Honra

Foto de carlos alberto soares

Dia dos pais

Pai,
Você não está mais aqui pra receber o meu abraço
Mas não me embaraço
Pra sentir sua presença

Por quantas vezes descordei do que dizia, mas sei que também já foi tolo um dia,
E assim como eu com seu pai discutia

Pai eu não discuto com Deus, que te levou pelas razões que não posso entender, mas quero te agradecer pelo tempo ao seu lado, pelas mãos e olhar calejados,
Por tudo que me foi ensinado

Obrigado por ter me levantado quando cai, pelo sorriso quando venci.

Pelo abraço apertado, quando frustrado, me senti incapaz
Por quando tudo se convertia em guerra, chegou trazendo paz

Pai você é mais
São tantas lembranças legais
Que chego a confundir
Mas como é bom lembrar de ti

O jeito duro de ser
Demorei muito pra entender
Provindo do fardo que eu fui pra você
Mas hoje quero agradecer

De joelhos assim, peço a Deus
Que mais uma vez permita que me abençoe aí de cima, por que esta é sua sina,

Ainda que eu não mereça, ainda que eu faça tudo errado, vai sempre estar ao meu lado.

Assim nesta hora confesso, sem fazer comparação, que ao lembrar de você, encontro Deus em sua imensidão.

E pra agradecer todo tesouro recebido, honra, caráter, retidão...
Louvo à Deus em minha crença,
E sinto de verdade sua presença.

Pai,
Foi, é e será o maior, embora isso não importe a você, parabéns por agora entendi, ser você o maior homem que conheci.

Foto de Costa e Abrantes

És mesmo desta Terra?

Conforme prognosticado pelos anjos
Passei a amá-la no decorrer dos dias
Busquei pensar mais em ti
No bem mais seleto que a tua presença faz a mim

És mesmo desta Terra?
Ou tu és a lindeza vivificada?
A grandeza jamais quantificada?
A obra de arte jamais pintada?
Ou será que és a paz em ouro banhada?

Um diamante lapidado pelos anjos?
Uma das obras primas do arcanjo?
Vinda da fonte do Santo?
A incrível expressão do superlativo?
A essência da matéria humana?
A inenárravel honra?
A mulher feita sob medida?
A razão áurea?
A constante jamais esquecida?
O resultado da equação da minha vida?
És mesmo daqui?
Digo, desta Terra?

Foto de Rosamares da Maia

Sonetos para Arco,Guerreiro e Flexa

Soneto I - Para Arco e Flecha
Meu arco eu sou a tua flecha.
Se me disparas em desatino,
Voo trajetória perdida, sem destino.
Logo eu que só sei pertencer a ti.

Tanta flecha tem atirado a esmo,
Quando feres mortalmente a caça,
Alimentas teu guerreiro e a sua raça.

Mas a mim, guardou para hora especial.
Não para caça do dia, ou inimigo comum.
Meu arco, tens-me cuidado com zelo total.

Então, finalmente me disparas – está feito.
Nesta viagem, apartada de ti, me transformo.
Já não sou flecha, mas agora bumerangue.
Que retorna, cravando-te o próprio peito.

Rosamares da Maia – 15.11.2014

Soneto II Para Guerreiro, Arco e Flecha.

O tolo arco pensava agir sem tua mão.
A flecha tonta sonha - o arco é seu destino.
O guerreiro é forte, mas não conhece o coração.
Com as mãos controla arco, flecha e direção.

Escolha a caça, mata e alimenta seu povo.
Orgulho da raça não conhece ou teme perigo.
Invencível é invisível à flecha do inimigo.

Bravo guerreiro, desconhece a flecha da paixão.
Banhava-se ela no rio, facho de luz – armadilha.
Dourada Flecha Morena, ao alcance da sua mão.

Quebra-se o arco, em desatino a flecha é perdida.
Flecha Morena disparada a esmo de sua vida.
Tolo encontro em uma aventura proibida.
A flecha inimiga crava-lhe no peito mortal ferida.

Rosamares da Maia 15.11.2014.

Soneto III Para Flecha Morena

Flecha Morena de veneno encharcada,
Do arco inimigo certeiro foste disparada.
De outro guerreiro que não conhece o coração.
E o primeiro, morto, de joelhos pela paixão.

Exulta toda tribo em dança, honra e glória.
Mas tu Flecha Morena, não cantas vitórias?
Tua raça te rende tributos contando a história.

Flecha morena soma lágrima às águas do rio.
Só há o sabor do engano, fel da sua traição.
A sua luz se apaga, só há frio no seu coração.

Flecha Morena também sangra por este amor.
Disparada sem tino na viagem se transformou.
Retornou bumerangue transpassado pelo guerreiro.
No seu peito achou abrigo e como flecha se cravou.

Rosamares da Maia 15.11.2014.

Foto de Delusa

Cega Evolução

Descontentamento, tristeza e dor
Sinto-a por esta simples razão
Se cada ser humano é um irmão
Porque não há entre nós verdadeiro amor?

A ganância cega-nos o temor
A ninguém estendemos a nossa mão
Maus filhos tiveste tu, pobre Adão
Vê esta irmandade que é um horror

O filho hoje o pai não conhece
A virtude de outrora vai morrendo
A palavra "honra" já não existe

Nesta civilização a moral desaparece
Velozmente a maldade se vai desenvolvendo
E por esta cega evolução me sinto triste

Delusa

Foto de vânia frança flores

Uma perda.

Hoje resolvi estar aqui a escrever estas linhas..
Eu tinha perdido a vontade a alegria ou qualquer coisas que me desse animo de estar aqui.
Aqui veio deixar uma pequena homenagem registrada.
Para uma grande amiga..
Que infelizmente foi embora desse mundo ..dessa terra.
Pessoas iguais a ela não se encontra em qualquer esquina da vida..
mulher guerreira mãe pai tudo no mesmo momento..
Uma vó maravilhosa.um ser humano muito especial..
Você era assim:
Você era minha amiga que me fazia rir.
Que fazia a vida ter sentido mesmo nas tempestades da vida.
você me fazia ver as coisas mais bonitas..
Você era assim;
uma grande amiga que se foi..mas eu estou aqui e preciso continuar..
A minha caminhada ainda não terminou.
Amiga ainda estou vivendo da mesma maneira como era quando você estava comigo..
Trabalhando, correndo, sempre. pra chegar em algum lugar..só que não sabemos como isso vai terminar.
Será que o tempo vai ser injusto como foi com você.não sei mas preciso viver pra ver. quero crer, que sera bom?
espero que sim..
Sabe amiga sinto falta das suas risadas.da sua camaradagem.do seu jeito alegra de viver..mesmo com seus problemas você dava um jeitinho pra dar risadas deles..isso eu admirava.
Você se foi e deixou tantos planos pra traz tantos sonhos.
Você amava viver.
Sinto sua falta sinto saudades..
Falei de seu sorriso, certo? Sim, seu sorriso se tornou algo marcante para todos que tiveram a honra de conhecê-lo, e eu tenho orgulho de dizer que pude conhecer e fui responsável por várias vezes fazer com que ele aparecesse de diversas formas, muitas vezes de uma forma engraçada e divertida!nos juntas eramos engraçadas e valentes..
Nada metia medo.. Escondíamos nossos receios muito bem né..as pessoas nos viam como duas mulheres fortes..
Agora estou aqui me sinto fraca com medo..estou lutando mas não é Fácil ..olha DEUS esta cuidando de mim..
Guardo na lembranças na minha memoria momentos bons meus e seus..Tenho lembranças do seu sorriso, da sua voz,
Dos momento de carinho e de ternura, dos momentos felizes que passamos juntas. e agradeça a Deus por Ele ter permitido que você tenha entrado na minha vida e brilhado. falar em entrar foi muito bom o dia conheci você.
Minha linda do sorriso mais belo e encantador, quero te ver outra vez, você deixou saudade, muitas saudades.
Mas ainda não é a hora ainda não..sei que você esta bem melhor que nós..agora você esta descansando..eu amarei sua amizade pra sempre..obrigada por tudo..

Foto de Carmen Lúcia

Jeitinho brasileiro

Co-autoras: Fátima Cerqueira e Carmen Lúcia

Parece que vai dar errado
mas eis que na hora H,
basta um jogo de cintura
e pelo gongo é salvo...
aquele jeitinho improvisado
chega de mansinho e envolve
e o que ia “pras cucunhas”, resolve.

De repente, sai de cena,
deixando ao salvador da pátria
o mérito de todos os créditos,
toda a lábia que encena,
ao ser milagroso e inédito...

E os jeitinhos que por aí vivem,
por mais que se duvidem,
usam seu jeito teatral
até de maneira formal,
tanto para o bem, como para o mal.

Cada um quer seu quinhão:
correr atrás do prejuízo,
Cruzar a linha de chegada,
estar por cima da carne seca,
ser o rei da cocada preta,
mesmo que o fruto seja maculado.

Os meios justificam os fins.
E se respingos de lama sujam a honra,
o tempo é borracha.
É ficar ausente, atravessar o mar,
e voltar na surdina da noite.

Há exceções...
Basta abrir a janela de casa
e perceber que somos jeitosos,
quando nos solidarizamos na dor,
superamos nossas misérias,
e simplificamos as burocracias da vida.
O “jeitinho” pode ser também criativo,
solidário e benevolente.

Tudo parece normal
nesse país continental,
onde cada um age de acordo
com seu traço regional
ou com o que lhe é primordial.
Matar um leão por dia
só pra quem tem muita raça,
quem traz no peito registrada
Jeitinho Brasileiro, a marca.

(Carmen Lúcia)

Carmen Lúcia Carvalho de Souza
15/08/2008

Foto de Lizzi

Adeus poetas do blogue

Queridos poetas, estou saindo, deixo vários abraços poéticos pra todos, foi um prazer desfrutar da troca significativa de poemas...
Lí vários poemas de vocês, foi uma honra imensa...
Tecer palavras na escrita é um dom, gostei muito do site, gostei muito de vocês poetas!
Obrigada
Lizzi

Foto de poetisando

Palavra de honra

Lembro-me do tempo passado
Por cada suspiro que eu dou
De quando era ainda criança
Como tanto tempo já passou

Agora que passei da meia-idade
Tudo me torna a vir á mente
Como hoje está tudo mudado
Já nada é como antigamente

Educação é o que todos vemos
Está pelas ruas da amargura
Não se respeitam os mais fracos
E menos os finados na sepultura

Por cada suspiro que eu dou
Sinto as saudades do antigamente
Respeitava-se a criança e o idoso
O rico o pobre e até o demente

Lembro-me do tempo passado
Como hoje está tudo mudado
Palavra de honra que era dita
Passou a ser coisa do passado

Quando alguém dava a sua palavra
Era dada por um homem de bem
Hoje sai fácil da boca para fora
Honra é coisa que poucos têm

Vemos certos cavalheiros
Da sua honra tanto a falar
Que até quase acreditamos
Da sua palavra irem honrar

Lembro-me de quando era criança
De a palavra de honra se respeitar
Hoje um cavalheiro sem vergonha
Da a palavra de honra por dar

Lembro-me do tempo passado
De tanto tempo que já passou
A honra já deixou de existir
Foi coisa que o tempo levou

De: António Candeias

Foto de Carmen Vervloet

Convite para os amigos da Poemas

Convido os amigos e leitores da Poemas de Amor, para o lançamento do meu livro de poesias DE MULHER PARA MULHER, dia 11/08/2012 das 17:h às 18:h, na Bienal Internacional do Livro em São Paulo, estande R78 esquina com rua J.

Agradeço a todos que me derem a honra da presença.

Abraços,

Carmen Vervloet

Foto de Maria silvania dos santos

Ajude-me a ser um escritor!

Ajude-me a ser um escritor!

Quero ser vitoriosa, a vitória quero ganhar, por isto vou lutar para que ela eu venha a alcançar.

Quero conseguir meus certificados, em percas não quero nem pensar.

Pois o DEUS que eu sirvo é DEUS GEOVÁ é para glorificar, e as bênçãos contar.

Eu sei que terei algum valor, a DEUS darei o meu louvor, pois ele é meu professor e me ajudará com seu amor. A ele eu glorificarei, também o pedirei um grande favor, que atenda meu clamor, ajude-me a ser uma (o) escritora já que não pude ser uma doutora!Um dia eu quis ser doutora, os meus sonhos o vento levo, hoje quero ser escritora (o), mas não seio se tenho valor. Se um dia eu ser escritora, serei com honra e muito amor!

Mas por falta de meus estudos, ganhar é só por força da gloria do meu superior. Pois meus estudos não pude realizar, minha infância foi trabalhar, dos meus irmãos cuidar. Estudar não foi meu alcançar, por isto meus sonhos perderam em livros arquivados.

Deles com meus pais não pude falar nada, pra eles é coisa pra quem que ficar parado.

Por meus sonhos chorei calada, muitas vezes em longas madrugadas.

Será que um dia eles cerão encontrado, ou para sempre enterrado?

Silvania1974@oi.com.br

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