ÓPERA TORTA
Paulo Gondim
05/11/2010
Tentas esquecer-me, pois sabes ser preciso
Mas apenas tentas, nada mais do que isso
Nem o sol de um novo dia, nem a lua
O sereno da noite, a luz fosca da rua
Te servem de amparo, de lenitivo
Pois meu amor permanece, em ti, vivo
Assim sou eu, que também não te esqueço
E por assim ser, mais do que tu, padeço
Minhas noites são trevas, as manhãs frias
Orbitam em mim lembranças sem fantasias
Sou um espelho velho a refletir tua imagem
Um trem errante, que não sabe o fim dessa viagem
Somos o resumo dessa ópera torta
Representamos cenas de natureza morta
Dois zumbis, fantasmas na escuridão
Amargando o desprezo, a falta de perdão
Implorando o fim desse vil castigo
No abraço frio e derradeiro de um jazigo
Comentários
Paulo Gondim, De Cumplicidade
Tua Ópera ecou por aqui. Belo escrito! Meu apreço e admiração.
Cumplicidade
Oi, Cumplicidade!
Grato pela visita e comentário. Abraços!!!
Paulo Gondim
Paulo Gondim
De Arnault p/ Paulo Gondim
Parabens Paulo, sua poesia é simplismente irretocavel...
Um grande aplauso para você!!!!!!!!!
Saudações poéticas,
Arnault
Olá, Arnault!
Grato pela visita e comentário. Abraços!!!
Paulo Gondim
Paulo Gondim
Paulo!!!
Preciosas palavras que emocionam pela suavidade com a qual você as organizou....belíssima poesia.. parabéns...
Nailde Barreto
Nailde Barreto.
Oi, Nailde!
Obrigado pela visita e pelo comentário. Abraços!
Paulo Gondim
Paulo Gondim
Paulo
Parabens pela opera
Muito boa com muitas palavras emocionantes
abrççs
Oi, Delton!
Obrigado pelo comentário. Abraços!!!
Paulo Gondim
Paulo Gondim
Graci / Gondim!
Poeta menino,
Já votado, e hoje, deixo o meu carinho e admiração por tão bem escritos... e reais.
Parabéns!!!
Abraços graciosos,
Graciele Gessner.
Blog: http://gessnergraciele.blogspot.com/
*
Estou me ausentando por um período indeterminado...
Graciele Gessner.