Alma

Foto de Remisson

À minha mãe

Quisera hoje ver-te, ó mãe querida,
contigo estar no meu torrão
e te contar da minha Vida,
da dor que me aperta o coração.

Quisera alegrar teus olhos cansados,
curar da falta a grande ferida
que te faço e me fazes. Já quebrados
os meus planos, minh'alma está partida.

É tão longa a distância, mãe amada,
que me consola esta página amarelada
onde me debruço a chorar o meu tormento.

Contudo, mãe, se são desfeitos os meus planos,
meu Coração, mesmo entre tantos desenganos,
tanto te ama e não te esquece um só momento.

Foto de Remisson

Transición

¡Es tan frío el hueco, tan oscuro el huerto
donde depositan mi cuerpo doliente!
—¿Cómo el hueco es frío si el cuerpo está muerto?
A partir de ahora sólo el alma siente...

Ah! Esta cama tosca donde estoy echado
y este cuarto oscuro y tan bien cerrado!
Quiero levantarme, pero estoy cansado...
¿Que rumor es ese en el cuarto al lado?

Hay un jardín cerca: siento aroma a flores.
Quiero levantarme, pero estoy cansado...
Estoy tan cansado pero sin dolores.
Y el rumor aumenta en el cuarto al lado.

—¡Bajen el cajón!— dice alguno ahora.
¿Quién murió en tanto estuve durmiendo?
Cercano a la puerta oigo alguien que llora,
lamenta la suerte de quien va partiendo.

Quiero levantarme, con fuerza tamaña
inertes mis manos y mi cuerpo duro.
Reza el sacerdote en una lengua extraña,
mientras quedo preso de este cuarto oscuro.

Va cayendo tierra sobre mi tejado.
Parece que el mundo se está derrumbando...
El aire me falta del cuarto cerrado
y una multitud fuera está llorando.

Siento un temblor leve, un escalofrío...
Casi nada escucho; nada estoy sintiendo.
¿Por qué no me sacan de este cuarto frío?
Alguien murió mientras estuve durmiendo.

¡Es tan frío el hueco, tan oscuro el huerto
donde depositan mi cuerpo doliente!
—¿Cómo el hueco es frío si el cuerpo está muerto?
A partir de ahora sólo el alma siente.

Traducción: Graciela Cariello, para la Revista Internacional de Poesía "Poesía de Rosario" N. 18 (http://www.revistainternacionaldepoesia18.es.tl/)

Foto de carlosmustang

BEIJOS!!!

É um frio que não tem fim
Gela a a pele, a alma
O desejo evapora
Vago no paraíso

Minha absolvição, querer
Ajoelhar por Ti!
Em nobreza da deusa
'Errar por amar'

Repousa, então, em cantos(programados)
Escondo sobre a coberta
Sempre existirá sonhos

Um dia o verão(porque existe)
E tudo será bom
Se tem mundo, Há Homens...

Foto de Paulo Gondim

Doce magia

DOCE MAGIA
Paulo Gondim
19/05/2012

Um doce reencontro
Apesar da distância
Num acaso da vida
Na doce magia
De tua fotografia

O sorriso ingênuo
A pose desajeitada
A mecha caída do cabelo

E tudo aquilo foi meu
Na loucura dos apaixonados
Dos beijos trocados
Na volúpia intensa
Éramos amados

Tua imagem continua viva
Como alimento da alma
A lembrança boa que me acalma
A saudade do que ficou

Mesmo nos desencontros
Nos sonhos desfeitos
Caminhos em desalinhos
Nossas vidas foram outras
Eu ainda te amo.

Foto de Rafael la solitudine

Nosso Amor

Nao sei onde estou quanto penso em nosso amor...
meu coração para, minha alma some,
vivo apenas com a batida de seu coração,
quando abraço-ti, sinto sua respiração,
sussurrando em meus ouvidos,me fazendo me senti vivo,
com vontade de te amar,
com vontade de sonhar...
fecho meus olhos,
começo a viajar,
por um mundo que so existe ó amar.
No êxtase desse amor
sinto meu corpo se unindo ao seu...
sinto meu coração bater,
sinto minha alma renascer,
percebo que sem você não da pra viver
Agora eu sei onde estou quando penso em nosso amor...

...Com você

Rafael Picanço Costa da Silva

Foto de nelson de paula

NÃO ACEITE, MUDE (de "Vozes do Aquém")

É um imenso engano
aceitar
que tudo
tem que ser
como está acontecendo.

O mundo
não é
o espelho
da vontade divina.

Não podemos estar
aqui
apenas
para reaprender
alguma
tolice
que
fizemos.

O futuro
ainda
não aconteceu,
não pertence
a
Deus,
mas sim
a nós,
que vamos
construí-lo
rigorosamente
à
nossa
imagem
e
semelhança.

Conceda
a
si mesmo
a
graça
de poder
tentar,
de
ter
o
dom
de edificar,
de tirar
do nada
e
acrescentar
algo
ao
caminho.

Acredite
com toda força
que
só cabe
a
nós
esticar
o
Tempo,
até
o
Infinito,
se
necessário.

Faça
do
desejo,
ferramenta.

Erga
até
os
céus
uma
escada,
pela qual
a
alma
possa
subir
e
bater
a
cabeça
nas
nuvens.

Foto de Anderson Maciel

...

Minhas mãos pálidas demonstram o quanto eu me sinto agora, delubriado e cheio de dores dentro da alma por saber que você está longe de mim... Meu corpo já não é mais o mesmo desde que você se foi, ao meu redor só existe tristeza e um vazio profundo; o que era para ser o lugar de descanso virou uma sala negra aonde eu desfaço todas aquelas alegrias, aqueles momentos de felicidade transformando tudo em pura nostalgia uma vontade demasiada de retirar aquele sangue fraco que já não me alimenta mais. O coração vai parando lentamente enquanto eu me deito no chão da sala, esquecido com as amargas mágoas de um alguém que se foi; indo além ao fechar os olhos entrando em outro plano onde a dor aperta ainda mais a alma mostrando o quanto viver é inútil e continuar é em vão. Anderson Poeta

Foto de Carmen Vervloet

Botões Delicados

Botões mimosos
ainda a florescer...
Semeados sob viadutos, pontes,
solos inférteis!
Talvez nem cheguem a crescer...
Límpidas fontes de pureza
que se perdem nas ruas
infestadas por cruéis ardilezas...

Nos olhos, álgida tristeza,
o estômago a roncar...
Ausência de qualquer delicadeza!
Mãos sujas a mendigar,
corpos frágeis de fome
cambaleando magreza!

Homens passam de um lado pro outro,
alguns viram o rosto...
E elas maltrapilhas, famintas,
sem riso, sem chão,
sem brilho no olhar,
deixam uma lágrima escapar!

Vez em quando, uma alma generosa,
doa-lhes algum vintém...
Dividem um pão seco
com muito cuidado
pra não falte a ninguém
e dão lições de solidariedade,
elas nada possuem,
mas partilham o que têm.!

Neste esmaecido jardim,
de flores tão delicadas
semeadas em nossas ruas,
bancos de praça e calçadas,
sem viço, mas com a alma perfumada,
transeuntes não querem penetrar...
Ou dói-lhes a consciência,
ou prepondera a dormência...

E assim é criada por nós homens
a escola da marginalidade,
pós graduação em revolta...
E aquela pura flor,
em trágica reviravolta,
transmuta-se em feroz espinho
por carência de um lar, escola, amor...
Por carência de alimento, um olhar atento,
quem sabe um suave carinho?!

Ah! Triste destino de botões tão pequeninos!

Foto de Carmen Vervloet

Cenário

CENÁRIO

Galos cantam anunciando a manhã!
Pela janela entreaberta do meu quarto
uma brisa leve
acaricia, com mãos delicadas,
meu corpo descansado.

Estrelas derradeiras
despedem-se pálidas e tontas,
cegas pelo brilho da aurora.

Árvores silentes dançam,
no ritmo do vento calmo,
com arte e inspiração...

A lua dá seu último mergulho
nas águas do mar
que refletem sua imagem nua
num espelho de prata.

A paisagem me envolve,
o silêncio seduz!...
A paz se apossa da minha alma
que se enche de amor.
Acordo sorrindo
junto ao sol que se espreguiça!...

Foto de Arnault L. D.

Na alma uma estrela

Lua imensa, feiticeira,
busco em tua aura
um leito de abrigo.
Nesta eira e beira
que na noite, se instaura,
nos desnortes que sigo.

Vens, perde-me em devaneios.
deites meu sol em trevas.
Como se, uma estrela a mais,
neste cetim, céu de permeios
que a alma me enleva,
aonde for... Enquanto vais...

Trago na alma, perdida,
uma estrela pequenina
Que espera o escuro céu.
Pequena estrela, caída
da noite, a chorar a sina,
de ver-se ao chão deste léu...

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