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Noite dentro de solidão
Fico ao cuidado da luz da lua
Sem sintonia de sedução
A paragem do tempo continua
Pela mão de um suspiro
Sinto que a vida é breve
Filtrando tudo o que aspiro
Toca-me a dor ao de leve
Resisto aos ponteiros
Do relógio que não anda
Com minutos pioneiros
Do tempo que em mim manda
Não há ninguém á minha espera
Ninguém para me olhar
Conviver com o nada desespera
Esta presente falta de amar
Comentários
Drica Chaves / Henrique Fernandes
Olá, Henrique!
O seu poema fez-me lembrar de uma música que gosto muito, de Alceu Valença:
" A solidão é fera,
a solidão devora,
é amiga das horas,
prima-irmã do tempo
e faz nossos relógios caminharem lentos,
causando um descompasso no meu coração..."
Que essa solidão tenha sido apenas momentânea em sua vida.
Muita luz!
Drica Chaves.
P/ Drica Chaves
A tristeza da solidão acaba quando a solidão é liberdade!
Obrigado pelo carinho, a solidão nem sempre é má... bj
Henrique Fernandes
Henrique Fernandes