Eu, apenas te amo.
Desdobro-me na poesia
Em pequenos recantos
Sombrios, obscuros
Palavras, sonhadas
Apenas lavradas...
Pensativa, medito e viajo
Ao mais profundo do meu ser
Deixo as madrugadas emergir
Entre desejos inauditos, secretos
Sentir as tuas mãos fortes me guiar
Lá para as terras dos amores perdidos
Apenas tu, tu e eu mergulhamos
No amor, declarando, enaltecê-lo
E juntos morremos cansados e suados
Neste festival, na primavera da vida
Onde apenas amor, gotas de amor
Caem pelos corpos cansados...
E na nossa emoção, terno olhar, ainda o desejo
De teu mundo se fundir em meu mundo
Deixar que ar fresco do mar enchesse teus pulmões
O vento da savana afague teu rosto, radiante
Como o Sol que aquece nosso coração
Abrasando no amor, neste nosso amor
Este misterioso amor, amor sublime...
Entre lagrimas de tão grande contentamento
Entre promessas feitas, percursos traçados
Eu apenas sou uma mulher, que ama
Ama sem precedentes, sem duvidas
Sem nunca querer te mudar
Porque eu te amo...