Adeus

Foto de Joaninhavoa

Meu Guerreiro

Como eu adoro teu jeito d`andar
Nestes caminhos da vida espectacular
Mesmo quando na floresta densa ousas
Entrar! Com passos cuidados tu ganhas
E as almas pões no lugar

És um vencedor! Com eira e beira
Destemido com todo o vigor
Nascido já virado pr`a lua
Guerreiro! Sem tempo!
Virás me buscar!

E já ao longe te avisto
Por ti! Meu querido! Anseio
Chega-te! Pronta já estou

E na partida eu aceno "Adeus"
A todos! E também àqueles
Que acreditam nos sonhos meus

JoaninhaVoa, In "Sonhos"
(20/04/2008)

Foto de syssy

Saudade

Saudade

Uma necessidade que meus abraços

Sentem longe dos teus, nessa ausência

Fiquei sem você e sem olhar para traz

Partiste...

Nosso adeus ficou emudecido, fechado,

Longe das palavras e das conversas camaradas,

Hoje me resta apenas uma vivência de olhar-te

À distância.

Porque foste e sem dizer adeus, voaste e me

Deixaste aqui nos prantos calados, guardados,

Chorados no silencio da noite calma.

Se estou contigo magoada?

Sim...

É magoa passageira, basta apenas que regresses

E permita-me abraçar-te com mil abraços desse

Laço que gosto de sentir.

Mata essa saudade, que invade e tira à paz (...)

Ela desenha a tua imagem e me deixa as margens

Dessa saudade sem fim.

Foto de Lu Lena

PROPOSTA

Proponho decifrarmos esse encanto e mistério
onde minh'alma se contorce dentro do templo
já não sei se estou no céu ou no inferno
buscando a liberdade sem culpa e sem medo

Proponho sentirmos esse fogo da paixão
Que ilude a esperança numa fantasia lúdica
nessa inconsequência entre o sim e o não
ao mesmo tempo que é caótica insana e púdica

Proponho te esperar translúcida e febril
e plasmar em teu corpo esse amor doentio
renascendo das cinzas desse desejo fulminante

Proponho à voce ser meu homem e amante
de tempos remotos do adeus e da partida
te amando como nunca ainda nessa vida...

Foto de Henrique Fernandes

POR CULPA DO CIÚME

.
.
.

Ouço cegamente a visão muda do teu afastamento
Pela recta do silêncio que desagua na distância
Tão perto do longe afiado por sensações mentirosas
Que me fazem cair fragilizado nos braços da saudade
Obcecada em controlar todos os meus passos
Pé ante pé sobre a dor de emoções adiadas
Poderosamente irritadas no altar que elogia o vazio
Revelado em agonia nua numa lágrima que tarda
Sucumbir no frio de um beijo anónimo da noite
De verdadeiras razões do início quente do romance
Ao dia sem sol que nos engole num terror gélido
Marcando o fim de uma musa no interior do destino
Rispidamente empurrado para o profundo do sentir
Tristeza imensa depois do teu adeus desinibido
Pasmadamente despercebido no teu olhar alheio
Bisbilhotado por perguntas do não acreditar em mim
Desconheço o valor mais correcto deste sentimento
Assíduo na luz da verdade escurecida no teu ciúme
No badalar momentos de beleza em todos os sentidos
De termos acontecido sem saber o que faleceu em nós
Mas mantenho-me firme no meu pisar as madrugadas
A soletrar o teu nome com orgulho doce de paixão
No meio de nadas que derretem o meu tempo ferido
Por sombras que vivem ás custas de arrependimento
Internando-me numa culpa de pés e mãos atados
Á silhueta de uma múmia preenchida por contornos
Sem o eco da voz vestida de pretextos para afastar
O Inverno das colinas do inferno da alma num grito
De uma fogueira onde ardem os nãos da nossa separação

Foto de HELDER-DUARTE

LOPES

Lopes! Lopes! Lopes! Meu irmão!
Os ventos do mal, tentaram!...
A vida tirar-te, como se não foras filho, Adão!
Teus irmãos, os filhos de tua mãe Eva, te amaldiçoaram!
Mas ainda que estejas, com essa morte!
Em ti bem patente e visível!...
Tu chegarás ao norte!...
Sim! Tu filho de Angola e homem sensível!...

Ai tu cinco anos e tu cinquenta e oito!...
E também tu, vinte e três anos!
Que me causaste tantos danos!
E tu, que fostes, meu amor! Naquela noite!
E tu, meu irmão! Minha carne!
E vós das Caldas! Que me mataste!
Tu! Meu Amor! E meu irmão, que me torturaste!
Sabei vós todos! E tu! Escola, que não fostes, um amar-me!

Tu Nuno! Fostes amigo!...
E estás comigo!...
Nesta enfermidade!...
Sem ter liberdade…
Eis que meus dias, são aqui poucos, em verdade.
Oh! Todos vós sabei! No que me tornei!...
Oh José Armando! Como me enganei!...
Entrei nesse caminho, errado…

Ai! Já eu houvesse parado!...
Mas um dia, encontrei o Duarte!...
Que morreu, como eu!
Mas ele, me falou do amor, do Deus, seu.
E provou ser homem de arte.
Não, muito na escrita, talvez!
Mas na força, que por ele, recebi, através.
Para m’a Deus, chegar,
Por ele, me amar…

O Duarte vai ressuscitar!...
E eu, Lopes, vou para um caminho alto.
Alto! Alto! Alto! Alto!...
Mais alto, que um planalto.
Mais alto, que Óbidos e Usseira.
Mais alto, que a minha asneira.
Mais alto, que Caldas e Lisboa
.Eis que medo, não tenho.
Pois, já som d’arpa, entoa!...

Vejo pássaros, brancos!
Estrelas luzentes!...
Anjos de Deus, muito brilhantes,
Medo, não tenho! Não tenho! Nem espantos!
Pois eis que em mim, há um cântico de glória e vitória.
Pois irei para lá. Para uma terra, sempre colónia…
Onde, há um rio, de vida, sem «sida».
Vou lá! Lá! Vou lá!...
Vós, todos! Pensai, nisto ainda.

Enquanto, estás por cá, por cá.
O Duarte, disse isto,
Do seu Jesus Cristo…
E ele Duarte, morreu!
Como, a seu Senhor, aconteceu!
Mas o Duarte, vai ressuscitar.
E nada, o pode matar…

E comigo, nessa terra,
Onde, não há guerra…
Vai estar!... Estar!... Estar!...
Eis amigos! E irmãos!...
Filhos de Eva e de Adão, no seu amar…

A Deus voltai,
Ao caminho da verdade e uni, vossas mãos.
Para sempre, sempre, sempre!...
Neste caminho, de verdade.
Neste caminho, de liberdade!

Dedicado: A João Lopes… um vencedor.

«Duarte, nem sabes o k estou, sentindo! Foi muito bonito, da tua parte. Obrigado!»

5, de Abril de 2008

Lopes

«Duarte, só agora, vi as mensagens!... Amigo!... Estou à espera da ambulância, para ser internado. Sim! O Nuno, veio ontem, ver-me. Espero tudo de bom, para ti e a Isabel… Se eu, não voltar a teclar… é pork, se calhar, não posso. Um abraço. E se eu morrer! Não xorem. Pois o sofrimento é grande.

Adeus!

João»

Este, foi alguém
Muito especial. Para mim.

Homenagem de HELDER DUARTE em 12 de Abril de 2008

Foto de Nellyra

Outono de um Amor

De repente as folhas começam a cair
O vento quente dá lugar a uma brisa fresca
Os frutos parecem ganhar vida
É o outono, a ultima estação
É dessa forma que vejo nossa paixão
Que floresceu como primavera
E hoje solta seus últimos suspiros
Anunciando o fim do verão

Já não sentes prazer ao ouvir minha voz
Já não sentes saudades se não te ligo
Já não sentes a falta de minhas mãos em teu corpo
Já não precisas de meu corpo em teu corpo
É o fim de uma paixão que foi tão quente
É a frieza do inverno que se aproxima
É a certeza de que o desejo já não é tão presente
É a queda soturna de um paixão que já termina

Quantos amores eu já tive
Quantos amores te roubaram o coração
Quantas vezes assisti essa derrocada
Quantas mulheres já não me chamam atenção
Só a saudade é tudo que sei decerto
Só a certeza que já não sou o mesmo homem
Só a tristeza do adeus que urge
Me forjando a ausência e saudade de você que já me consomem

Mas é o ciclo de vida que se fecha
Anunciando que a vida não para..., continua
É a certeza que um novo amor vou buscar
Onde quer que esteja, seja lá em qual for o lugar
Vou abrir novamente meu coração
Como a primavera abre suas flores ao pólen
Lhes permitindo o prazer da fecundação
E um novo amor há de vir
Me trazendo a dádiva de uma uma nova paixão!

Isso... se eu conseguir te esquecer!!!

Vou te Amar pra Sempre... Sempre!!!

Foto de Sonia Delsin

VÁ, VÁ COM DEUS

VÁ, VÁ COM DEUS

Um dia eu falei.
Vá, vá com Deus.
Doeu tanto o adeus.
Doeu tanto que minhas células todas choraram.
Marcas em minha alma e em meu corpo ficaram.
Eu não conseguia compreender meu mundo sem você.
Mas descobri que você já tinha há muito tempo partido.
Então eu recobrei da vida o sentido.
Naquele adeus doloroso que o tempo enterrou, morto um tempo ficou.
O tempo que você me amou.
Dos fragmentos a que foi reduzida uma nova mulher precisava nascer.
E o passado esquecer.
Ela precisava aprender a viver.
E posso dizer que aprendeu.
Com a lição que a vida lhe deu.
Vá, vá com Deus.
Seja feliz com a sua amada.
Que na minha vida você não é mais nada.

Foto de Sonia Delsin

ENTERRANDO MORTOS

ENTERRANDO MORTOS

Eu sabia da necessidade.
Da urgente necessidade de enterrar os mortos.
Pútridos e malcheirosos.
Enterrá-los num poço fundo.
Antes que acabasse meu mundo.
Enterrá-los...enterrá-los sim ao som de um trompete.
Ou ao som choroso de um violino.
Mas enterrá-los antes que fosse tarde.
Antes que tudo virasse morte.
Tremulavam flores no adeus definitivo.
E era para minha alma o lenitivo.

Foto de Eric

Derrepente...

Derrepente...

Foi derrepente... meu mundo se abalou, meu coração fugiu... gritei,chorei, andei...há como andei.
Cai... me perdi, gritei e não encontrei... me vi assim só, onde tudo dava errado...Vc me feriu e eu... há eu recuei, ja não havia forças´para lutar, e como eu lutei... Mais você !! numca notou...
Derrepente o tempo passou , e eu que ja não éra mais o mesmo ja não me perdi, não enfraqueci, não me desesperei,não renasci... Morri! dentro de mim...aquele fogo se apagou...Mas não esqueci
Derrepente Hoje eu cai... e ja sem coração , não sei o que mais perdi... eu lutei,eu amei,eu chorei, e jurei não mais...e agora: Sem nada ,Sem vida ,Sem alma sem Você, quem tanto esperei ... ja morri e renasci!! talvez melhor ou pior, apenas sei que no coração prevalecerá a cicatriz... da amizade,da paixão,e do amor que partiu...

Dedicado a alguêm... distante que ja não acreditava mais no amor adeus e até breve, com o carinho da palavrá amizade meu coração estará com você.

Foto de NiKKo

Lagrimas de amor

A noite fria me faz recordar nossos momentos
quando seu calor minha alma aquecia de forma peculiar.
Que me faz recordar as horas em que perdidas em carinhos
meu mundo era colorido e havia perfumes soltos no ar.

Talvez pelo silêncio que domina as ruas escuras e solitárias
minha alma sente esse vazio como se fosse um véu.
Que lhe tira a alegria e a esperança
deixando na boca um gosto de amargura e de fel.

Talvez seja pelo próprio silencio que tudo domina
que do fundo da alma vem a musica que nos embalou.
Hoje ela não é mais ouvida com alegria
pois ao som dela, ouvi seu adeus e isso meu peito gravou.

Na letra a melodia fala que você precisa de mim
da mesma forma como eu sempre de ti vou precisar,
que somos dois seres perdidos que se amam separados,
mas que um dia, com certeza irão se encontrar.

Mas nosso caso é diferente, eu sei.
Tivemos nossos momentos de amor e paixão.
Mas você acabou com tudo, pois não me amava,
mas isso não impediu que eu lhe entregasse meu coração.

Por isso nessa noite escura, fria e vazia
eu fico aqui a escrever poesias e versos de amor.
Tomando na taça das amarguras o licor da saudade
enquanto que de meus olhos caem, lágrimas de dor.

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