Vestida de único Amor
Num corpo de poema
Sorriso de uma flor
Que num baile-vento acena
Acreditou no jogo adolescente
Traída pelo desejo ingênuo
De ser amada continuamente
Necessitando esquecer aquele inverno
Trocando de volta os sentimentos
A que tão errado se entregou
Perdendo-se num leve momento
Para sempre da verdade que amou
Hoje,ainda restam laivos na memória
Das trocas de dedos e olhares fitos
Que se amaram noutra história
E adormece agora num livro
A felicidade não a abandonou
Mas a vida deu-lhe outro curso
Como ela nunca o imaginou
Conter num coração adulto
Hoje ela vê as noites divergentes
Sem os mesmos dias floridos
O seu final feliz está ausente
Mas algures em fragmentos no seu sorriso...
zehervago