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Em estocada és tesão! Aqueces
meu violão...
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O rio que eu canto desaguou nesse mar
Fundiu-se e banhou-se no fundo das águas
Envergonhado! Por timidez
Na rocha sentado como um "pensateur" contas
As estrelas lá do céu uma a uma de quando em vez
Ou num vôo rumo ao desconhecido
À Lua, caminho vedado! A Marte, talvez...
Em contemplação não há combates
A não ser na mente que reina! Um rosto
Se cruza no olhar recordar
Os olhos dela e uma pontada de paixão...
Meu violão...
Penso na ponta nua da bengala d`estoque
não deve contrariar as leis da honra...
Quanto às leis da natureza! São divinas demais
Pl`o que faço jus a meus ais...
Joaninhavoa
(helenafarias)
07 de Dezembro de 2008