanta pressa?
O dia nem amanheceu ainda
A lua ainda brilha no céu
E a alvorada vai demorar

Fiques mais um pouco.
Vês que eu estou aqui, para te ajudar
Não te percas nos sentimentos
Não deixes de viver todos os momentos
Eles são importantes, únicos, todos teus!

Por isso, não vás!
Não tão cedo, não tão agora
OlhA o tempo lá fora
Quanta luz, quanta vida, quanta vontade!
É isso. Vontade de viver, de florescer
Como a chuva, como o orvalho, no amanhecer
Tudo é vida, tudo é encantamento, tudo é suave

Não vás.
Vês! Tudo conspira a teu favor!
Senta-te, acalma-te , descansa!
Olhas para mim: Estou aqui,
Para te renovar as esperanças!

Foto de Sonia Dias de Freitas

AMOR PLATÔNICO

Bastou um olhar... Logo me apaixonei...
Está atração que não passa de um amor platônico...
E sabemos que nunca poderá chegar há lugar nenhum...
Um amor, que o mar separa... A realidade está longe de nós dois...
Sem cobranças... Sem apego... Sem sofrimento...
Mesmo que o nosso coração, venha a sofrer de amor...
Nada poderá ser feito...
Somos diferentes... Com pensamentos e sonhos diferentes...
Este desejo, esta fascinação, está ansiedade de estar o tempo todo com você...
Não tem jeito... Nunca poderemos concretizar este amor...
Preciso do seu amor... Mas sei que nada posso pedir.
E começo a perceber que já sofro por você...
E tudo, que eu não queria... Era sofrer por amor...

Autora Sonia Dias Freitas

SoniaDias

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"QUIETUDE"

QUIETUDE

Era inverno e a lua ia alta
As portas do meu lindo rincão
O horizonte me dava calma
E olhar o céu me enchia de emoção.

Parado ali, a vida passou de mansinho.
Mostrando-me tudo sem nenhuma ansiedade
As portas daquele ranchinho
Descobri o que é ser feliz de verdade

Naquela tranqüilidade camponesa
Com trabalhos que me faziam bem
A calmaria me dava firmeza
A quietude me levava ao alem.

E neste canto do mundo
Onde escolhi para viver
Sinto-me um rei ou um simples vagabundo
Isto aqui me da muito prazer.

Foto de Docesam

GRANDES SIGNIFICADOS...

Solidão é uma ilha com saudade de barco.
Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança
para acontecer de novo e não consegue.

Lembrança é quando, mesmo sem autorização,
seu pensamento reapresenta um capítulo.

Autorização é quando a coisa é tão importante que só dizer “eu deixo” é pouco.

Pouco é menos da metade.

Muito é quando os dedos da mão não são suficientes.

Desespero são dez milhões de fogareiros acesos dentro de sua cabeça.

Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.

Agonia é quando o maestro de você se perde completamente.

Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu
sair de seu pensamento.

Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer
mas acha que devia querer outra coisa.

Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára.

Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.

Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme
que pode ser que nem exista.

Renúncia é um não que não queria ser ele.

Sucesso é quando você faz o que sempre fez só que todo mundo percebe.

Vaidade é um espelho onisciente, onipotente e onipresente.

Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.

Orgulho é uma guarita entre você e o da frente.

Ansiedade é quando sempre faltam 5 minutos para o que quer que seja.

Indiferença é quando os minutos não se interessam por nada em especial.

Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.

Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.

Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.

Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.

Alegria é um bloco de Carnaval que não liga se não é Fevereiro…

Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.

Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.

Decepção é quando você risca em algo ou em alguém um xis preto ou vermelho.

Desilusão é quando anoitece em você contra a vontade do dia.

Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente,
mas, geralmente, não podia.

Perdão é quando o Natal acontece em outra ápoca do ano.

Desculpa é uma frase que pretende ser um beijo.

Excitação é quando os beijos estão desatinados pra sair de sua boca depressa.

Desatino é um desataque de prudência.

Prudência é um buraco de fechadura na porta do tempo.

Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.

Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo
e assume o mandato.

Emoção é um tango que ainda não foi feito.

Ainda é quando a vontade está no meio do caminho.

Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.

Desejo é uma boca com sede.

Paixão é quando apesar da palavra “perigo” o desejo chega e entra.

Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado. Não.
Amor é um exagero… também não. É um “desadoro”… Uma batelada?
Um exame, um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero,
um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego?
Talvez porque não tivesse sentido, talvez porque não houvesse explicação,
esse negócio de amor não sei explicar nao ....

Foto de Paulo Gondim

Esperança

Esperança
Paulo Gondim
01/02/2008

Até tenho a esperança de que voltes
Ela não morreu, continua comigo
Como sombra que me acompanha
Como mentira, que se torna verdade
Nos momentos difíceis de tua saudade

Até sonho com a volta tua
E são sonhos contínuos,
Como certa é minha ansiedade
De te ver por aquela rua
Para sentir meu abraço
E me livrar de vez desse cansaço

Por isto, ainda te espero
Como a madrugada que espera o sol
Para enfeitar o céu com o arrebol
E as flores com o orvalho
Que enche de beleza o amanhecer

E como a esperança se faz certeza
Meus sonhos se tornam claros
E espantam de mim toda fraqueza
E me sinto animado, destemido
Com a possibilidade mínima
De ainda ser querido

Foto de rosemari hauenstein

Metade de Mim

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Metade de mim
é emoção
e deseja teu corpo ao alcance da minha mão
a outra metade
é razão
e imune te afasta, ignora, finge ilusão.

Metade de mim
não me deixa do teu beijo esquecer
a outra metade
impassível, não me permite sofrer.

Metade de mim
lembra o calor ardente do teu abraço
a outra metade
insensível, nega a existência do laço.

Metade de mim
quer novamente ouvir tua voz
a outra metade
implacável, exige que esqueça de nós.

Metade de mim
é sonho acordado de desejo e lembrança
a outra metade
inabalável lucidez que cessa a esperança.

Metade de mim
subjuga meu corpo na ansiedade do amor
a outra metade
impiedosa rebela-se, aumentando minha dor.

Metade de mim
emoção
grita teu nome ao vento
incontida, desesperada de paixão
a outra
indiferente se cala, sem nenhuma razão.

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