Adeus

Foto de fer.car

DESTINO

Não tenho a pretensão de que meus versos toquem seu coração
Muito menos que sua alma seja mais piedosa para com a minha
Apenas escrevo como um desabafo por tudo que já vivemos
De tudo que partilhamos nesta vida tão efêmera e fulgaz
Nunca pensei que diria adeus e que ainda me amasse
Tanto tempo se passou, tantos sentimentos nos devastaram
E ainda hoje penso: o que foi que fizemos de nossos dias?
O que cometemos de erros? Foi o amor a razão de tudo?
Não penso que você queira meus beijos e afagos
Muito menos quis lhe fazer escravo deste amor
Disse sinceramente de meus desejos e delírios
Você se fez escravo porque quis, porque seu orgulho quis
Não posso ser responsabilizada pela sua tristeza ´
Pela falta de esperança com que vê a vida
Porque o maior de todos os males foi aquele dia
Em que fechou seu coração, e não perdoou
Achou que sua verdade era a verdade
E esqueceu que como ser humano que somos erramos
Não somos perfeitos, e longe de sermos um modelo de casal
Mas diante de todo o contexto, nos amamos
Isso não foi ao acaso, foi nosso destino

Foto de Cecília Santos

MANHÃ.

MANHÃ
*
*
*
Quando a manhã chegar.
Vestida de renda,
Quero te olhar!
Ver o sol te abraçar, beijar seus
cabelos, tirar o seu véu.
Quero te olhar!
Quero ver, a vida recomeçar.
Quando os pássaros alegres entoar,
uma linda canção, pra te acordar.
Quero sentir a brisa,
que vai perfumar, o seu dia.
Quero sentir o calor do sol,
que vai dourar o seu dia.
Quero te olhar!
Até o final do dia.
Quando você, com um beijo de,
adeus vai embora.
Dando lugar para a noite.
Que abre seu manto,
bordado de estrelas.
Quero dormir...
E acordar...
Sabendo que amanhã, você voltará.

Direitos reservados*
Cecília-SP/05/2007*

Foto de Cecília Santos

MÃE...

MÃE
*
*
*
Sinto muito a sua falta.
Ainda te vejo, cabelos ao vento,
vestido florido, e branco avental.
Trazendo no rosto, seu belo sorriso,
resplandecente de amor.
Quantas vezes mãe, me refugiei no seus braços,
dissipei todos meus medos, e angústias.
Lembro-me dos seus belos olhos, e quantas vezes,
imaginei, como seria o mar olhando em seus olhos.
Como eu queria mãe, que minhas preces de criança,
tivessem sido ouvidas.
Quantas vezes ajoelhada ao lado da cama, olhos fechados,
pedia à Deus pra nunca tirá-la de mim.
Eu achava que mãe era eterna...
Mas um dia, sem aviso, sem hora marcada,
sem beijo de adeus, você foi embora.
Sinto falta, do seu carinho, do seu amor, do seu calor,
do abraço apertado, do se beijo estalado.
Hoje mãe, eu olho o mar, e vejo seus lindos olhos
refletindo todo o seu amor.
Agora eu sei mãe, que nada é eterno, a não
ser nosso espírito.
Mas pra mim, você renasce todos os dias mãe,
No sol que me dá bom dia...
No vento que me acaricia...
Na chuva que molha meu rosto...
E quando a noite chega, você se transforma em
manto, e me aconchega em seus braços.
Seus olhos não são mais verdes,são duas estrelas
cadentes, à iluminar minha vida.

*Em memória a minha mãe, que eu amo tanto.

Direitos reservados*
Cecília-SP/05/2007*

Foto de elcio josé de moraes

AGORA EU SEI

Porque partiste,
Sem dizer-me adeus?
Fiquei tão triste,
Sem os carinhos teus.

Porque fizeste isto comigo?
Oh! meu amor, minha paixão!
Foi pra mim o pior castigo,
Foi a maior desilusão.

Eu que pensei que era amado,
Vi que estava enganado,
E que vivia de ilusão.

Voce foi embora e agora eu sei,
Que por quem eu me apaixonei,
Não merecia o meu coração...

escrito por elcio moraes

Foto de tchejoao

O Fim do Amor

Meu amor, não viste quando acenei?
Acaso não ouviste quando te chamei?
Ah, meu distraído amor, como deliras!
E quem era a pessoa com quem sorrias?
Teus gestos iluminavam o mundo,
E que olhar quente lhe davas!
E com que voz doce lhe falavas!
Eu não entendia as palavras,
Apenas à melodia adivinhava.
(Oh, que linda canção que de teus lábios soprava!)
E minh’alma, por se sentir vazia,
Gemia... tão só... e fria, fria, fria...
Ai, meu amor, tua visão me matava e eu não morria!
Com que pesar eu via a tua alma leve e esvoaçante,
Que subia, subia, subia...
E da minha, se despedia.

Meus braços abertos abrem uma avenida na úmida neblina.
Eu queria, agora, voar... bem alto... bem pra cima...
(Ai, como dói parir um Adeus!)
Amor dos sonhos meus, meu peito nú
Recebe a luz divina e crua do dia.

Amada luz solar! Que vem iluminar-me a vida...
Oh, tão desejado dia! Renascemos – eu e tu.
É hora de acordar...
E levar nossa alma a passear
Por novas e distantes e verdejantes colinas.

Queridos pés, iniciemos a caminhada...

Foto de fer.car

HOJE ESTOU MUDA, EXTASIADA

Hoje estou muda, extasiada
Como se a palavra quisesse faltar
Como se meus sonhos estivessem parados, intactos
Hoje não me resta mais nada
Além das lembranças de você
O primeiro toque, o beijo
Sua barba roçando minha pele
O calor de suas mãos segurando as minhas
E seus lábios percorrendo a face lentamente
Seus olhos me fitando descaradamente
E eu, ingênua, tola, entregue aos seus encantos
Hoje algo me deu vontade de você
E ainda sinto o cheiro de sua presença
E nossos corpos alados, unidos
Não quis que se fosse
Nem quis dizer adeus
A vida se encarregou de levar você
E quando lhe vejo, me perco, me acho
Tento achar um meio de dizer...
A palavra enrosca, estremece, cala
Não quero ser frágil diante de seu rigor
Nem a bibelô para estragar com seus sonhos
Apenas quis ser o seu amor
E nas minhas complexidades não soube zelar
Não soube cuidar do nosso ninho
E hoje, exatamente hoje me peguei assim
Muda, extasiada
Como se a palavra quisesse faltar
Como se meus sonhos estivessem parados, intactos
Hoje não me resta mais nada
Além das lembranças de você

Foto de fer.car

DE SEUS LÁBIOS

De seus lábios o suplício de morrer e viver
De seu terno olhar saber que longe de mim vai estar
Destas noites cálidas e febris, deste peito sofredor
De cada passo, o meu compasso de dor
De sua imagem, o anjo vestido de maldição
Me perco, me arrebento e ao fim mais uma vez sua
Nua e devastada interiormente
De seus lábios a sofreguição da partida
E o abraço com a eternidade
Cravada de espinhos n'alma
E o delírio de sentir que se foi
Como aquele céu que avisto cinzento e frio
As lembranças ardendo a memória
E uma lágrima rola sobre esta face triste
Adeus, a palavra que desfolhou-me como pétalas despetaladas
Cor vermelha sangue igual ao mesmo sangue que jorra da ferida
E sua falta de sensatez em ver-me entregue aos seus braços
De seus lábios mais uma vez provei a eternidade
Mais uma vez sequei-me por dentro
Porque descobri que todo ser que ama um dia há de chorar
A perda daquele que se vai para nunca mais voltar...

AUTORIA: FERNANDA BENEVIDES
DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS

Foto de fer.car

DE SEUS LÁBIOS

De seus lábios o suplício de morrer e viver
De seu terno olhar saber que longe de mim vai estar
Destas noites cálidas e febris, deste peito sofredor
De cada passo, o meu compasso de dor
De sua imagem, o anjo vestido de maldição
Me perco, me arrebento e ao fim mais uma vez sua
Nua e devastada interiormente
De seus lábios a sofreguição da partida
E o abraço com a eternidade
Cravada de espinhos n'alma
E o delírio de sentir que se foi
Como aquele céu que avisto cinzento e frio
As lembranças ardendo a memória
E uma lágrima rola sobre esta face triste
Adeus, a palavra que desfolhou-me como pétalas despetaladas
Cor vermelha sangue igual ao mesmo sangue que jorra da ferida
E sua falta de sensatez em ver-me entregue aos seus braços
De seus lábios mais uma vez provei a eternidade
Mais uma vez sequei-me por dentro
Porque descobri que todo ser que ama um dia há de chorar
A perda daquele que se vai para nunca mais voltar...

AUTORIA: FERNANDA BENEVIDES
DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS

Foto de Rosinéri

O AMIGO

O amigo é como um espelho que reflete a nossa própria imagem...eco, repetindo a nossa linguagem, chega mesmo a pensar como nós.
O amigo é este ser que compreendemos, perdoamos, amamos.E temos a coragem, a incrivel coragem de contar-lhes as nossas desventuras e esperanças.
O amigo é este ser criança que,se preciso for,nos dirá um dia: "Adeus"...
E que não vai embora sem voltar...

Foto de jean araújo

Hiato

Teus olhos despediram-se dos meus para sempre.
Fez-se maior a solidão
naquele adeus que se sabia definitivo,
menos para o coração,
que nunca aceita o fim.

E eu, que não acreditava em anjos,
arrecadei em ti perfeições suficientes
para trair minha opinião.

Só agora compreendo que muitos guerreiros,
ao longo de toda História,
não se tornaram mitos imortais
por ignorar, em algum momento,
que mesmo por detrás das coisas frágeis
gigantes de pedra se modelam.

O vento beija as rochas
e no seu carinho as destrói...

Páginas

Subscrever Adeus

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma