Blog de Sonia Delsin

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A ESPERA... ESPERANÇA

A ESPERA... ESPERANÇA

Sou como criança.
Não perco a esperança.
Lembro bem que aguardei por anos a fio uma boneca especial.
Não quiseram me fazer mal.
Mas me iludiram.
Eu confiava.
Deus, como aquela boneca eu esperava!
Ela não veio.
Mas o sonho alimentou por tanto tempo o meu coração.
Cresci, uma longa vida vivi.
Dia destes eu descobri.
Que o encanto pelo sonhar ainda não perdi.
Te esperei anos... anos...
Admito que em certos momentos acreditava que cairíamos nos esquecimentos.
Mas.
Mas... mas um milagre aconteceu.
Tu me apareceu.
Quando eu já pensava em abandonar o sonho.
A espera... esperança.
A bonança.
Sou feliz no amor que habita minha alma.
É uma felicidade suave, calma.

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CÉU ABERTO

CÉU ABERTO

É um convite.
Um convite irrecusável.
Céu aberto.
Minhas asas se curaram.
Vôo hoje de encontro a um mundo mais bonito.
Busco...busco... e alcanço o infinito.
Céu aberto.
Ninguém por perto.
Para agarrar minha mão.
Para impedir que eu me lance na amplidão.

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UM HOMEM PARA AMAR

UM HOMEM PARA AMAR

Há dias em que penso.
O que somos.
Porque nos encontramos.
Nós.
Que seguíamos em linhas paralelas.
Nós com nossos mundos.
Hoje vejo que somos puro carinho.
Tu, naquele dia te sentias tão sozinho.
Sozinha eu também me sentia.
Nós.
Nós que somos recheados de ternura.
Nós que temos alma pura.
Tínhamos que nos encontrar.
Tínhamos.
Estava escrito na linha do nosso destino.
Te olhei e vi outro tempo dentro de teus olhos escuros.
Te vi menino...
E então eu nunca mais consegui me afastar.
Tu és o homem que me foi destinado.
O homem para eu sempre amar.

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VÁ, VÁ COM DEUS

VÁ, VÁ COM DEUS

Um dia eu falei.
Vá, vá com Deus.
Doeu tanto o adeus.
Doeu tanto que minhas células todas choraram.
Marcas em minha alma e em meu corpo ficaram.
Eu não conseguia compreender meu mundo sem você.
Mas descobri que você já tinha há muito tempo partido.
Então eu recobrei da vida o sentido.
Naquele adeus doloroso que o tempo enterrou, morto um tempo ficou.
O tempo que você me amou.
Dos fragmentos a que foi reduzida uma nova mulher precisava nascer.
E o passado esquecer.
Ela precisava aprender a viver.
E posso dizer que aprendeu.
Com a lição que a vida lhe deu.
Vá, vá com Deus.
Seja feliz com a sua amada.
Que na minha vida você não é mais nada.

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TALVEZ... TALVEZ

TALVEZ... TALVEZ

Talvez amanhã ou depois eu possa tropeçar numa pedra pontiaguda.
Talvez eu fique muda.
Talvez haja espinhos.
Como já houve tantos.
A vida é feita de risos e prantos.
Talvez amanhã o badalar do sino desperte as borboletas.
E elas esvoaçando rabisquem traços no ar.
Talvez eu que tanto gosto de versejar, possa me calar.
Não sei do amanhã.
Nem sabemos se vai chegar.
Talvez a cisterna vá secar.
E o jardineiro, a roseira mais bonita, não possa mais regar.
A rosa vermelha talvez desabe.
Talvez o mundo acabe.
Talvez...
Quantos talvez.
Posso conjeturar.
Cismar, pensar.
Este mundo é sonho.
E é tão bom sonhar.
Se soubéssemos do amanhã ele só serviria para nos atormentar.
Quantos castelos criamos no nosso imaginar!
Talvez venham ventos.
Talvez o mais lindo castelo possa desabar.
Mas podemos construir outros no nosso pensar.
Talvez... talvez...

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FOSTE MEU SALVADOR

FOSTE MEU SALVADOR

Foram tuas palavras que mudaram o meu destino.
Vi o sol a pino.
E tu falavas, falavas...
Tu eras uma promessa.
Um perfume de jasmim.
Tu dizias palavras que acalmavam meu coração.
Dizias palavras que me levavam a buscar uma outra dimensão.
Do pensar. De mim.
Com tuas palavras tu me ajudaste a me encontrar.
Foram tuas palavras que vieram me salvar.

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GOSTO DE ASSOVIAR

GOSTO DE ASSOVIAR

Nisto pareço com meu paizinho.
Gosto de assoviar.
Alto.
Ou baixinho.
Gosto.
Como gosto de cantarolar, gosto de assobiar.
Quando sozinha parece que o assobio vem me fazer companhia.
Alegra meu dia.
Gosto de assoviar.

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ENTERRANDO MORTOS

ENTERRANDO MORTOS

Eu sabia da necessidade.
Da urgente necessidade de enterrar os mortos.
Pútridos e malcheirosos.
Enterrá-los num poço fundo.
Antes que acabasse meu mundo.
Enterrá-los...enterrá-los sim ao som de um trompete.
Ou ao som choroso de um violino.
Mas enterrá-los antes que fosse tarde.
Antes que tudo virasse morte.
Tremulavam flores no adeus definitivo.
E era para minha alma o lenitivo.

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BONECA DE LOUÇA

BONECA DE LOUÇA

Sou tua boneca de louça.
Com os olhinhos a piscar.
Azuis.
Como o mar que amas.
Não reclama.
Sou tua boneca de louça.
A mulher que te ama.
Teu sonho.
A vitrine do tempo me guarda.
Para a eternidade que sabe esperar.
Um dia, um tempo para nós dois.
Um tempo para nos amar.

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VOAR, VOAR, VOAR...

VOAR, VOAR, VOAR...

Voar, voar...
Chegar, chegar.
A um lugar.
O desconhecido sempre a me chamar.
Tanto a explorar.
Neste imenso mundo... em cada esquina... um procurar.
Um encontrar.

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