"Quando acabar o maluco sou eu...”.
(Raul Seixas).
A tua piscina está cheia de ratos.
Tuas idéias não correspondem aos fatos.
(Cazuza).
“Ratos, entrem nos sapatos
dos cidadãos civilizados...”.
(Ultraje a Rigor).
Há quem confunda civilidade
com covardia e se afoga
no mar da profunda falsidade,
da hipocrisia que advoga...
Para que o bom valor não seja invertido,
é necessário dizer uma verdade
bem na cara de todo e qualquer fingido
e sectário ser “civilizado” covarde..."
"
Tem criatura se consumindo
em uma falsidade sectária
de quem procura ir indeferindo
a veracidade comunitária.
A convivência social democrática
permite opiniões divergentes.
Toda maledicência usual enfática
insiste nas ações repelentes.
É recomendável aguardar
algum momento mais correto
e viável para desmascarar
o fingimento atrás do dialeto.
Convivência civilizada é expor os fatos,
com uma verdade irrefutável,
fazer advertência e descompor boatos
de uma falsidade intolerável.
Alguns “civilizados” sussurram
umas frases ofensivas e covardes.
Esses tais descarados cultuam
as bases nocivas das inverdades.
Quem fala com sinceridade
só merece o afeto de um louvor social,
pois sempre cala a falsidade
que floresce no dialeto difamador oficial.
É muito importante ressaltar:
quem tem a postura verídica
segue adiante, sem se queimar
em nenhuma falcatrua crítica...
Convém desenvolver
a atuante cautela guerreira
para nem esmorecer
diante duma balela boateira...
Uma atuação considerada vitoriosa
contra uma peleja maledicente
é a declamação inspirada, sem prosa,
de quem verseja francamente...
Paulo Marcelo Braga
Belém, 20/12/2007
(09 horas).