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Prometo
Ao dia não mais escuridão
Prometo ternura, não mais paixão
Compromisso de felicidade
Jamais fidelidade à conta-gotas que não correspondem.
Prometo
Desviar abrupto os pulsos de toda corrente
De toda força escravizante que se julgue inocente
Que figure idolatria absurda
E prenda-me em laço obstinante que não muda.
Prometo
Percorrer a vastidão do caminho
Cônscio de valor, não mais sozinho
Sem depender de fios e choro de outrem
Tornar-me sóbrio, ir mais além.
Prometo
Um preço bem maior ao que mereço
Prometo um segundo de silencio sem sentir
O gosto vicioso e carência de ouvir
“Te tenho amor, te guardo aqui.”
Prometo
A ninguém amor maior do que amor a mim
Prometo descansar à luz dos próprios olhos
Até que olhos em luz alcancem fim.
Xaverloo