Blog de poetisando

Foto de poetisando

Não tenho para onde ir

Está a chegar a noite
Eu sem vontade de sair
Estou sozinho a ficar
Sem ter para onde ir
Queria ter uma resposta
O porque deste meu sentir
A vida pouco me importa
Não tenho para onde ir
Amigos eu não os tenho
Com um grande sorriso
Não vêem que estou a fingir
Estou a sentir-me sozinho
Sem ter mais para onde ir
Dos meus olhos correm lágrimas
Que não consigo mais reter
Não tenho mais para onde ir
É assim este meu viver
E quando a noite chegar
Deixo de ter vontade de sair
Ficarei com a minha solidão
Não tenho mais para onde ir

De: António Candeias

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Ser teu

Hoje te vou dizer tudo
O que deverias até saber
É a ti que sempre amei
E te amo enquanto eu viver

Contigo sempre partilharei
Toda a minha felicidade e prazer
Os momentos de alegria
Serão dos dois até eu morrer

Só tu me fazes tão feliz
E sempre me irás fazer
Foi contigo que eu sempre quis
Amar-te enquanto viver

Como é boa esta realidade
De também gostares de mim
Eu amo-te muito de verdade
Amor podes acreditar em mim

Não penses que estou a fingir
Por te dizer tudo o que eu sinto
Este amor por ti é verdadeiro
Digo que te amo e não minto

Foste o meu primeiro amor
Nunca conheci mais ninguém
És a mulher que eu mais amo
Contigo sou muito feliz também

Só tu me fazes tão feliz
Continuarás sempre a fazer
Irei amar-te cada dia muito mais
Enquanto a vida eu viver

Como te amo tanto de verdade
Minha esposa amor meu
Contigo partilharei a felicidade
Amar-te-ei e serei sempre só teu

De António Candeias

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Tenho alguns dias

Tenho alguns dias de muito encanto
Outros dias que acordo bem-disposto
E dias a rir para esconder o choro
Dias de lagrimas a correr pelo rosto
Evito ficar para todo exposto
Não vejo motivos de encanto
Não encontro motivos de desgosto
Daí eu ficar admirado de espanto
Vou vivendo a minha vida
Vida que guardo um segredo
Que triste este meu destino
Um dia talvez perca o medo
Com o coração a chorar
Vou seguindo o meu destino
O coração chora sem nada dizer
Assim mantenho o meu segredo
Que prometi sempre guardar
Irá comigo no dia em que me for
Levarei dentro do coração a dor
Toda a vida me tem acompanhado
De: António Candeias

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Queria voltar ao passado

Queria voltar ao passado
Queria poder mexer no tempo
Fazer que voltasse ao passado
Começar de novo a viver e sorrir
Mas queria era ser amado
Continuar com meu amor proibido
Queria de novo voltar a sonhar
Voltar a ter os sonhos passados
Queria o tempo puder mudar
Como sou um sonhador
Continuo sempre a te amar
A querer mudar este tempo
Ao passado queria voltar
Queria amar-te na vida real
Seres minha eternamente
Queria mexer no tempo
Estares na minha vida presente
Pudesse eu mexer no tempo
Leva-lo de novo ao passado
Voltar a sorrir e viver
Amar e a ser também amado

De: António Candeias

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Tu que foste uma criança

Tu que foste uma criança
Num homem te transformaste
Quando ainda eras pequenino
Quando ainda nem brincaste
Amigos do peito não fizeste
Nem te deram tempo a fazer
Hoje podias estar num lar
Amanhã a outro podia ir ter
Agora que és um homem feito
O passado tentas esquecer
Dos tombos que deste na vida
Sempre conseguiste-te erguer
Sempre andaste de lar em lar
Mais parecias um enjeitado
São tantas as tuas dores
Que te lembram o passado
Bem querias tudo esquecer
Ou que não tivesse acontecido
Para puderes estar em paz
Nem tanto tu teres sofrido
Vieste a fazer-te um homem
Sem saber o que era carinhos
Nem ter quem te apontasse
Como fazer outros caminhos
Teu destino assim estava traçado
Logo quando ao mundo vieste
Que te fizesses um homem
Com as quedas que tu deste
Ainda eras tu uma criança
Tantas vezes a morte pediste
Por não seres como os demais
Que tinham amor e carinho
E viviam com os seus pais
Agora que tens o teu lar
Que tens esposa e filhos
Continuas ainda a sofrer
Quando o passado volta
Não te convenceste ainda
Que ele te vai acompanhar
Enquanto na vida viveres
O passado contigo vai estar
No homem que tu és hoje
E que muitas quedas deste
De todas sempre te levantaste
O passado não te derrotou
Por isso a vida ganhaste
O que passou é passado
Já não o podes mudar
Mesmo te vindo á lembrança
A vida tens que continuar
Agora que tens esposa e filhos
É a eles que continuas a amar
Se o passado te atormenta
A ele tens que te habituar
É um passado que não te deixa
Contigo vai sempre viver
No dia em que ele te deixar
Tu deixaste de a vida viver

De: António Candeias

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Queria ser

Ser o cheiro de todas as rosas
Para o teu corpo perfumar
Estar sempre no teu jardim
Para tu me vires regar

Queria ser o sol de verão
Para o teu corpo eu bronzear
De tão feliz tu estares
Ver os teus olhos a brilhar

Queria ser a tua toalha de praia
Onde te pudesses deitar
Estar a acariciar o teu corpo
Todo ele eu o beijar

Queria ser poeta
Para poemas te declamar
Falar-te ao ouvido
Sabendo que ias gostar

Queria ser a noite de luar
A tua sombra projectar
Na areia da praia
Os teus lábios beijar

Queria voltar atrás na idade
Poder levar-te a sonhar
Fazer-te muito feliz
E contigo voltaria a casar

De: António Candeias

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Tristeza

Tanta noite que eu chorei
Por não ser como os demais
Ter carinhos e um lar
É triste não ter os pais
Quando temos pesadelos
A Precisar do amor
Dos nossos progenitores
Mas só sentirmos dor
É triste sermos criados
Sem carinho dos nossos pais
Sem nós os podermos ter
Como todas as crianças demais
Tanta lágrima chorei
Tanta noite mal dormida
A pensar onde estavam
O que faziam eles na vida
É uma dor que me acompanha
Que não sai do meu peito
Ainda hoje me pergunto
Que mal teria eu feito
Que triste o meu destino
Malfadada a minha sorte
Viver assim como vivo
Porque não me levou a morte
É triste não ter os pais
Mais ainda não os ter
Chamar por eles á noite
Nenhum deles aparecer
Os que foram criados com os pais
Não conhecem nem sabem não
A amargura que se trás no peito
A dor que se trás dentro do coração
Não quero que sintam pena
Pelo que o destino me reservou
Vou vivendo com amargura
Amando quem não me amou
Tanta noite que eu chorei
Por não ter sido como os demais
Ter carinhos e amor
É tristes não termos os carinhos
Dos nossos pais

De: António Candeias

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Não brinques

Não brinques com o coração
De alguém dizendo o amar
Com a brincadeira que tens
Podes-te também magoar

Com o coração não se brinca
Para não se lhe fazer mal
Causando dores tremendas
Como ele não vais ter outro igual

Quando brincas com o coração
De um outro ser que é teu igual
É porque não tens sentimentos
Ou não és uma pessoa normal

É uma brincadeira que pode matar
A alma e o coração de alguém
Nunca brinques com o coração
Podes acabar brinquedo também

O coração e muito sensível
Para com se poder brincar
Se não o amas diz-lhe logo
Para não o vir a magoar

De: António Candeias

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Jardim

Vou fazer um lindo jardim
Nos canteiros só rosas vou plantar
Áleas com hortênsias azuis cor do mar
Para ao meu amor eu dar
Vou faze-lo com muito amor
Só eu dele saberei como tratar
De manha levo-lhe rosas
A testa e os lábios vou beijar
Serão rosas de várias cores
Para o jardim mais lindo ficar
Com todos os cheiros
Para o meu amor perfumar
E quando o meu amor ao jardim for
Quero ver a sua felicidade no ar
Ao tomar o cheiro das rosas
Ver como é forte o meu amar
Bancos no jardim vou colocar
Para quando estiver cansada
E precisar de descansar
Poder ter onde se sentar
Para o jardim ela contemplar
Vai ser um jardim só para ela
Para rosas puder apanhar
Passa-las pelas suas mãos
E o seu corpo perfumar
Vou fazer com as minhas mãos
Um jardim lindo sem igual
Muito o meu amor irá amar
Outro jardim de rosas não há igual

De: António Candeias

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Ao meu amor

Colhi um ramo de lindas rosas
No meu belo roseiral
Para dar ao meu amor
Que é um amor sem igual
Rosas cada uma de sua cor
Colhias com muito carinho
E com muito mais amor
É uma rosa sem outra igual
Que representa o quanto te amo
E como se te sinto real
Colhias de madrugada
Logo ao romper do dia
São todas para ti meu amor
Ó meu amor Maria Luísa
No meu belo roseiral
Irei colher mais rosas colher
Todos os dias te darei um ramo
Até ao dia que eu morrer
É um amor impossível
Mas que sem ti não sei viver
Amo-te cada dia mais
Podias ter outro nome
Como és amor Luísa
Cada vez te amo mais
Ó meu amor Maria Luísa

De: António Candeias

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