Blog de manoel freitas de oliveira
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Izé faça um favor a você mesmo
Vá ao deserto da saudade
Se terá motivo para o riso
Aquela história que marcou
O tempo da tempestade
Com promessa de insolação
Ao pensar que seria pouco
Navegar no desrto da ilusão
Com aval de todos chegados
Um mundo surreal surreal demais
Onde a loucura me visitou
E de brinde essa paranóia.
Manoel Freitas de Oliveira
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E se não bastasse a Denise
Ontem Lê
hoje a borboleta de mil cores
Vendo saudades a quem queira
Não preciso de ilusão
Vivo dentro da ilusão.
Manoel Freitas de Oliveira
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Desista o quanto antes
Ou vai enloucar completamente
De segui esses passos
Sem rumo ao vento
Uma mente sem direção no norte
Apenas fixa nos segundos de brinde
Fuja para longe da loucura
Nunca irá nesse barco
Ele só cabe um.
Manoel Freitas de Oliveira
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O que seria da borboleta
Se não fosse o zeloso jardineiro
Que não usou atalhos
Achegar em tamanha perfeição
Um jardim com mil flores
Pronto a receber a tão esperada
Borboleta de mil cores.
Manoel freita de Oliveira
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Quando o espelho se calar
É hora exata de quebrá-lo
As tantas imagens mostradas
É na noite que vale mais
Ao dia nossa mente nos engana
Quer mostrar o que queremos
Uma lógica surreal
Esta nos lares de todos
Este enganador do presente
Que alimenta a vaidade humana.
Manoel Freitas de Oliveria
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Quem seria lorena?
Um anjo do amor?
Ou um amor de anjo??
O que pode ser mais real?
Em tantas alternativas
Que possa existir mais
Entre este momento de presença
Banhado na possibilidade de controle
A mão que balança este presente
Pode não passar de uma miragem
Sem rosto, sem nome... sem...
Manoel Freitas de Oliveira
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Quando o presente vira ontem
Pouco se tem a conquistar
É preciso ser forte
E aguardar a tempestade
Que manda um sinal de destruição
Neste imaginário e impossível
cenário patético sem vida
Que contempla o fio de esperança
Enganador dos viventes
Que ora promete demais
A cor da sorte é preta.
Manoel Freitas de oliveira
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A poesia é uma dama fácil
Que o poeta com o tempo
Consegui manipular
Uma louca mistura inracional
Com dose de emoção controlada
É o elo que passa pelo abismo
Da realidade e a loucura
Aos olhos de outrem
Uma grande obra
Já para o poeta
A prostituição da poesia.
Manoel Freitas de Oliveira
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Este amor equivocado
Com presença nos olhares perdidos
Ao passo das decisões incertas
A decepção marca ponto
É preciso caminhar descalço
Onde as pedras não machucam mais
Olhar o presente sem culpa
E o passado sem muita dor
Nas conquistas incertas
Simplismente sentir
A brisa leve da saudade
O desejo dado silêncio
As loucuras da caçada
Pede o fim da procura
Tão grande o momento
Com preconceito nas fases
Que cala todas as vozes.
Manoel freitas de oliveira
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A insolação da noite
Que visita a mente
Com reservas de frio
Na carcaça, no deserto
Que veio do ontem
Esta dor imaginária
Criada pelos chegados.
Manoel Freitas de Oliveira
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