Calei-me diante de seu frio olhar
feito uma lança a me penetrar.
Nele eu me vi perdida,
fugi até da minha própria vida
Li em seus olhos que me condenavam
...o fim de tudo...um julgamento atroz...
Não disse nada...nem lhe falei de mim,
só vi em frente meu terrível algoz!
Calei-me diante desse seu silêncio,
deixei o orgulho decidir por mim...
Mesmo sentindo o coração partido
contive as lágrimas e tentei sorrir.
Havia muito o que dizer...havia tudo!
E nossos sonhos, todos nossos planos?
Morreram ali?Eu quis me explicar...
Mas me detive perante o seu olhar!
Você partiu, mantive-me calada
com seu olhar cravado em meu peito.
Falar de mim...já não mais importava...
Não foi começo e sim amargo fim.
Carmen Lúcia Carvalho de Souza
27/03/2006
Comentários
Olá, Carmen Lúcia!
Olá, Carmen Lúcia!
(Aff!) Sabe, o orgulho muitas vezes atrapalha. E então, vem aquela história de amor-próprio que debatemos ontem. Amar-nos primeiramente, para amar o outro. Só que o orgulho ultrapassa os limites. O orgulho não combina com o belo sentimento do amor.
Seu poema me fez refletir. Excelente!
Beijos graciosos,
Graciele Gessner.
http://www.flogvip.net/gracielegessner
Graciele Gessner.
Parabéns
Muito interessante e tocante, mexeu bastante.
Você escreve bem, não que eu entenda disso, mas acho que quando uma poesia ou uma história te faz trazer lembranças ou traz qualquer tipo de sentimento, seja bom ou ruim, se torna assim uma boa poesia.
Meus parabéns.
Beijos²