Escreva algo, sem sentido qualquer.
Talvez, para alguém ver um sentido,
as palavras transbordam mister,
parece que não as tinha escrevido...
Apenas deixe fluir, sem conter,
sem começar ser ponderado.
Provavelmente ninguém vai entender...
esse idioma transloucado.
Sou aprendiz de aprender a mim,
meu porta-voz do que me escapa,
as vezes, troco talvez, por não e sim...
sei da direção, não tenho mapa.
Quem não falou menos que devia,
ou num turbilhão de verbos se perdeu
sem conseguir dizer o que sentia,
ou tudo errado transcreveu?
Não há caminha certo, nem seguro,
quando se trata do pensamento.
Não há palavra exata à emoção pura
apenas a saiba... apenas sentimento.