“Amar-te”
22 de Junho de 2009
Comprava o Sol,
Comprava a Lua,
As estrelas e,
Até as nuvens,
Para te poder ofertar,
E teu coração me,
Poderes dar.
Mas é difícil falar,
Fazer ou ate acontecer,
Porque já nada,
Poderei fazer,
Parar teu sentimento ter.
Como dói na alma,
No coração e ate,
Na simples solidão.
Tão longe e distante,
Teu amor que já,
Não é constante.
Numa amiga que sou,
Mas mais,
Bem mais!
Queria ser!
Ser lua do teu luar,
O sorriso do teu olhar,
A cura da tua dor.
Como um coração que bate,
Sem ser,
Poder ser,
Eu já não sou…
“Não” que dói e crava,
Como se uma chaga,
Sem cura,
Sem medico,
Sem nada!
Queria poder correr,
Nos teus braços me entregar,
Tua voz me dizer:
“Nininha quero-te amar”
Que sonho distante,
Nunca será verdade,
Não serei eu,
Tua doce amada.
Corro para ti,
Mesmo quando magoa,
A palavra que entoa.
Não quero ser engraçada,
Limito-me sim,
A desejar,
Ser muito amada!
Sou um verso que não rima,
Mas não sei esgrima,
Para palavras cortar,
E tudo em nós se cruzar.
Como bate meu coração,
Na palma da tua mão,
Não o estas a segurar,
Ele pode deslizar…
Quero esperar por ti,
Preciso de esperança,
Do calor que senti,
Que me prende,
E meu corpo faz trança.
Compro o silencio da casa,
Perco tempo a ouvir a solidão,
Que me assombra e desfaz,
Todo o meu coração.
Como se de uma pena falasse,
Sem tempo ou perdão,
Num grande sonho,
De mera desilusão.
jnh
lua sem mar