Alegria

Foto de Maria silvania dos santos

QUANTAS CARTAS EU TE ESCREVIA!

Meu querido primo, você se lembra quantas
carta eu te escrevia?
Concerteza você nem lia e de mim ainda sorria, uma tola eu parecia
com tudo aquilo que eu escrevia, sem ao menos refletir nas frases que eu
escrevia. Pois eu somente escrevia o que o meu coração pedia!
Um dia de manha te falei bom dia, mas nunca
mais tive a alegria de sentir em qualquer ocasião, a doce magia de teu sorriso de alegria, e um retorno de
bom dia!
O dia em que te conheci logo
pude sentir que
você era a pessoa que um dia me
fez sorrir, depois veio a partir adeus deu pra mim sem ao menos imaginar o que o destino ia
nos preparar.
Hoje estou aqui, contigo de
perto quero falar, também lhe abraçar e sempre te consolar, Hoje você vive a
chorar por um passado que não vai voltar.
A saudade de tua falecida
mãe contigo presente está e para sempre
vai levar. Eu não posso neste caso te ajudar, mas quero o meu abraço lhe dar.

AUTORA; MARIA SILVANIA DOS SANTOS. EMAIL E ORKUT; silvania1974@oi.com.br

Foto de Maria silvania dos santos

Turminha de balada!

Meu nome é Luz, hoje tenho dezessete anos, e por varias circunstancia da
vida, adulta me tornei muito cedo, pois ainda criança e já era mãe.
E para que sirva de alerta para outros
adolescentes, um pouquinho da minha historia do passado e do presente quero
contar.
Adolescente não sabe pensar, desejos
querem realizar, com turminha de balada querem andar, e comigo não foi
diferente por isto não tive uma vida sempre contente.
Com dez anos de idade, na rua eu já
andava enquanto meus pais o trabalhavam eu os enganava.
Com uma galera da pesada, comecei a
andar, na intenção de curti a vida, cigarros comecei a fumar, drogas todos os
dias passei a usar, as madrugadas enquanto meus pais dormiam a janela do meu
quarto eu pulava, para que drogas-me pudesse usar.
Quando dinheiro eu não tinha, um pro
graminha eu faria pensava que problema não teria e que meus pais não
descobriam, ficava com um coleginha e outros e ganhava um trocadinho.
Isso eram todos os dias, e quando eu
me dei conta eu já me prostituía, pensava que feliz eu seria.
Minha família não sabia, mas com medo
do pior e pela galera que junto me viam, e o bem que eles me queriam, conselhos
começaram a me dar.
Eu pensava que tudo aquilo de nada
iria adiantar, pois estes conselhos eu não iria escutar, foi então que minha
família eu decidi abandonar, na rua fui morar.
Para que com minha galera eu pudesse
andar sem ninguém me atrapalhar;
Mas com tudo isso que fui praticar,
eu não sabia que a minha infância iria acabar;
Que aos meus pais eu iria machucar,
pois como garota de programa eu estava a trabalhar, somente para que meus
vícios eu pudesse sustentar.
O que não pude imaginar é que uma outra
criança em jogo eu iria colocar e minha vida arriscar.
Quando eu estava com apenas doze
anos, um dia comecei a enjoar, em seguida desmaiar, alguém me veio alerta que
grávida eu poderia estar.
O medico fui procurar, pois aos meus pais tive
medo de procurar e minha historia contar.
Fiz os exames indicados, descobri que grávida
eu estava, Ao descobrir a gravidez me desesperei, pois cuidados não tomei,
decide parar de me prostituir, uma vida nova seguir.
Mas não sabia o que faria nem que passo
tomaria.
Aos meus pais resolvi a procurar
para um lar aquela criança eu dar, pois condições eu não teria e a vida uma
surpresa me traria.
A principio, a gravidez aos meus pais eu não tive coragem de contar,
pois tive medo que eles pudessem me expulsar.
Tentei a gravidez esconder, imaginava que meus
pais não poderiam saber, o tempo foi passando e esta criança ao meu ventre amor
eu fui tomando, até um nome para ela eu já estava pensando.
Tirar eu não quis, pois ela era inocente e não tinha culpa da decisão
que eu vim a tomar, e um preço por mim ela não poderia pagar.
Decide o vicio abandonar, mas a
galera que pensei ser meus amigos, que eu saísse da turma não aceitava, todos
os dias de morte me ameaçavam.
Comecei a ficar desesperada, pois sozinha não sabia o passo que tomava.
Eu já tinha percebido que no caminho
da morte eu estava.
Eu Não sabia se aos meus pais eu contava, pois eles eram muito
conservadores e eu muita criança, para eles seria um golpe muito grande!
No meu canto eu ficava a chorar o tempo cada dia a passar.

Noites sem dormi eu passava, à vontade pelo vicio me desesperava, a
galera me incentivavam, e eu não sabia o que mais alto falava a vontade pelo
vicio, ou por minha libertação.
O pai da criança o qual era da turminha que eu andava ,comigo sempre
falava, tira esta criança enquanto ela não nasceu, pois ela será uma bastarda, pois
o pai dela sou e dela eu não quero saber
nada.
Eu sempre o respondia que aquela criança nada sabia, e que por ela eu
planos já fazia. Ate um nome a ela eu já tinha, e que ao mundo ela viria e
alegria me traria.
Ao passar do tempo minha barriga foi crescendo, minha mãe acabou
percebendo.
Minha mãe comigo sentou, abraçou-me e logo me pergunto o que estava
acontecendo, pois na verdade ela já estava percebendo.
Eu de medo estava tremendo, comecei a
chorar pensei que ela iria me julgar, pois conselhos eles sempre me davam e eu
nem o escutava.
Minha mãe, minha historia tive que
contar, pedi para me ajudar, pois era minha realidade e eu não podia fugir.
Mesmo com toda confusão eu não tinha
outra opção, e meus sentimentos de alegria por aquela criança invadia meu
coração.
Aquela criança me enchia de esperança, e
em meus braços eu já a imaginava.
Mas a galera que eu andava cada dia que passava a ameaça aumentava.
Eu socorro
aos meus pais pedi, disse que vida
nova queria consegui dali tivemos que fugir sem a ninguém nos despedir.
Em uma madrugada fria e estrelada, sem
a ninguém falar nada, e com meus pais desesperados nossa casa tivemos que
abandonar.
Mudamos de país, vida nova fui buscar, onde a galera não pudesse me
encontrar. Com fé e muita força de vontade, o meu vicio ficou no passado.
Com muito luta e sofrimento, tive uma
filha a qual dei o nome de (esperança luz
santos) hoje ela faz cinco anos, ela me completa
de alegria, e dela com muito amor e carinho eu sempre cuidarei, pois ela é uma (luz) para meu caminho a
seguir, e espero que do caminho que no passado andei, ela possa sempre fugir, e
com honestidade agir.
Hoje na dependência de meus pais, em outro país feliz estou.
Do vicio, com muita força de vontade e o apoio
de meus pais eu consegui me liberta, mas existe uma criança para que do passado
eu possa sempre lembrar e nunca mais voltar, somente meu alerta o repassar.
Hoje, drogas jamais penso em usar, sei que lucro não trará, e com a vida
pode ate acabar.
Hoje tenho na lembrança, um passado de dor e desespero, o qual voltar
jamais quero, somente lamento por aqueles que ainda estão por dentro.
A você que ainda está neste caminho, você está sozinho, ninguém são seus
amigos só te colocam em perigos, por isto eu aconselho, ouça os conselhos de
quem quer o teu bem, não importa a quem!
Hoje tenho a sorte que muitos não tem, feliz estou, graças a DEUS e aos
meus pais que não me abandonaram, e não cansaram de lutar ao meu favor.

(A
você adolescente que a minha historia está lendo agora, por favor, obedeçam aos
teus pais!).

AUTORA; Maria Silvania dos Santos. EMAIL; silvania1974@oi.com.br

Foto de Marilene Anacleto

Homem Fogo - Mulher Ar (Dia dos Namorados)

Das energias que emanam da terra
Incorporam para evoluir, os seres,
Cada qual com seus poderes.

O homem é o fogo, a mulher, o ar.
Nos braços do cavalheiro, em ritmo de valsa,
A dama rodopia, serpenteia, e até pode voar.

À luz da chama, a dama orienta a família,
Prepara e orna o alimento e a casa.
Nessa melodia celeste, todos criam asas.

Se o cavalheiro prende a dama, não há dança,
Tudo é cansaço, tristeza, desavença.
Então, surge a pobreza e a doença.

Se o homem machuca a dama, incontrolável força
O ar se torna. Capaz de decepar florestas inteiras,
Ou jogar as árvores para fora da terra.

Mas, se o fogo enfraquece, o ar acaricia.
Feito mãos poderosas aquece aquelas mãos frias,
Canta, assopra, declara o amor em orações de poesia.

Assim o fogo se recupera e se levanta.
Em tons celestiais, a alegria se encanta,
E o ar rodopia, espirala, serpenteia e dança.

Que cada dia seja um Feliz Dia dos Namorados!

Foto de diny

COMO MUSICA

Como musica

Eu te amo tanto...

Se ouvisses meu coração agora
Ouvirias sussurros de uma estranha musica
Que me queima por dentro
Qualquer coisa de carícias e beijos
Pra ti somente.

Qualquer COISA QUE DIZ:
QUE TODA BELEZA E PUREZA
LEMBRA TEU SER.
Principalmente musica!

Há musica em teu ser
Melodiosa, suave, pura
Que emociona com tanta ternura
Que a gente sente e chora.

Há musica em teu sorriso
Que traduz a alegria dos anjos
Que revela simplesmente tua alma;
Doce, deliciosa, imensa e bela.

Há musica em tua voz
Nela há essa canção que embala
Arrebata e aquece meu coração
E cala todas as minhas ânsias de ti.
Meu amor!

Há musica em teu olhar
Linda como a luz da lua Roçando o mar
Quente como um grito de amor
Ah pudesse viver olhando teus olhos
Eu jamais perderia a direção do infinito!

Há musica em teus suspiros
Que me provoca delírios
Qualquer coisa de querer em tua pele
Caricias de amor
entre arrepios e gemidos!

Há musica em ti, inexprimivel.
Que penetra silêncios, espaços
Que me faz estremecer esse querer
Ser feliz; só em teus braços!

Ah amor, do meu amor
A musica uni as almas
Provoca deleites indizíveis
Provoca êxtases, lagrimas!

Porem a musica que vem de ti
Causa um impacto tão grande!
Que viver faz parte da fonte de amar
E desejar ir para o teu céu anjo;
Pra nunca mais voltar!...

Diny Souto

Foto de Fernando ARC

O que gosto em ti....

.
.
.
.
Gosto do teu jeito de ser,
a forma como só tu sabes falar,
os sorrisos do teu rosto,
e da tua forma de andar.

Gosto da tua alegria,
e tudo o que sabes dizer.
gosto dos teus beijos,
e o teu corpo bonito ver.

Gosto da birrinha,
quando não queres falar.
e se pedes alguma coisa,
eu gosto de te dar.

Gosto da tua simplicidade,
de tudo o queres ter.
da musica que escutas,
que fala para eu saber.

Gosto de estar a teu lado,
quando o céu está a chorar.
sempre que o sol está no alto,
e à noite com as estrelas a brilhar.

Gosto da tua coragem,
o teu desejo da liberdade.
e quando ficas longe,
eu gosto de sentir saudade.

Gosto de teu cabelo,
o brilho do teu olhar.
mas o que mais gosto,
é tudo o que me queres dar.

Gosto do que gosto,
e do que ficou por dizer.
mas é de ti que eu gosto,
e não sei como te dizer.

Foto de Fernando ARC

Esse teu olhar. ....

.
.
.
.
Doce como um pote de mel,
brilhante como um diamante.
com tanto para esconder,
mas mais ainda para dizer.

Esse teu olhar é simplesmente único,
coisa que nem todos conseguem decifrar.
pois só conseguirá realmente ver,
quem fechar os olhos para te escutar.

Essa alegria que sai de dentro de ti,
como mil raios de grande paixão.
é esse teu simples olhar,
que mostra a luz do teu coração.

Quando te olho nos olhos,
tudo parece acontecer.
navego nas tuas lágrimas,
e no teu rosto me vou perder.

Sim o teu olhar tem magia,
e parece estar sempre a brilhar.
que grande sorte a minha,
um dia contigo me fui cruzar.

Foto de Remisson

Substância

Para Rosangela de Fátima

Encontro-me tantas vezes pensando em ti
e visualizo tua perfeita forma de mulher,
o dia a aflorar-te nos lábios de veludo,
a noite a escorrer-te pela seda dos cabelos.
Se estás longe de mim, dia após dia
transformo-te na delícia do fruto que aprecio,
no frescor da água que me sacia a sede
e na substância, enfim, que me permite o amanhã.
Posso te sentir na suave brisa matutina,
nos primeiros raios do sol que me aquecem
e ouso ver-te em cada objeto, em cada rosto,
em cada gota de orvalho da verde grama
e no ruflar das asas das andorinhas...
Sou pequenino ante tua presença
e obscuro na tua transparência,
mas meus olhos mantenho cerrados
enquanto o dia corre,
enquanto a hora vital não chega,
até que te encontro, nascida do nada,
florescida, cristalina ante meus olhos,
e bebo da taça dos teus lábios
e aqueço-me do sol do teu sorriso
e me desfaço em infantil alegria...
E vão-se do meu rosto a sombra e a amargura
e tudo o que me faz sofrer quando não te tenho.
Onda que vem
e que vai
e vem novamente
e torna a partir,
mas que não escoa nunca,
neste oceano de delícias que é o teu corpo,
que banha o meu corpo,
que faz nascente o sol no meu rosto.
És a delícia, a doçura dos meus dias
e a cada hora te espero
para reinares sempre em minha vida

Foto de Remisson

Os dançarinos

Melancólica e sonolenta, eis a Lua,
Flutuando sobre as águas do oceano.
Alheio a tudo, imerso na noite e no mundo
Meu pensar também vaga neste plano.

Ei-la, imagem erradia na pista do mar,
Entrando, dançando, bailando nas ondas vadias...
Minha imagem também entra, dança, baila
Embalada pela aquátil melodia.

Qual casal de dançarinos da esperança,
Vestidos de amor e de alegria
Deslizamos sobre as águas nessa dança.

Já desperta e alvacenta, eis a Lua,
Causadora dessa bela fantasia
Que nos tira do real e nos flutua.

Foto de Carmen Vervloet

Exaltando Vitória em Capixabês

E lá vou eu,
CAPIXABANDO,
pelas ruas de Vitória,
POCANDO sonhos,
colhendo ilusões!
CATO do mar
a força e a energia
e ESBURRO alegria,
nesta minha ilha
que é toda magia.
Se o dia está meio SEM DOCE,
aguço o paladar
com nossa MOQUECA,
(O resto é peixada)!
que desperta em mim
a menina sapeca,
capixaba da breca
que sente GASTURA,
que voa nas alturas,
que salta das nuvens,
nestes céus de ferrugem,
navega em seus mares,
respira em seus ares
minério de ferro
e grita IÁ!
E nestas suas ondas
eu pego uma PONGA
e qual TARUÍRA,
amputo minhas mágoas
e nestas suas águas,
navego sem rumo,
buscando o sumo
nas partículas
de grumo
que formam suas praias
e grito te amo
rodando minha saia!

Foto de Carmen Lúcia

Vivo?

Vivo alternando instantes de alegria
com enfadonhos dias de monotonia.
Vejo o futuro chegando tão depressa
e o presente passando às avessas
sem dar tempo de viver o que eu queria.

Essa inquietude atípica que atravesso
é sombra de um passado não vivido,
fruto não saboreado em tempo devido
amargando o depois mal digerido.

Vivo meu restrito mundo de experiências
em confronto com a modernidade
onde o carinho, o toque, o abraço
nem se aproximam da felicidade,
são trocados pela tecnologia
onde a exatidão da (incons)ciência
prevalece à imaginação e à fantasia.

Vivo...vou vivendo essa nostalgia
com a sensação de vida desfalcada,
pedaços que ficaram pela estrada,
lacunas que eu mesma esbocei
na pressa de chegar onde parei...

Vivo?Ou morro um pouco a cada dia...

_Carmen Lúcia_

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