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Foto de diny

DELÍRIOS

DELÍRIOS

Eu sempre te amei, Anjo te amei
Com o coração a latejar
A morrer de amor
A delirar sonhando:

Ah... O teu olhar
Essa tortura
Essa loucura de olhos verdes
A fixar êxtase em minha alma.

Ah o teu riso...
A sonoridade inconfundível de teu riso
A sugerir amenidades ao meu ouvido
Com o teu sussurrar
Inundando a minha vida
Com um singular sentido.

E os acordes que tuas mãos deflagram
Quando tateiam meu corpo
Ardente de paixão
Ah os acordes...
Esse conjunto inédito de sensações
Deixando esse traço de eternidade no coração.

Ah a tua voz!...
Essa delícia louca
Essa doçura me invadindo
Consumindo-me de desejos;
Ser mil beijos em tua boca!

Ah mas isso são apenas delírios
Doces, risonhos, apaixonados, insanos
São apenas sonhos
Mas Anjo, eu te amo...
E me agarro a esses sonhos!...
Meu doce lírio.

Diny Souto

Foto de Paulo Gondim

Restos

RESTOS
Paulo Gondim
11/03/2014

O que somos agora, senão vultos
Que aparecem na escuridão
Vagando tristes, sem alento
Resíduos levados pelo vento?

O que restou de nós, senão mágoas
Sombras, apenas, do que fomos
Pouco sobrou que mereça crença
Só desgosto em nossa presença?

E do pouco que ficou, resta o pranto
Pela vida deixada num canto
Enquanto vida, não vivida...

E somos nós, agora, passado
Estranhos, num viver a dois
Simulacro de simples vaidade
Nem sentimos, sequer, saudade

Foto de Rosamares da Maia

Declaração de Apropriação

Declaração de Apropriação

Queria me apropriar de Pessoa,
Não de qualquer pessoa. Não!
Qualquer um não serve.
Mas propriamente tomar posse de Pessoa,
- De Fernando.
Aliás, tenho me apropriado da sua pessoa.
Mesmo que de forma imaterial – Espiritual.
Tenho-me seduzido por seus versos,
Viajado em sua mística maçônica,
Sofrido a sua dor pelo que há de inexorável.
Tenho me apropriado de Pessoa, de muitos.
Sim tenho tomado posse e tenho sido tomada.
- Por todos Eles,
De todos os que saltaram de sua alma,
E em tons diferentes multiplicaram vidas.
Porque este Pessoa não se coube em um só corpo.
Tenho eu sido a cortezã de todos Eles.
Amando indistintamente, aventurando-me.
- Como D. Sebastião,
Louco além do mar português.
Tenho contado, cuidado e guardado os rebanhos,
Rebanhos dos sonhos meus.
Do menino do céu que veio brincar em minha aldeia
- Cuidei Dele também.
Perdoando-o por soprar os ventos,
Somente para levantar as saias das moças.
Tudo para apropriar-me de Pessoa.
Mas o que dele fica em mim?
Levanto-me por manhãs vazias,
E estou vazia de mim mesmo e Dele.
Porque não sou Ele!
O perfume de Fernando tem o cheiro da terra,
Das touceiras de capim arrancadas e alinhadas,
Todas dispostas a beira do caminho
O eco da sua voz me diz: “Uma flor é uma flor”
“Não foi feita para pensá-la, mas para sentir e cheirá-la”
“E eu tantas vezes vil, tantas vezes reles”.
Tenho me apropriado de pessoas e errado muito – admito.
Sou como a “criança das cidades e dos vales”,
Também eu não “aprendi a respirar”
Apropriar-me de sua alma? Sem a clareza da vista?
“Sem alma para ver claro”?
Sinto-me ridícula!
Sou como Maria José – a feia.
Escrevo cartas de amor ridículas,
Moribunda a beira da janela,
Para um homem que jamais as lerá.

Rosa Mares da Maia – 02.03.2014.

Foto de Rosamares da Maia

Por Elas

Por Elas, Mulheres em longos caminhos,
Histórias marcadas, trajetórias turbulentas,
Por Elas, em vidas paralelas ou transversais.
Por Elas, que a violência machuca e subjuga.
Por seu sexo infibulado, anatomia e pecado.
Por Elas que oprimidas amamentam sob burcas,
Como meros apêndices reprodutores,
Sem cor, expressão, prazer e amor.
Por Elas, de todas as origens, castas e classes,
Pelas Anastácias amordaçadas,
Objetos esquálidos e viciados, nas passarelas,
Abjetos produtos no padrão do mercado.
Por Elas, escravas brancas, negras e exóticas orientais,
Vendendo o gracioso prazer de sua natureza.
Por Elas, meninas “cachorras”
Apregoando que “um  tapinha não dói”.
Por Elas, reviradas do avesso, lado reverso,
Toscas mariposas do lado fosco da luz.

Por Elas, Homens – gênero Humanidade - ergam a voz,
Por Elas, cantem hinos à beleza da dignidade,
Partilhem espaço, sem crenças aos tabus de gênero,
Por Elas, façam eclodir a luz.
Por Elas,... por  elas, ...por nós.

Rosamares da Maia

Uma homenagem ao dia Internacional da Mulher

Foto de Fernanda Queiroz

Mulher

Foto de José Herménio Valério Gomes

SE ESTÀS AUSENTE

NAS NOITES QUE A MINHA IMAGINAÇÂO INVENTA
È NA CAMA ONDE ME DEITO
QUE PROCURO A TUA PRESENÇA
ACARICIANDO-TE DO MEU SÒ JEITO.

DOU POR MIM NA POSIÇÂO DE FETO
FORA DO MEU CORPO ESTOU SOZINHO
QUANDO NA PROCURA DA TUA PRESENÇA ME PERCO
NUMA DANÇA DE DEDOS,NOS MESMOS LENÇOIS DE LINHO.

ACONTECE EU CHORAR NA ESCURIDÂO
MEU AMOR,PEÇO-TE PARA QUE NÂO VEJAS
A TRISTEZA QUE MORA NO MEU CORAÇÂO
DE NEGRO VESTIDO,CONSUMIDO DE INCERTEZAS.

SINTO RECEIO DE NOVO OLHAR O DIA
QUANDO ESTE CHEGA PARA ME DIZER
A REALIDADE CEGA QUE ME ANUNCIA
COMO TE PERDI,SE TE PERCO SEM TE REVÊR

NAS NOITES QUE A MINHA IMAGINAÇÂO INVENTA
INVENTO ESTAR SEMPRE CONTIGO
REALIZO NAS ESTRELAS A TUA PRESENÇA
PORQUE A MINHA VIDA MORRE AMOR,SE NÂO ESTÀS COMIGO.

(ZEHERVAGO)

Foto de Anja Ma

Mo

O nosso amor foi
Com pitada certa do tempero exato
Não foi doce e nem amargo
Mais complicado explicar
Foi como uma flor no deserto
Lutando pra sobreviver, desafiando
O calor e a falta d 'água
Na esperança de não morrer.

Anja Mah

Foto de Anja Ma

Me ame pela última vez

Me ame pela última vez
Anja Mah

Me ame pela última vez
Me deixe sentir o toque suave de sua mãos
Acariciando meu corpo
Tua boca beijando a minha
Nossas língua entrelaçadas
Com o fervor da paixão
Leve - me ao céu por amor
E me deixe queimar no inferno por luxúria

Me ame pela última vez
Me faça viver
mesmo que depois venha morrer
De paixão e dor
Faça meu corpo vibrar
Com seu toque
Com seus beijos e
Seus gemidos

Me ame pela última vez
Sem ter pressa pra acabar
Ou pena de me ferir
Marque meu corpo
Como tatuagem
Para quando parti
Eu ainda poder te sentir.

Foto de Paulo Gondim

Busca

BUSCA
Paulo Gondim
06.03.2014

Se me procurares nas ruas, talvez não me encontres
Apesar de lá, ter sido deixado por teu coração
Como restos de sonhos que não se sonham mais

Se me procurares nas estrelas, elas estão muito longe
Certamente, não vais me encontrar; nelas não há mais brilho
O mesmo brilho que havia em teus olhos, quando me viam

Se me buscares no mar, as velas já saíram do cais
Busca-me na tua lembrança, na tua saudade fria
Nos teus ais, nas sobras de nossa tão bela fantasia

Foto de Paulo Gondim

Nossa fantasia

Nossa fantasia
Paulo Gondim
06.03.2013

Não passou de um sonho
Desses que se sonha acordado
Um mundo novo de ilusão
Uma nova e louca paixão
E um adeus desencontrado

Já estava me acostumando
Com seus beijos, com seu carinho
Com o calor de sua ternura
Na leveza dessa doce aventura
Mas tudo se perdeu pelo caminho

O que era desejo virou mágoa
Restou apenas a angústia fria
Do sonho perdido
Do desejo esquecido
Que alimentou nossa fantasia

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