Alma

Foto de Anderson Maciel

UM AMOR ESQUECIDO

Não peço que espere que minha personalidade mude por este amor, já tentei de várias formas conquistar seu meigo coração. Você em sua doçura sempre tem palavras fortes e um semblante ávido que até me alimenta a alma, mas eu não irei poder ficar mais cativando esse sentimento... Peço que me deixe aqui em minha agonia e solidão; talvez eu seja mais feliz sozinho, talvez a luz da lua possa me guiar e me mostrar uma direção nova aonde você já não exista dentro de meus pensamentos, pois a dor é o que eu sinto agora e cada lagrima que cai dos meus olhos demonstra o meu sentimento de ódio, amargura e dor por saber que estarei partindo sem volta para uma nova cidade, guiado pela luz da lua eu seguirei para outro lugar aonde você será apenas uma recordação esquecida de um amor que eu nunca vivi. Anderson Poeta

Foto de Marilene Anacleto

Mãe

Esparge, a lua, sua luz em raios,
No anoitecer de outono, em dança,
Ilumina as ondas em pequenos fachos,
E a mãe ora por sua sempre criança.

No movimento da onda, a lua
Penetra mais fundo na água.
A oração vem banhar o semblante
Enquanto ilumina a minha alma.

Entre suspiros e palpitar de coração,
Crescente, nova, minguante e cheia,
Há sempre um consolo ou um perdão.
Traz-me as bênçãos das manhãs serenas.

E no encontro depois de tempos,
Enquanto a lua faz dia no despido céu
Paira o anjo, de leve em meus ombros:
Beijo de mãe, saudade transformada em festa.

Foto de Anderson Maciel

A SOLIDÃO É A MINHA CASA

Em uma noite fria de domingo eu elevo meus pensamentos, indo para um patamar de pura nostalgia aonde o desprezo é a realidade da minha alma. Pessoas passando diante de mim com mascaras em suas faces, todos os dias um alguém novo surgindo em meu pequeno mundo... Cativando a acreditar no amor; mas prefiro ficar com a solidão, pois ela pode ser cruel e profunda mas é a única que é verdadeira, que me mostra o caminho para me lamentar e ficar perdido no esquecimento. Um esquecimento frio, aquele lugar onde não há luz e a solidão se torna minha casa. Anderson Poeta

Foto de Carmen Lúcia

Sou...e não sou...

Sou arredia, um bicho acuado,
Que foge de carinho por não ser acostumado.
Sou o escárnio, o sarcasmo, o pútrido,
A queixa a se manifestar no púlpito.

Sou a esquina úmida e vazia,
A conseqüência da noite de euforia...
Sou o rio que nunca chega ao mar
E morre na praia sem saber amar.

Sou a dor que pulsa quando o amor se vai...
A lágrima triste que rola e se esvai,
Sou o incesto que não foi amado
E o mistério jamais revelado.

Sou a tempestade que o barco afunda,
O fantasma que surge da penumbra...
Da alma, a amargura...
Da vida,a desventura...

Tijolo podre de uma construção
A desabar em qualquer ocasião...
Dependente...carente...mal amada,
E mais que isso...Sou nada!

(Carmen Lúcia)

Foto de Alexandre Montalvan

Eu te amo

A quantas vidas te procuro
São tantos véus que se faz obscuro
O amarei, o amar, o amei
O que faz saciar minha fome

E o meu sangue impuro se faz
Por tantas vezes, que eu já não sei
Nesta busca insana, e m'alma inflama
Eu penso que sei, que te achei

Meu Deus, como posso amar o que não sei
Como posso olhar os teus olhos
E te ver no passado ou no amanhã
Em teus braços amados, sentir que te achei

A quantas vidas grito, saudades
Pegadas sobre pegadas, e refazer os meus passos
E procurar teu regaço
Que tantas vezes minha cabeça reencostei
E dizer-te, eu te amo e dizer-te, que sempre te amei

Foto de Carmen Lúcia

Amor de mãe(dor sem nome)

No peito, o coração chora...
Em silêncio emite uma oração
levada a todos os cantos
pelo poder da emoção
que transcende o limite das horas,
do tempo, do espaço, do cansaço...
O limite de si mesmo.
Prostra-se ao chão
em sublime submissão,
em forma de cruz, simbolizando Maria,
Jesus!
Há muito o ritual é executado,
desde o dia em que ele fora levado.

Chora sem lágrimas...
O pranto secou
sem estancar a dor que ficou
e sangra a saudade infinita que arde,
queima, persiste, invade.
De joelhos, implora...
Senhor, traz meu filho agora!
O vazio instalado na alma a escora,
o colo que o acalantava ainda balança,
no regaço ainda envolve num abraço, a criança,
que mesmo crescida, sempre o será,
que não estando aqui, sempre estará.
E a voz entoa a velha cantiga de ninar...

Olha para o céu...
A última estrela ainda não se apagou.
Seria um sinal de que ele voltou?
Seria o filho, a estrela que ali se postou?
Transmuta-se para lá
seguindo aquele brilho a lhe guiar.
Amanhece o dia, desfaz-se a magia...
E a dor( sem nome) ocupa seu lugar.

(Carmen Lúcia)

Foto de janie

ASSIM SOU EU!

cria do vento!
do fogo, da agua, do tempo!
Sou cria pura da terra!
Do amor, paz, boa guerra!
Guerra da vida...
dura e ardua!
Guerras de toda vida...
minhas mil e uma sagas!
que busco vence-las
sempre com otimismo!
Com coragem e simplismo!
nao com comodismo!
Muito trabalho, muita luta!
Mas com dedicaçao...
e toda minha ternura!
meus eternos males...
Sera que pra isso tem cura?
Nessas entregas e procuras...
acertos e desacertos!
Entre tombos e subidas
Vou ao fim, volto ao começo!
Mas sempre aprumo e recomeço!
Pelos meus, pelo meu Deus!
Pelo que me move a vida...
A sagrada familia unida!
pelos verdadeiros amigos
protetores que me apoiam
e me sao muito queridos!
Por minha fe!
Meu compromisso!
EU...
SIMPLICIDADE, HONESTIDADE!
LIBERALISMO, SINCERIDADE!
EU...
Cidada com direitos!
Rejeito qualquer preconceito!
Sou Mulher menina...
Em busca de uma alma mais pura!
Alegria...
e minha unica loucura!
Poesia...
Fugas! necessidades!
Extravagancias...
uma inata propriedade.

Foto de Carmen Vervloet

Cacos

Guardou-me com paixão
num coração
de cristal!
No primeiro furacão
partiu-se o coração,
acabou a paixão!
Os cacos cortaram-me
a alma!

Foto de Lucianeapv

SEREIA

SEREIA
(Luciane A. Vieira – 25/04/2012 – 13:10h)

Ser fantástico e irreal
Cruel em algumas mentes,
Tão doce e serena
Em outros tantos sinais...
Bela e formosa aparição
Trazendo em si algo fatídico
Mostra a beleza e traz impressão de luz
Mas trágico é o destino daqueles que
Acreditam nesta fatal beleza
E se atira em sua direção...
Tais seres
Sobrevivem na imaginação popular e
São míticas aparições da mente
Com subterfúgios tais
E embustes tantos
Que muitos se afogam
Em suas graças
E homens se renascem
Em seus ardores...
Muitos nelas se perdem
E nunca mais se acham...
Outros nelas se encontram
E se fartam de vida
E depois se esquecem de si
E se morrem para o mundo...
Ser sereia é ser irreal
Respingo de fatal ilusão
Pois em seu belo cantar
Existe apenas
Resquícios de solidão
Pois são proibidas de dividir seu mundo
Sem levar para o abismo do mar
O profundo amor que arde
Em seu canto e que carrega
Para a alma amante
Tão letal paixão.

Foto de Anderson Maciel

PERPETUA SOLIDÃO

Caminhando em direção ao buraco
assim estou com dores em mim
tragado pelo aperto da alma
lentamente vou perecendo

Quando percebo a grande luz
entrando em minha vida obscura
para me mostrar um caminho novo
onde a felicidade é o centro

Pois já não havia esperanças
tudo era perpetua solidão
até que a luz chegou
e me deu você como motivo. Anderson Poeta

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