Acordei para olhar o dia
Que os meus olhos devassam
Na janela que mal se abria
Por motivos que se atrasam
Do céu desce uma mensagem
Com cara de mundo igual ao meu
Rosto de mulher cansada da viagem
Para abordar um livro que nunca leu
Já próximo nasce uma impatia dentro
Pelos primeiros sinais de vida
Que acolhem com aprazimento
Como abdicar esta cara meio-destruída
A questão é? Onde está a massa
Aqui só aclamam desconvidos-humanos
Pelos que metros atrás se matam
Para esta cara já não existem planos
Entre as caras obstante de passadiço
Para colonizar aquela mensagem
No átimo que todos são filantropos de súbito
Para obter ingresso nesta viagem
Por motivos que se atrasam
Naquela janela que mal se abria
No meu quarto as luzes se apagam
Eu durmo ,esquecendo-me que já é dia...,
zehervago