Na primeira noite que te vi vestida assim
Nessa noite tropical quente
O teu vestido vermelho despontando ao longe
Baloiçando ao vento o seu laço de cetim
O tecido leve e macio moldando o teu corpo
A auréula dos teus seios no pano roçando de leve
Tuas pernas cinzeladas marcando passos firmes e delicados
Ritmos sensuais desenhavam as tuas ancas
Desejei possuir-te com todo o fulgor de uma cavalo de batalha
Sonhei nadar no teu corpo e nele me afogar
Quis te dizer isso mas não consegui articular palavra
Meus olhos percorriam o teu corpo todo sem conseguir parar
Pensei poder iludir a vigilância e falhei
Julguei poder chamar a tua atenção com os olhos mas ignoraste
Quando te vi partir agustiei-me e quase gritei
Nesse momento pedi ao céus chance para voltar a encontrar-te.
Samory de Castro Fernandes
Comentários
P/samorito, de Joaninhavoa
Olá
samorito!
Havia magia na vida dela
Na harmonia a alegria nela
Brotavam bordados suspirados
Da ala sul os gritos vindos
Eram brados serpenteados
De fúria contrariados
Ela dormia não os ouvia
Sonhava com o layout d`oiro
Sobre o azul contemplava o céu
E o mar. Tudo quanto era lugar
Possível para o criar!
O amarelo estava no seu lugar
Era o vermelho a saltitar
Logo voltou a poisar.
E eu pergunto, então veio
Ou não veio?! Prò seu lugar
Joaninhavoa
(helenafarias)
16 de Outubro de 2008
Joaninhavoa
samorito/joaninhavoa
Linda poesia amiga,
surrealista do jeito ke eu gosto
abstracta e harmónica
Como eu gosto, mas escrever não consigo
Beijos carinhosos
Samory
Samory de Castro Fernandes
*Evite o plágio