Outra vez eu aqui ando
Clandestino nas curvas da cidade
Meu caso é o mesmo seu, sigo pensando
Como será... se acaso haverá liberdade
Desde o dia que nascemos
Somos programados a tudo
Nesse nosso mundo obedecemos
Tantos mandamentos sem questionar
E seguimos achando: isso faz bem
Procurar a direção certa e libertar
É a coisa mais correta; a quem prefira
Morrer numa escravidão moderna
Para viver consumindo... se consumindo
Em favor àquele que governa
Insano jamais, a diferença é bela
Seja ela qual for
Pra quê, então, dispensá-la
Quanto mais melhor.
Toda convivência ensina,
Maior inteligência e amor
Outra vez eu aqui ando
Clandestino nas teias da cidade
Procurando chaves, chances à rebelião
A fuga dessa prisão sem grades
De dogmas... doutrinação