Cada estrela, em memória, me acena
de um céu, que não é mais presente...
O tempo à este imenso infinito
perdeu... Para cada luz pequena.
Que vem dizer: Estou a sua frente,
existo, aos teus olhos habito...
Está aqui, nítida no agora.
Mesmo que a ciência diga finda,
ela no céu, ornando a visão,
aqui nós dois, na mesma hora.
Ela tão linda, ela é ainda,
a minha estrela e não ilusão.
A mesma nesta noite viceja
presa aos olhos, prova-se na imagem.
E a madrugada se torna insana,
se tento negar que o visto não esteja,
ou se pregar como uma miragem...
Se penso existo; então tudo se engana...
Estrelas são as memórias do céu,
que o tempo não alcança, a apagar.
Então, a lembrança vence o tempo.
Meu céu tem mil estrelas em papel,
outras, larguei ao ar, põe-se a brilhar,
luzindo vivas, a despeito ao tempo.
Comentários
Arnault
estava com saudade dos seus lindos poemas,
como sempre, és perfeito em suas palavras,
linda a forma com que se expressa...
sou sua fã...
parabéns!!!!
bjsss,
Lu
Cinderela apaixonada
Lu Pasqualii
Brigadão, se a qualidade dos fãz depor a favor sobre um poeta, então acho que estou muito bem na "fita"... rsrsr
Beijão
Para Arnault, de João
Nada mais poético que a eternidade.
http://onuncadaterra.blogspot.com.br
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P/ João V. T. / Arnault
Saudações amigo poeta, seja bem vindo ao meu espaço,
realmente a eternidade, o tempo em si, é tão maior que o nosso raciocínio que somente com a poética ou com a loucura podemos lidar com ele...
E essas duas também são velhas amigas...
Muito obrigado pela visita, espero que volte sempre.
Arnault